Dominicana reloaded
Por: Luis José Semprum
Primero Justicia, 3/09/2016
Queridos lectores, como ustedes recordarán, a finales de mayo se llevó a cabo en República Dominicana una reunión secreta entre el Gobierno y sectores colaboracionistas de la oposición, auspiciada por los expresidentes Rodríguez Zapatero, Leonel Fernández y Martín Torrijos. El objetivo de dicha reunión fue fomentar un presunto “diálogo” y frenar las sanciones de la OEA contra Maduro. Sin embargo, el pacto fracasó porque, afortunadamente, la reunión se hizo pública.
Pues bien, los mismos factores que promovieron el fiasco de Santo Domingo han seguido en contacto desde entonces, e incluso sostuvieron una reunión la noche antes de la marcha del 1 de septiembre. El encuentro fue auspiciado por Rodríguez Zapatero, quien vino a Venezuela por pocas horas, con el objetivo de asegurar la asistencia de las partes.
En dicha velada participaron el Ministro del Interior, Néstor Reverol, junto a los hermanos Jorge y Delcy Rodríguez, por el Gobierno; y por la oposición, un alcalde capitalino de Primero Justicia, un diputado de Un Nuevo Tiempo, un dirigente de AD e, increíblemente, un conocido diputado de Voluntad Popular.
El objetivo fue asegurar que la “Toma de Caracas” no se saliera de control. Es decir, que nadie fuera a Miraflores, que el discurso se mantuviese apegado a exigir una fecha para el RR (y no la salida de Maduro), y que todo el mundo se fuese a sus casas a las 2:00 de la tarde, como efectivamente ocurrió.
Hay quienes piensan que los sectores colaboracionistas de la MUD están comprados por el oficialismo, y que por eso llegan a este tipo de acuerdos con el Gobierno. Pero yo más bien creo que los une el temor sincero a que se produzca una intervención militar. Ya Capriles lo dijo: “Lo peor que puede ocurrir es un golpe de Estado”. Mientras que Ramos Allup le dijo a Maduro en plena cadena nacional: “Debemos trabajar juntos para evitar un golpe militar, porque no hay golpes buenos, todos los golpes son malos”.
El miedo a una acción militar es lo que explica que la MUD trate de evitar a toda costa un conflicto entre poderes. También explica que no quieran hablar de la nacionalidad de Maduro. Ni siquiera les pasa por la cabeza hacerle un “impeachment”, como ocurrió en Brasil con Dilma Rousseff, no sea que se genere una crisis de gobernabilidad, en cuyo caso las Fuerzas Armadas estarían obligadas a garantizar el orden.
Los acuerdos secretos entre oficialismo y oposición excluyen a Voluntad Popular, y por eso la feroz persecución gubernamental contra sus líderes. Pero algunos dirigentes de VP se prestan para esta movida, porque quieren quedarse con el partido, aprovechando que los luchadores más aguerridos están presos o perseguidos.
Espero que pronto se filtre más información sobre estos nuevos acuerdos y que, por eso mismo fracasen, al igual que ocurrió con los convenios de Dominicana.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
Mostrando postagens com marcador ditadura bolivariana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ditadura bolivariana. Mostrar todas as postagens
sábado, 3 de setembro de 2016
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Crise politica na Venezuela recrudesce na vespera de manifestacao oposicionista
Crise política na Venezuela recrudesce à véspera de manifestação oposicionista
Governo suspende prisão domiciliar do ex-prefeito Daniel Ceballos e proíbe voo de jatos particulares no país por uma semana
ALFREDO MEZA
Caracas 29 AGO 2016 - 18:34 BRT
A Venezuela viverá nesta quinta-feira um novo capítulo de sua infindável polarização. A oposição planeja ocupar as ruas de Caracas, a capital, com uma passeata que partirá de vários locais, confluindo para se concentrar em seu feudo, a região leste da cidade, para exigir que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) acelere a realização do plebiscito revogatório do presidente Nicolás Maduro. O Governo, por sua vez, também decidiu sair às ruas, em um esforço de mobilização para tentar se contrapor ao repúdio à sua gestão anunciado pelas pesquisas e agitando a bandeira da existência de um possível golpe de Estado em curso contra si, recurso clássico do chavismo quando a temperatura do conflito aumenta no país.
O Governo organizou um dispositivo para a venda de alimentos controlados, que se tornaram escassos devido às condições impostas pelo seu próprio modelo econômico, e anunciou “a ocupação da Venezuela”. A expectativa é de que, nesse dia, seus simpatizantes se concentrem nas praças públicas e avenidas em todas as cidades do país. Os funcionários mais leais a Maduro reiteraram as ameaças de demitir altos cargos de sua administração que respaldaram uma saída antecipada de Maduro.
No sábado, o Governo deu sinais de que parece estar levando muito a sério as manifestações de quinta-feira. Durante a madrugada, membros do Serviço Bolivariano de Inteligência invadiram a casa de Daniel Ceballos, ex-prefeito de San Cristóbal e considerado o número três do Partido Vontade Popular, organização dirigida pelo famoso oposicionista Leopoldo López, para executar a ordem de um tribunal de suspender a sua prisão domiciliar. Horas depois, o Ministério da Justiça emitiu uma nota em que afirmava ter descoberto que Ceballos, um dos líderes das violentas manifestações ocorridas no primeiro semestre de 2014, planejava fugir para coordenar “ações violentas” na clandestinidade a partir de 1 de setembro. Ceballos foi, então, recolhido a uma penitenciária na região central da Venezuela.
Uma parte da mais alta direção do partido de López –o prefeito David Smolansky e os deputados Luis Florido e Freddy Guevara—também está sendo ameaçada de prisão, segundo denúncia veiculada no Twitter pelo presidente da Assembleia Nacional, Henry Ramos Allup. O regime está convencido de que a Vontade Popular tem conseguido convencer o restante da oposição a transformar uma manifestação como a de quinta-feira em um pretexto para derrotar Maduro. Florido, que é também presidente da Comissão de Política Externa do Parlamento, afirmou que o governo planeja criminalizar a chamada “ocupação de Caracas”.
Durante todo o dia de sábado, esperava-se que o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, preso em sua residência desde 2014 após os violentos incidentes do primeiro semestre daquele ano, também fosse transferido, como Ceballos, para uma penitenciária. Apesar das medidas especiais adotadas pelos responsáveis por sua segurança, o rumor não se concretizou.
O Governo dos Estados Unidos se disse “profundamente preocupado” com a decisão de se colocar Ceballos novamente na prisão. Em nota divulgada neste domingo, o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, condenou a manobra, vista por Washington como “uma tentativa de intimidar e impedir o direito dos venezuelanos de expressar a sua opinião livremente em 1 de setembro”; o documento exige a “imediata libertação” de Ceballos. “Em uma sociedade democrática, não há espaço para usar os instrumentos do Estado com o objetivo de intimidar e silenciar a oposição política”, diz a nota.
Suspensão de voos particulares
O Instituto Nacional da Aeronáutica Civil acrescentou mais lenha na fogueira daqueles que avaliam que o governo quer evitar que se façam registros visuais para mostrar a dimensão da manifestação marcada para esta quinta-feira. Desde sábado, estão proibidos os voos de jatos particulares e de drones em todo o território venezuelano. A medida é válida até o dia 5 de setembro.
Na ausência de explicações oficiais, o argumento referente ao temor do governo começa a ganhar corpo nas redes sociais e entre os analistas políticos. Foi uma medida surpreendente que visaria também, segundo essas interpretações, a evitar o deslocamento de dirigentes políticos estrangeiros para participar do protesto. A mulher de López, Lilian Tintori, havia anunciado na semana passada a presença, em Caracas, de representantes de várias organizações estrangeiras.
As expectativas criadas em torno da manifestação não repercutiram na disposição das autoridades eleitorais, que sempre aguardam pelo vencimento de todos os prazos estabelecidos pelo cronograma do plebiscito a fim de anunciar os passos seguintes. “A passeata da oposição não altera os nossos planos em nada”, afirmou a Socorro Hernández, integrante do CNE, alertando para o fato de que qualquer ocorrência violenta na manifestação poderá levar à suspensão do processo que pretende colocar um fim ao mandato de Maduro.
Segundo esse plano, o segundo passo do longo caminho da oposição será dado no fim de outubro. Durante três dias, em datas ainda não definidas, a oposição tentará recolher apoio de 20% do eleitorado para finalmente obrigar à convocação do plebiscito. Falta definir alguns detalhes para que essas datas sejam marcadas e anunciadas.
