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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Transsiberiana, transmongoliana, atravessando a Asia de trem - Edson Veiga (Estadao)

Um mês nos trilhos da Transiberiana

Foram oito cidades, três países e sete trens para vencer os 7.865 quilômetros entre Moscou, na Rússia, e Pequim, na China. Com uma criança de menos de 3 anos a bordo
O Estado de S.Paulo, 13/09/2016 | 00h4013
EDSON VEIGA - ESTADÃO

Trem passa na área da cidade de Krasnoyarsk, na Sibéria
Trem passa na área da cidade de Krasnoyarsk, na Sibéria Foto: Ilya Naymushin/Reuters
Intenso. Cheio de ineditismos. Com uma surpresa atrás da outra. O mês começou na Praça Vermelha, em Moscou, e terminou na Grande Muralha, a 2 horas de Pequim. Foram seis fusos horários, sete trens, incontáveis pacotes de macarrão instantâneo e 7.865 quilômetros a bordo de uma das versões da clássica rota Transiberiana – no caso, a Transmongoliana. Oito cidades, três países, 25 dias de trilhos. E muitas nuances culturais.
Paisagens deslumbrantes, amizades improváveis e experiências únicas são comuns a todos os que encaram a rota. Mas, antes de mais nada, é preciso tirar o glamour: muna-se de espírito aventureiro para cortar três dos maiores países do mundo em trens antigos que raramente ultrapassam os 60 km/h. Mas é essa morosidade que dá graça à aventura e a vontade de fazer tudo de novo, por rotas alternativas e cidades não exploradas.
O planejamento começou seis meses antes da jornada. Na Transiberiana, ao contrário da malha ferroviária europeia, não existem passagens que dão direito a embarques múltiplos. É preciso definir exatamente onde serão as paradas, pois os tíquetes têm de ser comprados trecho a trecho. É possível deixar para comprar tudo nas estações, mas, para não correr o risco de encontrar passagens esgotadas – principalmente no verão –, é melhor se programar. Vale lembrar que, nas estações, os funcionários raramente falam inglês. Logo, dicionários, aplicativos tradutores e a boa e velha mímica serão requisitados com frequência.
Os bilhetes podem ser adquiridos ainda no Brasil. A 45 dias da data do embarque, a venda é disponibilizada pelo site (em inglês) da companhia férrea russa, a RZD. Já nos trechos internacionais – da Rússia para a Mongólia e da Mongólia para a China –, o mais seguro é comprar com agências de viagem. Como há uma burocracia nas fronteiras, vale a pena pagar um pouco mais pela garantia de tíquetes corretos.
Há três categorias a bordo. Na primeira classe, o passageiro fica em uma cabine com duas camas – normalmente uma ao lado da outra mas, em alguns trens, pode ser beliche – e uma mesinha para refeições. Na segunda, as cabines também são fechadas, mas o espaço comporta dois pares de beliches. A terceira classe é um amontoado de beliches em um espaço comum para 54 pessoas: ideal para sociabilizar, mas sem privacidade. Independentemente da classe dos vagões, eles sempre contam com dois banheiros. 
CONFIRA AS CIDADES DO TRAJETO NA GALERIA ABAIXO
20 imagens


