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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Campanha do governo Bolsonaro contra a FSP: cabe assinar o jornal

Não sou um grande admirador da FSP, preferindo o velho jornal conservador Estadão, mas reconheço na FSP um jornal ágil, diversificado e bastante moderno. Vou fazer uma assinatura digital, apenas para responder ao ataque troglodita do governo contra esse jornal. Acho que meus leitores deveriam considerar o mesmo gesto, que não precisa ser dirigido exclusivamente à FSP, mas a qualquer outro jornal, como solidariedade, não apenas à Folha de SP, mas a toda imprensa brasileira, hostilizada pelo presidente autoritário.
Paulo Roberto de Almeida

Eduardo Bolsonaro e Carluxo riem de mensagem da Folha promovendo novas assinaturas

Os filhos do presidente decidiram ironizar uma campanha promovida pelo jornal feita para os leitores

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Foto: Reprodução
Depois de o presidente Jair Bolsonaro anunciar o cancelamento de todas as assinaturas da Folha de S.Paulo, seus filhos decidiram ironizar uma campanha promovida pelo jornal feita para os leitores. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) republicaram a Folha com risadas.
O primeiro a debochar do jornal foi Carluxo, que postou o print de um tuíte do veículo com emojis de riso. “Leitores reagem à fala de Bolsonaro e defendem assinar a Folha como ato de resistência”, diz a mensagem postada pela Folhaque redireciona para uma matéria feita com assinantes.
Logo depois foi a vez de Eduardo seguir o irmão e postar um longo “Kkkkkkkkkkkkkk” para o jornal. Mais cedo, o parlamentar publicou uma mensagem dizendo que há uma “milícia jornalística” contra o pai. “Não há milícia virtual, há milícia jornalística organizada para assassinar a reputação do presidente”, disse. Ele também expôs uma repórter.
Censura
Na quinta-feira, o ex-capitão disse em entrevista ao apresentador José Luiz Datena que todas as assinaturas da Folha foram canceladas porque o jornal apenas “envenena o governo”. Questionado pelo apresentador se isso não seria uma forma de censura, Bolsonaro negou e disse que quem quiser pode comprar o periódico nas bancas de jornal.
Em resposta, a Folha lamentou a decisão e disse que Bolsonaro mentiu ao se referir a uma reportagem publicada pelo veículo. “A Folha lamenta mais uma atitude abertamente discriminatória do presidente da República contra o jornal e vai seguir fazendo, em relação a seu governo, o jornalismo crítico e apartidário que a caracteriza e que praticou em relação a todos os governos”, disse em nota.

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