Duas integrantes governistas do CNE –a própria Hernández e Tania D’Amelio— defendem, porém, que cada uma das 23 províncias do país precisaria registrar pelo menos 20% de eleitores favoráveis à consulta para que esta seja convocada. Se essa condição prevalecer, será um novo marco na história da Venezuela para esse tipo de consulta popular. No processo anterior, convocado em 2004 contra o então presidente Hugo Chávez, o que se considerou foi o total de assinaturas recolhidas em todo o país, independentemente dos percentuais obtidos em cada região.
Governo suspende prisão domiciliar do ex-prefeito Daniel Ceballos e proíbe voo de jatos particulares no país por uma semana
ALFREDO MEZA
Caracas 29 AGO 2016 - 18:34 BRT
A Venezuela viverá nesta quinta-feira um novo capítulo de sua infindável polarização. A oposição planeja ocupar as ruas de Caracas, a capital, com uma passeata que partirá de vários locais, confluindo para se concentrar em seu feudo, a região leste da cidade, para exigir que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) acelere a realização do plebiscito revogatório do presidente Nicolás Maduro. O Governo, por sua vez, também decidiu sair às ruas, em um esforço de mobilização para tentar se contrapor ao repúdio à sua gestão anunciado pelas pesquisas e agitando a bandeira da existência de um possível golpe de Estado em curso contra si, recurso clássico do chavismo quando a temperatura do conflito aumenta no país.
O Governo organizou um dispositivo para a venda de alimentos controlados, que se tornaram escassos devido às condições impostas pelo seu próprio modelo econômico, e anunciou “a ocupação da Venezuela”. A expectativa é de que, nesse dia, seus simpatizantes se concentrem nas praças públicas e avenidas em todas as cidades do país. Os funcionários mais leais a Maduro reiteraram as ameaças de demitir altos cargos de sua administração que respaldaram uma saída antecipada de Maduro.
No sábado, o Governo deu sinais de que parece estar levando muito a sério as manifestações de quinta-feira. Durante a madrugada, membros do Serviço Bolivariano de Inteligência invadiram a casa de Daniel Ceballos, ex-prefeito de San Cristóbal e considerado o número três do Partido Vontade Popular, organização dirigida pelo famoso oposicionista Leopoldo López, para executar a ordem de um tribunal de suspender a sua prisão domiciliar. Horas depois, o Ministério da Justiça emitiu uma nota em que afirmava ter descoberto que Ceballos, um dos líderes das violentas manifestações ocorridas no primeiro semestre de 2014, planejava fugir para coordenar “ações violentas” na clandestinidade a partir de 1 de setembro. Ceballos foi, então, recolhido a uma penitenciária na região central da Venezuela.
Uma parte da mais alta direção do partido de López –o prefeito David Smolansky e os deputados Luis Florido e Freddy Guevara—também está sendo ameaçada de prisão, segundo denúncia veiculada no Twitter pelo presidente da Assembleia Nacional, Henry Ramos Allup. O regime está convencido de que a Vontade Popular tem conseguido convencer o restante da oposição a transformar uma manifestação como a de quinta-feira em um pretexto para derrotar Maduro. Florido, que é também presidente da Comissão de Política Externa do Parlamento, afirmou que o governo planeja criminalizar a chamada “ocupação de Caracas”.
Durante todo o dia de sábado, esperava-se que o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, preso em sua residência desde 2014 após os violentos incidentes do primeiro semestre daquele ano, também fosse transferido, como Ceballos, para uma penitenciária. Apesar das medidas especiais adotadas pelos responsáveis por sua segurança, o rumor não se concretizou.
O Governo dos Estados Unidos se disse “profundamente preocupado” com a decisão de se colocar Ceballos novamente na prisão. Em nota divulgada neste domingo, o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, condenou a manobra, vista por Washington como “uma tentativa de intimidar e impedir o direito dos venezuelanos de expressar a sua opinião livremente em 1 de setembro”; o documento exige a “imediata libertação” de Ceballos. “Em uma sociedade democrática, não há espaço para usar os instrumentos do Estado com o objetivo de intimidar e silenciar a oposição política”, diz a nota.
Suspensão de voos particulares
O Instituto Nacional da Aeronáutica Civil acrescentou mais lenha na fogueira daqueles que avaliam que o governo quer evitar que se façam registros visuais para mostrar a dimensão da manifestação marcada para esta quinta-feira. Desde sábado, estão proibidos os voos de jatos particulares e de drones em todo o território venezuelano. A medida é válida até o dia 5 de setembro.
Na ausência de explicações oficiais, o argumento referente ao temor do governo começa a ganhar corpo nas redes sociais e entre os analistas políticos. Foi uma medida surpreendente que visaria também, segundo essas interpretações, a evitar o deslocamento de dirigentes políticos estrangeiros para participar do protesto. A mulher de López, Lilian Tintori, havia anunciado na semana passada a presença, em Caracas, de representantes de várias organizações estrangeiras.
As expectativas criadas em torno da manifestação não repercutiram na disposição das autoridades eleitorais, que sempre aguardam pelo vencimento de todos os prazos estabelecidos pelo cronograma do plebiscito a fim de anunciar os passos seguintes. “A passeata da oposição não altera os nossos planos em nada”, afirmou a Socorro Hernández, integrante do CNE, alertando para o fato de que qualquer ocorrência violenta na manifestação poderá levar à suspensão do processo que pretende colocar um fim ao mandato de Maduro.
Segundo esse plano, o segundo passo do longo caminho da oposição será dado no fim de outubro. Durante três dias, em datas ainda não definidas, a oposição tentará recolher apoio de 20% do eleitorado para finalmente obrigar à convocação do plebiscito. Falta definir alguns detalhes para que essas datas sejam marcadas e anunciadas.
Duas integrantes governistas do CNE –a própria Hernández e Tania D’Amelio— defendem, porém, que cada uma das 23 províncias do país precisaria registrar pelo menos 20% de eleitores favoráveis à consulta para que esta seja convocada. Se essa condição prevalecer, será um novo marco na história da Venezuela para esse tipo de consulta popular. No processo anterior, convocado em 2004 contra o então presidente Hugo Chávez, o que se considerou foi o total de assinaturas recolhidas em todo o país, independentemente dos percentuais obtidos em cada região.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Decreto bolivariano dos sovietes petistas endossado por evangelicos ingenuos (draft de julho de 2014)
Nota em 24/02/2015: A matéria abaixo é de julho de 2014, pouco depois que se desatou a polêmica em torno desse infame decreto, que aliás ainda não foi rechaçado como deveria.
Ainda vai ser, estou certo.
Paulo Roberto de Almeida
Decreto bolivariano dos sovietes petistas endossado por evangelicos ingenuos
Duas hipóteses: ou eles são aliados objetivos dos petistas, em seus propósitos ditatoriais -- e portanto estão agindo de má-fé, mentindo para seus filiados -- ou eles são sumamente ingênuos, achando que, se a política brasileira vai ser determinada a partir das bases, e não da representação parlamentar, ou seja, democracia "direta" e não representativa, os movimentos sociais evangélicos poderão prevalecer sobre os sovietes gramscianos dos petistas totalitários.
Num e noutro caso, é extremamente grave, e o Brasil pode estar no limiar de consolidar um fascismo corporativo, dominado por um partido totalitário, e seus movimentos amestrados, que vão nos levar próximos de cenários orwellianos, administrados não pelo Big Brother, mas pela Máfia, stricto et lato sensi. Os mafiosos vão continuar a expropriar capitalistas, comprar as massas com suas esmolas demagógicas (e mantendo esse curral eleitoral) e intimidando todos os opositores, com métodos de Al Capone.
Em qualquer hipótese, o Brasil parece ter embarcado num cenário extremamente negativo para a democracia e as liberdades, um cenário sombrio, que já é medíocre no plano econômico, e que vai revelar-se lamentável na frente política e social.
Os democratas e amantes das liberdades devem preocupar-se com esse tipo de desenvolvimento...
Paulo Roberto de Almeida
Ainda vai ser, estou certo.
Paulo Roberto de Almeida
Decreto bolivariano dos sovietes petistas endossado por evangelicos ingenuos
Duas hipóteses: ou eles são aliados objetivos dos petistas, em seus propósitos ditatoriais -- e portanto estão agindo de má-fé, mentindo para seus filiados -- ou eles são sumamente ingênuos, achando que, se a política brasileira vai ser determinada a partir das bases, e não da representação parlamentar, ou seja, democracia "direta" e não representativa, os movimentos sociais evangélicos poderão prevalecer sobre os sovietes gramscianos dos petistas totalitários.
