Em épocas de transição entre regimes, como esta que atravessamos atualmente, personagens obscuros ascendem, outros conhecidos saem de cena, arrivistas se excitam, oportunistas se agitam, ideólogos, idealistas, sensatos e aloprados se misturam no grande liquidificador dessas transições que encerram uma fase e abrem o caminho para outra. Elites declinam, novas elites ascendem nos escalões do poder. Paixões e sentimentos contraditórios afloram, o que oferece o quadro ideal para novelistas, cineastas, cronistas dos eventos correntes e todos os demais tipos de personagens curiosos, o que não exclui bandidos, ladrões, corruptos, e até defensores da Justiça e do Estado de Direito. Jornalistas precisam ser capazes de traduzir tudo isso para o público consumidor não apenas de notícias mas de análises. Esta matéria de uma jornalista da revista Época é um exemplo.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 30 de março de 2019






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