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domingo, 21 de março de 2021

Lista de trabalhos sobre temas financeiros e conexos, 1991-2020 - Paulo Roberto de Almeida

 Lista de trabalhos sobre temas financeiros e conexos, 1991-2020

 

 

Paulo Roberto de Almeida

(www.pralmeida.orghttp://diplomatizzando.blogspot.compralmeida@me.com)

 [Objetivo: consolidar trabalhos na mesma temática; finalidade: compor volume]

Atualizado em 21/03/2021.

 

 

Nota: Efetuei, na lista cronológica abaixo, uma compilação dos trabalhos registrados sob as rubricas de “finanças”, “financeiro”, “moeda”, “monetário”, “FMI”, “Banco Mundial”, ou “Bretton Woods”, em minha lista geral de trabalhos. 

 

209. “De Bretton Woods a Bretton Woods: a longa marcha da URSS de volta ao FMI”, Montevidéu, 27 agosto 1991, 15 p. Artigo sobre a participação da URSS na conferência de Bretton Woods, aproveitando trechos pertinentes do trabalho n. 142, com nova introdução. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (Rio de Janeiro: Ano XXXIV, n. 135-136, 1991/2, p. 99-109). Postado no blog Diplomatizzando (17/12/2011; link:http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/12/russia-de-bretton-woods-1944-bretton.html). Relação de Publicados n. 71.

305. “O Mercosul Financeiro: Pequeno Manual de Navegação Institucional”, Brasília: 30 novembro 1992, 22 p. Artigo de apresentação a projeto de livro sobre “O Mercosul Financeiro: Introdução ao Processo Negociador, Textos Básicos”, previsto para ser publicado pela Associação Nacional de Empresas Financiadoras e de Crédito.

338. “Uma História Monetária... não Monetarista”, Brasília: 26 abril 1993, 12 p., revisto em 21 maio 1993, 15 p. Resenha do livro de Carlos Manuel Pelaez e Wilson Suzigan: História Monetária do Brasil: Análise da Política, Comportamento e Instituições Monetárias (2a. ed., revisada e ampliada. Brasília: Editora Universidade de Brasília: 1981; Coleção Temas Brasileiros, 15).

410. “A Política Africana da França e a Zona Monetária do Franco CFA”, Paris, 6 março 1994, 3 p. Nota sobre a política francesa em relação aos países africanos e o problema da desvalorização do Franco CFA.

436. “Le Brésil introduit une nouvelle monnaie: le Réal”, Paris, 01 julho 1994, 1 p. Communicado de Imprensa, da Embaixada em Paris, para divulgar o lançamento da nova moeda brasileira. Distribuído localmente.

502. “A economia e a política econômica da França na perspectiva da União Monetária Europeia”, Paris, 12 novembro 1995, 10 p. Trabalho de síntese para informação da SERE na preparação de visita do Ministro francês do comércio exterior ao Brasil e do Presidente FHC à França.

527. “A dimensão econômica das transformações mundiais”, Brasília, 19 maio 1996, 19 p. Texto-guia para servir de suporte a palestra proferida no curso de especialização da Escola de Políticas Públicas e Governo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Proferida em 20 de maio de 1996. Elaborado com base em texto inicial de 30 de abril (4 pp), revisto e ampliado em 08.05, sobre a agenda econômico-financeira da diplomacia brasileira.

532. “A crescente irrelevância das instituições de Bretton Woods: o Banco Mundial manda na política econômica dos países ?”, Brasília, 14 agosto 1996, 6 p. Artigo de caráter jornalístico.

568. “O processo diplomático de negociação de uma nova instituição financeira para a integração regional: sete constatações e uma recomendação”, Brasília, 13 junho 1997, 3 p. Notas desenvolvidas oralmente em Seminário sobre “Mecanismos Financeiros de Integração Regional: Um Banco para o Mercosul?”, organizado pela DPFD no Palácio Itamaraty em 13 de Junho de 1997.

586. “G-7: agenda financeira e posição do Brasil”, Brasília, 16 outubro 1997, 3 p. Elementos de informação sobre propostas financeiras do G-7, emanadas da cúpula de Denver, e discutidas nas reuniões do FMI-BIRD em Hong-Kong, situando a posição do Brasil no contexto das políticas em debate nesses foros internacionais.

606. “O futuro euro e o Brasil: efeitos esperados”, Brasília, 5 março 1998, 2 p. Texto sobre o impacto do euro para a economia brasileira, com destaque para as áreas de comércio, investimentos, finanças, reservas e no sistema monetário internacional. Publicado na Carta de Conjuntura do CORECON-DF (Brasília: ano 12, nº 56, março/abril de 1998, p. 18-19). Relação de Publicados n. 216.

607. “A crise asiática, a agenda financeira mundial e a posição do Brasil”, Brasília, 6 março 1998, 6 p. Texto sobre a conjuntura financeira e as questões relevantes colocadas para o Brasil na agenda internacional, feito a pedido do Gabinete do Ministro de Estado; versão reduzida a 2 p. 

623. “Antecessores do euro: tentativas de união monetária na belle époque”, Brasília, 1º junho 1998, 15 p. Artigo sobre as experiências históricas de união monetária, baseado no subcapítulo do Formação da Diplomacia Econômica no Brasil sobre união monetária informal e no texto sobre os efeitos do euro para o Brasil. Inédito. Incorporado ao trabalho nº 653 para possível publicação em forma de livro.

626. “A diplomacia financeira do Brasil no Império”, Brasília, 15 junho 1998, 72 p. Artigo sobre política financeira externa no século XIX, com base no livro Formação da Diplomacia Econômica no Brasil. Incorporado ao trabalho nº 653 para possível publicação em forma de livro.

637. “O Brasil e a globalização financeira”, Brasília, 18 setembro 1998, 1 p. Esquema de palestra sobre as fontes de financiamento externo para o Brasil e sobre as possibilidades, riscos e condicionalidades do processo de globalização financeira, para alunos do Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas do Instituto Rio Branco, ministrada no dia 28.09.98. 

648. “Preparando a união monetária: as agendas política e econômica”, Brasília, 25 novembro 1998, 20 p. Exposição preparada, com base no trabalho 647, para o V Fórum Brasil–Europa: “Novos desafios para a União Europeia e o Mercosul no marco das privatizações e da união monetária”, organizado pela Fundação Konrad Adenauer (São Paulo), cooperação com IRELA e BNDES, e apresentada em 27.11.98 no painel “Mercosul: da união alfandegária à união monetária”, sob coordenação de Wolf Grabendorff (IRELA, Madrid), BNDES, Rio de Janeiro, conjuntamente com Fabio Giambiagi (“Custos e benefícios globais e regionais de uma moeda única do Mercosul”). Previsão de publicação no Caderno Debates da FKA. Serviu de base à elaboração de “Problemas da união monetária no Mercosul” (2 julho 1999, 29 pp), sob demanda da revista Civitas, da PUC-RS, depois substituído pelo trabalho de nº 702.

650. “O Brasil e as crises financeiras internacionais: visão histórica e reflexos sobre a política exterior, 1929-1999”, Brasília, 28 dezembro 1998, 33 p. Palestra no “IV Ciclo de Conferências sobre Política Exterior do Brasil”, da UnB, pronunciada no Auditório da Reitoria em 13 de janeiro de 1999. Para ser atualizado e publicado como artigo independente ou capítulo de livro sobre relações internacionais. Integrado, em versão revista, ao livro Relações internacionais contemporâneas.

653. “A diplomacia financeira do Brasil no século XIX”, Brasília, 20 janeiro 1999, 67 p. Reelaboração dos trabalhos n. 626 e 623, com base nos materiais pesquisados para o Formação da Diplomacia Econômica no Brasil, e apresentação como novo livro a ser editado de forma independente. 