Num e noutro caso, é extremamente grave, e o Brasil pode estar no limiar de consolidar um fascismo corporativo, dominado por um partido totalitário, e seus movimentos amestrados, que vão nos levar próximos de cenários orwellianos, administrados não pelo Big Brother, mas pela Máfia, stricto et lato sensi. Os mafiosos vão continuar a expropriar capitalistas, comprar as massas com suas esmolas demagógicas (e mantendo esse curral eleitoral) e intimidando todos os opositores, com métodos de Al Capone.
Em qualquer hipótese, o Brasil parece ter embarcado num cenário extremamente negativo para a democracia e as liberdades, um cenário sombrio, que já é medíocre no plano econômico, e que vai revelar-se lamentável na frente política e social.
Os democratas e amantes das liberdades devem preocupar-se com esse tipo de desenvolvimento...
Paulo Roberto de Almeida
Postado Por: Marcos Paulo Goes
Numa campanha de pressão sobre os deputados e senadores, cada um deles recebeu, nesta primeira semana de julho de 2014, um e-mail contendo manifesto assinado por diversos pastores e líderes evangélicos conhecidos. O manifesto, que tem a intenção de representar a vontade da maioria dos evangélicos do Brasil, dá apoio total ao Decreto 8.243/2014, assinado pela presidente Dilma Rousseff e que foi classificado pelo colunista da revista Veja, Reinaldo Azevedo como um golpe que extingue a democracia no Brasil.
Apesar da grave ameaça, o decreto de Dilma está sendo apoiado pelo manifesto evangélico que foi assinado por Ariovaldo Ramos e representantes de várias entidades evangélicas, inclusive Visão Mundial, CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), Igreja Presbiteriana do Brasil, Editora Ultimato, RENAS, Aliança Bíblica Universitária do Brasil, Rede FALE, Rede Social de Negras e Negros Cristãos e outros. Os nomes completos dos assinantes encontram-se no final deste artigo.
Pelo que indicou o site do jornalista esquerdista Luís Nassif, membros desse grupo estiveram com o ministro Gilberto Carvalho em 24 de junho, para dar apoio ao decreto ditatorial de Dilma. O texto deles acabou virando o manifesto que foi enviado a todo o Congresso Nacional em nome dos evangélicos.
De acordo com denúncia do Dep. Arolde de Oliveira, o decreto ditatorial é um projeto sob o comando de Gilberto Carvalho, que conta até mesmo com a assessoria direta de um teólogo presbiteriano da linha da Teologia da Missão Integral. O teólogo, Alexandre Brasil, é responsável por aproximar as igrejas evangélicas dos objetivos estratégicos do PT.
Numa nota pública que mencionou que o decreto foi assinado na surdina pela presidente Dilma, o Dep. Aroldedisse:
“Isso ameaça a democracia. É o começo de uma ditadura. Essa medida foi feita de maneira similar na Rússia, conhecido como os Conselhos Soviets, em Cuba, na China e também na Venezuela… Cria os conselhos populares usurpando dos representantes legítimos do povo o direito de legislar. É complicado e perigoso. É o grande projeto do PT para amordaçar a Nação, comandado pelo segundo homem mais forte do partido, depois do Lula, que é o Gilberto Carvalho, comunista de carteirinha.”
Ariovaldo Ramos assina o manifesto como representante do EPJ (Evangélicos Pela Justiça), que de forma prática substitui o MEP (Movimento Evangélico Progressista), fundado pelo bispo marxista Robinson Cavalcanti.
Não é de estranhar que Ariovaldo encabece um manifesto reivindicando uma ditadura socialista. Ele já chegou a declarar que por causa do ditador socialista Hugo Chávez, “o mundo ficou melhor.” Ele agora quer para o Brasil a mesma “melhora” que Chávez deu na Venezuela?
Muitos dos que assinaram com ele, inclusive a revista Ultimato, também haviam se juntado num manifesto semelhante um ano atrás contra a presença do Dep. Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, por causa das posturas dele contra o aborto e a agenda gay. A linha desses líderes evangélicos, que seguem a Teologia da Missão Integral, é fazer oposição a evangélicos com posturas conservadoras e dar ao PT e outros partidos esquerdistas apoio evangélico para suas metas ditatoriais.
Aliás, o CONIC, que também endossa o atual decreto ditatorial de Dilma, chegou ao cúmulo de fazer ummanifesto a favor do infame PLC 122 no ano passado.
Todo esse esforço de Ariovaldo Ramos & Cia. apoiando ou fazendo vista grossa a ditaduras socialistas ou campanhas para implantá-las é movido pela Teologia da Missão Integral, que supostamente tem mais preocupação com os pobres do que o próprio Evangelho de Jesus Cristo.
Abaixo, transcrevo, conforme me foi enviado hoje oficialmente pela Frente Parlamentar Evangélica, o manifesto mandado a todos os parlamentares do Congresso Nacional.
De: Particição Social Manifesto [mailto:manifesto.pnps@gmail.com]
Enviada em: terça-feira, 1 de julho de 2014 16:27
Assunto: EVANGÉLICOS DIVULGAM CARTA DE APOIO Á POLÍTICA NACIONAL DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Prezados deputados e deputadas,
Durante o evento Arena de Participação Social, de 21 a 23 de maio, a Presidência da República lançou a Política Nacional de Participação Social (PNPS), através do Decreto 8.243/2014. Causou estranheza a muitos de nós que temos participado de espaços formais de participação há décadas as tantas manifestações contrárias à PNPS que foram verbalizadas por alguns senadores desta casa. Pastores e lideranças evangélicas comprometidas com as diferentes formas de participação social viemos nos manifestar publicamente sobre tal decreto.
Sem Participação Não Há Democracia!
A capacidade do homem para praticar a justiça torna a democracia possível; mas a inclinação do homem para a injustiça torna a democracia necessária. Reinhold Niebuhr
Nós, membros de diferentes igrejas e organizações cristãs que temos participado de diversos espaços de participação social nas últimas décadas, nos posicionamos em favor do Decreto 8.243/2014 que regulamenta a Política Nacional de Participação Social (PNPS). Consideramos esta regulamentação um importante passo no sentido de institucionalizar a participação social como procedimento de governo. Acreditamos que a democracia brasileira é aperfeiçoada com a garantia da utilização dos mecanismos de participação da sociedade civil na construção de políticas públicas em toda a administração pública federal, conforme define o decreto, proporcionando assim a permanente interação e diálogo entre o poder público e a cidadania tanto na definição das prioridades e critérios na elaboração das políticas como na sua prestação de contas.
É preciso lembrar que a democratização do processo de construção das políticas públicas no Brasil não é nova, e que se constituiu através das demandas da própria sociedade brasileira nas suas lutas democráticas. A Constituição de 1988 veio, por sua vez, consagrar instrumentos de democracia participativa que garante aos cidadãos e cidadãs brasileiros a possibilidade de participação direta.
Nos últimos anos vimos o uso mais regular e sistematizado de diferentes mecanismos de participação social como as conferências e conselhos, além de audiências e mais recentemente as plataformas online, o que corrobora que a sociedade brasileira se apropria cada vez mais dos processos de formulação de políticas públicas no período pós-redemocratização.
Em consonância com esta participação nos mecanismos institucionais, a sociedade brasileira vem demonstrando também recentemente, como nas Jornadas de Junho, que deseja mudanças reais e profundas que levem nosso país a superar problemas estruturais como a desigualdade, a falta de ética na política e transparência na gestão pública, o acesso a serviços sociais básicos etc.
Por isso, surpreende-nos que alguns setores da sociedade brasileira, incluindo lideranças evangélicas, não percebam que a Política Nacional de Participação Social (PNPS) amplia a capacidade da sociedade de incidir para garantir políticas públicas que sejam efetivas.
Afirmamos que a democracia se faz e se constrói no dia a dia com a participação da sociedade civil. Como cristãos e cristãs de diferentes igrejas e organizações que têm contribuído para o fortalecimento de nossa democracia através de diferentes formas de participação social, nos comprometemos e declaramos que não vamos abrir mão dessa prerrogativa assim como continuaremos lutando para que o Estado brasileiro seja cada vez mais democratizado para que atenda aos ideais de dignidade humana, justiça, liberdade e solidariedade, valores evangélicos que decidimos encarnar.
Assinam:
Pr. Ariovaldo Ramos dos Santos, EPJ- Evangélicos Pela Justiça, CONSEA - Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional.
Pr. Welinton Pereira da Silva, secretário nacional do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente, Visão Mundial.
Pra. Romi Márcia Bencke, CONIC, Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa.
Pr. Christian Gillis, Igreja Batista - Belo Horizonte.