Na maior parte da viagem, fui de primeira classe – principalmente por estar com meu filho Chico, então com 2 anos e 7 meses –, exceto nas 18 horas e 30 minutos entre Krasnoyarsk e Irkutsk, quando encarei a terceira para viver a “real experiência” da coisa. Não me arrependi – foi onde fizemos mais amizades.
Tirando Moscou e Pequim, onde o custo de vida é semelhante ao de São Paulo, comer e se divertir nas cidades do trajeto cabem bem no bolso de qualquer viajante. Um bom almoço com cerveja local raramente custa mais do que R$ 30 por pessoa. Dentro dos trens, leve comida: queijos, embutidos, pães, macarrão instantâneo. Em todos há um vagão-restaurante, com cardápio restrito e comida similar às servidas em avião. A cada 3 horas, os trens fazem paradas de 10 a 30 minutos – é a chance de comprar, nas plataformas, framboesas e morangos recém-colhidos, picolés, peixes defumados expostos em cabides. E, para quando a fome bater de verdade, mais macarrão instantâneo.
Chico, aos 2 anos e 7 meses, curte o visual da plantação de lavanda
Chico, aos 2 anos e 7 meses, curte o visual da plantação de lavanda Foto: Mariana Veiga/Estadão
NEM LOUCOS, NEM HERÓIS
"Vocês são loucos” ou “vocês são verdadeiros super-heróis” foi o que mais ouvimos, minha mulher e eu, quando fazíamos alguma amizade ao longo da transiberiana. Não pela aventura em si, mas pelo fato de que, sim, levamos a bordo um animado mascotinho humano: nosso filho Chico, então com 2 anos e 7 meses, muita energia e uma vontade incrível de descobrir o mundo. 
Nem loucos nem heróis. Apenas acreditamos que o fato de ter um filho não implica necessariamente em abrir mão de sonhos – no caso, viajar, viajar e viajar. Também há a realidade: as férias são o único mês do ano em que podemos passar, mãe e pai, 24 horas por dia com ele. E temos a convicção de que ele, mesmo que no futuro não se lembre claramente de tudo o que viveu nessa viagem, incorporou experiências que serão importantes para o cidadão que ele vai se tornar.
Em resumo: é possível fazer a Transiberiana com um moleque de menos de 3 anos. E, em nosso caso, isso foi a garantia de diversos pontos altos da viagem. Havia uma brincadeira diária: eu dizia a ele o nome da cidade e do país onde estávamos e explicava para onde estávamos indo; já no Brasil, ele se recorda de cada uma dessas paradas, quando perguntado sobre uma foto ou um brinquedo. 
Por mais incrível que pareça, ao longo do roteiro há lugares incríveis para serem vividos na companhia de crianças. A começar por Moscou. Na capital russa existe o Detsky Mir – ou Mundo da Criança –, uma espécie de shopping dedicado ao universo infantil. Resquício do regime soviético, foi inaugurado em 1953 e, em 2015, totalmente remodelado e ampliado. Trata-se de uma coleção de lojas de brinquedos, roupas e quaisquer utensílios relacionados a crianças. O bacana é que em todas as lojas há brinquedos – de trenzinhos a minifoguetes, de escorregadores a labirintos – em que as crianças podem se esbaldar à vontade.
Em Yekaterimburg, vale a pena reservar um dia para o Limpopo, um parque aquático em que toboáguas, piscinas – uma delas, com ondas artificiais – e brinquedos de todo o tipo servem como refrescante entretenimento no verão russo. Na Mongólia, em nossa experiência com a família nômade, Chico também aproveitou intensamente. Rapidamente fez amizade com o caçula da família, de 8 anos – para crianças, não existe barreira idiomática. Corria com ele pelo gramado, divertiu-se observando os animais e, na hora de ir embora, queria ficar de todo o jeito. 
Todas as cidades do percurso contavam com boa estrutura verde para a criançada: parques e praças eram comuns e, em todas elas, havia playgrounds que eram um respiro – funcionavam como pequenas pausas para nossas caminhadas turísticas quando o deixávamos correndo para lá e para cá enquanto podíamos buscar um banco e relaxar.
O trem também é uma aventura à parte para o imaginário infantil. Ao contrário do avião, há espaço para a criança correr. E, em cada trecho, Chico fazia amizades, brincava e era paparicado – estávamos sobre trilhos, mas o tempo voava. Já nos trechos aéreos – de São Paulo a Moscou; de Pequim a São Paulo; em ambos, com conexão em Dubai –, contamos com a eficiente estrutura de entretenimento proporcionada pela companhia Emirates. Chico ganhou brinquedos – bichos de pelúcia, lousa magnética e uma mochila com livretinhos de viagem – e, é claro, divertiu-se com os filminhos infantis das TVs de bordo. 

EXTREMOS NOTÁVEIS
Do maior para o maior. Para quem gosta de “curiosidades de almanaque”, o roteiro escolhido tem uma boa: trata-se de uma viagem que parte do maior país em área do mundo para o maior país em população do mundo. A Rússia estende-se por 17 mil quilômetros quadrados, parte na Europa, parte na Ásia; na China vivem 1,4 bilhão de pessoas. 
Lago Baikal. Em Listvyanka, perto de Irkutski, na Rússia, fica o azulzinho Lago Baikal. Com 636 quilômetros de comprimento e 80 quilômetros de largura, é o maior lago de água doce da Ásia, o maior em volume de água do mundo, o mais antigo (formou-se há 25 milhões de anos) e o mais profundo da Terra, com 1.680 metros no seu ponto mais profundo. É destino obrigatório. 
Na Mongólia, monumento a Gengis Khan
Na Mongólia, monumento a Gengis Khan Foto: Edson Veiga/Estadão
Gengis Khan. A maior estátua equestre do mundo foi erguida em 2008, a cerca de 1 hora de Ulan-Bator, a capital da Mongólia. Trata-se de um homenagem ao guerreiro mongol Genghis Khan, o personagem mais famoso do país. Seus 40 metros de altura impressionam. É possível tomar um elevador e subir até o topo, de onde se tem uma bela vista das estepes da região. 
Grande Muralha. Com diversos trechos diferentes, erguidos ao longo de 2 mil anos, a Muralha da China é considerada a maior construção militar da história da Humanidade. Se somados todos os pontos – inclusive os que já não existem mais – a extensão total chegaria a incríveis 21 mil quilômetros – a uma altura média de 7 metros. Foi o ponto (alto) final da viagem.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Cansado de viver numa cidade entupida de gente? Quer fazer um cruzeiro? Pense duas vezes...