655. “O papel do euro no sistema monetário internacional”, Brasília, 22 janeiro 1999, 5 p. Artigo sobre o impacto internacional da nova moeda europeia, elaborado a pedido do NUPRI-USP. Publicado em Carta Internacional (São Paulo: NUPRI-USP, ano VI, nº 69, novembro 1998, p. 4-5). Relação de Publicados n. 231.

672. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1929-1999”, Brasília, 19 março 1999, 28 p. Adaptação e atualização do trabalho nº 650, apresentado sob forma de palestra na UnB, com o objetivo de lograr publicação em formato de artigo autônomo. Serviu de base a palestra no CAD-IRBR em 29/03/1999.

675. “Capitais voláteis e Tobin Tax”, Brasília, 26 março 1999, 3 p. Comentários sobre os movimentos de capitais e as formas para reduzir o seu impacto, entre elas a proposta de uma imposição fiscal sobre aplicações exclusivamente financeiras; em fase de revisão. Serviu de base a palestra no CAD-IRBR em 29/03/1999.

685. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1929-1999”, Brasília, 21 maio 1999, 38 p. Adaptação-revisão do trabalho 672 para fins de curso dado no Mestrado em relações internacionais da ESAD, em 22/05/1999. Integrado em fevereiro de 2000 ao livro Os primeiros anos do século XXI: relações internacionais contemporâneas. Publicado, na versão de 1999, na revista Múltipla (Brasília: revista semestral da UPIS, ano IV, vol. 5, n. 7, dezembro 1999, p. 71-108; ISSN 1414-6304; link: http://www.upis.br/revistamultipla/multipla7.pdf). Relação de Publicados n. 249.

688. “Diálogo Brasil – G-8”, Brasília, 26 maio 1999, 8 p. Minuta de carta resposta do Sr. Presidente da República em resposta a carta endereçada pelo Presidente da República a propósito de temas da agenda financeira do G-8 (Colônia, junho 1999) República Francesa, Jacques Chirac. Sem controle sobre a versão-final.

692. “Cooperação Financeira Internacional e o Financiamento para o Desenvolvimento”, Brasília, 21 junho 1999, 49 p. Palestra apresentada no “Curso de Formação de Quadros para a Ação Internacional”, organizado pela ARF-MRE, UFMG e Prefeitura de Belo Horizonte, com apoio da PUC-MG e Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pronunciada em 22 de junho de 1999 na UFMG.

697. “O Brasil e a nova arquitetura financeira internacional, I”, Brasília, 8 julho 1999, 5 p. Artigo sobre as questões da agenda financeira internacional e a posição do Brasil. Publicado no boletim eletrônico Conjuntura Política (Belo Horizonte: Dep. de Ciência Política da UFMG, nº 14, dezembro de 1999). Relação de Publicados n. 247.

700. “Mercosul: problemas da coordenação de políticas macroeconômicas e de uma futura união monetária”, Brasília, 28 julho 1999, 19 p. Palestra em seminário da Fundação Konrad Adenauer no Rio de Janeiro, em painel sobre integração monetária na UE e no Mercosul. Anexo (não arquivado): “Mercosul em Ciência Hoje: Precisões”, Brasília, 28 de julho de 1999, 4 p. Comentários e observações a entrevista do economista Wilson Cano, na revista Ciência Hoje, nº 151 (julho 1999) a propósito do Mercosul.

710. “FMI e Banco Mundial: mudança ou ajuste conceitual?”, Washington, 6 outubro 1999, 3 p. Artigo sobre a nova orientação “social” das instituições de Bretton Woods, para divulgação na imprensa. 

719. “Euro: a moeda europeia”, Washington, 14 janeiro 2000, 6 p. Texto de verbete para a Enciclopédia de Direito Brasileiro. Revisto em 30.09.00, para refletir o resultado negativo do plebiscito na Dinamarca e a decisão pela entrada da Grécia na UEM. Publicado em Carlos Valder do Nascimento e Geraldo Magela Alves (coords.), Enciclopédia de Direito Brasileiro, 2. Volume: Direito Comunitário, de Integração e Internacional (Rio de Janeiro: Forense, 2002; ISBN 85-309-0860-0), p. 214-219. Relação de Publicados n. 330.

739. “Fundo Monetário da América Latina? Uma ideia discutível”, Washington, 21 jun. 2000, 3 p. Comentário acerca da ideia de criação de um Fundo latino-americano de reservas. Publicado no boletim Network (Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, Centro de Estudo das Américas, v. 9, n. 2, abril/junho 2000, p. 1 e 2). Relação de Publicados n. 255.

746. “Um plebiscito substitui o debate racional?: Melhor seria aplicar um teste de conhecimentos gerais em seus organizadores”, Washington, 30 ago. 2000, 3 p. Comentários críticos acerca do plebiscito sobre as dívidas externa e interna e sobre o acordo com o FMI, proposto por movimentos da esquerda do Brasil. Revisto em 11.09. Publicado sob o título “Reflexos de um plebiscito de cartas marcadas”, Gazeta Mercantil, 14 set. 2000, p. 3; republicado no jornal eletrônico da SBPC, Jornal da Ciência (JC E-Mail), n. 1905 e 1906, em 30 e 31 de out. de 2001. Relação de Publicados n. 257 e 287.

778. “Bretton Woods, modelo de”, Washington, 23 fev. 2001, 8 p. Verbete para o “Dicionário da História Política do Século XX (CEC-UERJ;); coordenador: Leslie Lothar Cavalcanti Hein.

745. “A diplomacia financeira do Brasil no Império”, Washington 28 ago. 2000, 34 p. Revisão abreviada do trabalho n. 635, “A diplomacia financeira do Brasil no século XIX”, para fins de publicação na revista História econômica & história de empresas. Encaminhado a Tamás Szmerecsanyi, para avaliação. 

767. “A diplomacia financeira do Brasil no Império”, São Paulo, 21 jan. 2001, 36 p. Revisão do trabalho n. 745, com base em pareceres de consultores, encaminhado a Tamás Szmerecsanyi, em 21/01/2001. Publicado na revista História econômica & história de empresas (São Paulo: Hucitec-ABPHE, a. IV, n. 1, 2001, p. 7-47; link: http://www.abphe.org.br/revista/sumarios.html#Vol.%20IV.1%20(2001; link para o artigo:http://www.revistaabphe.uff.br/index.php?journal=rabphe&page=article&op=view&path%5B%5D=86&path%5B%5D=165). Relação de Publicados n. 279.

797. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1929-2001”, Washington, 5 ago. 2001, 46 p. Reformulação do capítulo 10 do livro sobre relações internacionais contemporâneas, atualizando a análise até os desenvolvimentos da crise argentina e o novo acordo brasileiro com o FMI. Revisto novamente em final de setembro, para incluir uma seção sobre as “consequências econômicas do terror”, em função dos ataques terroristas de 11 de setembro em Nova York e Washington. Publicado no livro Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Paz e Terra, 2002). Relação de Publicados n. 313. 

812. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1929-2001”, Washington, 27 set. 2001, 24 p. Versão resumida do capítulo 10 (Trabalho n. 797) do livro Os primeiros anos do século XXI, para divulgação independente. Publicado na revista Cena Internacional (Brasília: v. 3, n 2, dez. 2001 [publicado em mar. 2002], p. 89-114). Republicado em Meridiano 47, Boletim de Análise de Conjuntura em Relações internacionais (Brasília: ISSN: 1518-1219; n. 22, maio 2002, p. 12-13). Relação de Publicados n. 305. 

