Colegas e amigos:
Enviamos dois artigos importantes sobre o auge da violência no Brasil e no México publicados nesses dias no jornal Valor. Vale destacar que essa escalada dos homicídios não é geral na América Latina. Países como Peru, Argentina, Bolívia e Equador mostram padrões de homicídios comparáveis aos países de maior riqueza do planeta. Esse desafio é nosso.
Download dos artigos:
Norman Gall
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Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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sábado, 23 de fevereiro de 2019
Norman Gall sobre violencia no Brasil e no Mexico - Instituto Fernand Braudel
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Renegociando o NAFTA: o mercantilismo americano reaparece - The Economist
Seconds out
The North American Free-Trade Agreement renegotiation begins
Mr Lighthizer also spoke of making a pact that respects sovereignty, a swipe at Chapter 19 of the original deal. This sets out a process for resolving disputes over defensive tariffs, arbitrated by a panel of judges picked by the three partners. Mexico and Canada are open to making this process faster. But ditching it is unacceptable to the Canadians, who do not want to be vulnerable to American anti-dumping measures.
The talks will be split into groups covering specific negotiating areas. Labour standards and dispute settlement were on the agenda for the first day. Each side usually brings along some proposed text, often lifted from another agreement. On labour standards, American trade veterans may recognise some text negotiated for the Trans-Pacific Partnership, the Obama administration’s attempt—jettisoned by Mr Trump—to update NAFTA, and bring in nine other Pacific Rim countries. The Mexicans say they will find it difficult to agree to anything stronger.
The Canadians have the advantage of ready-made text from a recent deal with the EU. Its dispute-settlement rules watered down investors’ rights in favour of governments’ freedom to regulate. The Americans may reject that in the face of fierce resistance from corporate lobbyists.
Given the time pressure, tricky topics will be broached early. Procurement was on the agenda for day two. Chrystia Freeland (centre), Canada’s foreign minister, held up pictures of firefighters from the other NAFTA partners tackling Canadian forest fires as a symbol of co-operation. In other comments she was less friendly, declaring that “local-content provisions for major government contracts are political junk-food: superficially appetising, but unhealthy in the long run.” Yet to ease Canadian contractors’ access to American government business would irk Mr Trump, a staunch advocate of “Buy American”.
Such talks make grubby mercantilist horse-traders of even high-minded negotiators. Perhaps the Canadians could parlay opening their dairy market for better access to American government contracts. Trickier decisions will require “political direction”, said Canada’s chief negotiator, Steve Verheul, who has set up a system to get speedy sign-offs from his superiors.
Rules relating to the car industry will be particularly contentious. Without that trade, America would have no deficit in goods with Mexico. At issue are the rules that set the amount of regional content a product must have for it to count within the deal. Without such rules other countries could exploit the pact to export tariff-free through a NAFTA member. Enticingly for the Trump administration, tight rules (and those in NAFTA are fairly tight) reduce imports from non-NAFTA countries.
Mr Lighthizer says that the rules of origin should require higher NAFTA content and “substantial” American content. The Mexicans will balk at any asymmetry in favour of America, arguing that it violates the spirit of a regional deal. Companies will resist too, and where non-NAFTA tariffs are low, they have the option of simply operating outside the parameters of the agreement. Tariffs on cars entering America are a mere 2.5%. For products where non-NAFTA tariffs are even lower, more than a quarter flowing into America from Mexico bypass the deal entirely.
The need for speed will probably oblige negotiators to sacrifice some of their ambitions. Complicated areas such as services or intellectual property may be jettisoned, or shallow agreements reached. Resolutions for historically difficult disputes, such as between America and Mexico on sugar, or between America and Canada on softwood lumber, may have to wait.
Ms Freeland predicted “some dramatic moments ahead”. Trade negotiators are inured to screaming, yelling, walkouts and all-nighters. Wendy Cutler, a negotiator under the Obama administration, says the tension is sometimes staged for the benefit of a domestic audience: “It’s not always what it looks like to the public.”
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Brasil e Mexico: por que continuam pobres? - Edmar Bacha, Regis Bonelli
Edmar Bacha e Regis Bonelli
Edmar Bacha é diretor do IEPE/Casa das Garças.
Regis Bonelli é pesquisador do Ibre-FGV.