Já sei, já sei: você também já conversou com sua mulher como seria bom sair por uns tempos de cidades super-engarrafadas, entupidas de gente, com muito barulho e sem saber bem o que fazer para conseguir um merecido descanso.
Já sei que ambos consideraram um cruzeiro marítimo, como hipótese de repouso...
Se pensou nisso, pense duas vezes...
Paulo Roberto de Almeida

Today's Highlights, Shanghai Daily, March 12, 2016
Biggest cruise ship sets sail 


The Harmony of the Seas cruise ship leaves the STX shipyard of Saint-Nazaire in west France for a three-day offshore test on Thursday. With a capacity of 6,296 passengers and 2,384 crew members, the 1-billion-euro (US$1.1 billion) mammoth, built by STX France for the US-based Royal Caribbean International, is the world’s largest cruise ship.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Rio de Janeiro - Doha - Kuala Lumpur - Malaca - Angkor Vat - Cingapura, etc - Pedro Paulo e Debora

Recebo cópia do esquema de viagem de meu filho Pedro Paulo, viajando com Débora por meio mundo, aliás o exato oposto do Tratado de Tordesilhas, onde os confins dos impérios português e espanhol se encontravam na parte oriental do mundo, em Malaca.
Me deu uma pontinha de inveja, embora eu tivesse estendido também a Yangoon, onde se encontra meu amigo Alcides Prates, que já me convidou diversas vezes para visitar aquelas terras orwellianas avant la lettre, stricto et lato sensi.
Paulo Roberto de Almeida

TripIt
Pedro Paulo Palazzo is going to from Dec 10 - 30, 2014.

Check out all the details in the TripIt travel itinerary below or online at TripIt.com.
Message from Pedro Paulo Palazzo:
I've organized a trip on TripIt and want you to see it.
IASTE
Dec 10 - 30, 2014
Wed, Dec 10
Flight   
21:32 BRST
BSB to GRU
Gol 1693, Terminal 1, Gate 17
    
23:20 BRST
Arrive Sao Paulo (GRU)
Terminal 1
Flight   
22:23 BRST
SDU to GRU
Azul 5132, Terminal A, Gate 9
    
23:45 BRST
Arrive Sao Paulo (GRU)
Thu, Dec 11
Flight   
04:15 BRST
GRU to DOH
Qatar Airways 772, Terminal 3
    
22:45 AST
Arrive Doha (DOH)
Flight   
04:15 BRST
GRU to DOH
Qatar Airways 772, Terminal 3
    
22:45 AST
Arrive Doha (DOH)
Lodging   
23:59 AST
Arrive Elegance Castle Hotel
Al Maarif Street 830, Doha, Qatar 25°17'05.5"N 51°32'40.9"E
Lodging   
23:59 AST
Arrive Gokulam Park Doha
Corniche Road
Fri, Dec 12
Lodging   
17:45 AST
Depart Elegance Castle Hotel
Al Maarif Street 830, Doha, Qatar 25°17'05.5"N 51°32'40.9"E
Lodging   
17:45 AST
Depart Gokulam Park Doha
Corniche Road
Flight   
19:45 AST
DOH to KUL
Qatar Airways 844
Sat, Dec 13
    
07:51 MYT
Arrive Kuala Lumpur (KUL)
Terminal M
Fri, Dec 12
Flight   
19:45 AST
DOH to KUL
Qatar Airways 844
Sat, Dec 13
    
07:51 MYT
Arrive Kuala Lumpur (KUL)
Terminal M
Lodging   
09:00 MYT
Arrive Travellers Palm
NO 10 Jalan Rembia Off Tengkat Tong Shin Bukit Bintang, 50200 Kuala Lumpur Malaysia
+60 3 21454745
Tour   
17:30 MYT
Petronas
3°09'28.5"N 101°42'41.8"E
17:30 to 19:00
Thu, Dec 18
Lodging   
Depart Travellers Palm
NO 10 Jalan Rembia Off Tengkat Tong Shin Bukit Bintang, 50200 Kuala Lumpur Malaysia
+60 3 21454745
Ground Transportation   
07:30 MYT
Ground Transportation
Depart
09:30 MYT
Arrive
Lodging   
11:00 MYT
Arrive Discovery
No. 3 Jalan Bunga Raya, Malacca, Melaka, Malaysia
Fri, Dec 19
Note   
Kuala Lumpur–Cingapura
Lodging   
07:00 MYT
Depart Discovery
No. 3 Jalan Bunga Raya, Malacca, Melaka, Malaysia
Ground Transportation   
07:30 SGT
KKKL
Depart Melaka Sentral
11:30 SGT
Arrive Singapore
Lodging   
11:00 SGT
Arrive River City Inn
33 Hongkong Street, Singapore, Singapore
+65-65326091
Restaurant   
21:00 SGT
Jumbo Seafood Riverside
30 Merchant Road #01-01/02 Riverside Point Singapore 058282
Sat, Dec 20
Lodging   
20:00 SGT
Depart River City Inn
33 Hongkong Street, Singapore, Singapore
+65-65326091
Flight   
23:25 SGT
SIN to KUL
AirAsia 9624, Terminal 1, Gate D35
Sun, Dec 21
    