844. “O FMI como bode expiatório de políticas equivocadas”, Orlando, 8 jan. 2002, 2 p. Comentários a carta de leitor responsabilizando o FMI pelos erros de política cambial na Argentina. Publicado sob o título “Diplomata brasileiro comenta observações de leitor sobre o artigo de Rubens Ricupero”, em Jornal da Ciência, JC E-Mail (n. 1951, 11 de jan. de 2002, notícia 17). Relação de Publicados n. 306.

855. “Mercosul: da união alfandegária à união monetária”, Washington, 28 jan. 2002, 19 p. Artigo sobre as perspectivas de unificação monetária no Mercosul, a partir do trabalho n. 648, de 1998, para a revista Estratégia, do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais. Divulgado no blog Diplomatizzando (30/04/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/mercosul-da-uniao-alfandegaria-uniao.html).

860. “Consenso de Washington: 8 propostas revisionistas”, Washington, 3 fevereiro 2002, 5 p. Comentários a artigo de leitor, “Nos anos 90, o ‘Consenso de Washington’ foi imposto pelo FMI e Banco Mundial aos países emergentes” (publicado em 17 de janeiro de 2002, no Forum Global 21), contestando a validade das críticas efetuadas contra o FMI e o BIRD. 

864. “O FMI e as condicionalidades: Debate na lista de relações internacionais”, Washington, 9 fev. 2002, 3 p. Observações críticas a artigo de jornalista sobre as condicionalidades do FMI, em debate na lista de relações internacionais. 

869. “Moeda Única no Mercosul: uma agenda para os debates”, Washington, 16 fev. 2002, 3 p. Contribuição ao debate sobre a moeda única, no âmbito da lista Mercosul de direito internacional. 

874. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1995-2001”, Washington, 7 mar. 2002, 3 p. Resumo do trabalho n. 812 para fins de publicação em periódico do Brasil, por ocasião do lançamento do livro Os Primeiros Anos do Século XXI, pela Editora Paz e Terra. Revisto em 14 e 15.03, em formato reduzido. Publicado no Correio Internacional (Brasília: RelNet, 15 abr. 2002) e no boletim digital Meridiano 47 (Brasília: ISSN: 1518-1219; n. 22, mai. De 2002, p. 12-13). Relação de Publicados n. 322 e 333.

879. “O euro: a moeda europeia”, Washington, 15 mar. 2002, 7 p. Atualização do texto inserido como “leitura complementar” do Capítulo 9 (“Impactos e desafios do processo de globalização”) de meu livro Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Editora Paz e Terra, 2002), p. 179-184.

882. “O Brasil e o sistema de Bretton Woods: instituições e políticas em perspectiva histórica, 1944-2002”, Washington, 28 mar. 2002, 36 p. Ensaio histórico sobre a evolução do sistema de Bretton Woods, tanto do ponto de vista de seu desenvolvimento institucional, como no plano das medidas e recomendações de políticas econômicas feitas aos países membros no quadro dos acordos de assistência financeira negociados. Ênfase particular é dada à experiência brasileira de relacionamento com o FMI, com discussão das principais questões envolvidas nos acordos negociados desde os anos 1950. Revisão em 10/07/2002; nova revisão em 4/09/2002, 38 p. Colaboração a livro coletivo coordenado por Valério Mazzuoli e Roberto Luiz Silva, O Brasil e os acordos econômicos internacionais: perspectivas jurídicas e econômicas (São Paulo: Editora Revista do Tribunais, 2003, ISBN: 85-203-2318-9, p. 30-64). Disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/45587438/O_Brasil_e_o_sistema_de_Bretton_Woods_1944_2002_Paulo_R_de_Almeida). Relação de Publicados n. 394.

884. “O Brasil na Globalização: crises financeiras e negociações comerciais”, Washington, 29 mar. 2002, 17 p. Palestra proferida no CEBRI, em 11/04/2002, elaborada com base em partes do livro Os primeiros anos do século XXI.

922. “Banco Mundial = Pobreza Mundial ?: a propósito de críticas equivocadas (ou ainda, carta-resposta a um velho amigo idealista)”, Washington, 7 jul. 2001, 12 p. Comentários à carta-renúncia de Pierre Galand, “Peço demissão, não quero ser cúmplice”, aos co-presidentes do Banco Mundial (datada de 1998) e divulgada no boletim da Associação de Engenheiros da Petrobrás, Petróleo & Política (Rio de Janeiro: AEPET, n. 43, 28/06/2002).

933. “O Brasil e o acordo com o FMI: reflexões diplomáticas”, Washington, 9 ago. 2002, 6 p. Minuta de Informação sobre o significado do acordo do Brasil com o FMI, de 07/08/2002, cobrindo o significado e as implicações diplomáticas para o Brasil do acordo com o FMI e contendo reflexões a partir de Washington.

955. “Uma longa moratória, permeada de ajustes?: a lógica da dívida externa brasileira na visão acadêmica”, Washington, 3 out. 2002, 7 p. Comentários ao artigo “A dívida externa brasileira, moratória e FMI: uma lógica que está fazendo 100 anos...”, de professores da UnB, publicado no mesmo número de Meridiano 47 que trouxe meu artigo. Meridiano 47 (Brasília: ISSSN 1518-1219, n. 28-29, novembro-dezembro 2002, p. 18-21). Relação de Publicados n. 369.

1000. “O Brasil e o FMI: meio século de idas e vindas”, Washington, 22 jan. 2003, 3 p. Resumo do capítulo preparado para o livro O Brasil e os acordos econômicos internacionais. Publicado no Jornal do Brasil (Rio de Janeiro: 27 jan. 2003, seção Opinião); no Colunas de RelNet (n. 7, jan/jun. 2003); e no Meridiano 47 (Brasília: IBRI, n. 32-33, março-abril 2003, p. 17-18). Relação de Publicados n. 395, 399 e 402. 

1004. “O Brasil e o FMI de 1944 a 2002: um relacionamento feito de altos e baixos”, Washington, 7 fev. 2003, 30 p. Versão resumida do capítulo (Trabalho n. 881) preparado para o livro organizado por Valério de Oliveira Mazzuoli e Roberto Luiz Silva, O Brasil e os acordos econômicos internacionais: perspectivas jurídicas e econômicas à luz dos acordos com o FMI (São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003). Publicado na Cena Internacional(Brasília: Rel-UnB, a. 4, n. 2, dez. 2002; ISNB: 1518-1200; p. 87-112); e na Revista História Hoje: revista eletrônica de História (v. 1, n. 1, jul. 2003, ANPUH; ISSN: 1806-3993). Relação de Publicados n. 387 e 433. 

1045. “Unificação do espaço monetário no Mercosul”, Washington, 5 mai. 2003, 5 p. Respostas a questionário voltado para preparação de tese sobre a possibilidade de um banco central no Mercosul, para a especialista em direito econômico internacional. 

1066. “A relação do Brasil com os EUA: de FHC-Clinton a Lula-Bush: A economia política do relacionamento bilateral”, Washington, 23 jun. 2003, 26 p. Ensaio preparado o livro Reformas no Brasil: passado, presente e futuro, André Urani, Fabio Giambiagi e José Guilherme Reis (orgs.), constante de cinco partes: Introdução; Antecedentes imediatos: redemocratização e integração sub-regional; As duas presidências FHC: a era da globalização e das crises financeiras; Os grandes temas do relacionamento bilateral Brasil-EUA na gestão FHC; Lula-Bush: a caminho de uma relação mais madura, além de referências bibliográficas. Publicado como capítulo 9 (Parte IV: A Inserção Internacional do Brasil) no livro de Fabio Giambiagi, José Guilherme Reis e André Urani (orgs.), Reformas no Brasil: Balanço e Agenda (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004; ISBN: 85-2091-609-0, p. 203-228). Relação de Publicados n. 468.

