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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Mercosul/Mercosur: la vaca fue hacia el brejo, hermano, y de alli no sale; los empatanadores -- Editorial Estadao

Existem dois principais responsáveis, eu até diria criminosos, podendo ser, retrospectivamente, acusados por crimes de responsabilidade sob a Constituição Federal, e responsabilizados por alguma Comissão do Congresso (se este fosse um poder que se respeita, uma instituição de verdade, o que está longe de ser o caso), e eu aponto aqui quem são:
1) O primeiro Secretário-Geral do Ministério das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães, que nos seus sete anos de gestão sempre foi não apenas tolerante, como também conivente, cúmplice, justificador e acobertador das transgressões argentinas contra os tratados e regras do Mercosul, e também contra os compromissos dos dois países no Gatt e na OMC; ele foi o primeiro propositor dessas ilegalidades;
2) O presidente Lula, que atuou CONTRA os interesses da indústria nacional, aceitando essas ilegalidades.
Ambos são responsáveis por esse crime contra a economia nacional.
Não sei como e por que continua, mas continua...
Paulo Roberto de Almeida

Comércio sob a lei de Cristina

03 de janeiro de 2014 | 2h 05

Editorial O Estado de S.Paulo
Sai ano, entra ano, o governo argentino continua barrando produtos brasileiros, sem respeitar regras internacionais, sem levar em conta os interesses dos parceiros do Mercosul, e sempre com a tolerância, a passividade e até a cumplicidade de Brasília. Sem um governo empenhado em defender seus interesses comerciais, empresários do setor de calçados já se dizem dispostos a negociar cotas de exportação para a Argentina. Seu objetivo é conseguir, em troca, a liberação do ingresso de produtos brasileiros no prazo de 60 dias, previsto pela Organização Mundial do Comércio (OMC), segundo noticiou o jornal Valor. Acertos semelhantes ocorreram em 2006, 2007 e 2009. A situação é estapafúrdia e só acontece porque as autoridades nacionais têm negligenciado, seguidamente, a proteção dos interesses legítimos da indústria brasileira. Barreiras protecionistas entre parceiros do Mercosul, com ou sem cotas, são uma excrescência numa zona de livre-comércio e ainda mais, como neste caso, em uma união aduaneira.
Quando representantes de um setor se dispõem a aceitar uma restrição aberrante em troca do mero cumprimento de uma obrigação, só há uma explicação plausível: perderam a esperança de ver seus problemas resolvidos pelas vias normais e legais. Estão sendo vítimas de extorsão, mais uma vez, e têm de ceder porque ninguém aparece para socorrê-los. Segundo o presidente executivo da associação de produtores de calçados, Heitor Kein, 700 mil pares, no valor de US$ 13 milhões, continuavam retidos na fronteira.
Esse era o mesmo volume barrado no começo do mês, quando o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, esteve em Buenos Aires para discutir problemas comerciais com autoridades argentinas. Nada melhorou depois desse contato, apesar das promessas ouvidas na reunião e por ele citadas logo depois em entrevista. Nada havia melhorado, igualmente, durante a maior parte do ano. Ao contrário: em 2013 o governo argentino intensificou o protecionismo, prejudicando principalmente o Brasil.
Há dois anos, em janeiro de 2012, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, pediu uma entrevista com a presidente Cristina Kirchner para discutir uma recém-anunciada medida protecionista: a exigência de listas prévias de importações. Cinco meses depois, em 12 de junho, representantes da indústria gaúcha cobraram no Senado uma ação mais firme do governo contra as barreiras.
"O governo brasileiro tem sido fraco nas represálias ao governo argentino", disse o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul, Claudio Affonso Amoretti Bier. Segundo ele, máquinas vendidas mais de um ano antes estavam retidas por falta de licença. Naquela ocasião, carretas com 3,6 milhões de latas de milho verde estavam na fronteira, informou na mesma audiência o empresário Marcos Oderich, do setor de conservas.
Exemplos como esses têm sido rotineiros. Muito raramente alguma autoridade brasileira ensaia fazer cara feia e encena uma retaliação. O governo argentino assume um tom conciliador, o pessoal de Brasília logo se amansa e o armistício nunca é implantado para valer.
Ao contrário: a partir de 2009, toda mudança no protecionismo argentino resulta somente em ampliação das barreiras. A exigência de licenças de importação foi só um começo. Logo vieram exigências mais complexas, como a das listas acompanhadas de uma declaração juramentada. Além disso, as barreiras foram sempre manejadas de forma arbitrária, sem respeito a prazos, e parte das restrições foi imposta informalmente, sem papel escrito, a importadores argentinos. O ex-secretário de Comércio Interior Guillermo Moreno, gestor de fato das importações, era especialista em ameaças.
Moreno foi substituído, mas o protecionismo foi mantido. A qualquer momento novas propostas de trégua poderão surgir e novamente serão rompidas, se o risco de sanções continuar nulo. Continuará, enquanto a diplomacia brasileira não tiver exata noção do interesse nacional.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Enquanto isso, nao muito longe daqui, como vao los hermanos...

