3422. “A política externa brasileira em debate:
Ricupero, FHC e Araújo”, Brasília, 4 março 2019, 18 p. Introdução, em 2
p., à transcrição de três textos relativos à política externa do governo
Bolsonaro, de Rubens Ricupero (25/02/2019), de Fernando Henrique Cardoso
(03/03/2019), e do chanceler Ernesto Araújo (3/03/2019). Postado no blog Diplomatizzando (4/03/2019; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/03/a-politica-externa-brasileira-em-debate.html);
disponibilizado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/70710c9869/a-politica-externa-brasileira-em-debate-ricupero-fhc-e-araujo).
Novamente disponibilizado através do blog Diplomatizzando
(10/03/2019; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/03/ricupero-fhc-e-ernesto-araujo-em-debate.html).
Seria muita pretensão minha dizer que foi essa assemblagem, e sua postagem na madrugada do dia 4 de março que provocou minha "exoneração imediata" no mesmo dia, aliás às 8hs da manhã da Segunda-feira de Carnaval. Acredito que tenha sido por outra coisa: por exemplo, o fato de eu ter chamado o "sofista da Virgínia" de "debiloide", pois tal me pareceu seu comentário totalmente destrambelhado sobre uma suposta correlação entre o aumento de comércio do Brasil com a China e uma inexistente "decadência moral, social e política" do Brasil. Se isso não é debilidade mental, é sinal de coisa ainda mais grave...
Reproduzo aqui abaixo os comentários recebidos até esta data.
Muito grato a todas as pessoas, especialmente ao Rodrigo Luna e Bruna Torlan, que enviaram suas observações e comentários em resposta à minha demanda de debate em torno de três textos suscetíveis de serem objeto de análise e posicionamentos. O debate continua. Se me permitem vou colocar estes comentários à disposição de todos os interessados.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 20 de março de 2019
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Cara Bruna Torlay, muito obrigado pelo convite à discussão.
A minha crítica é quanto ao tamanho do comprometimento de nossa capacidade de leitura. Arrisco assumir que nossa capacidade de ler já está comprometida, restando saber o tamanho desse comprometimento e o alcance de suas consequências. Posso apontar diversos exemplos meramente ilustrativos. O primeiro deles é quanto aos protestos de alguns dos nossos colegas, aqui neste ambiente virtual de discussão, pela ausência de fontes dos dados e sustentação dos números que o Ricupero apresenta. Ora, a ausência dessas fontes não compromete o argumento em nenhum aspecto. Primeiro porque o texto representa um ensaio exploratório, propedêutico. Se ele fosse destinado a produzir resultados no mundo real, como a implementação de alguma ação política, aí sim talvez coubesse uma análise precisa e minuciosa dos números. Segundo porque, a menos que os números apresentados sejam completamente equivocados, uma variação maior ou menor não invalida a tese de que as ações da PEB foram precipitadas e inconsequentes por não considerar as relações já estabelecidas com os antigos parceiros do Brasil, haja vista que houve constrangedor, porém, responsável recuo do MRE em ações apontadas no texto.
Um outro exemplo de leitura precipitada foi a do embaixador Paulo Roberto de Almeida que, não obstante o leitor experiente que é, ao constatar uma mudança de “regime”, não identificou a tempo “o que” estava mudando entre a situação antiga e a nova, e incautamente publicou esta discussão que, desagradando aos círculos mais altos do atual Itamaraty, acabou por apressar a sua destituição do auspicioso IPRI. Entendeu haver uma abertura para o pensamento crítico que, na realidade, não há. Não estou afirmando que houve essa abertura nos governos anteriores, mas estou afirmando que até o presente momento não há indício algum desse tipo de permissividade no atual. Foi nesse sentido que falei do “Espírito de nosso tempo”, uma referência ao “Zeitgeist” vigente.
Retomando Ricupero, sua defesa central é a de que a tradição do Itamaraty procura, estrategicamente, ler bem o Brasil e o mundo afim de pensar nossa inserção, e que até o presente momento a chancelaria não demostra essa clareza de leitura, pelo menos até onde se pode enxergar neste inicio de governo conturbado. Se há contestações a serem feitas deveriam ser a estas ideias centrais, e não a números ou acessórios quaisquer.
Ora, cuidando que esta discussão se dá entre acadêmicos, embaixadores e pessoas intelectualizadas, como não questionar a nossa própria capacidade de leitura? Como não trazer esta realidade a uma autoanálise crítica? Estará a nossa “noosfera” comprometida ou trata-se de problema anterior a ela? A minha hipótese é a da “peneira”. Explico.