00:28 MYT
Arrive Kuala Lumpur (KUL)
Terminal 2
Flight   
06:50 MYT
KUL to REP
AirAsia 542, Terminal 2
    
07:48 ICT
Arrive Siem Reap (REP)
Terminal I
Lodging   
10:00 ICT
Arrive Secrets Pavilion Urban Boutique Hotel
120 Angkor Night Market St, Krong Siem Reap 17252, Cambodia
+855887272737
This room is air conditioned and offers 2 single beds. It is equipped with a cable TV and a private balcony.
Tue, Dec 23
Note   
Angkor Wat
Wed, Dec 24
Lodging   
07:00 ICT
Depart Secrets Pavilion Urban Boutique Hotel
120 Angkor Night Market St, Krong Siem Reap 17252, Cambodia
+855887272737
Note   
08:00 ICT
Siem Reap–Bangkok
Ônibus
Ground Transportation   
22:30 ICT
Ground Transportation - Bangkok to Sukhothai
Depart Bangkok Bangkok Bus Terminal, Kamphaeng Phet 2 10900, Bangkok, Thailand 13°46'42.1"N, 100°27'18.1"E
Thu, Dec 25
05:30 ICT
Arrive Sukhothai 17.01446,99.812268
Wed, Dec 24
Lodging   
23:00 ICT
Arrive The Garden House
11/1 Pravejnakorn Rd.Muang, Sukhothai, Thailand
+6655611395
Thu, Dec 25
Lodging   
06:00 ICT
Arrive The Garden House
11/1 Pravejnakorn Rd.Muang, Sukhothai, Thailand
+6655611395
Lodging   
21:40 ICT
Depart The Garden House
11/1 Pravejnakorn Rd.Muang, Sukhothai, Thailand
+6655611395
Ground Transportation   
22:40 ICT
Ground Transportation - Sukhothai to Bangkok
Depart Sukhothai 17.01446, 99.812268
Fri, Dec 26
05:40 ICT
Arrive Bangkok Bangkok Bus Terminal, Kamphaeng Phet 2, 10900, Thailand
Thu, Dec 25
Lodging   
23:00 ICT
Arrive Born Free Hostel – Vista
214 Chakrabong Road, Bangkok, Thailand
+66-26292314
Fri, Dec 26
Lodging   
Depart Born Free Hostel – Vista
214 Chakrabong Road, Bangkok, Thailand
+66-26292314
Lodging   
Depart The Garden House
11/1 Pravejnakorn Rd.Muang, Sukhothai, Thailand
+6655611395
Ground Transportation   
20:00 ICT
Ground Transportation - Bangkok to Krabi
Depart Bangkok Watsons New Southern Bus Terminal 24/6 Moo 8 Boromarajachonani Road, Kwaeng Chimplee, Chimplee, Taling Chan Bangkok 10170, Thailand
Sat, Dec 27
08:00 ICT
Arrive Krabi Krabi, Thailand
Ferry   
11:00 ICT
Ferry - Krabi to Ko Lanta
Depart Krabi 8°02'53.8"N 98°54'27.6"E
13:00 ICT
Arrive Ko Lanta 7°38'59.3"N 99°02'14.7"E
Lodging   
14:00 ICT
Arrive Garden View Bungalow
Green Chili Bungalows
7°34'19.1"N, 99°02'07.2"E
+66801413969
Mon, Dec 29
Lodging   
07:00 ICT
Depart Garden View Bungalow
Green Chili Bungalows
7°34'19.1"N, 99°02'07.2"E
+66801413969
Ferry   
08:00 ICT
Ferry - Ko Lanta to Krabi
Depart Ko Lanta 7°38'59.4"N 99°02'14.6"E
10:00 ICT
Arrive Krabi 8°02'53.8"N 98°54'27.6"E
Flight   
14:25 ICT
KBV to KUL
AirAsia 869
    
16:50 MYT
Arrive Kuala Lumpur (KUL)
Flight   
20:40 MYT
KUL to DOH
Qatar Airways 849, Terminal Terminal M
    
23:29 AST
Arrive Doha (DOH)
Flight   
20:40 MYT
KUL to DOH
Qatar Airways 849, Terminal Terminal M
    
23:29 AST
Arrive Doha (DOH)
Tue, Dec 30
Flight   
07:50 AST
DOH to GRU
Qatar Airways 771
    
17:35 BRST
Arrive Sao Paulo (GRU)
Flight   
07:50 AST
DOH to GRU
Qatar Airways 771
    
17:35 BRST
Arrive Sao Paulo (GRU)
Flight   
21:25 BRST
GRU to SDU
Gol 1718
    
22:28 BRST
Arrive Rio De Janeiro (SDU)
Flight   
21:25 BRST
GRU to SDU
Gol 1718
    
22:28 BRST
Arrive Rio De Janeiro (SDU)
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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Across the Empire (3): Des Moines, Omaha e o caminho dos pioneiros...

