Com enorme atraso, aliás de uma forma totalmente esdrúxula, o governo dá fim a uma extrovenga que NUNCA deveria ter sido criada, o tal Fundo Soberano dos companheiros. Ele nunca foi fundo e nunca foi soberano, por razões extremamente, totalmente singelas.
Fundo, ou seja, poupança, se cria quando se tem superávit, excedente, resto de não gastos, coisas que o Brasil nunca teve, ao contrário.
Os fundos soberanos podem ser criados a partir de duas fontes: excedente fiscal, o que é o contrário do que o Brasil sempre teve, pois passou anos, décadas gastando mais do que arrecadava, ou superávit nas transações correntes, como resultado, por exemplo, de exportações de petróleo ou outra commodity especialmente requisitada nos mercados internacionais.
Ora, é evidente, sempre foi evidente que o Brasil JAMAIS preencheu esses dois requisitos, e não sabe porque o Congresso, irresponsável como sempre foi em matéria orçamentária e financeira, aprovou esse monstro, criado apenas para o governo manipular, ainda mais, recursos públicos para suas finalidades estranhas, algumas até clandestinas.
Não tem nem excedentes nem superávits, o governo lulopetista, que cometeu diversos outros crimes econômicos, usou recursos orçamentários para compor esse fundo de araque.
Pior, ele colocou quase tudo em ações da Petrobras, num momento em que elas alcançavam altos patamares, antes que a companhia fosse afundada completamente pelos criminosos celerados. Evidente que o Brasil perdeu dinheiro com a depressão sobre esses ativos.
Foi mais um crime econômico dos companheiros que ainda não recebeu a sanção devida.
Paulo Roberto de Almeida
Temer extingue fundo soberano por meio de medida provisória
Alan Santos / PR
O presidente Michel Temer editou nesta segunda-feira (21) medida provisória (MP) extinguindo o Fundo Soberano do Brasil (FSB).
O fundo soberano é uma espécie de poupança do governo criada em 2008, em um momento de superavit primário, com objetivo de aumentar a riqueza do país, estabilizar a economia e promover investimentos em ações e projetos de interesse nacional.
De acordo com a MP, os recursos do fundo serão usados para pagamento da Dívida Pública Federal. No início deste mês, o governo já havia resgatado R$ 3,5 bilhões do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE) para usar nos vencimentos da Dívida Pública Federal.
Os recursos do FFIE são todos do Fundo Soberano. Também compõem o fundo: recursos do Tesouro Nacional, títulos públicos de empresas como o Banco do Brasil e a Petrobras e outras aplicações financeiras.
A extinção do Fundo Soberano já era prevista e faz parte das 15 medidas anunciadas pelo governo em fevereiro e consideradas prioritárias do ponto de vista econômico e fiscal
O Fundo Soberano tinha R$ 26 bilhões até o fim do ano passado e tinha como objetivo usar lucros do pré-sal para desenvolver projetos de interesse do Brasil no exterior. O Tesouro Nacional já trabalhava nas vendas das ações em poder do fundo para embolsar os recursos e encerrá-lo.