Já se tornou um clichê entre os economistas parafrasear a abertura de Anna Karenina, que todas as famílias felizes são parecidas; as infelizes são infelizes cada uma a sua maneira. Mas a citação é pertinente para descrever as economias do Brasil e do México desde 1980.
Depois de um longo período de prosperidade, ambos os países viram suas taxas de crescimento afundar quase sincronicamente. Tiveram uma década perdida nos anos 1980 e introduziram reformas econômicas liberalizantes nos anos 1990. A ascensão da China fez suas fortunas diferirem na primeira década deste século, beneficiando o Brasil e prejudicando o México. Mas depois da Grande Recessão ambos estão tendo dificuldade para alcançar taxas decentes de crescimento.
Os dois países experimentaram contrações na acumulação de capital que foram profundas e duradouras, associadas aos colapsos do crescimento do PIB a partir do início dos anos 1980. As quedas na acumulação de capital não se deveram, entretanto, a declínios nas taxas de poupança, porque essas permaneceram constantes ou mesmo aumentaram depois de 1980. Os principais culpados pelos desastres foram quedas pronunciadas na produtividade do capital no México e fortes aumentos nos preços relativos do investimento no Brasil. Esses movimentos coincidiram com a crise da dívida do início da década de 1980 e com as subsequentes respostas de política: substituição ineficiente de importações de bens de capital no Brasil e políticas sociais que resultaram em aumento da informalidade no México.
Para se tornar rico um país tem que conseguir integrar-se tanto doméstica quanto internacionalmente
Apesar dessas semelhanças macroeconômicas, quando olhamos a evolução das respectivas estruturas econômicas mais a fundo, descobrimos que Brasil e México se tornaram infelizes cada um a sua maneira.
Na dimensão regional, observamos uma tendência para a desigualdade da renda entre os Estados aumentar no México e diminuir no Brasil desde a década de 1990. A razão aparente é que a atividade manufatureira floresceu no Norte do México, bem integrada com os EUA, mas com poucas ligações com o resto do país. No Brasil, ao contrário, a atividade manufatureira, altamente concentrada em São Paulo, perdeu dinamismo. Enquanto isso, a agricultura e a mineração, que são melhor distribuídas regionalmente, ganharam tração com o superciclo das commodities. Além disso, transferências de renda e políticas de salário mínimo foram mais eficazes para redistribuir renda do que programas similares no México. Mesmo assim, o Brasil continuou sendo um país mais desigual do que o México.
Dados sobre o comportamento da produtividade dos setores que participam ou não do comércio exterior mostram uma tendência para convergência das produtividades relativas no Brasil. Enquanto isso, no México a tendência é de divergência, com os setores que não entram no comércio exterior (serviços, em geral) se atrasando substancialmente em relação aos que participam do comércio exterior (manufaturas e petróleo, predominantemente). Esse resultado é consistente com a visão de que no México os setores que participam do comércio exterior são muito dinâmicos, mas esse dinamismo não extravasa para os setores voltados para o mercado doméstico. Enquanto isso, no Brasil os setores que entram no comércio exterior lutam para alcançar a produtividade dos setores voltados para o mercado interno (basicamente por causa da importância da agricultura nas exportações).
Quando se compara a evolução da produtividade por tamanho das firmas, o quadro para o México é bastante claro: o crescimento da produtividade das firmas grandes é muito maior do que o das firmas médias e pequenas, cuja produtividade, reduzida como já era, caiu ainda mais. A implicação é que, no México, o problema da baixa produtividade deveu-se de forma clara às pequenas e médias empresas, uma proporção alta do emprego nas quais é informal. No Brasil, o quadro é muito diferente: o crescimento da produtividade das empresas pequenas e médias na indústria de transformação foi similar ao observado nas empregas grandes. Lamentavelmente, em empresas de todos tamanhos o crescimento da produtividade foi extremamente baixo.
Constatamos, finalmente, que o México tem uma taxa de informalidade do trabalho mais alta do que o Brasil apesar de ter uma renda per capita mais alta do que a de nosso país. Além disso, lá a informalidade tem permanecido relativamente constante. Isso contrasta com o Brasil, onde a taxa de informalidade declinou substancialmente de 60% para 47% do emprego total no início deste século.