Pra. Lusmarina Campos Garcia, Conselho de Igrejas Cristãs do Estado do Rio de Janeir - CONIC-Rio.
Rev. Helio Sales Rios, IPB e SINPRO-ABC, CONTEE.
Klênia César Fassoni, Editora Ultimato, Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente.
Daniela Frozi, RENAS, Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional.
Márcia Brandão Rodrigues Aguilar, Aliança Bíblica Universitária do Brasil, Conselho Nacional de Juventude (2009-2011).
Flávio Conrado, Visão Mundial, Diálogos Sociais sobre Rio+20 e Agenda Pós-2015.
Caio Marçal, Rede FALE e Igreja Batista da Redenção (MG), Conselho Nacional de Juventude (2008).
Hiranildes Valentina Lobo, PIB em Santo Hilário, Conferencia Municipal de Mulheres.
Tábata Mori, Igreja Presbiteriana, Conferência de PP de Juventude.
Maria do Carmo Barros de Carvalho, Comunidade Evangélica Vale da Benção em São Roque, CMAS e 3 conferências do mesmo.
Aldo Cardoso, EPJ - Evangélicos pela Justiça, CONSOCIAL.
Ana Maria F. S. de G. Santos, Federação Brasileira de Direitos Humanos, 13º Congresso da ONU sobre Prevenção do Crime e Justiça Criminal.
Gerhard Fuchs, RENAS - Rede Evangélica Nacional de Ação Social, CEDECA-PR.
Emerson Meira da Silva, SINPRO-ABC, CONAE – 2014.
David Fehrmann, Tree of Life, REPAS.
Sueli Catarina de Carvalho, Visão Mundial, Fórum Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro.
Mauri de Carvalho Braga, ISJB/CESAM MG.
Pr. Clemir Fernandes, RENAS.
Rafael Simões Vaillant, Igreja Batista em Guarapari, Conferência Municipal de Educação.
Pr. Reinaldo Vieira Lima Junior, Primeira Igreja Batista em São Paulo, Conferência do Estado de São Paulo sobre Políticas Públicas de Juventude.
Alexandre de Oliveira Demidoff, AGU.
Hernani Francisco da Silva, Afrokut - Rede Social de Negras e Negros Cristãos, Direitos Humanos.
Renan Porto, Rede FALE, 4ª Conferência Municipal de Juventude de Uberaba-MG.
Anivaldo Padilha, Koinonia.
José Carlos Oliveira Costa, Sinpro-ABC.
Luciney Coutinho Luz, Igreja Batista da Graça, Assistência Social.
Ana Elizabete Barreira Machado, Aliança Bíblica Universitária do Brasil, Conselho Nacional de Juventude – CONJUVE.
Luiz Claudio Oliveira dos Santos, PIB Ponto Chic, Conferência de juventudes.
André Luiz da Silva, Cívico, Conferência de Transparência e Controle Social.
Bruno de Souza Ferreira, Igreja Presbiteriana do Brasil.
Fonte: www.juliosevero.com
sábado, 29 de novembro de 2014
Venezuela: ditadura bolivariana cria o "disque-delacao", chegando no stalinismo classico
Estamos em plena revolução cultural na Venezuela: como sob a China de Mao, se você desconfiar que o seu vizinho é um agente da reação, ou serviçal do imperialismo, e quer destruir a revolução mesmo em pensamento, não hesite, telefone para 0800 da delação institucionalizada.
Essa matéria tinha passado despercebida, e a menos que seja uma brincadeira do Casseta e Planeta venezuelano, ou uma montagem de El Sensacionalista bolivariano, tem tudo para ser verdade...
Paulo Roberto de Almeida
Começou a funcionar nesta segunda (16) na Venezuela uma central de atendimento para receber denúncias sobre traidores da pátria. A ideia foi do presidente Nicolás Maduro, que se diz vítima de inúmeras conspirações.
Para combater aqueles que denomina de "inimigos da pátria", o sucessor de Hugo Chávez lançou uma linha especial, o "0800-Sabotagem". O serviço serve para os venezuelanos que desconfiarem de algo ou de alguém liguem e acusem a pessoa suspeita.
Segundo Maduro, será um "centro de informação" para que as pessoas possam fazer as acusações em "tempo real". Nos últimos meses o presidente Maduro, mergulhado em uma série de problemas econômicos gerados, segundo os analistas, pelo próprio governo, viu conspirações por todos os lados. Foi o caso da escassez de papel higiênico, quando acusou os agentes do imperialismo de estocarem o produto, de forma a provocar mal-estar na população na hora de recorrer ao toalete.
Há poucos dias um apagão no sistema elétrico nacional assolou 70% do país. Os apagões não são uma novidade nos últimos anos na Venezuela. Mas Maduro sustentou que era uma "sabotagem do fascismo". Nas últimas semanas as mulheres venezuelanas que exibem longas cabeleiras estão sendo alvo de ataques de gangues as assaltam para cortar seus cabelos, que são revendidos no mercado negro de megahair. Maduro exclamou que estes cortes capilares constituem uma "guerra psicológica contra a Venezuela".
O presidente venezuelano fez denúncias de diversas conspirações, sempre prometendo apresentar as provas. Mas, de todas as denúncias que fez, não apresentou uma prova sequer. O presidente até anunciou a próxima conspiração, com data marcada, que seria em outubro, denominada "Colapso Total", segundo ele organizada desde a Casa Branca, em Washington. Esta sequência de denúncias feitas por Maduro está sendo ironicamente denominada de "A Conspiranóia".
Essa matéria tinha passado despercebida, e a menos que seja uma brincadeira do Casseta e Planeta venezuelano, ou uma montagem de El Sensacionalista bolivariano, tem tudo para ser verdade...
Paulo Roberto de Almeida
G1, 16/09/2013
Presidente da Venezuela cria 0800 para combater traidores da pátria
Sucessor de Hugo Chávez lançou linha especial para venezuelanos que desconfiarem de algo ligarem e acusarem a pessoa suspeita.
Para combater aqueles que denomina de "inimigos da pátria", o sucessor de Hugo Chávez lançou uma linha especial, o "0800-Sabotagem". O serviço serve para os venezuelanos que desconfiarem de algo ou de alguém liguem e acusem a pessoa suspeita.
Segundo Maduro, será um "centro de informação" para que as pessoas possam fazer as acusações em "tempo real". Nos últimos meses o presidente Maduro, mergulhado em uma série de problemas econômicos gerados, segundo os analistas, pelo próprio governo, viu conspirações por todos os lados. Foi o caso da escassez de papel higiênico, quando acusou os agentes do imperialismo de estocarem o produto, de forma a provocar mal-estar na população na hora de recorrer ao toalete.
Há poucos dias um apagão no sistema elétrico nacional assolou 70% do país. Os apagões não são uma novidade nos últimos anos na Venezuela. Mas Maduro sustentou que era uma "sabotagem do fascismo". Nas últimas semanas as mulheres venezuelanas que exibem longas cabeleiras estão sendo alvo de ataques de gangues as assaltam para cortar seus cabelos, que são revendidos no mercado negro de megahair. Maduro exclamou que estes cortes capilares constituem uma "guerra psicológica contra a Venezuela".
O presidente venezuelano fez denúncias de diversas conspirações, sempre prometendo apresentar as provas. Mas, de todas as denúncias que fez, não apresentou uma prova sequer. O presidente até anunciou a próxima conspiração, com data marcada, que seria em outubro, denominada "Colapso Total", segundo ele organizada desde a Casa Branca, em Washington. Esta sequência de denúncias feitas por Maduro está sendo ironicamente denominada de "A Conspiranóia".
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Venezuela: Unasul, onde estas que nao respondes?
América Latina
Opositora é chamada a depor por conspiração para matar Maduro
Alvo da fúria chavista, Marina Corina Machado é acusada de planejar o assassinato do presidente. Caso envolve mensagens de e-mail forjadas
Veja.com, 27/11/2014
María Corina Machado em audiência no Senado, em Brasília, sobre a crise política na Venezuela
(Sérgio Lima/Folhapress/VEJA)
A teoria conspiratória do governo afirma que María Corina enviou e-mails revelando a intenção de matar o presidente. Sua defesa teme que ela tenha o mesmo destino do chefe do partido de oposição Vontade Popular, Leopoldo López, preso há nove meses em uma penitenciária militar por liderar protestos contra o governo. “Estou consciente disso, mas vou me apresentar em 3 de dezembro à promotoria. Isto é uma coisa grosseira”, disse ao jornal espanhol El País.