Prosseguindo a série:

Across the Empire (3): Des Moines e o caminho dos pioneiros...
            Como antecipado no sábado – mais exatamente, na madrugada deste domingo, que já passou -- Carmen Lícia e eu retomamos nosso caminho para Denver, no Colorado (ainda muito distante), visitando duas cidades no caminho da I-80W: Des Moines, basicamente o Des Moines Arts Center (www.desmoinesartscenter.org), a cidade mais importante do milharal que responde pelo nome de Iowa, e Omaha, no limite de Nebraska com Iowa, terra do Buffalo Bill (mas ele está em todas as partes, inclusive na cidade que escolhemos para pernoitar: North Platte).
            O Arts Center de Des Moines não é um simples museu, e sim um monumento arquitetural e artístico, em si e por si: muito functional, em todas as suas salas e espaços abertos, inclusive com um restaurante, que infelizmente estava fechado, quando chegamos justamente em torno das 12hs deste domingo, famintos e desejosos de comer outra coisa que sanduíches fast food. Não preciso descrever todas as maravilhas em termos de obras de arte, de todas as épocas mais importantes da arte ocidental (e alguns poucos exemplares de arte africana, e poucos japoneses e chineses na mostra, entre estes últimos Wei Wei, o artista dissidente). Uma consulta ao site pode revelar o que existe.
            Interessei-me pela mostra permanente logo na entrada: pinturas e texto de Henri Matisse para um “pochoir en papier”, um livro ilustrado, feito inteiramente pelo artista francês, em 1947, e tirado unicamente em 100 exemplares. Fotografei a placa VIII, um Ícaro figurativo, e retirei do catálogo a ilustração da página completa; mas livro tem muitos outros exemplos ilustrações retiradas da mitologia grega e de histórias da literatura universal.
           


            Passando a outras salas, comecei a contemplar a arquitetura do centro de artes, dois edifícios que se complementam, com muitas aberturas, diversos níveis e espaços amplos para as obras de arte contemporânea, que apreciei menos. Mas um pátio interno, com espelho d’água, revelou uma lindíssima escultura do artista sueco Carl Milles, ativo nos Estados Unidos (morto em 1955), representando o cavalo Pégaso e um cavaleiro sobre ele, chamada simplesmente Pegasus and the Man. Segundo informação do catálogo do centro, existem outras cinco esculturas iguais, espalhadas pelo mundo, numa cidade da Suécia, em Dallas, no museu aberto de esculturas de Middleheim, em Antuérpia (justamente onde morei, e conheço bem esse parque), e em Jakarta, na Indonésia.

            Também figura no centro de Des Moines o famoso painel de Andy Warhol com um retrato de Mao Tsé-tung em diversas colorações, para mim apenas um ícone a mais da coleção kitsch desse artista americana que era mais competente em chocar os incautos (épater le bourgeois, alguns diriam) do que propriamente em pintar.

            De Des Moines retomamos a I-80 em direção a Denver, mas paramos em Omaha, a primeira cidade do Nebraska, onde já tínhamos estado no ano passado, numa incursão não prevista (pois tivemos de desviarmos, a partir de Kansas City, de Denver, tomada por chuvas torrenciais que devastaram várias estradas no Colorado). Fomos direto ao Joslyn Art Musem, chegando justa a tempo de visitar o que eu mais queria ver: os cadernos de viagem de Maximilien de Wied, com as ilustrações feitas pelo suíço Karl Bodmer. 

O museu é um enorme edifício moderno, grandioso, com uma bela escultura em bronze de um guerreiro indígena em seu cavalo, no jardim da frente: minha foto talvez não dê uma ideia da monumentalidade da escultura, aliás, maior do que o Pégaso de Carl Milles.

            Na própria exposição, que tivemos de visitar muito rapidamente (pois o museu fechava às 4hs da tarde, em lugar das 5hs habituais, o que já acho um absurdo), tirei algumas fotos, Carmen Lícia outras, e reproduzo aqui as mais bonitas.