Concluímos que há diferenças relevantes na experiência recente de baixo crescimento dos dois países. O México abriu sua economia para comerciar com o resto do mundo e assim teve sucesso em desenvolver um setor industrial de primeira classe na região Norte mais rica do país. Uma integração doméstica similar não acompanhou essa integração externa. O dinamismo das grandes firmas exportadoras do Norte não se difundiu para as empresas médias e pequenas, informais, voltadas para o mercado interno, das regiões mais pobres do Sul. Como estas geram a maior parte do emprego e uma parte importante da produção total, a consequência foi uma taxa muito baixa de crescimento da produtividade do trabalho como um todo.
A disparidade entre os setores "moderno" e "tradicional" parece haver se ampliado no México. No Brasil, em diversas dimensões esse dualismo diminuiu. O Norte mais pobre cresceu mais rápido do que o Sul mais rico. A agricultura se deu melhor do que a manufatura. As grandes firmas não se sobressaíram em relação às firmas médias e pequenas. A informalidade diminuiu na última década. O problema do Brasil parece ter sido que, em contraste com o México, suas grandes firmas manufatureiras não se integraram à economia mundial e assim viram sua produtividade crescer quase nada. Isso resultou numa alavanca muito fraca para conseguir fazer mover o resto da economia para cima. Deste modo, o país permaneceu numa trajetória de baixo crescimento, exceto quando premiado pela loteria das commodities.
A conclusão é que para se tornar rico um país tem que conseguir integrar-se tanto doméstica quanto internacionalmente. Os colapsos de crescimento do Brasil e do México mostram como é difícil fazer as duas coisas ao mesmo tempo.
quarta-feira, 11 de março de 2015
Comercio exterior e a gloria do dia: governo CONSEGUE EVITAR o livre comercio - belo programa
"Governo brasileiro conseguiu evitar que o livre-comércio entre os dois países no setor automotivo entrasse em vigor."
Não é uma maravilha?
Você paga, caro consumidor, mas pode tirar a primeira vírgula...
Paulo Roberto de Almeida
COMÉRCIO EXTERIOR
Brasil e México podem negociar até US$ 1,5 bi
Uol Notícias, 10/03/2015
Governo brasileiro conseguiu evitar que o livre-comércio entre os dois países no setor automotivo entrasse em vigor
Após várias rodadas de negociações, Brasil e México oficializaram, na manhã desta segunda-feira, no Rio de Janeiro, a renovação pelos próximos quatro anos do acordo automotivo entre os dois países, que venceria em 18 de março.
O anúncio foi feito no Palácio do Itamaraty pelos ministros brasileiros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, e pelo secretário de Economia do México, Ildefonso Guajardo Villareal.
O governo brasileiro conseguiu evitar que o livre-comércio entre os dois países entrasse em vigor após o dia 18 de março, como era previsto originalmente no acordo. Os mexicanos concordaram em manter o regime de cotas por pelo menos mais quatro anos.
Pelo acerto, cada país poderá exportar para o outro até US$ 1,56 bilhão nos próximos 12 meses, sem o pagamento do Imposto de Importação. A partir de março de 2016, a cota subirá gradualmente 3% ao ano. O que exceder o valor da cota anual será taxado à alíquota de 35% a título de Imposto de Importação.
O ministro Armando Monteiro disse que a preservação das cotas é uma forma de compensar a diminuição das vendas do setor no mercado doméstico brasileiro, que "vive uma certa retração".
"A meu ver, o sistema de cotas é o mais adequado levando em conta assimetrias no comércio Brasil-México", disse, mencionando a forte integração entre a indústria mexicana e a dos Estados Unidos.
A cota inicial estipulada na renovação é inferior àquela que estava valendo até agora, de US$ 1,64 bilhão, referente ao acordo assinado em 2012. O valor evoluirá dos US$ 1,56 bilhão acertados este ano para US$ 1,606 bilhão (2016-2017); US$ 1,655 bilhão (2017-2018); ?US$ 1,704 bilhão (2018-2019).
O novo acordo manterá em 35% o percentual de conteúdo nacional exigido na produção dos veículos. Entretanto, a novidade é que esse percentual se estenderá também para as autopeças. A partir de 2019, o índice passará a 40%.
O secretário de Economia do México, Ildefonso Guajardo Villareal, afirmou que a grande vantagem do acordo para o seu país é dar maior previsibilidade a um setor que responde por 46% do comércio bilateral entre as duas nações, que envolve cerca de US$ 10 bilhões por ano.