Argentina vai reduzir compra de carros brasileiros
O Estado de S. Paulo, 27/12/2013

Representantes do governo argentino anunciaram que o país vai reduzir de 20% a 27,5% as importações de carros do Brasil no primeiro trimestre de 2014. Os importados respondem por 60% do mercado de leves na Argentina, que desembolsou US$ 5 bilhões com importações no segmento em 2013. Pelo novo sistema, o con-
trole por parte do país vizinho se daria individualmente em cada terminal das montadoras. O período previsto para a medida é de 90 dias, com economia estimada em US$ 290 milhões.
O índice de Confiança do Consumidor caiu em dezembro 1,0% foi o recuo passando de 138 pontos em novembro para 136,6 pontos, informou a Fecomércio-SP; o índice varia numa escala de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total)

Argentina tem 'risco muito alto' de protestos
Lígia Mesquita
Folha de S. Paulo, 27/12/2013

'Economist' mapeia distúrbios em 2014

BUENOS AIRES - Três países sul-americanos aparecem na categoria de "muito alto risco" de instabilidade social em 2014, no ranking elaborado pela revista britânica "The Economist": Argentina, Bolívia e Venezuela. Outros 16 países do mundo figuram nessa categoria.
A Unidade de Inteligência da revista analisou a probabilidade de protestos e distúrbios sociais em 150 países. O Brasil está na categoria abaixo da mais grave, a de "alto risco", com outras 45 nações.
Segundo a "Economist", problemas econômicos, como o aumento do nível de desemprego e a diminuição da renda, não são sempre seguidos por instabilidade social.
Na maioria dos casos de protestos, os problemas econômicos são acompanhados por elementos de vulnerabilidade como conflitos étnicos e um governo pobre institucionalmente. "Nos últimos tempos, tem havido uma erosão da confiança em governos e instituições: a crise da democracia", diz a revista.
Há 15 dias, a Argentina viveu uma onda de saques a comércios e residências em 20 dos 23 províncias do país, por causa de greves policiais.
Na última semana, moradores de Buenos Aires saíram às ruas para protestar contra os cortes de luz na cidade. Na segunda, um manifestante foi morto pela polícia durante um dos panelaços.

Evo se opõe a proibição do trabalho infantil na Bolívia
Por Fabio Murakawa | De São Paulo
Valor Econômico, 27/12/2013

No momento em que a Bolívia debate a criação de um estatuto da criança e do adolescente, o presidente Evo Morales disse ser contrário à proibição do trabalho de menores de 14 anos no país.
Na segunda-feira, após reunir-se com uma comissão de menores trabalhadores no palácio presidencial Quemado, Morales declarou sua oposição a um artigo do "Código de Meninos, Meninas e Adolescentes", em discussão no Legislativo, que prevê essa proibição. O presidente disse que o trabalho infantil é, em muitos casos, fruto de necessidade e cria "consciência social" nas crianças. Ele afirmou que recomendará aos parlamentares de sua base que busquem "conciliar a legislação com os pedidos dos menores". Para ele, "os organismos internacionais têm que entender" essa realidade.
A legislação tem sido alvo de protestos em La Paz. Na semana passada, centenas de membros do Sindicato de Meninos e Meninas Trabalhadores da Bolívia (Unatsbo, na sigla em espanhol) foram às ruas em uma manifestação contra o novo código. Eles exigiam reunir-se com os legisladores, mas foram recebidos com bombas de gás lacrimogêneo pela polícia quando tentavam se aproximar da Assembleia Nacional, no centro da capital. A repressão policial gerou duras críticas na imprensa boliviana.
Depois de reunir-se com representantes do Unatsbo na sede do governo, Morales, que trabalhou durante a infância, opinou que o trabalho de menores de 14 anos no país não deve ser proibido. Ele afirmou, entretanto, que devem ser tomados cuidados para proteger as crianças e garantir que elas sigam na escola.
"Minha experiência, minha posição: não deveria ser eliminado o trabalho de meninas, meninos e adolescentes. Nem tampouco se deveria explorar [os menores] ou estimulá-los a trabalhar. Alguns trabalham por necessidade", afirmou, em entrevista coletiva após o encontro. "Eliminar o trabalho de meninos e meninas é como evitar que eles tenham consciência social."
Morales contou que, anos atrás, enviou os filhos Eva Liz, hoje com 19 anos, e Álvaro, um ano mais velho, a Orinoca, sua cidade natal, para aprenderem o pastoreio de lhamas e conhecerem, assim, "como viveu o pai na infância".
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), há na Bolívia 850 mil crianças e adolescentes que trabalham, o que representa cerca de 28% da população entre 5 e 17 anos no país. Desse total, 87% desempenham ofícios considerados perigosos.
Morales afirmou que alguns dos jovens com quem se reuniu na segunda-feira alegaram ser contra a nova legislação porque muitos são órfãos e precisam trabalhar para sobreviver. Outros, segundo ele, ajudam os pais, cuja renda não é suficiente para sustentar a família.
Além disso, o presidente afirmou que a proibição do trabalho infantil no país pode estimular a "exploração clandestina" de crianças e adolescentes. "Nas áreas rurais, desde o momento em que aprende a andar, você já presta um serviço à família", disse ele. "Não é exploração. É sacrificado, mas isso é uma experiência em si mesmo."
Segundo o jornal "La Razón", a presidente do Senado, Gabriela Montaño, assumiu o compromisso perante os menores de suspender o trâmite da nova legislação. Ela marcou para o próximo dia 8 de janeiro uma nova reunião entre os legisladores e os menores para discutir o assunto.

O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) vem há meses estimulando a aprovação do novo código. Em documento de junho deste ano, a entidade disse ser "inaceitável" o trabalho de menores de 14 anos no país. "É compreensível que culturalmente o trabalho seja entendido como aprendizado. Mas, quando elas [crianças] são forçadas a trabalhar nas piores formas de trabalho, quando abandonam a escola, quando põem em risco sua saúde e seu bem-estar, isso é totalmente inaceitável", disse Marcoluigi Corsi, representante do Unicef na Bolívia. Para ele, é preciso "evitar um marco legal que permita que crianças e adolescentes possam trabalhar desde uma idade precoce, inclusive antes dos 14 anos".