            No total da viagem, fizemos 577 milhas, incluindo as duas paradas (Des Moines e Omaha), um pouco menos das 600 milhas previstas inicialmente, mas já estamos avançados no planejamento inicial, pois faltam apenas 240 milhas para fazer até Denver, quando segundo meu caderno de viagem eu tinha reservado 474 para completar o trajeto até o Colorado, na segunda-feira, 1 de Setembro (isto é, hoje). Além das duas paradas culturais (que poderiam facilmente ter sido estendidas se o primeiro museu tivesse comida, e o segundo não fechasse às 4hs), enfrentamos várias tempestades no caminho, mais no Nebraska do que em Iowa, com direito até a pedras de gelo.
            Chegamos a North Platte, uma simpática cidadezinha do Oregon Trail, que cultiva, como tantas outras nesta região, Buffalo Bill. Bem em frente do nosso hotel existe um Fort Cody, um simples trade post na origem, que serviu de ponto de apoio aos novos colonizadores do oeste americano. Amanhã, ou melhor, nesta segunda, pela manhã, antes de deixar a cidade, vamos visitar o museu que existe dentro do forte de madeira, uma réplica exata do original, construído pouco depois da guerra civil. Tem outras coisas por aqui, mas a mania mesmo é Buffalo Bill: Buffalo Bill Ranch State Historical Park, além do Lincoln County Historical Museum, na Buffalo Bill Avenue, claro…
            Reproduzo novamente o mapa do Google que havia postado ao final da postagem do sábado, reproduzindo o nosso caminho. North Plate está quase no final do Nebraska, e daqui sairemos da I-80W para tomar a I-97S, em direção a Denver.
Uma pequena jornada nesta segunda, de menos de 250 milhas, o que é quase uma corrida de taxi para nós, sem querer ofender os taxistas, claro...

Encerro esta postagem, e retomarei em Denver, uma primeira parada mais longa neste périplo cultural de 8 mil milhas.
            Até lá,
Paulo Roberto de Almeida
North Platte, Nebraska, 31/08 – 1/09/2014

sábado, 7 de junho de 2014

Maine: terra de lagostas, de farois e de arte - Carmen Licia Palazzo

Maine: terra de lagostas, de faróis e de arte

O Maine é um dos mais interessantes destinos de viagem nos EUA.  Há opções para todos os gostos:  natureza, arte, ótima comida e muito mar. Entre as maiores atrações estão os faróis (lighthouses) lindos, localizados sempre em lugares com paisagens também incríveis. As lagostas são excelentes, enormes, muito saborosas, mas todos os frutos do mar por ali são também deliciosos. Há uma enorme variedade de restaurantes e é impossível errar, são todos muito bons! Até o famoso lobster roll, pãozinho com lagosta desfiada, é muito gostoso.
A melhor época para visitar o Maine é entre o final de maio até início de novembro. Um bom programa é ficar em Portland e a partir dali sair para diversos passeios, entre eles Cape Elizabeth, com seu farol, e uma vista incrível do mar muito azul. Em Portland o antigo porto é muito agradável e ainda hoje recebe diversos barcos de turismo e tem bons restaurantes e bares variados. As boutiques também são simpáticas e há muitos souvenirs de bom gosto, com temas do mar, entre eles pequenos barcos de madeira, réplicas de barcos de pescadores de lagosta.
Outra atração excelente e que vale a visita é o Museu de Arte de Portland, que possui uma impressionante coleção de pintores europeus e também americanos, com destaque para os quadros de Homer, que era da região.

Um bom site para pesquisar informações para uma visita ao Maine é:  www.visitmaine.com

Carmen Lícia Palazzo
 





PS: Carmen Lícia é a melhor guia cultural, gastronômica e a melhor companhia intelectual que eu poderia ter, além de ser meu amor desde sempre.
Esta postagem pode ser vista neste link:


terça-feira, 27 de maio de 2014

As viagens ilustram? Depende de qual estagio cultural se parte...

Passeando pelos Estados Unidos sob pretextos culturais -- congresso da Latin American Studies Association, em Chicago -- encontramos vários amigos e colocamos a conversa em dia.
Dizer que viajamos por motivos acadêmicos seria uma inverdade, pois nada de muito interessante me atraía nas dezenas, centenas de painéis da LASA, realizados num grande hotel do South Loop de Chicago, a dois passos do Art Institute, onde passamos o primeiro dia, vendo muita coisa, sobretudo uma exposição especial sobre o Egito depois de Alexandre (vejam mais abaixo), e comendo no Terzo Piano.
No segundo dia, fomos ao Navy Pier, para o Smith Museum of Stained Glass, provavelmente o maior, mais famoso, mais completo e mais bonito dos EUA em vitrais, inclusive muitos do Louis Comfort Tiffany.
No terceiro, fomos jantar fora...
Bem, na verdade, só assistimos dois painéis, sendo um o meu próprio, sobre lideranças políticas e protestos no Brasil. O outro foi sobre as eleições no Brasil, com a participação de Paulo Sotero (Brazil Institute do Wilson Center de Washington), David Fleischer (da UnB e conhecido especialista na política brasileira) e Thomas Trebat, da Columbia University (atualmente no Rio de Janeiro).
Faltei a um ou dois que me interessavam, mas não lamento ter perdido a maior parte.
Havia um no qual se falou de "sexo depois do neoliberalismo", o que me deixou boquiaberto. Não imaginava que o sexo pudesse mudar (a sua prática, quero dizer) em função de regimes políticos ou econômicos. Será que o neoliberalismo inibe a libido? Ou seja, seria ele broxante? Sinto muito mas não sei dizer, pois faltei ao painel.