1093. “FMI: políticas e condicionalidades”, Washington, 7-15 ago. 2003, 9 p. Respostas a questões colocadas em 6 e 13/08 por jornalista da revista Ciência Hoje On-line. Publicado no site eletrônico da revista Ciência Hoje, em 22/08/2003, com referência ao artigo da revista História Hoje. Reformatado, em forma de “diálogo”, em 30/08, sob o título de “Um diálogo sobre o Fundo Monetário Internacional: desfazendo mitos e equívocos sobre os programas e as condicionalidades do FMI” (12 p.).

1113. “O governo Lula, o FMI e a transição de paradigmas: comentários”, Washington, 15 set. 2003, 4 p. Comentários breves a matéria homônima no boletim Periscópio n. 29, set. 2003, da Fundação Perseu Abramo. 

1115. “O debate mundial sobre o Consenso de Washington”, Washington, 17 set. 2003, 7 p. Contribuição a artigo de Fabio Giambiagi, “Fim do Consenso de Washington? Mas no lugar dele coloca-se o quê?”, com análise dos problemas trazidos pela a globalização financeira e seus efeitos em países como Argentina e Brasil. Publicado como seção intitulada “5. O debate internacional” in Fabio Giambiagi e Paulo Roberto de Almeida, “Morte do Consenso de Washington? Os rumores a esse respeito parecem muito exagerados” (Rio de Janeiro: BNDES, Textos para Discussão 103, out. 2003, p. 22-29). Relação de Publicados n. 450.

1155. “O primeiro acordo a gente nunca esquece: O novo Brasil e primeiro acordo soberano com o velho FMI”, Brasília, 13 dez. 2003, 6 p. Comentários sobre o novo acordo do Brasil com o FMI, sob a forma de diálogo unilateral com os opositores desse tipo de política e propugnadores de uma economia alternativa. Publicado na Revista Espaço Acadêmico (a. III, n. 32, jan. 2004; ISSN: 1519-6186). Relação de Publicados n. 460.

1162. “A inserção financeira internacional do Brasil, 1954-2004”, Brasília, 23 dez. 2003, 5 p. Esquema e introdução de trabalho acadêmico para seminário e livro comemorativo dos 50 anos do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, para desenvolvimento ao longo de 2004 e apresentação em novembro desse ano, com publicação simultânea em livro organizado por Flávio Sombra Saraiva.

1274. “Interessa ao Brasil uma taxa sobre os movimentos de capitais?”, Brasília, 1 jun. 2004, 5 p. Reformulação do trabalho n. 816, em vista do debate em torno de uma taxa sobre transações financeiras para a constituição de um fundo mundial contra a fome e a pobreza. Publicado no Meridiano 47 (Brasília: IBRI; ISSN: 1518-1219; n. 47, jun. 2004, p. 12-15). Ensaio incorporado ao livro: Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Hartford, 2015). Relação de Publicados n. 465. 

1329. “Finanças internacionais do Brasil: uma perspectiva de meio século (1954-2004)”, Brasília, 22 set. 2004, 43 p. Ensaio preparado para livro comemorativo dos 50 anos do IBRI, a ser editado por Flavio Sombra Saraiva. Trabalho reduzido sob n. 1338. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/5792151/045_Finanças_internacionais_do_Brasil_uma_perspectiva_de_meio_século_1954_2004_2005_?sm=a).

1338. “Finanças internacionais do Brasil: uma perspectiva de meio século (1954-2004)”, Brasília, 10 out. 2004, 34 p. Redução revista do trabalho n. 1329, para livro comemorativo dos 50 anos do IBRI. Publicado in José Flavio Sombra Saraiva e Amado Luiz Cervo (orgs.), O crescimento das relações internacionais no Brasil (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, 2005, 308 p.; ISBN: 85-88270-15-3; p. 231-270). Relação de Publicados n. 574.

1422. “Brasil: histórico do relacionamento com o Fundo Monetário Internacional, 1944-2005”, Brasília, 21 abr. 2005, 2 p. Revisão, ampliação e atualização da tabela sobre acordos do Brasil com o FMI, constante do capítulo “Diplomacia financeira: o Brasil e o FMI, de 1944 a 2003” in Paulo Roberto de Almeida, Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira (2. Ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. P. 175).

1426. “Entrevista sobre Política Externa no Governo Lula”, Brasília, 7 mai. 2005, 4 p. Resposta a questionário encaminhado por aluna do curso de Direito em Santa Maria, RS, contendo quatro questões sobre OMC, FMI, política externa do atual governo e sua comparação com a do anterior. Divulgado no blog Diplomatizzando (30/06/2012; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/06/politica-externa-de-lula-um-texto-de.html).

1445. “A Moeda Única europeia e a experiência do Mercosul”, Brasília, 22 jun. 2005, 7 p. Respostas a questionário colocado por Rodrigo do Amaral Souza, para servir de anexo a tese de CAE-IRBr. Divulgado no blog Diplomatizzando em 1/07/2012 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/07/moeda-unica-europ-e-experiencia-do.html).

1522. “Think Again (1): Independência financeira?”, Brasília 4 de janeiro de 2006, 3 p. Considerações sobre o pagamento antecipado dos empréstimos do FMI pelo Brasil e pela Argentina, argumentando em relação ao custo comparativo com empréstimos do setor comercial. Publicado no Blog PRA, item n. 110 (http://paulomre.blogspot.com/2006/01/110-think-again-1-independncia.html).

1541. “Imposto Único: uma ideia simples (um intercâmbio com Marcos Cintra)”, Brasília, 24 janeiro 2006, 3 p. Interação a propósito da proposta de imposto único sobre transações financeiras. Publicado no Blog “Cousas Diplomáticas”, nrs. 182 a 185 (link inicial: http://diplomaticas.blogspot.com/2006/01/182-imposto-nico-um-debate-1.html#links).

1620. “Ajuste fiscal no FMI!”, Brasília, 16 junho 2006, 3 p. Comentários ao fato de que o FMI se encontra sem recursos para pagar sua manutenção perdulária. Postado no blog Diplomatizando (link: http://diplomatizando.blogspot.com/2006/06/483-ajuste-fiscal-no-fmi.html), em 16/06, e reproduzido no boletim Via Política, em 30 de junho de 2006.

1936. “Esquema estilizado das crises financeiras internacionais, 1929-2008”, Brasília, 10 outubro 2008, 1 p. Atualização do quadro sobre crises financeiras de 1929 a 2001, contido em meu livro Os Primeiros Anos do Século XXI, com base no esquema de Charles Kindleberger, Manias, panics, and crashes: a history of financial crises (New York: Basic Books, 1978), p. 259, com as três últimas colunas e última linha elaboradas por mim. Aproveitado para compor o trabalho 2013, artigo “As crises financeiras internacionais e o Brasil desde 1929: 80 anos de uma história turbulenta”, juntamente com o trabalho 1944.

1940. “Sobre a proposta de uma nova autoridade financeira mundial”, Brasília, 13 outubro 2008, 4 p. Comentários à demanda de um novo Bretton Woods. Publicado em Dom Total (10/2008). Publicado na revista digital Espaço da Sophia (ano 2, n. 20, novembro 2008, p. 1-4). Relação de Publicados n. 869.

1944. “Crises financeiras internacionais: uma síntese histórica dos últimos 80 anos”, Brasília, 28 outubro 2008, 11 p. Texto-guia para palestra no curso O Diplomata (sexta, dia 31/10, 19h30 às 22h45; sábado, dia 1o/11, 9h às 12h15). Aproveitado para compor o trabalho 2013, artigo “As crises financeiras internacionais e o Brasil desde 1929: 80 anos de uma história turbulenta”, juntamente com o trabalho 1936. 