Leia também:
Maduro agora acusa opositora de planejar matá-lo
ONU acusa Venezuela de torturar presos políticos
Disparam deserções de médicos cubanos na Venezuela
Intoxicação mata 13 detentos em penitenciária da Venezuela
María Corina prestou depoimento sobre o caso em julho, quando a Justiça determinou que ela não poderia deixar o país durante as investigações. À época, María afirmou que foi interrogada por oito horas e em nenhum momento foi questionada sobre o conteúdo dos e-mails que teria enviado a outros opositores. Apesar de a conta de e-mail citada de fato pertencer à ex-deputada, as mensagens são forjadas.
Em VEJA: A visita muito suspeita do bolivariano Elías Jaua
Para María, o governo reavivou as estapafúrdias denúncias após o seu pedido para que sejam eleitos cidadãos independentes no processo que escolherá quatro novos membros para o Conselho Eleitoral da Venezuela. “Este é um regime que castiga, ataca e persegue de forma permanente. Não me vendem mais passagens aéreas para viajar as regiões venezuelanas, a polícia política corta a luz dos meus atos públicos e me censuram nos meios de comunicação. O governo quer que desistamos, mas estão errados”, disse ao jornal.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Enquanto isso, naquela democracia em excesso, ao lado: 64 detidos em protestos
Como diria o chefe da máfia, existe excesso de democracia na Venezuela, e só por isso as pessoas saem às ruas para protestar. Elas estão tão saciadas de democracia, que agora querem outras coisas, como papel higiênico, por exemplo,,,
Paulo Roberto de Almeida
Paulo Roberto de Almeida
64 People arrested after Venezuela protests, NGO says
At least 64 people were arrested in Venezuela following
anti-government protests in Caracas and the western city of
Barquisimeto, the executive director of the non-governmental
organization Foro Penal Venezolano, Alfredo Romero, said Saturday.
"Yesterday, Sept. 12, there were demonstrations in Barquisimeto...there were 47 arrests as a result of protests where certain violent demonstrations are said to have occurred," Romero told Efe.
People found hiding in two apartment buildings that were searched during the night were taken to Detachment 47 of the Bolivarian National Guard, or GNB, Romero said.
He said the District Attorney's Office in Lara state, west of Venezuela, told the NGO about the 47 people who were arrested there.
He also added that in the Venezuelan capital, after staging some "flamboyant" demonstrations that sparked "a lot of disturbances," 17 people were arrested who had hidden in a shopping mall, among whom were two minors.
"Among the protesters are a number of students, we don't know exactly how many, we haven't been able to contact them or their families directly," he said.
The protesters arrested in Caracas were taken to headquarters of the Sebin intelligence service where, Romero said, "they are being interrogated."
He recalled that authorities have 48 hours to present detainees in court.
Venezuela went through a wave of protests against the Nicolas Maduro government that started last February and went on with great intensity for four months, with violent incidents and an official toll of 43 dead, hundreds injured and thousands arrested. EFE
"Yesterday, Sept. 12, there were demonstrations in Barquisimeto...there were 47 arrests as a result of protests where certain violent demonstrations are said to have occurred," Romero told Efe.
People found hiding in two apartment buildings that were searched during the night were taken to Detachment 47 of the Bolivarian National Guard, or GNB, Romero said.
He said the District Attorney's Office in Lara state, west of Venezuela, told the NGO about the 47 people who were arrested there.
He also added that in the Venezuelan capital, after staging some "flamboyant" demonstrations that sparked "a lot of disturbances," 17 people were arrested who had hidden in a shopping mall, among whom were two minors.
"Among the protesters are a number of students, we don't know exactly how many, we haven't been able to contact them or their families directly," he said.
The protesters arrested in Caracas were taken to headquarters of the Sebin intelligence service where, Romero said, "they are being interrogated."
He recalled that authorities have 48 hours to present detainees in court.
Venezuela went through a wave of protests against the Nicolas Maduro government that started last February and went on with great intensity for four months, with violent incidents and an official toll of 43 dead, hundreds injured and thousands arrested. EFE
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Socialismo bolivariano: fazendo o que sabem fazer, reprimir oposicao democratica
Um exemplo do arbitrio, da cumplicidade, da solidariedade repressiva que podem exibir regimes próximos ao modelo stalinista-cubano, muito apreciado em certas paragens, inclusive no Brasil.
Está claro que o regime orteguista agiu a mando dos ditadores bolivarianos e seus mestres cubanos, impedindo a oposição venezuelana de dizer a verdade sobre o governo chavista.
A Unasul não vai dizer nada ao abrigo de sua cláusula democrática?
Claro que não: ela está a serviço dos proto-ditadores, nisso apoiada totalmente pelos companheiros.
Paulo Roberto de Almeida
El embajador Alcalay fue deportado por Nicaragua
El exrepresentante de Venezuela ante la ONU fue montado en un avión con destino a Panamá sin darle explicaciones, cuando intentó ingresar a Managua para participar como ponente en un foro de la Liga Mundial de la Libertad y la Democracia.
El embajador Milos Alcalay, antiguo representante de Venezuela ante la Organización de las Naciones Unidas (ONU), fue deportado este martes por las autoridades nicaragüenses cuando intentó ingresar a ese país para participar como ponente en un foro de la Liga Mundial de la Libertad y la Democracia.
El exdiplomático explicó que al llegar al aeropuerto de Managua le preguntaron a qué venía y respondió que al foro sobre libertad y democracia y mostró la invitación. "Empezaron entonces a llevar y traer el pasaporte y a hacer las consultas", narró.
A pesar que las autoridades nicaragüenses le ofrecieron que solucionarían su situación, Alcalay comentó que lo llevaron a un avión sin informarle la causa y le entregaron el pasaporte al piloto y lo mandaron a Panamá. Para ello anticiparon su boleto de regreso previsto para el viernes.
En Panamá no acabó el mal rato. Según el embajador, lo mantuvieron aislado en una sala junto con delincuentes. "Expliqué que era un caso político y me dijeron que no les constaba". Además relató que le impidieron hacer una llamada y lo obligaron a comprar un boleto para venirse a Venezuela, porque de lo contrario tendría que pasar tres días confinado.
Alcalay dijo que la Liga de la Libertad y la Democracia es un organismo que tiene su sede en Taiwán y como Nicaragua es uno de los países que tiene relación con ese país, fue seleccionado como sede del foro.
Añadió que parlamentarios y magistrados de toda Latinoamérica se reunieron hoy en el foro en Managua y "dónde al único que agarraron fue al venezolano, lo que demuestra la discriminación contra los demócratas de Venezuela".
Considera que "ese vínculo tan negativo con las autoridades venezolanas" privó para su deportación y recordó que hace un año y medio le hicieron lo mismo al exgobernador de Carabobo, Henrique Salas Feo.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Venezuela: a crise mais terrivel de sua historia - Ernesto Selman e Rafael Fornet
Não a pior das ditaduras, ou talvez sim: as anteriores eram de militares ridículos, simplesmente assassinos, reprimindo e matando os opositores políticos. A atual está submetendo todo um povo, degradando-o segundo o modelo tirânico cubano, uma ditadura assassina ordinária.
Deve ser a pior das ditaduras, sim, inclusive porque as anteriores eram apenas políticas. A atual está desmantelando a economia de todo um país.
Paulo Roberto de Almeida
Ernesto Selman e Rafael Fornet analisam, em texto disponível no ElCato.org, a crise econômica enfrentada pela Venezuela (sob risco de hiper-inflação). Eis o resultado da ditadura bolivariana, que o governo petista considera amiga. Reproduzo abaixo a conclusão do estudo:
Deve ser a pior das ditaduras, sim, inclusive porque as anteriores eram apenas políticas. A atual está desmantelando a economia de todo um país.
Paulo Roberto de Almeida
Orlando Tambosi, 1/06/2014
Ernesto Selman e Rafael Fornet analisam, em texto disponível no ElCato.org, a crise econômica enfrentada pela Venezuela (sob risco de hiper-inflação). Eis o resultado da ditadura bolivariana, que o governo petista considera amiga. Reproduzo abaixo a conclusão do estudo:
Venezuela está inmersa en una crisis económica, social y política sin precedentes por políticas públicas que han producido mayor pobreza, violencia y fricciones entre distintos grupos de la sociedad. La historia demuestra que las ideologías colectivistas implementadas en sociedades humanas requieren, necesariamente, de regímenes autoritarios o totalitarios para llevarlas a la práctica. En cambio, un sistema político, económico y social fundamentado en los derechos a la vida, la libertad y las propiedades individuales, son favorables a que cada quien alcance sus sueños con alta calidad de vida.