"É fundamental partir deste degrau para continuar construindo novas avenidas nas relações entre Brasil e México", disse Villareal. O secretário afirmou que a presidente Dilma Rousseff está sendo aguardada de braços abertos em seu país pelo presidente Enrique Peña Neto, que teria parabenizado o governo pelo acordo.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, explicou que a indústria automobilística deverá utilizar um critério que mistura participação de mercado das montadoras e um outro critério linear, englobando todas as empresas associadas à Anfavea.
Moan comentou a mudança da associação, que até pouco tempo defendia a adoção do livre comércio. "Infelizmente perdemos competitividade e precisamos desse período para recuperá-la. Diante desse aspecto, apoiamos o governo brasileiro fortemente na prorrogação desse acordo, mesmo que no critério de cotas", disse Moan.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Sergio Florencio: livro Os Mexicanos
24 novembro 19 horas
Livraria Cultura Shopping Iguatemi
Preparei uma mini-resenha sobre esse livro:
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Rubens Ricupero: a cegueira brasileira e o bom-senso mexicano
Rubens
Ricupero
Folha de S.Paulo, 26/05/2014
Nada
na política brasileira para a América Latina possui a urgência de conceder
finalmente ao México a prioridade que merece. Nesse sentido, é uma pena que
os ciclos políticos dos dois países estejam sempre fora de sincronia.
Agora
mesmo o México vive os primeiros tempos de um presidente jovem e dinâmico. Em
poucos meses, o país votou cinco ou seis reformas que se consideravam
impossíveis, inclusive a do petróleo.
Prepara
terreno para vigoroso ciclo de crescimento com base em algo inimaginável no
Brasil de hoje: um pacto negociado entre os três maiores partidos com vistas
apenas ao interesse nacional.
O
presidente Enrique Peña Nieto visitou o Brasil logo depois de eleito,
suprimiu a exigência de vistos, mostrou-se convencido de que deveríamos nos
tratar como sócios estratégicos preferenciais.
Nomeou
para isso uma embaixadora de luxo, Beatriz Paredes, intelectual respeitada,
ex-governadora de seu estado, ex-presidente do PRI, o partido no poder.
Havendo
vontade política, seria a pessoa ideal para inaugurar a relação privilegiada
que faz falta entre os dois países latino-americanos de maior população e
economia mais expressiva.
Infelizmente,
por aqui se vive clima de fim de reino, vazio de esperança e de sonho. O
Brasil parece imitar o pior do México do passado, quando o PRI mantinha
perpétuo controle do poder por meio da co-optação e da corrupção.
O
nosso monstruoso presidencialismo de coalizão pode contar com 80 % do
Congresso (em teoria), mas jamais seria capaz de aprovar um pacto em
favor do Brasil.
Quando
comecei a lidar como diplomata com os assuntos mexicanos, nos anos 1970,
possuíamos indústria e capacidade empresarial incomparavelmente mais
adiantadas.
Tudo
isso acabou. Hoje, o México é o maior exportador de automóveis para os EUA e
o terceiro maior para o resto do mundo. Enfrentou e venceu o choque de
competitividade da China: conseguiu a proeza de ter custo de trabalho 15%
inferior ao chinês.
Quatro
anos atrás era moda exaltar o Brasil, onde se tinha a impressão de que tudo
dava certo e descartar o México, à beira do colapso devido à guerra bárbara
que o governo parecia estar perdendo contra o narcotráfico.
Hoje
a situação se inverteu: o México ganha aplausos enquanto o Brasil só
comparece na mídia internacional em razão das atrocidades dos presídios ou da
incompetência nos preparativos da Copa.
Altos
e baixos desse tipo ora favorecem um país, ora o outro. O importante é não
ceder a uma rivalidade infantil e perceber que entre o maior latino-americano
da Aliança do Pacífico e o maior do Mercosul deve haver coordenação em
benefício mútuo e dos demais.
Não
será com a China e a Ásia que vamos integrar nossas cadeias produtivas. Com o
México, que já dispõe de acesso privilegiado ao mercado dos EUA e do Canadá,
o projeto seria exequível.
Desde
que não se repita o "diktat" da presidente Dilma que, em março de
2012, impôs ao México uma cota restritiva de automóveis, fazendo com os
mexicanos o que fazem conosco os argentinos. O resultado, dois anos depois, é
que não conseguimos mais vender automóveis nem à Argentina, nem ao México,
nem a ninguém.