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Argentina: sempre enrolando o Brasil, com o consentimento, acompreensao e a conivencia dos companheiros - Polibio Braga

La Loca enrolou enviados de Dilma e não liberou o desembarque de 700 mil calçados exportados para as vendas de Natal

Ouvindo promessas e mais promessas do governo brasileiro, os calçadistas gaúchos apostaram na liberação dos 700 mil pares de calçados que iriam animar o comércio argentino durante o Natal.

. O ministro Fernando Pimentel foi a Buenos Aires em companhia do assessor presidencial Marco Aurélio Top Top Garcia, conversaram com autoridades do governo e receberam a promessa de liberação.

. Tudo em vão.

. As exportações não saíram e os fabricantes vão amargar prejuízos calculados em US$ 13 milhões.

. Leia a nota de hoje da Abicalçados:

 “Em termos práticos esta sexta-feira será o último dia útil do ano. E os embarques de calçados brasileiros para a Argentina continuam bloqueados, sem qualquer expectativa se e quando poderão ser processados.
 Frustração é o sentimento de todos quantos nos empenhamos na solução desta questão ao longo dos últimos quatro meses, em defesa da indústria e dos trabalhadores que já sofrem os efeitos da situação.
 Frustração porque todos os esforços das entidades, das empresas e dos trabalhadores resultaram sem qualquer efeito prático. Inobstante os contatos com a Presidente da República e com vários Ministros de Estado, não se logrou demover as autoridades argentinas do desleal e ilegal bloqueio dos embarques legitimamente contratados com importadores argentinos.Agora é amargar as perdas: os 700 mil pares que deixamos de embarcar para o Dia de las Madres, os outros 700 mil pares que seriam negociados para o Natal, mais pelo menos outros 700 mil que estariam em produção neste mês de dezembro e janeiro para a temporada de outono-inverno. E, o maior de todos os prejuízos: o dano causado à nossa credibilidade perante os importadores, pela nossa incapacidade de assegurar a efetiva entrega do produto na época contratada.”

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A marcha do Mercosul (e sua destruicao pela Argentina): proibicao de transbordo em portos uruguaios

A Argentina está conseguindo desmantelar, pouco a pouco, o Mercosul, ante a passividade dos demais membros, sua omissão completa, sobretudo em direção de um pequeno país que tem uma economia (e uma população) que é una fração da argentina, e infinitamente menor do que a brasileira.
Inacreditável que essas coisas possam acontecer e o Mercosul (ou melhor, seus demais membros) permanecerem absolutamente impassíveis, como se não fosse com eles, totalmente complacentes com os desmandos, arbítrios e ilegalidades argentinas com respeito a suas obrigações no âmbito do Mercosul.
Paulo Roberto de Almeida

La prohibición argentina del transbordo de mercancías en los puertos uruguayos genera pérdidas millonarias
Mercotradenews, 07 / 11 / 2013, 00:49 HS


La Disposición 1108/13 del Gobierno argentino que impide los transbordos de las exportaciones en los puertos uruguayos está generando al país sudamericano pérdidas entre 2 y 3 millones de dólares.

La medida, difundida el 29 de octubre, perjudica expresamente a Uruguay y beneficia en gran medida a Brasil, siendo que deja asentado que aquellas “cargas de exportación originadas en puertos argentinos, únicamente podrán ser transbordadas en otros puertos de jurisdicción nacional o en puertos de los Estados Parte del Mercosur y sus Estados asociados que mantengan vigentes acuerdos de transporte marítimo de cargas con la República Argentina”.

En otras palabras, la norma establece que el país donde los productos argentinos podrán hacer escala es Brasil, porque es el único que posee un acuerdo marítimo vigente con Argentina.

Al respecto, el presidente uruguayo, Hugo Mujica, expresó que “no hay ninguna solución de carácter inmediato” y agregó que la medida va a perjudicar a la República Argentina y a Uruguay, “pero sobre todo va a herir a la región”.

La decisión fue catalogada como una herramienta política de presión del Estado argentino sobre Uruguay ante la reciente disputa generada a partir de que el presidente Mujica permitiera que la planta de celulosa cuestionada por Buenos Aires aumentara sus volúmenes de producción.

Además de ser considerada como una forma coercitiva respecto del entendimiento de Argentina y Brasil sobre Uruguay para lograr que las cargas del Mercosur salgan del bloque en buques de bandera de los países socios, algo a lo que el gobiernos uruguayo se opone. Esa posible situación es vista por los exportadores uruguayos como estrategia que los dejaría sujetos a los armadores de los países vecinos y sus condiciones de negociación.

Por su parte el presidente de la Administración Nacional de Puertos de Uruguay, Alberto Díaz, y el vicepresidente, Juan Domínguez, se mostraron discretos a manifestar sus opiniones y prefirieron avanzar el diálogo con los exportadores argentinos.

Para Enrique Mantilla, presidente de la Cámara de Exportadores de la República Argentina (CERA), se emitió un comunicado de prensa solicitando la suspensión de la medida tras considerar que es “inconveniente, genera costos extra, y ha sido tomada de manera aislada e intempestiva afectando exportaciones en curso”.

Desde el punto de vista logístico la medida generó mucho recelo, porque afecta tanto a las exportaciones como a las importaciones, según explicó Jorge Hollidge, de la logística MSL.

El gerente general de Terminal Puerto Rosario (TPR), Diego Fernández Querejazu, manifestó a puntobiz, que “aproximadamente el 40% de las cargas que pasan por los muelles locales se ven afectadas”.