Un orden institucional que no protege los derechos de propiedad, ejercicio del poder altamente discrecional y que otorga privilegios de unos sobre otros con altos grados de corrupción es la verdadera explotación del hombre por el hombre. La tozudez del régimen chavista bajo la sombrilla de ideologías colectivistas, el dinero que maneja y la centralización del poder político y económico no son buenos augurios para una Venezuela libre en el corto plazo.
La posibilidad de una hiperinflación no está fuera del panorama en los próximos años, dados los altos déficit fiscales financiados por el BCV, las restricciones cambiarias y los controles de precios. Esto sucedería siempre que no haya un cambio radical en las políticas públicas para promover la economía de mercado. Parecería que la radicalización del grupo en el poder seguirá profundizándose. Actualmente, se destacan militares activos y retirados ocupando los principales cargos públicos y gran parte de la cúpula de las fuerzas armadas se ha politizado, combinándose esto con la influencia del régimen cubano. Todo ello bajo una corriente ideológica denominada “Socialismo del Siglo XXI” que no es más que un disfraz para regímenes autoritarios.
La obstinación de un grupo por aferrarse al poder mediante el uso o amenaza del uso de la fuerza no es sostenible en el tiempo. Hoy existe sed de libertad en Venezuela. La historia demuestra que un orden institucional que garantiza los derechos de las personas crean el ambiente para la colaboración pacífica e intercambio voluntario ente los miembros de una sociedad. Es precisamente esa colaboración e intercambio que va creando el tejido social. Lo que requiere Venezuela es una democracia liberal con una fuerte economía de mercado, donde las personas puedan alcanzar sus propios sueños colaborando con el prójimo, siempre buscando mejor calidad de vida. Este es el reto de la actual generación en Venezuela. (Na íntegra).
quinta-feira, 29 de maio de 2014
O Apartheid ditatorial da Republica dos Companheiros: o Big Brother decide quem pode mais...
Depois de criar um Apartheid racialista no Brasil, com suas cotas racistas, dividindo os brasileiros em afrodescendentes, privilegiados, e todo o resto (que parece que virou minoria branca oprimida, pois todo mundo se quer acreditar afrodescendente, até uns loiros de olhos azuis), os companheiros totalitários pretendem oficializar o seu sistema nazista de exclusão instituindo por decreto um “Sistema Nacional de Participação Social”, que é como eles chamam suas organizações amestradas, a soldo e a mando do partido totalitário.
Se a sociedade permitir, e os dois outros poderes não se mobilizarem, os companheiros pretendem criar a "republiqueta do grande irmão", que é essa grande coalizão de movimentos orquestrados, comandados, dirigidos por eles, e financiados por todos nós, que se destina a colocar toda a sociedade sob o tacão dos novos totalitários.
Num país sério, o signatário de um decreto desse tipo seria processado por crime de responsabilidade, e provavelmente destituído do cargo. Numa republiqueta como a nossa, não vai acontecer nada, e é até possível que, nesse clima de Copa do Mundo e de campanha eleitoral, nada se faça e que a coisa celerada passe na indiferença geral.
Em todo caso, é mais uma demonstração do espirito totalitário dessa gente...
Paulo Roberto de Almeida
Se a sociedade permitir, e os dois outros poderes não se mobilizarem, os companheiros pretendem criar a "republiqueta do grande irmão", que é essa grande coalizão de movimentos orquestrados, comandados, dirigidos por eles, e financiados por todos nós, que se destina a colocar toda a sociedade sob o tacão dos novos totalitários.
Num país sério, o signatário de um decreto desse tipo seria processado por crime de responsabilidade, e provavelmente destituído do cargo. Numa republiqueta como a nossa, não vai acontecer nada, e é até possível que, nesse clima de Copa do Mundo e de campanha eleitoral, nada se faça e que a coisa celerada passe na indiferença geral.
Em todo caso, é mais uma demonstração do espirito totalitário dessa gente...
Paulo Roberto de Almeida
Reinaldo Azevedo, 29/05/2014
Atenção, leitores!
Seus direitos, neste exato momento, estão sendo roubados, solapados, diminuídos. A menos que você seja um membro do MTST, do MST, de uma dessas siglas que optaram pela truculência como forma de expressão política.
De mansinho, o PT e a presidente Dilma Rousseff resolveram instalar no país a ditadura petista por decreto. Leiam o conteúdo do decreto 8.243, de 23 de maio deste ano, que cria uma tal “Política Nacional de Participação Social” e um certo “Sistema Nacional de Participação Social”. O Estadão escreve nesta quinta um excelente editorial a respeito. Trata-se de um texto escandalosamente inconstitucional, que afronta o fundamento da igualdade perante a lei, que fere o princípio da representação democrática e cria uma categoria de aristocratas com poderes acima dos outros cidadãos: a dos membros de “movimentos sociais”.
O que faz o decreto da digníssima presidente? Em primeiro lugar, define o que é “sociedade civil” em vários incisos do Artigo 2º. Logo o inciso I é uma graça, a saber: “I – sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”.
Pronto! Cabe qualquer coisa aí. Afinal, convenham: tudo aquilo que não é institucional é, por natureza, não institucional. Em seguida, o texto da Soberana estabelece que “todos os órgãos da administração pública direta ou indireta” contarão, em seus conselhos, com representantes dessa tal sociedade civil — que, como já vimos, será tudo aquilo que o governo de turno decidir que é… sociedade civil
Todos os órgãos da gestão pública, incluindo agências reguladoras, por exemplo, estariam submetidos aos tais movimentos sociais — que, de resto, sabemos, são controlados pelo PT. Ao estabelecer em lei a sua participação na administração pública, os petistas querem se eternizar no poder, ganhem ou percam as eleições.
Isso que a presidente está chamando de “sistema de participação” é, na verdade, um sistema de tutela. Parte do princípio antidemocrático de que aqueles que participam dos ditos movimentos sociais são mais cidadãos do que os que não participam. Criam-se, com esse texto, duas categorias de brasileiros: os que têm direito de participar da vida púbica e os que não têm. Alguém dirá: “Ora, basta integrar um movimento social”. Mas isso implicará, necessariamente, ter de se vincular a um partido político.
A Constituição brasileira assegura o direito à livre manifestação e consagra a forma da democracia representativa: por meio de eleições livres, que escolhem o Parlamento. O que Dilma está fazendo, por decreto, é criar uma outra categoria de representação, que não passa pelo processo eletivo. Trata-se de uma iniciativa que busca corroer por dentro o regime democrático.
O PT está tentando consolidar um comissariado à moda soviética. Trata-se de um golpe institucional. Será um escândalo se a Ordem dos Advogados do Brasil não recorrer ao Supremo contra essa excrescência. Com esse decreto, os petistas querem, finalmente, tornar obsoletas as eleições. O texto segue o melhor padrão da ditadura venezuelana e das protoditaduras de Bolívia, Equador e Nicarágua. Afinal, na América Latina, hoje em dia, os golpes são dados pelas esquerdas, pela via aparentemente legal.
Inconformado com a democracia, o PT quer agora extingui-la por decreto.
Venezuela: regime atinge nivel demencial na paranoia repressiva
Venezuela government accuses opposition leader of 'coup' plot
The allegations are the latest in a torrent from the government, which says three months of protests this year were a veneer for a U.S.-backed conspiracy to unseat the successor to late socialist leader Hugo Chavez.
Opposition leaders deny and deride those accusations as a smokescreen for a struggling government, saying the demonstrations, in which 42 people died, were a spontaneous response to economic hardship, insecurity and state repression.
Maduro's top officials lined up for a much-touted news conference, which all local broadcasters were required to carry live, to denounce Machado and other opposition figures for "assassination" and "coup" plots against the president.
They also accused U.S. envoy to Colombia, Kevin Whitaker, of being involved and in touch with Machado. A spokeswoman for the U.S. Embassy in Colombia did not immediately respond to requests for comment.
"What we are presenting is part of a criminal investigation," ruling Socialist Party official Jorge Rodriguez said, showing emails he said were proof of the plans.
Machado, 46, who was instrumental in calling Venezuelans onto the streets for three months of demonstrations against Maduro this year, scoffed at the accusations as "infamy" via Twitter.
Rodriguez, a psychiatrist as well as a politician, showed iPad screenshots of various emails he said were from Machado, showing language typical of "serial killers."
"We need to clean up this rubbish, starting at the top, taking advantage of the global climate with Ukraine and now Thailand, as soon as possible," read one.
"The time has come to join forces, make the necessary calls and obtain the funds to annihilate Maduro."
Machado and another hardline opposition leader, Leopoldo Lopez, were the main proponents of the protests that began in February.
