Paulo Roberto de Almeida
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Ministerio do Atraso Educacional nao consegue efetivar cotas raciais
Paulo Roberto de Almeida
domingo, 12 de agosto de 2012
O Brasil recua (5): cotas, em lugar do mérito, nas universidades
Obviamente, não só os companheiros: políticos demagogos, mafiosos sindicais, militantes do Apartheid e outros promotores de causas particularistas, corporativas, bizarras (para ficar num conceito "neutro").
As matérias abaixo apenas transmitem o alto grau de irracionalismo nas recentes medidas relativas a cotas sociais.
Eu me pergunto onde estão os reitores que deveriam defender a famosa autonomia universitária, e que agora são obrigados a se dobrar a uma medida claramente contrária à manutenção da qualidade do ensino. Vão coonestar a demagogia?
Paulo Roberto de Almeida
*
Ai, ai…
a) rebaixar o seu padrão de exigência, o que significaria, por óbvio, queda da qualidade num tempo muito curto e migração das melhores cabeças, então, para cursos privados de alta performance — existem;
b) manter o seu padrão de exigência e excluir, na prática, logo no primeiro ano, os menos preparados. A escola manteria a excelência, mas formaria menos engenheiros aeronáuticos.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Desafio educacional brasileiro - Mozart Neves Ramos
terça-feira, 31 de julho de 2012
Ensino Medio no Brasil: a situacao mais dramatica
E a situação piorou muito com os companheiros, que ficaram inventando bobagens ideológicas nos últimos dez anos. Esperemos que comece a melhorar, mas eu não conto com isso, não pelo menos enquanto as saúvas freireanas e os companheiros ideológicos continuarem dominando aquele dinossauro que é o MEC.
Paulo Roberto de Almeida
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Uma educacao mediocre vai ter mais dinheiro para continuar mediocre...
Não existe nenhuma chance de que ela venha a melhorar apenas pela destinação de mais recursos para o setor.
Os que assim pensam estão querendo nos enganar ou se enganam a si próprios. Ou melhor: os militantes da causa estão pensando em primeiro lugar em seu próprio bolso, para ganhar mais para que a educação não mude em seus fundamentos.
A educação, com mais ou menos dinheiro (e provavelmente nem se chegará a 7% do PIB, o que já é enorme), continuará medíocre, dominada por esse monstro metafísico que se chama MEC, um dinossauro de outras eras, repleto de saúvas freireanas.
Digo claramente: sou contra. Pode-se fazer melhor com o mesmo volume de dinheiro que hoje. Basta reformar as bases em que funcionam os sistemas de ensino no Brasil.
Mas essa é uma longa discussão. E não vai acontecer nada...
domingo, 17 de junho de 2012
O brejo acadêmico: quanto pior melhor? - Editorial Estadao
PRA
Impasse nas federais
segunda-feira, 4 de junho de 2012
O fabuloso construtor de universidades: retrato com poucos retoques
Eu preferiria discutir o conteúdo dos cursos, a substância da matéria, a qualidade dos cursos, que imagino deva ser um pouquinho mais tantão pior do que as instalações materiais (desculpem a linguagem, mas eu tento ficar conforme os padrões oficiais atuais da educação brasileira).
Paulo Roberto de Almeida
As universidades de Lula
quinta-feira, 24 de maio de 2012
O supremo idiota da educacao brasileira: Paulo Freire
Várias vezes referi-me a Paulo Freire, como o supremo idiota da educação brasileira (pior, acho que falei em calamidade educacional que exportamos para o resto do mundo), e tive comentários discordantes, alguns até raivosos. Enfim, todo mundo tem o direito de discordar dos meus posts e, desde que as críticas sejam fundamentadas, não tenho nenhuma objeção a publicar aqui.
E eu tenho o direito de chamar idiotas de idiotas, mas reconheço que também preciso fundamentar minhas "acusações" de idiotice. O problema, eterno, terrível, é que leio muito, mas nem sempre tenho tempo de resumir, sintetizar, explicar tudo o que leio, justificando, portanto, meus julgamentos, geralmente sérios, mas embasados em leituras não reveladas. Concordo, também, em que chamar alguém de idiota, simplesmente, não é muito eficiente, em termos práticos, pois muita gente acha o idiota em questão um grande intelectual, e o interlocutor pode ficar chocado pela minha expressão de desprezo pelo "intelequitual".
Enfim, existem muitos idiotas, no Brasil e no mundo, que mereceriam ser desmascarados, mas eles são muitos, efetivamente, e como o mundo também tem muitos idiotas, sempre tem público para certas idiotices.
O Brasil, como sempre digo, não é tão atrasado materialmente -- já que o progresso é uma fatalidade, como já disse alguém -- como ele é atrasado mentalmente, e nos últimos tempos, os responsáveis políticos e econômicos -- e sobretudo os "educacionais" e pedagógicos -- têm se esforçado para atrasá-lo ainda mais, retrocedendo o Brasil meio século para trás. Talvez até mais, mas isso veremos mais adiante...
Por isso que a atribuição a Paulo Freire do título de patrono da educação brasileira combina com esse atraso. Só atrasados mentais seriam capazes desse crime contra a educação brasileira. Mas existem várias outras idiotices sendo cometidas em outros setores.
Paulo Freire permanece, no entanto, um caso exemplar, e para mim dramático. Ele já influenciou 5o anos de formação de professores e pedagogos, e vai continuar influenciando pelo menos uma geração mais (estou sendo otimista, claro) nos anos à frente. Por isso mesmo sou, como já disse, absolutamente e relativamente pessimista quanto ao futuro da educação brasileira: acho que vamos continuar recuando, mentalmente, do pré-primário à pós-graduação, sem possibilidade de recuperação.