La “jugada” argentina pone en jaque al sector logístico, obligándolo a replantear esquemas con sus consiguientes pérdidas económicas, que en el caso de Uruguay representa cerca de 100 mil de los 900 mil contenedores que opera Montevideo llegados desde Argentina.

Pero no es el único afectado, algunos involucrados entienden que la decisión del gobierno argentino trae aparejada una disputa vinculada con el reparto de las cargas que pasan por la hidrovía Paraguay-Paraná.

Argentina busca armar una naviera estatal.-


El Senado argentino aprobó la ley que permitirá crear “Transportes Navales Empresa del Estado”, una compañía estatal que cumpliría servicios de transporte a las provincias del sur del país y del litoral.


El proyecto impulsado por el senador Osvaldo López, de Tierra del Fuego, espera la sanción de Diputados y busca recuperar la dinámica de Empresas Líneas Marítimas Argentinas, que funcionó desde 1960 hasta 1997. 

Entre los puntos más cuestionados se observa que:


-        compañía estaría bajo la jurisdicción del Estado Mayor General de la Armada, dependiente del Ministerio de Defensa.

-        requiere de una inversión de U$S 60 millones para conformar la flota.


En tanto, se destaca positivamente:


-        el desarrollo del transporte marítimo en todo el litoral argentino y en la región patagónica.

-        la promoción de un cuadro tarifario que permita a las economías regionales aprovechar el transporte marítimo.

-        asegurar frecuencias regulares de transporte de carga en las provincias.


Según López la ley representa un “logro para su provincia” y señaló que “tiene un impacto importante en el desarrollo económico a largo plazo, siendo que diversifica y abarata el flete a la vez que ejerce posesión soberana sobre el mar”.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A marcha gloriosa do Mercosul, e o fracasso dos companheiros em enfrentar a Argentina...

... que continua a praticar o mais deslavado protecionismo, zombando da paciência estratégica dos companheiros e sua incapacidade atestada em defender os interesses brasileiros.
Paulo Roberto de Almeida 

Argentinos continuam ignorando pressão brasileira e impedem ingresso de calçados vendidos para o Natal

Coluna de Polibio Braga, 17/12/2013

Apesar da ida do ministro Fernando Pimentel e do assessor Marco Aurélio Garcia a Buenos Aires, o que aconteceu há duas semanas, e apesar das promessas solenes do governo local, nem um só par dos 700 mil pares de calçados vendidos para os argentinos cruzou as fronteiras até agora.

. Eram vendas natalinas para as lojas portenhas.

. O evento está perdido.


. Os argentinos engrupiram mais uma vez as autoridades federais brasileiras.

domingo, 8 de dezembro de 2013

O Mercosul existe? Parece que nao: Brasil caminha sozinho, sem Argentina e Venezuela

Inacreditável, mas verdadeiro: o "membro pleno" que é a Venezuela sequer participa das negociações com a UE, a Argentina, membro original, fundador, vai ver se pode aderir depois, ou seja, o Mercosul é uma obra de ficção.
Paulo Roberto de Almeida 