1945. “A crise financeira internacional e o pretenso ressurgimento do marxismo”, Brasília, 30 outubro 2008, 5 p. Respostas a questões colocadas por repórter do jornal A Tarde, de Salvador, para matéria sobre o “ressurgimento” de Marx após a explosão da crise financeira mundial. Disponibilizado no blog Diplomatizzando em 2/02/2014 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/02/a-crise-financeira-e-crise-do-marxismo.html).

1948. “Crises financeiras internacionais e seus reflexos no agronegócio”, Brasília, 7 novembro 2008, 28 slides. Apresentação no III Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio e II Fórum de Políticas Públicas para o Agronegócio: Conferência em 8.11.2008: Tema Central: A Economia Mundial e a Crise Financeira Internacional; Painel 14: 13:30 às 14:20 (São Gotardo, MG).

2013. “As crises financeiras internacionais e o Brasil desde 1929: 80 anos de uma história turbulenta”, Brasília, 7 junho 2009, 15 p. Artigo baseado nos trabalhos 1944 e 1936, para revista Plenarium (Câmara dos Deputados, n. 6, 2009). Revisto e ligeiramente ampliado (17 p.), sob o título “Oitenta anos de crises financeiras internacionais: fatores causais, efeitos imediatos, resultados institucionais”, para a série Artigos Cebri. 

2017. “O grande retrocesso monetário e cambial: comércio em moedas locais”, Brasília, 18 junho 2009, 2 p. Comentários em torno das propostas de se substituir o dólar por moedas nacionais nas transações comerciais entre os países. Postado sob n. 1164) no blog Diplomatizzando (Link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/06/1164-o-grande-retrocesso-monetario-e.html). Postado novamente em 18/07/2014 (http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/07/contra-hegemonia-do-dolar-uso-de-moedas.html).

2019. “Falácias acadêmicas, 10: mitos sobre o sistema monetário internacional”, Brasília, 23 junho 2009, 9 p. Décimo artigo da série especial, sobre a fragilidade das recomendações pretensamente keynesianas a partir da crise econômica internacional. Espaço Acadêmico (vol. 9, n. 98, julho 2009, p. 15-21; links: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7445/4364;http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7445; pdf: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7445/4364) Revista Espaço da Sophia (ano 3, n. 28, julho 2009). Relação de Publicados n. 905.

2044. “O Brasil e o G20 financeiro: alguns elementos analíticos”, Brasília, 10 setembro 2009, 5 p. Considerações sobre a conjuntura econômica brasileira e a agenda do G20. Postada no Blog Diplomatizzando (15.09.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/09/1373-o-brasil-e-o-g20-financeiro-artigo.html). Publicada em Mundorama (14.09.2009). Republicado na Meridiano 47 (n. 110. Setembro 2009, p. 5-8). Relação de Publicados n. 922. 

2045. “O Brasil e o G20: uma análise conjuntural para Pittsburgh”, Brasília, 11 setembro 2009, 5 p. Trabalho elaborado para a Fundação Konrad Adenauer para instruir decisores alemães sobre a reunião do G20 em Pittsburgh. Feita versão em alemão para envio a Berlim. 

2138. “A falência da assistência oficial ao desenvolvimento”, Shanghai, 3 maio 2010, 5 p. Sobre o fracasso da cooperação e assistência financeira externa, adaptado do trabalho n. 2076. Publicado no portal de Economia do IG (03.05.2010). Republicado em Mundorama (24.05.2010), em Via Política (27.06.2010) e em Dom Total (8.07.2010). Relação de Publicados n. 965.

2150. “Seminário ‘Taxação sobre fluxos financeiros para um mundo melhor’: Comentários de quem acha que o mundo seria melhor sem taxação”, Shanghai, 8 junho 2010, 10 p. Comentários sobre seminário do Ipea, em 10-11/06/2010. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/06/seminario-taxacao-sobre-fluxos.html). Refeito em 11.06.2010, no texto “Fluxos financeiros internacionais: é racional a proposta de taxação?” (8 p.). Publicado em Mundorama (Boletim 34, 14/06/2010). Relação de Publicados n. 975.

2347. “O FMI vai à Europa, e decepciona keynesianos equivocados”, Brasília, 26 dezembro 2011, 8 p. Comentários a artigo de João Sicsu no site Carta Maior, “O FMI chegou a Europa” (24/12/2011; link: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5373&boletim_id=1085&componente_id=17323), contestando todas e cada uma de suas afirmações ridículas; divulgado no blog Diplomatizzando (26/12/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/12/economistas-malucos-uma-especie-de.html).

2636. “O FMI e o Brasil: encontros e desencontros em 70 anos de história”, Hartford, 30 julho 2014, 24 p. Itinerário histórico do FMI, desde Bretton Woods, e seguimento dos acordos feitos pelo Brasil, com ênfase nas diferentes fases das políticas econômicas. Encaminhado para número especial da revista FGV-Direito, sob o título de “O Brasil e o FMI desde Bretton Woods: 70 anos de História”. Publicada na Revista Direito GV (vol. 10, n. 2, 2014, p. 469-495; ISSN: 1808-2432; link: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/revdireitogv/article/view/48690/47074). Divulgado no blog Diplomatizzando (28/04/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/04/o-brasil-e-os-70-anos-de-bretton-woods.html). Relação de Publicados n. 1160.

2685. “Livre mercado e políticas econômicas”, Hartford, 4 outubro 2014, 13 p. Subsídios apresentados ao Partido Novo por um crítico dos mercados livres. Aproveitada a parte sobre os acordos com o FMI para postagem no Blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/eleicoes-2014-o-brasil-quebrou-3-vezes.html).

2687. “O Brasil quebrou três vezes sob FHC? Mentira da candidata!”, Hartford, 5 outubro 2014, 5 p. Respostas às alegações mentirosas da candidata, sobre os acordos efetuados entre o Brasil e o FMI, entre 1998 e 2002. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/eleicoes-2014-o-brasil-quebrou-3-vezes.html) e novamente em 13/10/2014 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/o-brasil-nao-quebrou-tres-vezes-mentira.html).

2695. “Relações Brasil-FMI e Taxa de Desemprego: subsídios para um debate”, Hartford, 17 outubro 2014, 5 p. Comentários em torno de duas questões para um debate da campanha presidencial. 

2705. “Reforming the World Monetary System: book review”, Hartford, 27 outubro 2014, 7 p. Book Review of Carol M. Connell: Reforming the World Monetary System: Fritz Machlup and the Bellagio Group (London: Pickering & Chatto, 2013. Xii + 272 pp.; ISBN 978-1-84893-360-6; Financial History series n. 21, $99.00; hardcover). Divulgado no Academia.edu (link: https://www.academia.edu/10006775/2705_Reforming_the_World_Monetary_System_book_review_2014_). Publicado em Mundorama (n. 91, 22/03/2015; ISSN: 2175-2052). Inserido no livro O Panorama Visto em Mundorama: ensaios irreverentes e não autorizados (Hartford: Edição de Autor, 2015). Relação de Publicados n. 1164.

2755. “Finanças internacionais: do padrão ouro às desvalorizações agressivas”, Hartford, 20 janeiro 2015, 15 p. Oitavo capítulo, provisório, da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”.

2756. “Fundamentos de uma nova ordem econômica internacional: Bretton Woods”, Hartford, 21 janeiro 2015, 7 p. Décimo capítulo, provisório, da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”.