Lopez was jailed in mid-February and his wife, Lilian Tintori, who is also close to Machado, met Pope Francis at the Vatican on Wednesday during an international tour to garner support for her husband. Three generals and an army captain were also imprisoned in March on charges of "coup" plots.
(Additional reporting by Brian Ellsworth in Bogota; Editing by Grant McCool)
sábado, 10 de maio de 2014
Venezuela: a responsabilidade do Brasil nos crimes que estao sendocometidos pela ditadura bolivariana
Trecho da entrevista concedida à Veja por José Miguel Vivanco, diretor da ONG Human Rights Watch, sobre o papel do Brasil em relação ao quadro gravíssimo de desrespeito aos princípios democráticos e de violação dos direitos humanos sendo cometidos atualmente pelo governo venezuelano contra manifestantes pacíficos.
Paulo Roberto de Almeida
O Brasil, por ser a maior economia da região, maior país e líder regional, poderia fazer algo além do que está fazendo?
Sem dúvida. A crise na Venezuela coloca em xeque o papel do Brasil como líder regional e global. É importante notar que estamos falando de graves violações de direitos humanos que estão sendo cometidas sistematicamente e com impunidade num país vizinho. Se o Brasil aspira assumir o papel de líder global, deveria adotar uma posição pública clara de reprovação aos abusos na Venezuela. Para começar, deveria liderar a Unasul para que insista que o presidente Maduro cesse as declarações que desqualificam seus opositores como fascistas ou golpistas. Prova disso é que membros das forças de segurança venezuelanas têm empregado as mesmas ofensas de cunho político ao castigar brutalmente os manifestantes.
Gostaria que o senhor fizesse um balanço da atuação do Brasil nesse caso. Brasília deveria mostrar um empenho maior para condenar a violência e os abusos contra os direitos humanos na Venezuela?
O silêncio do Brasil diante de fatos tão graves como os apontados em nosso trabalho, justificado pelo Itamaraty com argumentos históricos de não intervenção, defesa da soberania e preponderância da atuação de organismos internacionais, é de fato preocupante. Dada a inegável assimetria entre o Brasil e o restante dos membros da Unasul, parece que Brasília prefere manter silêncio e firmar posição frente à Venezuela por meio da Unasul. Devemos entender que o sucesso ou o fracasso da iniciativa dessa organização está, em grande medida, nas mãos do governo brasileiro.
A brutalidade promovida pelo Estado venezuelano chama a atenção, mas parece contar com uma “vista grossa” dos governos da região. O senhor concorda?
É evidente e lamentável que os Estados da região, salvo contadas exceções, apliquem dois pesos e duas medidas ao analisar a situação na Venezuela. É indispensável que se rompa essa dinâmica e que os governos entendam que o que se está em jogo aqui não são teorias sobre a democracia, nem teorias conspiratórias sobre possíveis golpes de Estado. O que se está em jogo é o livre exercício de direitos básicos da população venezuelana que se encontra protegida por obrigações jurídicas coletivas e valores universais que assumiram todos os governos democráticos.
Venezuela: ditadura continua a reprimir, na indiferenca do Mercosul e da Unasul
PROTESTAS EN VENEZUELA
Cientos de jóvenes detenidos tras una escalada represiva en Venezuela
La Policía Bolivariana entra de madrugada en los campamentos estudiantiles de Caracas horas después de la detención de un activista de la libertad de expresión
Archivado en:
Cerca de un millar de efectivos de la Policía Bolivariana de Venezuela y tropas de la Guardia Nacional actuaron durante la madrugada del jueves en una redada para asaltar los principales reductos en Caracas de los movimientos estudiantiles. Durante la operación los cuerpos de seguridad derribaron cuatro campamentos de tiendas de campaña al este de la ciudad donde desde hace semanas pernoctaban militantes de las facciones estudiantiles más radicales de oposición, vanguardia de las protestas que tienen lugar en varias ciudades venezolanas desde el pasado febrero. De acuerdo a reportes oficiales, 243 personas resultaron detenidas. Sin embargo, versiones de voceros estudiantiles y denuncias en las redes sociales llevaban esa cifra a más de 600, incluyendo a numerosos menores de edad.
La batida fue el colofón de una escalada represiva que comenzó unas horas antes, el miércoles de la noche. Entonces se supo que la policía política Sebin (siglas del Servicio Bolivariano de Inteligencia) había arrestado en el aeropuerto internacional de Maiquetía, que sirve a la capital venezolana, a Rodrigo Diamanti, dirigente de la organización no gubernamental Un Mundo sin Mordaza. Ya las autoridades venezolanas habían allanado la semana pasada la sede de la ONG, cuyo trabajo se desarrolla en la defensa de la libertad de expresión.
También al final del miércoles –día en el que, por cierto, se había suspendido la prevista cuarta reunión del diálogo de paz entre Gobierno y oposición-, el órgano rector de las telecomunicaciones, Conatel, anunció el cierre del programa Plomo Parejo, un popular espacio de denuncias y chismes políticos conducido en la radioemisora capitalina RCR 750 por Iván Ballesteros. De acuerdo a los portavoces del organismo estatal, el programa contravenía la normativa del sector al "incitar a la violencia".
El Gobierno de Nicolás Maduro asegura que la oleada de desórdenes y protestas callejeras que brotó en febrero tuene carácter insurreccional y forma parte de una conspiración para derrocarlo. Si bien el tiempo, las arremetidas policiales y el diálogo entre el Gobierno y la opositora Mesa de Unidad Democrática (MUD) -instaurado este último bajo los auspicios de la Unión Suramericana de Naciones (Unasur) y el Vaticano-, han contribuido a bajar el volumen de las protestas hasta casi extinguirlas, a tres meses de su inicio todavía persisten algunos focos de perturbación desde los que, casi a diario, se organizan manifestaciones y cierres de calle. Las autoridades señalaban lis campamentos estudiantiles como puntos de irradiación subversiva.
El ministro del Interior y Justicia, general Miguel Rodríguez, se felicitó por una "operación limpia" que habría contado con el "factor sorpresa" como principal aliado. En sus declaraciones, ofrecidas en rueda de prensa este jueves en la mañana, el encargado de la seguridad nacional afirmó que en los campamentos estudiantiles se habrían incautado armas, drogas y divisas extranjeras. La operación arrasó cuatro concentraciones de carpas en los municipios Chacao y Baruta de Caracas donde los estudiantes vivaqueaban, incluyendo el emblemático plantón frente al edificio que aloja las oficinas de las Naciones Unidas en Venezuela.
Si bien el Gobierno chavista ha justificado las incursiones de trasnocho por su obligación de restaurar el orden público en la ciudad capital, sus efectos inmediatos fueron los contrarios: el jueves, a comienzo de la tarde, diversas zonas del este de Caracas permanecían paralizadas por protestas callejeras en demanda de la liberación de los detenidos. Al menos cuatro estaciones de la medular línea 1 del Metro de Caracas estaban cerradas y varias rutas del servicio de Metrobús quedaron suspendidas. Al caer la noche la violencia continuaba en las calles de Los Palos Grandes, en Caracas. Un policía resultó muerto y otros dos heridos por disparos, según informó la alcaldía del municipio Chacao. El agente es la víctima número 42 desde que empezaron los disturbios
Entre tanto, otro evento del día que amenazaba con sumar su aporte al caos urbano, la audiencia judicial del dirigente opositor Leopoldo López, fue postergado. López, ex alcalde del municipio caraqueño de Chacao y líder del partido Voluntad Popular, permanece recluido en una prisión militar desde el pasado 18 de febrero, cuando se entregó a las autoridades. El Gobierno venezolano acusa a López –una de las cabezas del movimiento La Salida, que propugna el inmediato desplazamiento de Nicolás Maduro del poder- de ser uno de los principales instigadores de los disturbios en la calle.
En cumplimiento de los lapsos legales, López debía acudir a una vista ante un tribunal que decidiría si el ex alcalde continuaría en prisión y si sostenía las acusaciones presentadas en su contra por la Fiscalía, bajo control del Gobierno. La sesión había generado una gran expectativa, pues se preveía que la decisión judicial podía alimentar las protestas en la calle. Desde temprano la Guardia Nacional había tomado los alrededores del Palacio de Justicia, en pleno centro de Caracas, y el propio reo fue trasladado en horas de la madrugada desde la cárcel militar de Ramo Verde. Sin mediar argumentos, el tribunal difirió la audiencia. No se ha dado a conocer una nueva fecha.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Ortega, o Stroessner da Nicaragua, ou o novo Somoza (admirado por muitos companheiros)
Nicaragua's assembly approves plan to end presidential term limits
(Reuters) - Nicaragua's national
assembly on Tuesday approved a constitutional change to remove
presidential term limits, which could allow incumbent Daniel Ortega stay
in power for years and raises concerns about democracy in the country.