Brasil tenta driblar o Mercosul para fechar um acordo com a UE

El País, 23/11/2013

Cristina Fernandez De Kirchner com Dilma Rousseff. / Blog do Planalto

O Brasil parece decidido a romper com as amarras do Mercosul para acertar, de uma vez por todas, um acordo de livre comércio com a União Europeia, à altura da importância da sua economia. Depois da frustrada tentativa de fechar este acordo em 2004, o Governo brasileiro, com apoio da iniciativa privada local, deve propor um ritmo de redução tarifária para até 90% dos itens comercializados entre o país e o bloco europeu, mais célere que o dos seus sócios. Ou seja, o Brasil poderá ter prazos diferentes para a diminuição de tarifas do que o Uruguai, Paraguai e Argentina – a Venezuela, que entrou no Mercosul no ano passado, não participa desta negociação, cuja próxima reunião está marcada para o mês que vem.
O anúncio, em fevereiro deste ano, de que a União Europeia e os Estados Unidos deram início a conversações para estabelecer uma zona de livre comércio, tornou mais evidente a inanição brasileira em sua política externa, enquanto outros países correm para demarcar seus territórios e acelerar suas trocas comerciais. Mais próximo ainda, o bloco Aliança do Pacífico, formado há dois anos por Peru, Chile, México e Colômbia, começa a ser apontado como modelo de parceria bem-sucedida no continente. Com um PIB de 2 trilhões de dólares, ou 35% do total da América Latina, o bloco avança a passos largos, tentando estreitar as relações com os países europeus e os Estados Unidos. Além disso, conta com economias mais estáveis aos olhos dos investidores.
Embora o PIB dos quatro países do Mercosul represente um total de US$ 2,8 trilhões, superando o bloco do Pacífico, a instabilidade da Argentina, com os arroubos da sua presidente, Cristina Fernandez, em nome do protecionismo, despertam dúvidas sobre o avanço das negociações com a Europa. O país vizinho tem sido comparado a uma bola de ferro presa à canela do Mercosul, que não consegue avançar sem a sua anuência. “Amargamos praticamente uma prisão dentro do Mercosul”, reclama o senador do PSDB Aécio Neves, virtual candidato de oposição à presidência da República, para as eleições do ano que vem.
Em 2004, depois de cinco anos de conversação entre os dois blocos, os argentinos dificultaram o acordo por questões menores, lembra o ex-ministro do Desenvolvimento e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, durante o governo Lula. “Os europeus queriam acesso de uma cota de 50.000 carros de alta cilindrada para vender ao Mercosul. Nós pedimos menos, e chegamos a 38.000, mas não víamos riscos, pois nossas montadoras não fabricavam esse modelo”, lembra Furlan. “Na ocasião, eu e o Antonio Palocci (ex-ministro da Fazenda) ligamos para o Roberto Lavagna (ex-ministro da Economia da Argentina) para convencê-lo a aceitar a proposta, mas eles estavam preocupados em renegociar sua dívida externa, e um acordo com a UE tornou-se secundário".
Se as negociações tivessem sido fechadas uma década atrás, o acordo entre os dois blocos seria o maior do mundo, e o Brasil lograria avançar mais rápido na internacionalização das suas empresas, na ampliação das exportações e teria acelerado algumas reformas internas. Olhar para trás, no entanto, não altera o resultado atual. Mas, ajuda a mudar a postura brasileira na mesa de negociações.
De 2004 para cá, várias mudanças varreram o mundo. A União Europeia congrega hoje 27 países, e nao mais 15, como em 2004, um acordo entre os dois blocos perdeu o ineditismo no cenário global, e a China ganhou uma importância decisiva para o comércio exterior. Tudo isso conspira para que o Governo brasileiro seja mais preciso na busca por saídas para driblar a necessidade de negociar em conjunto com seus demais sócios no bloco. “O Brasil não exclui nenhuma solução que possa facilitar o cumprimento da oferta para a integração”, diz Daniel Godinho, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento. “Mas, o exercício, no momento, é de consolidação de propostas entre os membros do grupo”, completa.
A proposta brasileira já está pronta desde outubro, e será confrontada com a dos demais sócios nas próximas semanas. Até o final de dezembro, representantes dos dois blocos devem apresentar seus respectivos documentos finais, com vista a aparar arestas em temas mais sensíveis, numa reunião  que pode ser realizada em Bruxelas, no máximo até o dia 20 de dezembro. O presidente uruguaio, José Mujica, já se posicionou publicamente a favor das propostas brasileiras. “É sábio e previdente não depender de um único mercado”, disse Mujica, referindo-se ao papel preponderante da China no continente – os chineses são os principais importadores dos produtos brasileiros, por exemplo.
A necessidade de encontrar alternativas para chegar a um acordo de livre comércio com a Europa é praticamente um consenso dentro e fora do governo. “Há mais disposição do lado empresarial, e acredito que o governo está mais alerta para a necesidade de essa agenda andar”, diz Pedro Passos, presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), e sócio da indústria de cosméticos Natura, que está presente em oito países. “As condições atuais são melhores do que antes”, completa Passos.
Furlan avalia que não há espaço para recuos.“Perdemos uma grande oportunidade no passado, mas agora o Brasil tem de ir adiante, com ou sem o apoio da Argentina”, diz. Godinho, do Ministério do Desenvolvimento, no entanto, avalia que o fracasso no passado nao pode ser atribuído à Argentina. “Nós tínhamos uma oferta muito boa, mas não houve correspondência da oferta europeia”, afirma.
Seja como for, além dos ajustes entre os sócios do Mercosul, o Brasil enfrenta desafios complexos. Um deles é a redução do comércio com a Europa. De janeiro a outubro deste ano, o país exportou 2,06% a menos para o bloco europeu, num total de 40,3 bilhões de dólares, e importou 42,7 bilhões, ou 7,9% a mais que no ano passado. Desta forma, acumula um déficit de 2,38 bilhões de dólares na balança, o primeiro saldo negativo com os europeus desde 1999.
Os representantes da iniciativa privada, no entanto, estão confiantes, pois a classe política está mais consciente da necessidade de mudar de postura. “Todos os candidatos à presidência da República para as eleições do ano que vem falam em fechar acordos bilaterais, por exemplo”, diz Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura no governo Lula. “Isso é fundamental, pois 40% de comércio mundial é feito por essa via”, justifica. Hoje o Brasil só tem acordos do gênero com Israel, Egito e com a Palestina. “Precisamos correr, pois no comércio ou você ganha ou você morre”, afirma Rodrigues. Para o senador Neves, o acordo com a União Europeia é a última tábua de salvação do Brasil contra o isolamento. “Caso contrário, estaremos excluídos, definitivamente, das cadeias globais de comércio exterior”, conclui.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Mercosul: descoordenacao e protecionismo argentino dificultam acordocom UE