2770. “Hegemonia monetária americana e retrocessos acadêmicos no Brasil”, Hartford, 12 fevereiro 2015, 5 p. Parecer crítico de artigo acadêmico submetido a Meridiano 47, denotando todas as deformações presentes nos cursos universitários brasileiros, sob a influência de gurus da academia, que se comprazem no antiamericanismo primário. Enviado à revista pela rejeição, mas recomendando revisão no artigo.

2785. “Do Império à República, à sombra dos Rothschild”, Hartford, 5 março 2015, 14 p. Primeiro capítulo financeiro do livro: A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana, 1889-1944; revisto e ampliado em 4 de abril; novamente revisto em 5 de maio.

2809. “How many world economic orders existed, from the late 19th century up to the Second World War? Changes and continuities”, Hartford, 11 Abril 2015, 5 p. Textos suplementares, em inglês, ao trabalho n. 2758, para fins de divulgação no site da RBPI. Publicado, sob o título de “The world economy, from belle Époque to Bretton Woods”, em Mundorama (21/10/2015).

2846. “Transformações da ordem econômica mundial: liberalismo, intervencionismo, protecionismo, neoliberalismo, crises financeiras; Respostas a questões colocadas pela RBPI, a propósito da publicação do artigo: “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial” (RBPI: 1/2015), n. Hartford, 24 julho 2015, 13 p. Publicado, sob o título de “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial – Entrevista com Paulo Roberto de Almeida”, Boletim Mundorama (n. 97, setembro 2015; ISSN: 21-75-2052), transcrito no blog da RBPI-IBRI, em 30/09/2015 e no Diplomatizzando (01/10/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/10/transformacoes-da-ordem-mundial-do.html). Citação do material: GOMES, D. C. A economia internacional, da Belle Époque a Bretton Woods. SciELO em Perspectiva: Humanas. [December 2015]. Available from: http://humanas.blog.scielo.org/blog/2015/11/25/a-economia-internacional-da-belle-epoque-a-bretton-woods/. Relação de Publicados n. 1195.

3077. “A economia política das relações econômicas internacionais do Brasil: paradigmas e realidades, de Bretton Woods à atualidade”, Mendoza, 22 janeiro 2017, 4 p. Resumo de proposta de trabalho apresentada ao GT-4: Política Externa, Inserção Internacional e Integração Regional do II Encontro de Economia Política Internacional (PEPI-UFRJ) Rio de Janeiro, 10 a 12 de maio de 2017 (IE-UFRJ, Praia Vermelha). Trabalho elaborado sob o n. 3109.

3081. “Bretton Woods: o aprendizado da economia na prática”, Brasília, 7 fevereiro 2017, 4 p. Colaboração a obra coletiva sobre Roberto Campos, organizada por Paulo Rabello de Castro e Ives Gandra Martins. Publicado in: Ives Gandra da Silva Martins e Paulo Rabello de Castro (orgs.), Lanterna na Proa: Roberto Campos ano 100 (São Luís, MA: Resistência Cultural Editora, 2017, 344 p; ISBN: 978-85-66418-13-2), p. 52-56. Reproduzido no blog Diplomatizzando (05/08/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/08/bretton-woods-o-nascimento-da-atual.html). Relação de Publicados n. 1257.

3109. “A economia política das relações econômicas internacionais do Brasil: paradigmas e realidades, de Bretton Woods à atualidade”, Brasília, 30 abril 2017, 20 p. Trabalho apresentado ao GT-4: Política Externa, Inserção Internacional e Integração Regional do II Encontro de Economia Política Internacional (PEPI-UFRJ); Rio de Janeiro, 10 a 12 de maio de 2017 (IE-UFRJ, Praia Vermelha). Publicado nos Anais do II Encontro de Economia Política Internacional do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, II ENEPI; organizadores: Bernardo Salgado Rodrigues; Laura Emilse Brizuela; Mario Afonso Lima (Rio de Janeiro: UFRJ, 2017; p. 1348-1369; ISSN: 2594-6641; disponível no link: https://drive.google.com/file/d/1EX3XDKFNYnMxhzm5W8xBj_8waB6fiqRE/view; acesso em 29/11/2017). Serviu de base a apresentação no Ipea, em 2/06/2017; disponível em Academia.edu (https://www.academia.edu/s/cbb5ae9c50/the-political-economy-of-international-economic-relations-of-brazil-1944-2016). Relação de Publicados n. 1275.

3465. “Brasil en la Conferencia Económica y Monetaria Mundial de Londres, de 1933: objetivos limitados, pocos resultados”, Brasília, 15 maio 2019, 27 p. Nova versão, em espanhol, do trabalho n. 3457, para fins de publicação em livro coletivo a ser editado por Angel Soto, da Universidad de los Andes. 

3513. “Desconstruindo Bretton Woods: a fragmentação do multilateralismo econômico pelo novo nacionalismo antiglobalista”, Notas em voo Brasília-Navegantes, Balneário Camboriú, 18-19/09/2019, 9 p. Ensaio sobre a difícil transição da antiga Guerra Fria geopolítica para uma nova Guerra Fria Econômica que apresenta aspectos geopolíticos, de natureza mais econômica e tecnológica do que propriamente militar. Serviu de base a palestra na graduação em RI da Univali, a pedido do Prof. Rafael Padilha dos Santos, do Mestrado Profissional Internacional Conjunto em Direito das Migrações Transnacionais – UNIVALI e Università degli Studi di Perugia. Disponibilizado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/09/desconstruindo-bretton-woods.html).

3798. “Moeda comum em blocos comerciais: textos Paulo Roberto de Almeida; problemas da unificação monetária na América do Sul e no Mercosul”, Brasília, 23 novembro 2020, 3 p. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/44556080/3798_Moeda_comum_em_blocos_comerciais_textos_Paulo_Roberto_de_Almeida_Problemas_da_unifica%C3%A7%C3%A3o_monet%C3%A1ria_na_Am%C3%A9rica_do_Sul_e_no_Mercosul_2020_); divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/11/moeda-comum-em-blocos-comerciais-textos.html). Serviu de base para matéria em Beta Redação, sob o título “Por que ainda se discute a possibilidade de uma moeda comum sul-americana?” (25/11/2020; link: https://medium.com/betaredacao/o-euro-latino-por-que-ainda-se-discute-a-possibilidade-de-um-moeda-comum-sul-americana-7ed2558eae10). Relação de Publicados n. 1475. 

 

Paulo Roberto de Almeida

Atualizado em 21 de março de 2021

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

O FMI agora se preocupa com a concentração de renda nos EUA e acha que as políticas públicas devem colaborar para reduzi-la

 

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Heather


Dear Colleague,

Tomorrow here in Washington is the inauguration of Joe Biden as the 46th president of the United States. Among the many crises on his plate, inequality is perhaps the most pervasive. Heather Boushey, an incoming member of President-elect Biden's White House Council on Economic Advisors, carved out a blueprint to address this very issue in our latest edition of F&D.

She writes that workers and their families on the wrong side of the many US economic disparities are there for several reasons—including a stubborn reliance by policymakers on markets to do the work of government, and the racism and sexism, sometimes written into law, that blind policymakers to injustice and to economic sense.

Interested in learning more? Jump to the 1800-word piece or download the PDF. I've also included the full article below.

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The COVID-19 pandemic is shining an unforgiving spotlight on the many inequalities in the United States, demonstrating how pervasive they are and that they put the nation at risk for other systemic shocks. To stop the spread of the virus and emerge from a crushing recession, these fundamental inequalities must be addressed. Otherwise not only is a slow economic recovery more than likely, but the odds grow that the next shock—health or otherwise—will again throw millions out of work and subject their families to fear, hunger, and lasting economic scars.

