Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
domingo, 8 de abril de 2018
Mini-reflexao sobre as deformacoes da historia no Brasil - Paulo Roberto de Almeida
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
A Grande Marcha do PT para tras: atrasando o pais em um seculo -Reinaldo Azevedo
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
A mistificacao da Historia pelos companheiros "istoriadores" - Milton Simon Pires
terça-feira, 23 de outubro de 2012
A historia e suas versoes: companheiros pretendem continuar escrevendo a sua
Os companheiros pretendem contar a sua: espíritos totalitários sempre pretendem controlar o passado, para melhor se apossar do presente e determinar o futuro.
Não contarão com a minha omissão: pretendo relatar as coisas exatamente como as coisas são.
Vou deixar o meu registro, sobre nossa democracia de baixa qualidade e suas imensas deformações, que permitem, justamente, que indivíduos sem qualquer caráter se apossem de instituições do Estado para manipulá-las em seu favor.
Não com a minha conivência, e sempre com minha denúncia.
Na falta de tempo de elaborar meu próprio testemunho, começo transcrevendo o que disse um jornalista conhecido, que reflete exatamente o que vai pela cabeça desses totalitários em projeto.
Paulo Roberto de Almeida
Cumpre ter muito claro uma coisa: essa gente não tem limites e não reconhece os valores que orientam uma democracia e uma República. Nem a própria imprensa, com raras exceções, vocês já sabem disso, se dá conta das barbaridades que são cotidianamente ditas e cometidas. No fim de semana, em Santo André e Mauá, Lula disse, com todas as letras, na presença de ministros de estado, que vai atuar junto à presidente Dilma para que não faltem recursos a cidades cujos prefeitos sejam petistas. E isso passa como coisa normal. A própria presidente sugeriu, em Salvador, que a eleição de um candidato do PT facilita o trabalho com o governo federal.
“Só não vale nossos governos indicarem ministros do Supremo e eles chegarem lá e votarem contra por pressão da imprensa”.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Sobre a fraude quilombola: mais uma mistificacao dos petistas e militantes do Apartheid
Paulo Roberto de Almeida
Sobre Quilombo e caviar
A deformacao da Historia (por aqueles mesmos que voces conhecem)
Falácias acadêmicas, 7: os mitos em torno do movimento militar de 1964, Brasília-Rio de Janeiro, 20 março 2009, 23 p. Sobre o maniqueísmo construído em torno do golpe ou da revolução de 1964, condenando a historiografia simplista que converteu-se em referência nos manuais didáticos e paradidáticos. Espaço Acadêmico (n. 95, abril 2009; arquivo em pdf).
Paulo Roberto de Almeida
OPINIÃO
Sobre ruas e ditadores
Para determinadas ideologias, a história funciona como uma despensa onde se apanha as receitas do momento. Por Percival Puggina*
* Percival Puggina (66) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões
segunda-feira, 2 de maio de 2011
MECdoPT: a deformacao da Historia em construcao...
Paulo Roberto de Almeida
Livros aprovados pelo MEC criticam FHC e elogiam Lula
Obras atacam privatizações feitas pelo tucano e minimizam o mensalão
LUIZA BANDEIRA - RODRIGO VIZEU
Folha de S.Paulo, Domingo 1 de maio de 2011
Comissão formada por professores avalia os livros, que são usados por 97% das escolas da rede pública de ensino
DE SÃO PAULO - Livros didáticos aprovados pelo MEC (Ministério da Educação) para alunos do ensino fundamental trazem críticas ao governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e elogios à gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma das exigências do MEC para aprovar os livros é que não haja doutrinação política nas obras utilizadas.
O livro "História e Vida Integrada", por exemplo, enumera problemas do governo FHC (1995-2002), como crise cambial e apagão, e traz críticas às privatizações.
Já o item "Tudo pela reeleição" cita denúncias de compra de votos no Congresso para a aprovação da emenda que permitiu a recondução do tucano à Presidência.
O fim da gestão FHC aparece no tópico "Um projeto não concluído", que lista dados negativos do governo tucano. Por fim, diz que "um aspecto pode ser levantado como positivo", citando melhorias na educação e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Já em relação ao governo Lula (2003-2010), o livro cita a "festa popular" da posse e diz que o petista "inovou no estilo de governar" ao criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
O escândalo do mensalão é citado ao lado de uma série de dados positivos.
Ao explicar a eleição de FHC, o livro "História em Documentos" afirma que foi resultado do sucesso do Plano Real e acrescenta: "Mas decorreu também da aliança do presidente com políticos conservadores das elites". Um quadro explica o papel dos aliados do tucano na sustentação da ditadura militar.
Quando o assunto é o governo Lula, a autora -que à Folha disse ter sido imparcial- inicia com a luta do PT contra a ditadura e apenas cita que o partido fez "concessões" ao fazer "alianças com partidos adversários".
Em dois livros aprovados pelo MEC, só há espaço para as críticas à política de privatizações promovida por FHC, sem contrabalançar com os argumentos do governo.
MENSALÃO
Já na apresentação da gestão Lula, há dois livros que não citam o mensalão.
Em "História", uma frase resume o caso, sem nomeá-lo: "Em 2005, há que se destacar, por outro lado, a onda de denúncias de corrupção que atingiu altos dirigentes do PT, inúmeros parlamentares da base do governo no Congresso e alguns ministros do governo federal".
A Folha não conseguiu falar com os autores da obra.
Uma das críticas feitas a Lula é o fato de ter continuado a política econômica do antecessor.
Os livros aprovados pelo MEC no Programa Nacional do Livro Didático são inscritos pelas editoras e avaliados por uma comissão de professores. Hoje, 97% da rede pública usa livros do programa.
São analisados critérios como correção das informações e qualidade pedagógica. As obras aprovadas são resenhadas e reunidas em um guia, que é enviado às escolas públicas para escolha dos professores
domingo, 21 de novembro de 2010
Construindo o Apartheid no Brasil e deformando a História...
O texto não é apenas anacrônico, no sentido mais completo da palavra, ao pretender ver em Zumbi -- um personagem envolvido em controvérsias suficientes para desacreditar essa história idílica e totalmente falsa que pretendem criar -- um representante do pensamento e democrático e socialista. Ele é também um exemplo do tipo de mistificação da verdade que estão construindo nessas ONGs de Governo (pois é isso o que são) que se encarregaram de deformar a História e de construir o Apartheid racial no Brasil.
De fato, não se consegue imaginar tamanha mistificação da realidade, apenas comparável ao trabalho conduzido no tristemente famoso "Ministério da Verdade" do justificadamente famoso livro de George Orwell, 1984, um monumento da inteligência sincera, individual, por um socialista democrático, em defesa da verdadeira verdade, se ouso dizer, em face da mentira oficial, difundida coletivamente, pelo aparelho do Estado. Exatamente como ocorre neste caso que segue abaixo, um texto pateticamente orwelliano (pelas más razões, claro).
Lamento que material indecoroso como este esteja sendo divulgado neste meu blog, em todo caso voltado para as ideias, mesmo as más, que merecem nosso repúdio e a lata de lixo da História.
Paulo Roberto de Almeida
(*) Oscar Henrique Cardoso, natural de Porto Alegre/RS é jornalista, radialista e atual assessor de Comunicação Social da Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura, em Brasília/DF. È responsável pela execução de projetos em Comunicação Social junto ao Governo Federal, voltados para a cultura e a história afro-brasileira. Edita o Portal da FCP/MinC e o blog A CASA DO OSCAR.