A palavra “crítica” é uma palavra importada da “cozinha”. Etimologicamente “criticar” não é tão diferente de “catar feijões”. Qualquer cozinheiro que não cata, mas aceita todos os feijões, não serve. Da mesma forma, aquele cozinheiro para quem nenhum feijão está bom também não fez uma boa crítica. A virtude de uma crítica é separar os feijões bons dos ruins e aproveitar os bons. É isso que caracteriza uma boa crítica. Sempre desconfio das pessoas que condenam tudo dos concorrentes e oferecem sua visão de mundo como a virtualmente perfeita. O que houve de bom e de ruim nos governos anteriores? O que pode ser aproveitado e o que deve ser esquecido? E qual o tamanho da peneira?
Se o ato de criticar é o “catar feijão”, a decisão de quais passam e quais são reprovados se manifesta pelo uso da “peneira”, que aqui podemos chamar de “critérios”. Quais os critérios para a nova chancelaria assumir as ações que vem assumindo? Era esse o nível de discussão que, confesso, esperava encontrar. Mas nossa capacidade de leitura está impregnada de emoção. O chanceler faz críticas ao racionalismo de Ricupero e FHC em defesa de sua verve sentimentalista e pragmática ao extremo. Esta mesma atmosfera circunda os mais ardentes defensores do novo governo, bem como seus opositores. Uma atmosfera que parece alterar as percepções. Há tendência mais àquilo que é adjetivo do que àquilo que é substantivo em uma discussão. Há abuso de adjetivações, sejam elogiosas ou não, replicando um ambiente que se pretende acadêmico mais como “Areópago” que como “Ágora”.
O nosso critério tem sido a pele, e por esta razão me contraponho à sua afirmação de que “Entendo esta mentalidade como o zelo por estabilidade política, a qual se fundamenta na consolidação de valores morais, muito mais que na preservação das condições para geração e circulação de riqueza (material e imaterial)”. A experiência mostra que há mais tolerância quando há “conforto para o corpo”, apesar de divergências morais. Um exemplo disso é a própria Venezuela Chavista, que teve um Chavez por 16 anos no poder com relativa tranquilidade, enquanto o petróleo foi lucrativo àquele país. Outro exemplo é o Canadá, onde o aborto é legalizado, a maconha para fins recreativos acaba de o ser, e ainda assim os governos são de maneira geral estáveis e comunidades muçulmanas conservadoras coexistem com homossexuais, com cristãos, com asiáticos, num dos países com os menores índices de violência e mais alta qualidade de vida do planeta.
Criticar, separar os feijões que as vicissitudes da democracia depositam em Brasília e aproveitar os grãos perfeitos me parece, também, uma função de um Itamaraty que serve a todos os “Brasis” e não apenas a determinado Brasil. Esse tipo de “leitura crítica” que vem sendo praticada ultimamente pode ser útil para eleições, mas alguém tem que lembrar de que nosso anseio maior é por cidadania. Espero ter sido mais claro dessa vez e, por favor, não hesite em me contatar para este ou quaisquer outros tópicos. Aprecio sempre uma boa conversa.
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Rodrigo: muito obrigada pelo esclarecimento. Entendi perfeitamente seu comentário e penso que você está coberto de razão ao apontar o comprometimento de nossa capacidade de leitura. A exoneração de PRA me causou um grande choque e tendo a interpretá-la como fruto de um contexto onde o livre debate de ideias não é exatamente bem-vindo. Acompanho conservadores (que julgo) esclarecidos. Para essas pessoas, limitar o poder do governo e descentralizar as esferas de decisão seriam os pilares da estabilidade. Não se trata, portanto, de pensamento tinto em emoções, como de fato ocorre na vertente que eu indiquei em meu comentário -- modo como pensa e se exprime o chanceler, sempre em nome de um compromisso (digno, para mim) com a base de apoio ao governo, cuja leitura do mundo se deixa (infelizmente) determinar pelo antagonismo "amigo/inimigo" propagado por Olavo de Carvalho. Minhas restrições a essa forma de pensamento, minha aversão a absorvê-la é conhecer sua fonte, o jurista e o contexto que lhe deram forma. Me pergunto onde estavam os intelectuais influentes quando os governos anteriores a este difundiram o antagonismo defendido por C. Shmitt, impregnando dele o debate público e o espírito das redes sociais...
O Canadá, vale a pena recordar, é um país de Constituição liberal. Daí a possibilidade de tolerância. Esse modelo não só propicia as condições para um livre-mercado (gerando, indiretamente, elevado grau de conforto material). Antes de mais nada, o modelo é a garantia máxima da liberdade de pensamento, que se traduz em liberdade do ponto de vista moral. O que eu defendo, Rodrigo, é que este sentimento de que o Estado nada tem a ver com os valores pelos quais nos conduzimos privadamente, este sentimento é também ele um pilar fundamental para a estabilidade política.