Em todo caso, de todas as conversas que tivemos, muitas deles sobre viagens, consegui reter duas observações brilhantes contadas entre risos em rodas de conversa:

Ouvido por acaso no Coliseu de Roma, um marido brasileiro dizendo para sua distinta esposa:

"Fotografa, fotografa, era aqui que o faraó atirava os cristãos para serem comidos pelos leões..."

Fecha o pano rápido, como se dizia antigamente...
Um outro amigo confessa que, cada vez que encontra um bando com sacolinhas da CVC, ele sai correndo de perto...

Má estratégia, pois ele deixa de ouvir pérolas como a transcrita acima.
Ou esta outra, a propósito do famoso Obelisco que está na praça de la Concorde, no começo do Champs Elysées, em Paris:

"Quando o faraó deu o obelisco para o Napoleão..."

Bem, o resto fica para a imaginação de vocês.
Retomo a pergunta do título: viagens ilustram?
Depende...
Em alguns casos, fortalece a ignorância...
Paulo Roberto de Almeida

domingo, 20 de outubro de 2013

New York, Metropolitan Museum of Art: um passeio pelo comercio de texteis do mundo...

Este sábado 19/10/2013 foi dedicado a uma breve incursão em Nova York, exclusivamente para duas tarefas: resolver um problema de credenciamento de computador e telefones celulares na agência do Banco do Brasil naquela cidade, e uma nova visita ao Metropolitam Museum of Art, para uma exposição temporária.

A primeira tarefa foi completamente frustrada, pois o BB já não mantém um serviço de atendimento nos fins de semana, e sim, apenas libera alguns terminais bancários, o que por si só é insuficiente para tarefas mais complexas.

Já o segundo compromisso foi o mais agradável possível, sobretudo vindo depois de um almoço bastante satisfatório na chamada Little Italy, parte sul de Manhattan, perto da Chinatown.
Comemos no Il Palazzo, que eu havia escolhido para homenager Carmen Lícia, da nobre família dos Palazzos, da Itália.
Este fica na 151 Mulberry Street, NY 10013.
Começamos pelo que mais gostamos: salada caprese (tomate e muzzarella) e calamari fritti.
Depois Carmen Lícia atacou uma salada de salmão, e eu fui de Gamberi scampi (ou seja, camarões grandes) com pasta linguine, embora ela estava quase chegando no tamanho de um fetuccine fino,
Um copo de Chiantti e um com de Riesling, acompanhado por água mineral, terminando com dois cafés expresso.

Finalmente a exposição do Metropolitan, onde só consegui fazer esta foto do cartaz de entrada, pois todo o resto estava "censurado" para reprodução, o que não acontece com todo acervo permanente do museu.

Foram duas horas de cultura, seguidas de uma passagem inevitável pela loja do Museu, enorme, com materiais e livros absolutamente impossíveis para um orçamento normal...

A cidade está ótima, como sempre, e vamos voltar regularmente, pelo menos uma vez por mês. Ainda temos várias outras exposições para visitar...
Paulo Roberto de Almeida

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Across the whale in a month (2): quase chegando ao coração da caipirolandia americana

Sexta feira 13 foi o dia da partida, talvez não muito apropriado para começar uma viagem de mais de 7 mil milhas (ou mais de 12 mil kms), mas ainda assim tudo deu certo, embora a distância fosse pequena: foram só 206 milhas entre Hartford, CT e Wilkes-Barre, PA, como relato nesta minha postagem:

sábado, 14 de setembro de 2013

Sábado e domingo foram dois dias de mais deslocamentos e visitas. Em lugar de parar em Pittsburgh, que já conhecemos, e que podemos visitar novamente em algum fim de semana ampliado (afinal fica apenas 680 milhas distante de Hartford, o que para mim e Carmen Lícia é ali pertinho), seguimos adiante no sábado, e viemos em direção a Cincinnati, a grande cidade industrial ao sul de Ohio.
No caminho paramos em Columbus, uma cidade quase "normal" para os padrões americanos, ou seja, com ruas que alternam residências e comércio e bairros centrais bastante aprazíveis, o que destoa daquele estilo "centro comercial" esvaziado, e subúrbios afluentes. Nesse dia, fizemos 550 milhas ao total, o que está perfeitamente normal, embora um pouco acima da média diária que eu tinha planejado (de pouco mais de 400 milhas).
Domingo foi sim um dia de grandes visitas, começando por Cincinnati.
A placa ao lado, homenageando o grande naturalista e artista James Audubon, o mestre inspirador de todos os ecologistas americanos e do mundo, fica em frente de um museu de História Natural, famoso pela sua arquitetura imponente, supostamente Art Déco, mas que eu apenas achei, neste caso, de mau gosto.
Quem não concordar olhe a foto do edifício de concreto aparente que eu tirei, com meu modesto iPhone.
Pode ler lá suas curvas, mas o estilo é tão stalinista quanto certas coisas horrendas feitas por aquele stalinista reincidente que se chamava Oscar Niemeyer. A foto é de Carmen Lícia, e este que aparece encarapitado na escadaria é um anti-stalinista que detesta até arquitetura stalinista, achando que ela pode massacrar um inocente.