Argentina entrega proposta parcial à UE e frustra Brasil

Valor Econômico, Sexta-feira, 22 de Novembro de 2013


O governo argentino frustrou negociadores brasileiros e apresentou uma proposta incompleta aos demais sócios do Mercosul para levar adiante as discussões de um esperado acordo de livre comércio com a União Europeia.
Antes de levar qualquer coisa aos europeus, o Mercosul faz um esforço para coordenar suas próprias posições. A Argentina deixou de fora da sua proposta três dos quatro eixos que costumam formar um acordo: serviços, investimentos e compras governamentais. Ela só apresentou, nas discussões internas do Mercosul, uma oferta de bens. Ou seja, especificou quais produtos importados da UE poderão ter suas tarifas de importação eliminadas - e em quanto tempo. Mas não fez nenhuma menção à abertura do mercado de serviços, à proteção de investimentos e a margens de preferências em suas licitações públicas para fornecedores europeus. Os demais parceiros do bloco sul-americano fizeram o dever de casa completo e incluíram as quatro áreas na proposta de acordo. Só a Venezuela, que ainda se adapta à tarifa externa comum, está fora das discussões.
O compromisso de entregar uma oferta de liberalização comercial à UE, até o fim de dezembro, foi assumido por todo o bloco. O Paraguai, mesmo ainda estando formalmente fora do Mercosul, e o Uruguai já haviam fechado suas propostas. A Argentina vinha fazendo suspense em torno de sua posição nas negociações. Na semana passada, enviou a Brasília uma delegação de ministros para reiterar o interesse em evoluir nas negociações.
Logo em seguida, entretanto, houve decepção com o que os argentinos realmente colocaram sobre a mesa. Na sexta-feira, numa reunião em Caracas, o aborrecimento dos técnicos foi tão grande que o encontro acabou horas antes do término previsto.
Além de não incluir em sua proposta três áreas importantes em qualquer acordo de livre comércio, o governo argentino levou aos demais sócios do Mercosul uma oferta de eliminação de tarifas que cobre um nível de comércio tido como insuficiente para avançar nas discussões com a UE. Os europeus exigem o fim das alíquotas sobre cerca de 90% de suas exportações ao bloco sul-americano. Uruguai e Paraguai já superaram esse patamar em suas propostas. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou uma oferta do Brasil que abrange 87% do comércio. O compromisso argentino ficou abaixo disso.
O governo brasileiro tem preferência por conciliar posições e chegar a uma proposta conjunta do Mercosul, mas já levou a Buenos Aires a mensagem de que isso seria impossível com o atual nível de ambição da Argentina.
A dúvida, entre os negociadores brasileiros, é se a Argentina deu sua posição definitiva ou ainda está aberta a melhorar sua oferta e incluir as demais áreas. Se não houver melhorias, a única alternativa será ter uma proposta conjunta do Mercosul que envolva as regras gerais do acordo, mas com velocidades diferentes de abertura comercial com a UE. O tempo é curto: o Itamaraty e o Ministério do Desenvolvimento, que coordenam as negociações do lado brasileiro, querem levar essa proposta até o dia 15 de dezembro.
Para dar peso político à apresentação da oferta de acordo, os ministros Luiz Alberto Figueiredo e Fernando Pimentel cogitam levar pessoalmente a proposta, em Bruxelas - sede da Comissão Europeia. O Brasil fará uma oferta com ou sem a Argentina.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Mercosul: Argentina preocupada com jogo proprio do Brasil

Señales de juego próprio


Durante el segundo semestre del año, el gobierno brasileño ha venido emitiendo señales que estarían indicando su predisposición para dar un viraje trascendental a la política internacional del país en materia económica y comercial. Este giro se consumaría con la celebración del primer acuerdo de última generación con países desarrollados, esto es, la Unión Europea (UE), aunque hasta ahora figura bajo la apariencia de un compromiso a ser contraído por el Mercosur en bloque.

En tal sentido, es notorio que tanto Uruguay como Paraguay habrán de sumarse al desafío. Y también se ha explicitado en declaraciones oficiales que Venezuela todavía no está en condiciones de hacerlo por no haber completado aún la incorporación al Mercosur. Pero ¿qué actitud asumirá la Argentina?

En primer lugar, propongo examinar las medidas adoptadas recientemente porBrasil, con el objeto de constatar que, más allá de los anuncios, habría una decisión política de reforzar a la brevedad las condiciones de competitividad previendo los desafíos planteados por la nueva modalidad de inserción internacional.

Entre otras disposiciones, en el último tiempo se destacan:

• La fijación de un procedimiento acelerado a fin de acceder a los beneficios fiscales para investigación y desarrollo, según previsiones de la ley de informática.

• Avances en el proyecto de ventanilla única con el objeto de unificar trámites de exportación.

• Activación de un régimen especial de reintegro de valores tributarios para empresas exportadoras.

• Puesta en marcha de la Agencia Brasileña Gestora de Fondos (ABGF)

• Aumento de recursos y extensión para pequeñas empresas de las prestaciones contempladas en el Programa de financiamiento de exportaciones (Proex).

• Inauguración en Ceará de la primera Zona de Procesamiento de Exportaciones, configurando así áreas primarias de control aduanero y acceso a tratamientos especiales; desgravación, hasta fin de 2014, de aranceles a la importación para bienes de capital, informática y telecomunicaciones no producidos en el país.

• Sustitución de un decreto de 1995 sobre investigaciones antidumping , acortando plazos para la aplicación de disposiciones provisionales de protección.

En segundo lugar, más allá del intercambio de ofertas y demandas de desgravación arancelaria entre los países del Mercosur y la Unión Europea, si damos por sentada la predisposición deBrasil a culminar esas tratativas, ¿cuáles serían las opciones argentinas?

La hipótesis más probable tiene que atenerse a la actualidad político-económica signada por "cepos" comerciales y cambiarios que impiden la suscripción de un compromiso semejante.

Deberíamos esperar entonces una concertación de plazos o instancias suspensivas de aplicación que confirmarían la tendencia al aislamiento. No resulta difícil imaginarlo: las concesiones acordadas entre Brasil y la UE potenciarían a los respectivos mercados en perjuicio de las expectativas argentinas para recibir inversiones y desarrollar su oferta exportable.

La hipótesis alternativa de una participación argentina cabe únicamente si aquellos "cepos" desaparecen. Pero en tales circunstancias aún habría que considerar el camino por seguir.

El primer camino consistiría en alinear las posiciones negociadoras con las deBrasil. Pero dadas las conocidas disparidades estructurales entre ambos países, así se consagraría a Brasil como el interlocutor directo de la UE, haciendo realidad la temida "Brasil-dependencia".

El segundo camino está plagado de obstáculos, pero parece más adecuado.

Doble renegociación

Consistiría en blanquear las diferencias con Brasil reconociendo que las disparidades estructurales preexistentes entre países en desarrollo tienden a agudizarse cuando esos países entablan vínculos similares con países desarrollados. Por ello, para la Argentina una negociación responsable con la UE implicaría, necesariamente, renegociar los vínculos con Brasil, hasta ahora distorsionados por el espejismo del Mercosur.