Nós não temos uma Constituição liberal. O Estado brasileiro está associado ao Governo e ambos tudo podem por meio de emendas constitucionais estabelecidas de cima para baixo. Sem que essa estrutura política seja alterada, não vejo possibilidade de estabilidade no horizonte. Você mencionou os anos de paz na Venezuela chavista. Mas será que 16 anos de paz significam uma estabilidade salutar? Educação, por exemplo, é um problema que se vence em pelo menos três gerações. Uma geração e meia de estabilidade é grande coisa para se construir uma sociedade rica do ponto de vista material E espiritual? Sem essa dupla riqueza, será possível a conquista progressiva da tolerância, cujo fruto mais depurado seria superar todos os vícios que comprometem a capacidade interpretativa tanto de intelectuais como da sociedade civil mais abrangente?
Em suma, penso que nem tempo e serenidade individual podem nos ajudar a superar o problema que você corretamente apontou, sem o estabelecimento de uma estrutura política reamente favorável ao desenvolvimento dos valores democráticos. Enquanto não tivermos uma Constituição liberal, não vejo saída desse beco de estupidez que é o antagonismo a la Schmitt. É nesse sentido que julgo a defesa das relações comerciais produtivas insuficiente, e compreendo a vontade do chanceler em mudar de rumo. Que ele perca de vista os elementos que Ricupero traz à tona é certamente um erro. Sobre isso, fato é que ele simplesmente não se explicou. Evitou o assunto ao privilegiar o tema quente Venezuela, que obviamente toca os corações, mantendo-nos no plano das emoções... e do antagonismo.
Simpatizo com o chanceler por notar seu compromisso com as expectativas da população. Mas bom mesmo para os conservadores, num momento de transição como este, seria mais Tocqueville e menos De Maistre; mais Luiz Phillipe de Orléans e Bragança e menos (se me permitem dizê-lo os seguidores apaixonados) Olavo de Carvalho.
Pode ser que o chanceler desperte. Pode ser que fique para uma próxima... Por ora, resta-nos paciência, compreensão e mais estudo. Seguir trabalhando em prol de um ambiente político propício aps valores democráticos, ambiente no qual uma pessoa do quilate de PRA jamais seria exonerado por demonstrar as razões de sua dissensão com o chefe da vez.
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Achei excelente o texto de Ricupero. Quanto ao FHC, apenas uma repetição... além, é claro, de seu posicionamento de oposição ao governo. Espero que os militares que compõem a base sensata de apoio a Bolsonaro, consigam manter as coisas equilibradas.
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Parece que mesmo um leitor aparentemente perspicaz como o Paulo Roberto de Almeida não está livre de figurar entre os leitores incautos, haja vista sua destituição do IPRI. Receber críticas requer de qualquer sujeito ou entidade uma maturidade cada vez mais rara no ectoplasma do Espírito de nosso tempo. Almeida é vítima de mais uma leitura turva da realidade do atual governo e, quiçá, do mundo, ilustrando o argumento do Ricupero.
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Rodrigo: eu gostaria que você aprofundasse sua observação. Eu tendo a julgar o discurso do chanceler bem específico: versa unicamente a crise na Venezuela, deixando de lado o cerne da crítica de Ricupero, a saber, se é cabível externar ideários à medida que tal atitude pode refletir negativamente na balança comercial de um país. Embora eu compreenda a ideia geral de sua réplica, ele não entrelaçou à sua defesa do rompimento com o consenso da inação os eventuais preços que teríamos de pagar nesse processo. Não seria importante enfrentar o assunto?
Interpreto a crítica de Ricupero ao chanceler como uma resposta tipicamente liberal a uma mentalidade política conservadora. Entendo esta mentalidade como o zelo por estabilidade política, a qual se fundamenta na consolidação de valores morais, muito mais que na preservação das condições para geração e circulação de riqueza (material e imaterial).
Para o chanceler, mover-se tendo por premissa o bom funcionamento do mercado seria insuficiente, o que restou da Venezuela sendo disso o maior testemunho. Para Ricupero, a desatenção atual em cultivar atitudes que mirem preservar os interesses comerciais do Brasil indicaria uma visão estreita de políticas exteriores, cuja tradição é sólida e não necessariamente marcada pela inação.
Breve, o debate me parece circular, além de nascer de uma dissensão inconciliável.
1-Eu gostaria de entender melhor o seu comentário, que não ficou claro para mim.
2- A atitude do chanceler me parece uma tentativa de aproximar sua atuação da base de apoio ao governo, algo digno de mérito. Nesse aspecto, estou entre seus apoiadores.
3- Acho correta sua leitura de FHC, alguém que despreza o povo, mas julga-se apto a conduzi-lo, esperando ainda que tal objeto de desprezo louve sua magnânima generosidade. Não acrescentou nada.