Before the pandemic, the United States was in the midst of a decade-long recovery from the Great Recession, which began in December 2007. But not all Americans experienced that recovery in the same way. The top 1 percent emerged as strong as ever in terms of wealth, regaining what they had lost by 2012. As of March 2020, however, US working- and middle-class families had barely recovered their lost wealth, and many families, especially those of color, never recovered. Even amid a strong recovery, the United States was burdened by extraordinary economic and racial inequality.

Today, stark differences among US workers and their families make the current recovery neither U- nor V-shaped but rather one that resembles a sideways Y, with those benefiting from a stock market recovery or employed standing on the branch of the Y that points up unaffected by the recession, and those on the bottom branch facing perhaps years of struggle. And there are stark differences of race and class between the upper and lower legs of that sideways Y. This recession provides an opportunity for policymakers to address these inequalities with transformative policy changes to produce a healthier and more resilient economy that delivers strong, stable, and broad-based growth and prosperity.

Disparities abound

Workers and their families on the wrong side of the many US economic disparities are there for several reasons—including a stubborn reliance by policymakers on markets to do the work of government and the racism and sexism, sometimes written into law, that blind policymakers to injustice and to economic sense.

This article will identify specific causes of economic inequality in the United States and then explain how to address them.

Markets: Beginning in the 1980s, conservative economists began to make the case that unfettered markets were the only way to deliver sustained growth and well-being. This ideology, with modest exceptions, has governed US economic policymaking ever since. But it has not delivered. Moreover, the supposedly neutral and fair rules that govern markets have in fact shifted economic risk away from corporations and the wealthy toward medium- and low-income families. This has never been more apparent than now, when the coronavirus has caused mostly low-income workers to either lose their jobs or have to work in employment that exposes them to the risk of contracting and spreading the disease.

Tax cuts, weak public investment: President Donald Trump’s 2017 tax cut, which benefited largely the better-off, is only the most recent manifestation of a tax-cutting philosophy that has governed US fiscal policy for decades. These measures have starved the nation of resources that could be used to fund basic governmental functions and critical public investments. As a result, public investment as a share of GDP—the value of goods and services produced in the United States in a year—has fallen to its lowest level since 1947.

Eroding worker power: The ability of US workers to bargain for higher wages and benefits and better and safer working conditions has been sapped by years of anti-union court and administrative rulings. And in 27 states, right-to-work laws make it harder for unions to form. As employers gained the upper hand, wages stagnated, and worker safety has suffered, especially during the pandemic.

Economic concentration: US antitrust policy and enforcement have allowed industries across the United States to become increasingly concentrated, giving large businesses market power to set prices, eliminate competitors, suppress wages, and hobble innovation. What’s more, there is evidence that this is dampening firms’ investment. Some are thriving in the midst of—indeed because of—the pandemic, while small businesses struggle to survive.

Measuring the economy: Before the 1980s, when US economic inequality began its upward trajectory, growth in GDP was a reasonably reliable indicator of the well-being of most Americans. But as economic inequality has risen close to its 1920 levels, the benefits of GDP growth have gone disproportionately to the top 10 percent of earners, while income growth for the vast majority of people has been slower than that of GDP—in some cases, none at all. For that reason, GDP reflects mostly how the better-off are doing. As GDP recovers in the coming months, therefore, it will give policymakers false signals about whether average Americans are recovering.

Racism and sexism: The disparate health and economic consequences of the coronavirus recession reinforce the reality and history of racism and sexism in the United States. The median earnings for a Black household are 59 percent of those of a White household, and for men and women of all races, a median woman earns 81 cents for every dollar earned by a man. The results of job segregation are apparent, with health care and service workers on the pandemic front lines. Despite being essential, some of these jobs—in which women and minorities are overrepresented—are the least likely to have benefits such as paid sick time or employer-provided health insurance.

These problems are largely the result of decades of failed policies supported more by ideology than evidence. A distorted economic narrative that lionizes markets has led to the weakening of public institutions and the acceptability of less funding for democratic institutions of governance, greater economic concentration, reduced worker power, and the discriminatory effect of laissez-faire labor rules. The role of policy choices in arranging the market structure is unmistakable and enduring.

Building a strong, equitable economy

Transforming the US economy requires policymakers to recognize that markets cannot perform the work of government.

The first step is to eradicate COVID-19. It has to be the first priority, not only for public health but also for the US economy. Beyond that, encouraging a strong and sustained recovery that delivers broadly shared growth also requires the United States to address its long-term problems: a costly health system that leaves millions with insufficient care, an education system designed not to end inequality but to preserve it, lack of basic economic stability for most families, and climate change.

Major public investments are required to deal with each issue. While it is not necessary to worry now about paying for them, the nation should put in place significant tax increases, primarily or entirely on the wealthy, to begin investing in these long-term solutions. The country should tax the enormous wealth concentrated at the top that is being saved, or kept overseas, and not being invested in the economy or in solving societal problems.

Policymakers also must address the economic concentration that has created monopsony power (a single or handful of buyers or employers) that keeps wages down and threatens small businesses, which are the lifeblood of innovation and economic dynamism. The first step is to ensure that the recession and the programs designed to help businesses survive the crisis don’t exacerbate this trend. Thus far, federal policies to address the economic downturn have provided far greater aid to large businesses than to small ones.

Policymakers also must ensure that federal government funds are directed to productive uses that support workers and customers, and not to rewarding wealthy shareholders. Corporations receiving aid should be barred from issuing dividends and carrying out stock buybacks, and banks should be required to suspend capital distributions during the crisis to support lending to the real economy.

Even more fundamental to addressing excessive concentration is strengthening US antitrust enforcement, which is weaker than it has been in decades. The antitrust laws themselves also need to be bolstered, particularly with respect to the rules governing mergers and exclusionary conduct. Legislators should consider creating a digital regulatory authority to enforce privacy laws and enhance competition in digital markets.

The country also needs to better understand who benefits, or does not, from recovery policies and what further actions are needed. Because overall GDP is not up to that task, income must be disaggregated at all levels to measure progress or lack thereof for all groups—which would enable the United States to lay the groundwork for understanding what other actions are needed to ensure more people benefit from the recovery.

US economic inequality is firmly tied to the issue of racial inequality. The unmistakable message of the Black Lives Matter movement is that Americans of color never have been able to trust government to act on their behalf. Government must work to ensure that low-income Black, Latinx, and Native American people can both develop and deploy their talents and skills in the economy.

Taxing wealth, which is disproportionately owned by White Americans, is one solution. But for that to address racial inequities adequately, the proceeds of the wealth tax must benefit the majority of the nonwealthy. The proceeds must be directed to the most urgently needed investments, such as in COVID-19 testing and treatment in communities of color, in policies that expressly and progressively support low-wage workers and care workers, and in engagement with minority-owned small businesses. Otherwise, pervasive inequities will be further entrenched.

A significant reason for the gender earnings gap is the lack of a national paid family and medical leave policy and the absence of a national program to ensure that families have access to quality, affordable childcare and prekindergarten education. Families with children that do not have access to paid leave and childcare—or cannot afford them—have little choice but to put careers on hold. This happens to women far more often than to men. Legislation has been introduced in Congress to accomplish both of these goals, and these measures should get serious consideration in the next Congress.

Reason for optimism

There is reason to believe that the United States can enact policies to transform its economy and society. Until recently, some of the conversations taking place among policymakers and around dinner tables—inspired by COVID-19, the deep recession, the Black Lives Matter movement, and the recent presidential election—would have been relegated to the edges of public debate. Today that is not the case.

Yet the US political system is beset by deep partisanship and a constitutional and electoral system that makes it far easier to block transformative policies than enact them. But I am an optimist, and I still believe that the country could be at an inflection point, with the advantage going to those who develop and advocate progressive policies to reduce inequality and build an economy that produces strong, stable, and broad-based growth.