Ello significaría, entre otras cosas, acordar reglas para evitar que las subvenciones a la producción distorsionen el comercio recíproco e incidan sobre la radicación de inversiones; garantizar la operatividad de un mecanismo bilateral de salvaguardias, y prevenir eventuales desplazamientos de mercados en beneficio de Brasil si finalmente los dos países no alcanzaran a negociar en conjunto con la UE reglas sanitarias y fitosanitarias, y obstáculos técnicos al comercio..

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Protecionismo comercial argentino: nao apenas contra o Brasil...

Argentina destrabará paso de piñas y bananas paraguayas
Martín Riveros, enviado especial
ABC Color (Paraguai), 15/11/2013

El Gobierno argentino de Cristina Fernández de Kirchner se comprometió a destrabar el paso de los productos paraguayos como la banana y la piña, informó ayer el canciller Eladio Loizaga tras culminar la reunión de ministros y goberna- dores de Argentina y Paraguay. Dijo que una comisión hará seguimiento del cumplimiento de los acuerdos.

En el Palacio de San Martín, sede de la Cancillería de la Argentina, en Buenos Aires, culminó ayer la reunión del nuevo mecanismo de relación bilateral de ministros de Argentina y Paraguay y de gobernadores argentinos y paraguayos de la frontera común.

Todo el gabinete de ministros, a excepción del titular de Hacienda, Germán Rojas, estuvo presente para abordar con sus pares la amplia agenda y algunos conflictivos temas bilaterales, como las trabas al comercio y las restricciones para el paso de las barcazas nacionales por la hidrovía. Por el lado argentino no asistió el polémico Guillermo Moreno, titular de Comercio Exterior, sindicado como el defensor a ultranza del proteccionismo argentino denunciado hasta por sus socios del Mercosur.

Consultado si la reunión dio soluciones concretas a las quejas de los empresarios y productores paraguayos, el canciller Loizaga informó que mantuvo con su colega Héctor Timerman un encuentro privado de más de dos horas, y en la ocasión le señaló cada una de las preocupaciones y dificultades en la relación bilateral.

“Hemos tocado los problemas que existen en frontera, especialmente hoy en día con la exportación de banana y con la exportación de piña, y se comprometió a destrabar todo y salvar esa dificultad que existe en el campo del comercio”, subrayó el canciller.

Al ser insistido sobre qué garantías existen de que las autoridades argentinas cumplan lo acordado, Loizaga apuntó que la reunión binacional “es la oportunidad para avanzar porque hay metas fijadas”. Indicó que la Cancillería nacional conformará una comisión especial de monitoreo para analizar el cumplimiento de los compromisos asumidos en la víspera.

Loizaga refirió que se ha establecido un canal directo de relaciones bilaterales para dar cumplimiento al mandato que en septiembre pasado dieron el presidente Cartes y su colega Cristina Fernández.


Por su parte, el embajador paraguayo en la Argentina, Nicanor Duarte Frutos, declaró sobre el punto que el encuentro entre los ministros y gobernadores es el comienzo de la recuperación de las relaciones y un importante inicio para destrabar los problemas con las embarcaciones.

Mercantilismo mercosuliano: de volta aos Navigation Acts do seculo 17 (mucho loco...)

Pois é, parece louco mas é assim: quando a gente pensa que, finalmente, o Brasil, o Mercosu, a América Latina vão avançar para o século 21, eis que de repente, não mais que de repente, eles recuam para os tempos do mercantilismo, do século 16 e 17. Incrível, mas verdadeiro.
Vejam apenas esta informação, em relação às negociações (mais do que decenais) entre Mercosul e UE:
"Argentina quiere que sus exportaciones salgan del Mercosur únicamente en barcos con bandera de estados del bloque."
Para trás Mercosul, em direção ao passado...
Paulo Roberto de Almeida

Uruguay se apoya en Brasil para buscar pacto con UE 
Juan Pablo Correa
El País (Uruguai), 15/11/2013

Brasil y Uruguay ya tienen una lista de unos 100 ítems arancelarios con respecto a los cuales planean ofrecer desgravaciones a la UE antes de fin de año pero Argentina aún no lo ha hecho. Es que Brasil sabe que en 2014 pasará a ser considerado un país de ingreso medio lo que le hará perder desgravaciones que podría retener si quedan plasmadas en un acuerdo de libre comercio. Y también sabe que la paciencia europea con Argentina, puesta a prueba con la expropiación en ese país a la petrolera española Repsol, está cerca de llegar a su fin. El bloque europeo ha dejado entrever que va a "esperar" por el Mercosur no mucho tiempo más y que si Argentina no muestra voluntad negociadora, limitaría las tratativas a Brasil y Uruguay.

Las conversaciones se lanzaron en 1998 aunque no se realizan reuniones desde 2012, pero han sido relanzadas por la presidente brasileña Dilma Rousseff.

La mandataria se reunió el fin de semana pasado con su colega uruguayo José Mujica y ambos hablaron de la importancia estratégica de relanzar el diálogo. Y Mujica ha hablado recientemente de que Argentina ha tomado una actitud "insular" y adoptado actitudes que hacen "añicos" al Mercosur.

Precisamente, técnicos de Uruguay, Argentina, Brasil y Paraguay se reunirán hoy en Caracas para presentar e intercambiar las propuestas que los respectivos países llevarán a la discusión de un acuerdo con la Unión Europea.

En momentos en que Brasil y Uruguay buscan dinamizar y proyectar al Mercosur hacia afuera de la región a través de este acuerdo comercial, la mala relación con Argentina y el reciente episodio de la prohibición del gobierno kirchnerista de los transbordos en los puertos uruguayos siguen generando reproches. La comunidad portuaria comienza a dar señales de extrema preocupación y a pedir una solución pragmática. El canciller Luis Almagro dijo ayer que las medida argentinas "están abiertamente en violación" del marco que regula el comercio de servicios en el Mercosur".

