Bolsonaro leva sua fraude eleitoral para o mundo todo
Durante anos, o presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, divulgou alegações infundadas de que o sistema eleitoral do país é fraudado – até mesmo lançando dúvidas sobre a eleição de 2018, que ele venceu.
Especialistas são unânimes em sua análise de que esse discurso não passa de um arenque vermelho: uma tentativa de turvar as águas ao redor do sistema eleitoral do Brasil para lançar as bases para contestar os resultados em outubro, quando as pesquisas sugerem que Bolsonaro perderá facilmente para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Cada uma de suas alegações de fraude eleitoral foi repetidamente desmascarada por jornalistas e pelo tribunal eleitoral do Brasil, mas Bolsonaro persiste.
Seu mais recente movimento na estratégia de desacreditar o sistema eleitoral brasileiro aconteceu na segunda-feira, quando ele convidou um grupo de embaixadores estrangeiros para uma apresentação na residência presidencial oficial em Brasília. A razão, segundo ele, era apresentar prova de que as urnas eletrônicas do país não eram confiáveis, mas mais uma vez não houve tal evidência, e a apresentação em PowerPoint incluiu até um erro de ortografia.
Na verdade, a reunião só serviu para abrir os olhos da imprensa internacional para o ardil de Bolsonaro, com publicações em todo o mundo começando a perceber que o presidente pretende roubar a eleição de outubro. Falando ao The Brazilian Report esta semana, Paulo Roberto de Almeida, embaixador de carreira aposentado que atuou como conselheiro na Embaixada do Brasil em Washington entre 1999 e 2003, disse que Bolsonaro está “criando um ambiente de tensão no Brasil para uma possível golpe político”, um plano que agora foi apresentado para o mundo ver.
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