A busca obsessiva de uma Ordem Mundial Alternativa
Quando Amorim diz que não se pode continuar com a mesma ordem mundial de 70 anos atrás — entrevista a Roberto D’Avila, na GloboNews, em 21/07/2022 —, supõe-se que ele já tenha pensado em alguma proposta alternativa.
Se for a proposta da dupla China e Rússia, ou por meio do Brics (que a China tem a intenção de transformar em uma organização que possa competir com o G7 e a OCDE), Amorim precisaria provar que, se por acaso implantada de forma concorrencial, ela será melhor qualitativamente do que a de Bretton Woods (1944), baseada no multilateralismo irrestrito, em regimes políticos que são democracias de mercado, e na defesa de amplas liberdades e na promoção dos Direitos Humanos!
Alguém acredita nisso?
Meu quilombo de resistência intelectual, o blog Diplomatizzando, aguarda o detalhamento da nova política externa do lulopetismo diplomático versão 3.0 (a 2.0 foi um desastre, a primeira também).
Antes eram os altermundialistas ou antiglobalizadores de esquerda. Sumiram? Depois os idiotas antiglobalistas de direita: ridículos! Logo mais, voltam os alternativos de esquerda. Quanto besteirol suportaremos? Loucuras recorrentes de um extremo a outro?
Paulo Roberto de Almeida
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