De todas formas, los privados ya dan señales de que no esperan mucho de las gestiones oficiales y piden que se estudie alguna opción intermedia. En una concurrida reunión realizada el miércoles en el Centro de Navegación su presidente, Mario Baubeta, abogó por buscar una solución de compromiso y su postura fue apoyada.

Fernando Correa, gerente de relaciones institucionales de Katoen Natie, la operadora de la principal terminal de contenedores montevideana, dijo a El País que se podría aceptar un acuerdo de cargas con Argentina que implicara "excepciones" por las que no solamente se aceptarían buques de banderas del Mercosur sino también, en casos específicos, de fuera de la región. Así, se podría mantener algo de actividad logística.

Argentina quiere que sus exportaciones salgan del Mercosur únicamente en barcos con bandera de estados del bloque. Como Uruguay se opone a esa posibilidad, prohibió los transbordos de productos argentinos en Montevideo .

"Perdimos ya 8.000 o 9.000 contenedores. La operativa bajó a la mitad. Un barco que siempre se iba con entre 800 y 1000 contenedores llenos se fue esta semana con 250. No vienen contenedores de Argentina para transbordo No podemos seguir así", dijo Correa.


En la comunidad portuaria se confía en que la necesidad de acordar con la UE (que no acepta un acuerdo de carga en el Mercosur) lleve a Brasil a intermediar para dar "un poco de aire" al puerto montevideano.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Solidariedade com o protecionismo argentino, e em defesa do proprio - Editorial Estadao

Vexame em São Petersburgo

Editorial O Estado de S.Paulo, 06 de setembro de 2013

O governo petista surpreendeu mais uma vez, conseguiu superar-se e atingiu um novo patamar de incompetência diplomática, ao se alinhar, em São Petersburgo, ao conhecido e desmoralizante protecionismo argentino. Em mais um vergonhoso pas de deux, a delegação brasileira uniu-se à argentina, na quarta-feira, para se opor à inclusão, no documento final da reunião de cúpula do Grupo dos 20 (G-20), de um compromisso a favor do livre-comércio.

Desde a primeira reunião, em 2008, no começo da crise, líderes das maiores economias desenvolvidas e em desenvolvimento têm reafirmado a intenção de evitar novas medidas protecionistas. A atitude brasileira é duplamente desastrada. Além de confirmar a vocação protecionista do governo, pode ser embaraçosa para o novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo.
Eleito para chefiar uma entidade global, com 159 países-membros, ele está proibido, assim como a francesa Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, de agir em nome dos interesses de seu país. Mas nunca deixará de ser lembrado como um diplomata brasileiro, apoiado por seu governo, como todos os concorrentes, na disputa do cargo. Como agirá na administração do sistema comercial, poderão perguntar autoridades de outros países, um funcionário eleito com o apoio de um governo abertamente protecionista? A única defesa de Roberto Azevêdo, diante do embaraço, é a reputação conquistada por seu esforço nos anos de atuação diplomática na OMC.
De qualquer ponto de vista é indefensável a posição brasileira, em São Petersburgo, em relação ao compromisso comercial. As promessas formuladas em reuniões do G-20 nem sempre têm sido cumpridas. Mas a multiplicação de barreiras, nos últimos cinco anos, foi menor, segundo especialistas, do que se poderia temer numa fase de estagnação e até de recessão nos maiores mercados. Brasil e Argentina estiveram entre os campeões do protecionismo, nesse período. Mas nunca haviam chegado a renegar oficialmente, perante a comunidade internacional, a prioridade do livre-comércio de mercadorias.
Brasil, Argentina, Rússia e Ucrânia aparecem com destaque num relatório da União Europeia sobre medidas protecionistas adotadas a partir de 2008. O relatório é especialmente comprometedor quando se refere ao período mais recente. De acordo com o documento, 154 novas barreiras foram impostas entre maio de 2012 e maio de 2013 e o Brasil seria responsável por mais de um terço, seguido por Argentina e Índia.
Nem toda elevação de tarifas contraria as normas internacionais. O Brasil ainda tem espaço para aumentar tarifas, argumenta a delegação brasileira. Mas nem por isso a ampliação de restrições deixa de ser prejudicial ao comércio, especialmente num período de baixo dinamismo internacional.
Curiosamente, a economia brasileira foi muito mais prejudicada pelo protecionismo argentino, a partir de 2008, do que pelas barreiras encontradas nos mercados mais desenvolvidos e mantidas, na maior parte, sem alteração.
As barreiras impostas pelo vizinho continuarão em vigor pelo menos por mais dois anos, como anunciou há poucos dias o governo da presidente Cristina Kirchner. Esse mesmo governo pretende prolongar o regime de comércio administrado para o setor automobilístico. Esse regime foi prorrogado várias vezes, com adaptações sempre ditadas pelos argentinos.
As autoridades brasileiras sempre aceitaram as imposições de cabeça baixa e ainda recomendaram atitude semelhante aos industriais brasileiros. A mesma atitude prevaleceu quando se decidiu suspender o Paraguai do Mercosul para facilitar o ingresso da Venezuela bolivariana.
Também nas negociações com a União Europeia o governo brasileiro se curvou ao protecionismo argentino. Essa é uma das causas principais do emperramento dessas negociações. Em São Petersburgo, no entanto, a diplomacia petista levantou a costumeira bandeira da mediocridade com vigor surpreendente até para os mais pessimistas.