Approval of the plan put forward last month by Ortega's ruling Sandinista National Liberation Front must now be ratified by the assembly next year before it can take effect. That ratifying vote is likely in January or February.
The 68-year-old Ortega, a prominent Cold War antagonist of the United States, has yet to say publicly whether he wants to run again for the presidency in 2016.
Ratification would make the impoverished Central American country the latest in a string of Latin American nations from Bolivia to Ecuador to give presidents power extending beyond their traditional limits.
The U.S. government has criticized the plan, saying it could undermine democracy in Nicaragua and hurt the country's economic development. Opposition politicians in Nicaragua have also attacked the plan.
Nicaragua's law had set a two-term limit for presidents but that was overridden by a controversial Supreme Court ruling that allowed Ortega to run for office again in 2011.
Ortega, a former Marxist guerrilla and ally of the late Venezuelan leader Hugo Chavez, has been president since 2007. He first took power after Nicaragua's 1979 revolution and was formally elected president for a single term in 1984.
His government was convulsed by a civil war that pitted his Sandinistas against right-wing Contra rebels backed by the administration of U.S. President Ronald Reagan.
After the Sandinistas lost power in 1990, the opposition banned re-election with a clause in the 1995 constitution.
(Reporting by Ivan Castro; Editing by Cynthia Osterman)
MANAGUA
Tue Dec 10, 2013 6:23pm EST
Approval of the plan put forward last month by Ortega's ruling Sandinista National Liberation Front must now be ratified by the assembly next year before it can take effect. That ratifying vote is likely in January or February.
The 68-year-old Ortega, a prominent Cold War antagonist of the United States, has yet to say publicly whether he wants to run again for the presidency in 2016.
Ratification would make the impoverished Central American country the latest in a string of Latin American nations from Bolivia to Ecuador to give presidents power extending beyond their traditional limits.
The U.S. government has criticized the plan, saying it could undermine democracy in Nicaragua and hurt the country's economic development. Opposition politicians in Nicaragua have also attacked the plan.
Nicaragua's law had set a two-term limit for presidents but that was overridden by a controversial Supreme Court ruling that allowed Ortega to run for office again in 2011.
Ortega, a former Marxist guerrilla and ally of the late Venezuelan leader Hugo Chavez, has been president since 2007. He first took power after Nicaragua's 1979 revolution and was formally elected president for a single term in 1984.
His government was convulsed by a civil war that pitted his Sandinistas against right-wing Contra rebels backed by the administration of U.S. President Ronald Reagan.
After the Sandinistas lost power in 1990, the opposition banned re-election with a clause in the 1995 constitution.
(Reporting by Ivan Castro; Editing by Cynthia Osterman)
terça-feira, 8 de outubro de 2013
A frase da semana: afinidades eletivas dos companheiros
“A esquerda brasileira sempre teve profunda identificação ideológica com Chávez, como o chavismo na Venezuela”.
José Guimarães, líder do PT na Câmara.
Está tudo explicado, então: eles são tão fascistas quanto o foi o finado coronel, que tinha o DNA do Mussolini.
Será que vão levar o Brasil para o mesmo desastre econômico da Venezuela?
Questão em aberto...
domingo, 1 de setembro de 2013
Venezuela: viva la hegemonia comunicacional de los companeros bolivarianos...
Os companheiros devem adorar noticias como essa, aliás, devem invejar: "pô, se eles podem..."
Venezuela monta hegemonia de meios de comunicação oficiais
- Já são 120 jornais, 8 televisões, 250 rádios e 36 TVs comunitárias
- VALENTINA LARES MARTIZ - “EL TIEMPO”/GDA, 27/08/2013
- O Globo, 01/09/2013
- http://oglobo.globo.com/tecnologia/venezuela-monta-hegemonia-de-meios-de-comunicacao-oficiais-9722117
CARACAS - Recentemente o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que muito em breve a Força Armada Nacional Bolivariana terá sua própria rede de televisão. “E isso não é tudo”, acrescentou, depois de determinar que uma das emissoras de TV oficiais, a ViveTV, será agora a ComunasVTV, dedicada a fomentar a criação e consolidação das “comunas” — forma de organização coletiva promovida pelo falecido presidente Hugo Chávez como base de seu “socialismo do século XXI”.
O novo governo venezuelano mantém a estratégia de ampliar seu controle sobre os meios de comunicação do país. Já possui oito televisões (só há quatro privadas), 36 emissoras “comunitárias” e 250 estações de rádio “comunitárias”, em sua maioria sustentadas com dinheiro público, segundo um estudo dos comunicólogos Marcelino Bisbal e Andrés Cañizales. O estudo assinala, por outro lado, que ainda existem 530 rádios comerciais no país.
O alcance midiático do governo venezuelano também inclui 120 jornais comunitários (regionais e locais) e três oficiais de circulação nacional, todos distribuídos gratuitamente, com o intuito de promover, sem descanso, a “revolução bolivariana”.
— Certa vez um ministro do chavismo afirmou que eles queriam implementar uma “hegemonia comunicacional”, conceito que duplica a oferta de mídias como serviços para toda a população — diz Gustavo Hernández, diretor do Instituto de Investigações sobre Comunicação (Ininco) da Universidade Central da Venezuela.
— Na verdade o que há é uma hegemonia presidida por um partido oficial, que se encarrega de difundir a doutrina política do governo.
Num domingo qualquer, por exemplo, em quase metade do espectro FM das rádios de Caracas, se retransmitem os programas “Alô, presidente”, instaurados pelo falecido Chávez. As mensagens institucionais da Venezolana de Televisión (VTV), canal do governo, se referem constantemente a representantes da oposição como “traidores da pátria”. Atualmente se concentram na imagem do falecido presidente, procurando demonstrar que seu legado continua: “Chávez vive, a pátria segue”. A mensagem se repete pelo menos cem vezes ao dia.
Informação governamental vedada
Gloria Cuenca, professora de Ética e Leis de Mídia, explica que a hegemonia que se implementa na Venezuela vai além dos meios que o governo controla.
— A liberdade de expressão que existe na mídia é parcial e mediada, e o custo é alto. Jornalistas sofrem diariamente agressões e perseguição ao tentar levar ao público alguma notícia. A informação governamental está totalmente fechada para os meios independentes e livres, cujos repórteres não conseguem acesso.
Denúncias sobre qualquer tema, nas televisões e rádios da plataforma oficial rebatizada como “Sistema Bolivariano de Comunicação e Informação”, só surgem quando ocorrem em regiões e municípios governados por líderes da oposição.
O governo também capricha no uso da mídia, obrigando cadeias de rádio e TV a transmitir mensagens da Presidência da República com frequência. Segundo Cañizales, o presidente Maduro já fez 86 horas de pronunciamentos este ano, o que dá, desde sua posse, uma média diária de 32 minutos no ar.
Mas os espectadores se cansam. Segundo estudo da agência AGB Panamericana, que mede os índices, em julho canais do Estado só alcançaram 13% de audiência.
As recentes decisões judiciais contra a mídia na Venezuela mostraram a difícil situação da imprensa no país. Neste contexto, o Grupo de Diarios América (GDA), do qual O GLOBO participa, realizou uma série especial, que se encerra nesta quarta-feira, sobre a situação da imprensa venezuelana.
VEJA TAMBÉM
Assinar:
Comentários (Atom)
Postagem em destaque
Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...
-
Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
-
FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
-
Países de Maior Acesso aos textos PRA em Academia.edu (apenas os superiores a 100 acessos) Compilação Paulo Roberto de Almeida (15/12/2025) ...
-
Mercado Comum da Guerra? O Mercosul deveria ser, em princípio, uma zona de livre comércio e também uma zona de paz, entre seus próprios memb...
-
Reproduzo novamente uma postagem minha de 2020, quando foi publicado o livro de Dennys Xavier sobre Thomas Sowell quarta-feira, 4 de março...
-
Itamaraty 'Memórias', do embaixador Marcos Azambuja, é uma aula de diplomacia Embaixador foi um grande contador de histórias, ...
-
Desde el post de José Antonio Sanahuja Persles (Linkedin) Con Camilo López Burian, de la Universidad de la República, estudiamos el ascens...
-
O Chanceler alemão Merz: "Caros amigos, as décadas da Pax Americana chegaram ao fim para nós na Europa, e para nós na Alemanha também...
-
Israel Products in India: Check the Complete list of Israeli Brands! Several Israeli companies have established themselves in the Indian m...