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As always, if you have any comments or feedback about this article, or if you have ideas about future contributors and topics to explore, please do write me a note directly. I would love to hear from you.

Take good care and see you next week,

Rahim Kanani


Rahim Kanani
Digital Editor, F&D
rkanani@IMF.org

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

O problema da dívida pública - Luque, Silber, Luna e Zagha (Valor)

O problema da dívida pública

Estratégia econômica do governo não é clara, o que afeta também as taxas longas. Por Luque, Silber, Luna e Zagha.

Valor, 11/01/2021

O relatório anual do FMI sobre a economia brasileira surpreendeu ao apoiar as políticas expansionistas do governo brasileiro, equivalentes a 18% do PIB. Resposta à pandemia, elas permitiram uma contração do PIB em2020 menor do que prevista e foram importantes na redução na incidência da pobreza. Mesmo com aumento da dívida pública em relação ao PIB em 2020, o FMI recomenda, se necessário, manter políticas expansionistas em 2021, incluindo reduções adicionais da taxa de juros.

O reconhecimento pelo FMI de que políticas expansionistas podem ter um papel positivo é o resultado de um aprendizado de 20 anos. Em reação à sua atuação contraproducente na crise Asiática em 1997, da Rússia em 1998 e Argentina em 2001, o FMI iniciou avaliações independentes das análises feitas pelos economistas do FMI e das convicções que os orientavam, nem sempre com resultados concretos. A Grécia em 2014 e a Argentina em 2016-2019 são exemplos da distância entre questionamentos e prescrições do FMI.

O relatório sobre o Brasil reduziu essa distância. Nem tudo agrada. O relatório ignora o papel da depreciação do Real na recuperação da indústria, superestima os benefícios da conta financeira aberta e recomenda flexibilidade da taxa de câmbio. Atribui a depreciação do Real apenas à incerteza criada pelo aumento da dívida pública, sem levar em conta a redução do diferencial entre juros domésticos e internacionais e consequente redução das possibilidades de arbitragem. Também não discute limitações do teto de gastos para estabilizar a dívida. 

Ainda assim, a contribuição do relatório é importante ao desmitificar o tamanho da dívida pública, ao recomendar possíveis reduções adicionais da taxa de juros e ao ressaltar que é improvável queem2021 haja o retorno à normalidade. O desemprego continua crescendo e uma parte importante da população está fora da força de trabalho. As necessidades de auxílio emergencial e de apoio às empresas vão continuarem2021.

Esse grau de realismo não afetou discussões internas. Muitos de nossos melhores economistas e analistas adotam uma narrativa independente da realidade, ao afirmar que o tamanho da dívida pública é a chave para atingir o crescimento. O mecanismo não é explicitado, mas deve ser algo assim: o aumento da dívida vai criar dúvidas sobre a capacidade do governo de honrá-la, logo os compradores de títulos públicos irão exigir taxas de juros mais altas. Juros mais altos reduzirão o investimento e o consumo privado e, portanto, o crescimento no curto e no longo prazo. Reforçando esse mecanismo, dúvidas sobre a capacidade do governo de honrar sua dívida farão com que o capital financeiro saia do país pondo pressão sobre o Real e inflação, o que irá também exigir aumentos da taxa de juros. Prova desses mecanismos estarem em jogo são a (1) depreciação do Real, (2) o aumento da inflação, (3) a curva de rendimentos mais empinada, e (4) o encurtamento do perfil da dívida pública. O controle do tamanho da dívida reverteria esses mecanismos.

A realidade é provavelmente outra. Respeito a (1), a taxa de juros “mais alta do planeta” dos anos 2000-2018 criou oportunidades de arbitragem para o capital financeiro doméstico e internacional. A taxa mais baixa reduziu estas oportunidades e depreciou o Real. Consequentemente, aumentou o preço de alimentos e dos bens transacionáveis internacionalmente, o que se repercutiu no IPCA. O mercado acredita que esse choque é transitório: as expectativas de inflação continuam ancoradas e os valores esperados em 2021 e além não subiram.

Não há uma estratégia para controlar o teto dos gastos, nem para um crescimento sustentável.

Com relação à (3), a incerteza da política monetária futura tem um papel. Apesar de taxas de juros internacionais historicamente baixas e expectativas de que assim continuarão por vários anos, o BCB não se comprometeu a uma política de taxas de juros baixas. O Relatório Focus demeados de dezembro mostra que a expectativa do mercado é que a SELIC voltara a níveis historicamente altos já subindo em 2021 e 4.5% em 2022 e 6% em 2023. Uma consequência é um Real se apreciando a partir de 2021. A expectativa de que o BCB vai retornar a uma política “dura” faz com taxas de juros a 2-4-6-10 anos subam e empinem a curva de rendimentos. Finalmente, a estratégia econômica do governo não é clara o que afeta também afeta taxas longas.

É racional e não é um problema o BCB ter aumentado a proporção de dívida a curto prazo (4). Como nos lembrou numa coluna recente um antigo diretor do BCB, a denominação da dívida pública em reais fez com que, mesmo nos tempos de hiperinflação quando o encurtamento da dívida chegou ao overnight, não houve problema sem rolá-la.

Qual então é o problema da dívida pública? A resposta é: não temos uma estratégia viável lidando com seu aumento.

O setor financeiro tem vocalizado sobre a necessidade de controlar gastos, subir a taxa de juros, e combater o Real depreciado, sem levar em conta o empobrecimento da economia real. Quando a dívida pública mal chegava a 60% do PIB e os juros absorviam8-9% do PIB o grau de alarme era muito menor do que uma dívida agora 100% com um custo de juros bem menor.

Dito isso, é pragmático pôr a dívida pública numa trajetória onde ela se estabiliza no médio/ longo prazo. Aumentos no curto prazo podem trazer benefícios, mas uma trajetória que levasse a aumentos persistentes da relação dívida/PIB nos poria em terra incógnita com consequências que não podemos antecipar. Podemos aceitar aumentos da dívida no curto prazo e, pari-passu, implementar uma estratégia estabilizando-a no médio e longo prazo. Esse é o sinal que dever ser passado para os agentes econômicos: estabilidade ou redução no médio e longo prazo.

Isso pode ser atingido através de um crescimento mais rápido, juros mais baixos, impostos mais altos, ou gastos primários mais baixos em relação ao PIB. Dessas possibilidades o governo se foca unicamente no controle de gastos primários, com o teto dos gastos. Para um dos mais respeitados ex-diretores do BCB furá-lo não é uma questão de se, mas de quando. Não há uma estratégia para controlar o teto dos gastos, e tampouco há uma para pôr a economia numa trajetória de crescimento sustentável. Lembremo-nos que vários estudos empíricos mostraram é raro reduções na relação dívida/PIB serem alcançadas através de superávits primários.

Lidar com o problema da dívida pública exige aceitar seus aumentos no curto prazo ao mesmo tempo implementar uma estratégia que a estabilize no médio/ longo prazo. Essa estratégia devera necessariamente incluir o crescimento, compromissos com a taxa de juros presente e futura, compromissos com a evolução da taxa de câmbio, resistindo à tentação de um dólar barato, gastos primários, e aumentos de impostos sobre as rendas mais altas e riqueza.

Sem esses elementos, nosso futuro econômico continuará decepcionante.

Carlos Luque é professor da FEA- USP e presidente da Fipe.

Simão Silber é professor da FEA-USP

Francisco Vidal Luna é professor da FEA aposentado

Roberto Zagha foi professor Assistente na FEA-USP nos anos 1970 e no Banco Mundial a partir de 1980, onde encerrou a carreira em 2012 como Secretário da Comissão sobre o Crescimento e o Desenvolvimento, e diretor para a Índia.