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sábado, 21 de setembro de 2013
Mexico, Brasil, tempestades e corrupcao: tudo a ver?
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Drogas: Mexico hoje; Brasil amanha? Almirante fuzilado em seu caro - BBC
Mexican Admiral Carlos Salazar killed in Michoacan ambush
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segunda-feira, 1 de julho de 2013
Alianca do Pacifico: progressos rapidos para o livre comercio e ampliacao
Representantes do Mercosul podem sempre dizer que o comércio recíproco dos quatro países é muito reduzido, que eles já liberalizaram o que tinham de fato consolidado nos acordos comerciais com alguns grandes parceiros (UE, EUA) e que o seu modelo livre-cambista de economias exportadoras de commodities (o que não vale para o México, e vale muito mais para o Brasil, por sinal) não serve para economias industrializadas como Brasil e Argentina, mas o fato é que credibilidade é algo que se ganha com passos nessa direção, não na direção contrária, como têm feito os membros do Mercosul.
Paulo Roberto de Almeida
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Ah, essa rivalidade diplomatica com o Mexico... - Thomas Friedman
É apenas da nova ascensão do México.
Apenas duas informações que por acaso lhes tenham passado despercebidas.
Com 44 acordos de livre comércio, o México é a nação mais livre-cambista do mundo, pelo menos em quantidade (e quatro vezes mais do que o Brasil, que pela qualidade, aliás, fica ainda mais abaixo).
E, sozinho, o México exporta mais manufaturados do que todo o resto da América Latina junta, o Brasil inclusive.
Como isso foi possível?
Bem, quem sabe trabalhando?
Outra informação, talvez interessante para o Brasil, diretamente:
"Mexico’s three major political parties have just signed “a grand bargain,” a k a “Pact for Mexico,” under the new president, Enrique Peña Nieto, to work together to fight the big energy, telecom and teacher monopolies that have held Mexico back."
Quem sabe a gente consegue combater os sindicatos mafiosos de professores, o estatismo ineficiente na energia e os carteis pornográficos das telefônicas, para também crescer e se desenvolver?
Apenas uma sugestão...
Paulo Roberto de Almeida
Op-Ed Columnist
How Mexico Got Back in the Game
By THOMAS L. FRIEDMAN
The New York Times, February 23, 2013 26 Comment
Josh Haner/The New York Times
A version of this op-ed appeared in print on February 24, 2013, on page SR11 of the New York edition with the headline: How Mexico Got Back in the Game.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Livre comercio: enquanto isso, do outro lado do continente...
(enfim, dizer países é apenas uma maneira elegante de não chamar ninguém em particular de pouco inteligente...).
Paulo Roberto de Almeida
Colombia, Chile, Peru, Mexico to eliminate trade barriers
Colombia, Chile, Peru, and Mexico will eliminate 90% of all trade barriers between their respected countries, said Colombian president Juan Manuel Santos on Monday.
The agreement marks a new era of relations between the constituent countries of the Pacific Alliance, a trade bloc which serves to increase competitiveness in international commerce. Besides improving competitiveness, the Pacific Alliance was created to offset the Mercosur group, which includes Brazil and Argentina. The alliance has a combined GDP of $1.7 trillion dollars, which is equal to 35 percent of Latin America’s GDP.
"Not only did we reaffirm our willingness to accelerate the process of integration between our countries and announce concrete measures to that end, but we also set out some very precise targets in terms of involving other countries," said Colombia president Juan Manuel Santos. Japan and Guatemala will be included in the Alliance as observers.
"The remaining 10% will have a timetable in which to achieve the goal of 100% free trade," Chilean president Sebastian Piñera said.
The Pacific Alliance's marked progress was augmented by the expansion of the integrated stock exchange, created in May of 2011 and known as the Integrated Latin American Market. The exchange is comprised of the Lima, Santiago, and Bogota stock markets.
The announcement came at the conclusion of the CELAC-EU Summit where heads of state from Latin America and Europe convened to discuss geopolitics and economic issues related to the two regions. In May, Santos will take on the body's rotating presidency when the group meets in Cali.
"As we have said, we see the Alliance, for its characteristics, as the most important integration process that has happened in Latin America," said the Colombian head of state.