Agradeço à Juliana por esta matéria que retiro de seu blog sobre Paulo Freire, de um "filósofo" que classificam como conservador, e que eu chamaria apenas de polêmico.
Ele tem razão na maior parte do que afirma, só errando quanto à produção científica brasileira que vem sendo citada: ela tem aumentado, não sei se em qualidade, mas pelo menos em quantidade. E conviria também distinguir entre a boa qualidade dos papers que são publicados nas áreas de biológicas, e hard sciences em geral, do lixo que caracteriza, provavelmente, mais da metade do que sai nas chamadas humanidades.
Com essa ressalva, fica o texto de Olavo de Carvalho, que remete a outros autores que poderiam ser pesquisados pelos interessados.
Paulo Roberto de Almeida
De Olavo de Carvalho:
Viva Paulo Freire!
sábado, 19 de maio de 2012
Fracasso da politica educacional dos companheiros...
Mas acredito que esse fracasso viria mesmo se o governo fosse tucano ou ultra-conservador.
Não há nada que possa ser feito com um MEC que é um dinossauro de ideais fracassadas: com centenas de saúvas freireanas, e com as máfias sindicais de professores isonomistas, pouco preparados, não poderia dar outro resultado, mesmo que o governo fosse bem intencionado, o que obviamente não é o caso.
O governo ajudou, claro, com sua cota imensa de besteirol -- estudos afrobrasileiros e espanhol obrigatórios no fundamental, sociologia e filosofia obrigatórios no médio e um monte de outras bobagens, como os testes e os livros politicamente enviesados -- mas a epidemia é estrutural, sistêmica, duradoura e persistente. Estou sendo otimista claro, pois isso é apenas o que se vê, e a realidade deve ser muito pior, mas muito pior do que somos sequer capazes de imaginar...
O ensino brasileiro vai continuar indo de mau a pior até onde a vista alcança e não há chance de melhorar antes de que uma revolução nas mentalidades ocorra. Como isso tampouco vai ocorrer, só fechando o MEC e criando outras carreiras de professores, bem pagos mas remunerados por desempenho, sem estabilidade e sem isonomia, com uma filosofia de ensino completamente diferente é que as coisas poderiam começar a melhorar (em pelo menos 15 anos de prazo). Como isso não vai ocorrer, obviamente, não há portanto outro destino para a educação brasileira do que a crescente mediocrização.
Paulo Roberto de Almeida
Os números do ensino médio
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Ate onde vai a tragedia educacional brasileira?: a perder de vista
Eis o comentário:
sábado, 21 de abril de 2012
Um retrato da universidade brasileira (2): mais um exemplo da excelencia universitaria
Como no exemplo anterior, apresentado brevemente neste post:
http://diplomatizzando.blogspot.com/2012/04/um-retrato-da-universidade-brasileira.html
seleciono aqui apenas uns trechos de um desses trabalhos feitos por doutores ou mestres da área de humanidades, que foi selecionado para um seminário em realização neste momento.
Não preciso comentar, não é mesmo?
Paulo Roberto de Almeida
[Título]
[Autores: Mestre, Doutorando, professores universitários]
[trechos]
Para falarmos sobre as políticas de ações afirmativas no Brasil, faz-se necessário fazer uma breve análise de lutas históricas dos grandes ativistas que sempre lutaram para um mundo mais justo e igualitário.
Não é novidade e, está presente no discurso dos grandes pesquisadores que a “história” do descobrimento do Brasil se confunde com o início da escravidão no Brasil, ou seja, a colonização e a construção deram-se por meio do trabalho escravo. O Brasil foi o último país do ocidente a abolir o “trabalho escravo” e os primeiros a pregar a igualdade de oportunidade para todos, independente da cor.
(...)
Com o advento da República, em 1889, sendo promulgada a primeira Constituição Republicana em 1891, cujo artigo 72°, parágrafo 2º estabelecia: “Todos são iguais perante a lei”. De lá para cá esse preceito está praticamente em todas as Cartas Magnas brasileiras, mesmo nos períodos autoritários, como por exemplo, na Constituição de 1934, que no artigo 113°, capítulo dos Direitos e das Garantias Individuais assegura no parágrafo 1º. “Todos são iguais perante a lei. Deixando claro que não haveria privilégios, nem distinções, por motivo de nascimento, sexo, raça, “profissões próprias” ou dos pais, classe social, riqueza, crenças religiosas ou ideias políticas”.
Nesse contexto, ou seja, em busca da prometida “igualdade”, há cerca de 124 anos de “liberdade” o negro luta pela sua integração no mundo dos brancos. Tema abordado por Florestan Fernandes na obra A Integração do Negro na Sociedade Classes de 1965, uma das análises está relacionada aos impasses vivenciados por negros e mulatos e do esforço dos mesmos vislumbrando uma inserção na nova ordem social, construído pelo novo regime de relações de produção. Tendo como cenário a cidade de São Paulo.
Quando se coloca em pauta a inserção do negro no mercado de trabalho, vários percalços são elencados no sentido entender a falta de oportunidade, o primeiro é a escravidão, que perduram mais de três séculos a simples lei solucionou os problemas enfrentados pelos africanos e seus descendentes. Se ao lutarem pela liberdade dos negros, os ativistas mais aguerridos não pensaram na falta de estrutura e planejamento para, e por consequência os libertos foram lançados à própria sorte.
(...)
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PRA: Pronto, acho que basta. Independentemente dos argumentos, eu me pergunto em que escola esses professores aprenderam portugueis...