4- Observo pontos sólidos na crítica de Ricupero e gostaria de ler uma contra-argumentação a ela mais detalhada por parte do chanceler, justamente para tornar pública a leitura da realidade do mundo subjacente às suas motivações e atitudes. O debate entre liberais e conservadores costuma ser frutífero, mas nunca foi livre de dissensões. Seria muito bom para todas as pessoas engajadas com a elevação do debate público no Brasil conhecê-las melhor.
Está certo Reinaldo Azevedo, o Itamaraty está entregue a patetas.
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Apenas um breve comentário, à guisa de mais aprofundadas reflexões sobre os artigos de FHC ou o Professor Doutor, Rubens Ricupero, talvez o maior diplomata vivo do Brasil na atualidade: a exoneração do IPRI de Paulo Roberto de Almeida, homem multiletrado e reconhecido por sua afeição extremada ao debate de ideias, só demonstra a inefável tendência histórica (verdadeiramente traço cultural não luso-ibérico, mas de nosso Brasil) à truculência gratuita, que despreza e espanca o debate ideológico ao seguinte dilema: ou você está do nosso lado, ou está contra nós!
Ernesto Araújo, em sua vertente primal (apenas se iniciando, tomara que seja aprumada com o tempo) de política externa virtualmente alinhada automaticamente a Washington, demonstra o desprezo a um dos pilares mestres da diplomacia: numa discussão, apresenta-se um argumento intelectual sólido, criterioso, ao qual se dá a chance de réplica, no sentido inverso: qual é o seu contra-argumento?
Desnecessário dizer que a resposta virulenta do atual chanceler foi aquela já esperada na nossa cultura e magnificamente descrita no já tornado clássico ensaio de Roberto da Matta, intitulado Carnaval, Malandros e Heróis: o relato que consolidou uma das frases-mestras do conceito distorcido de nacionalidade brasileira: Sabe com quem está falando?
A guisa de conclusão, lamentável verificar que a injusta, inaudita, violenta e inexplicável exoneração se deu quando? No intermezzo momesco...
Unlike3
Reescrevendo:
Engolimos FHC, nos enganamos com Lula, desabamos com Dilma, passamos por Temer, e esperamos ainda por JB.
Enquanto alguns estadistas em 4 ou 5 anos, puseram suas marcas para gerações e com isto o Brasil cresceu baseado em suas instituições criadas e estabelecidas, outros nem conseguem durante seu próprio governo manter a herança de Estado e a dilapidam como herança de família.
Nossas instituições levaram décadas para atingirem a maturidade com trabalho determinado e com dedicação de seus membros. Isto, consequentemente representa muitos recursos empenhados na formação deste corpo. Destruir uma instituição é muito mais fácil e, obviamente representa risco inclusive para a nação quando se trata do Itamaraty e da política externa brasileira.
Quando observo ações como a ocorrida recentemente na exoneração do PRA, venho a interpretar como uma atração num circo de horrores, e que de nada, absolutamente nada irá legar para o Estado e para nós.
Quanto aos números e fontes requeridos para defender as tendencias e que faltam no artigo do Professor Ricúpero, acho dispensáveis, visto a firme e coerente explanação, pois estatísticas e números podem ser usados com encanto para justificar os erros, por parte de todos sem exceção, afinal todos aprenderam com Darrel Huff* e de forma nefasta se distanciam da realidade e dos objetivos reais.
Somente lamento.
* How to lie with statistics, 1954
Ricupero só indica suas fontes quando cita reportagens de revistas, mas nenhum dos números apresentados sobre as exportações brasileiras vieram acompanhados de... fontes.
Procurei bastante esses números e não encontrei. "Basta lembrar que nada menos que quarenta e nove porcento do total das vendas brasileiras de proteína animal se destina a mercados árabes e do Irã". O senhor tem esse números?
Sinto muito pela sua exoneração da diretoria do IPRI. Que isso estimule o senhor a produzir ainda mais! Um abraço!
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Texto de Rubens Ricupero é muito rico de dados, informações e argumentos. Faz críticas contundentes ao atual chanceler Ernesto Araujo, que não consegue se contrapor aos argumentos de Rubens Ricupero e de Fernando Henrique, ao responder com acusações genéricas e vagas, sem indicar o caminho a seguir. Talvez ele mesmo não saiba e nem tenha autonomia para tanto, uma vez que, particularmente no relacionamento com a Venezuela, o general Mourão parece ter assumido o protagonismo. Felizmente.
Unlike4
Começou, finalmente, o debate, sem aquelas acusações debiloides dos lulopetistas, sem os argumentos ridículos do ex-chanceler da "ativa e da altiva", um ex-ministro, Rubens Ricupero, um ex-chanceler e ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso, e o atual chanceler do governo Bolsonaro debatem sobre a política externa atual. Os três textos são oferecidos para comentários e observações pertinentes.
[FIM, mas aqui na verdade é o começo...]
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