Depois, fomos ao Museu de Arte, bem mais bonito em sua concepção arquitetônica e em seu conteúdo (já que o museu de história natural foi feito bem mais pensando nas crianças). Riquíssimo, em arte asiática, arte americana e com alguns impressionistas e modernistas europeus que nos deu uma sensação de déjà vu, tantos são os impressionistas que integram os grandes museus americanos.
Na entrada do museu, uma imensa escultura do Pinocchio, o que não deixa de ser bem homenageado. Confiram o tamanho, nesta foto feita, infelizmente contra o sol, na hora em que entrávamos no museu.

Enquanto eu estacionava o carro, para entrar no museu, Carmen Lícia fez uma foto melhor da estátua do Pinoccho, justo no momento em que eu passava por trás: fotógrafos profissionais, com máquinas decentes, sempre tiram fotos melhores do que essas coisas de iPhone...

No caminho para St. Louis, fizemos um pequeno détour pelo Kentucky, cidade de Louisville, que é também a de Cassius Clay, vulgo Mohammad Ali. Louisville é conhecida por abrigar o famoso Derby do Kentucky, uma corrida de cavalos que é famosa no mundo inteiro. A cidade é cruzada pelo rio Ohio, já da bacia do Mississipi, e tem edifícios interessantíssimos pela sua arquitetura. Carmen Lícia tirou muitas fotos, como ela deve postar em seu blog ou Facebook.
De lá, viemos dormir em St. Louis, MO, cidade que já conhecemos de uma estada anterior na Universidade do Illinois,
O percurso não foi tão extenso quanto o de ontem, "apenas" 403 milhas, mas que no total perfaz um acumulado de 1.160 milhas, ou seja, mais de 1.850 kms, em dois dias e algumas horas do primeiro.
Amanha, vamos visitar mais uma vez St. Louis, passar, talvez, por Jefferson City, a capital do Missouri (mas que tem modestos 50 mil habitantes) e depois parar em Kansas City, ainda no Missouri (porque tem a Kansas City, menor, do lado do Kansas, separada pelo rio Missouri, justamente). Pretendo visitar (mas só na terça-feira pela manhã, pois na segunda todos os museus estão fechados) uma exposição sobre os dez anos que precederam a Primeira Guerra Mundial, no Memorial dedicado a esse conflito. Depois vamos para Omaha, já no Nebraska, desviando do nosso roteiro original (já que o Colorado está submergido por inundações).
A viagem continua...
Paulo Roberto de Almeida

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Quanto custa atravessar os EUA, costa a costa, aos preços dos EUA, e aos preços do Brasil?

Estou planejando férias nos EUA. Como sempre, vamos viajar, eu e Carmen Lícia, de carro, para aproveitar todas as possibilidades pelo caminho.
Como sempre faço, também, estabeleço um roteiro ideal, etapas razoáveis, cidades com atrações culturais e artísticas, um pouco de natureza (mas não muito) e sobretudo liberdade, para mudar o roteiro onde nos aprouver, como melhor se apresentarem outras possibilidades.
Para isso, andei calculando distâncias médias por etapas, e fui acumulando as milhas, para ter uma ideia das distâncias percorridas e do total realizado.
Deu nisto:

30 dias de viagem da costa leste (Connecticut) à costa oeste (California), indo por cima, e voltando pelo sul dos EUA, num total de 7.420 milhas, ou aproximadamente 12 mil kms (média diária de 247 milhas, ou 400 kms). O cálculo de consumo de meu Honda CRV está entre 26 milhas por galão nas cidades e 31 nas estradas. Calculei um consumo de 29 milhas por galão, o que daria, portanto, 255 galões da gasolina comum no total. Ao preço americano da gasolina, vou gastar (sem computar outras despesas com o carro ou pedágios), cerca de 900 dólares, ou aproximadamente 1.890 reais (ao câmbio de 2,1 reais por dólar).

Se eu fosse fazer os mesmos 12 mil kms no Brasil (deixo de lado o estado das estradas, que provavelmente me levaria a consumir bem mais gasolina, e os pedágios não integrados, o que demandaria mais tempo, e portanto uma menor média por dia, embora eu seja capaz de fazer mais de 400 kms, também), ao preço atual da gasolina no Brasil, eu gastaria aproximadamente 2.867 reais, ou seja quase mil reais a mais do que nos EUA.

Não vamos considerar o preço das refeições nos EUA e no Brasil, assim como os hotéis, infinitamente mais baratos e mais práticos nos EUA; acho que os EUA ganham de 2 a 1 do Brasil em matéria de custo de férias. E de 10 a zero, em termos de qualidade...
Deixo de lado, as atrações principais, os museus, as belas cidades, e as paisagens conservadas.
Onde mesmo vocês vão passar as férias?
Eu já fiz o meu roteiro:

1.     Hartford-Wilkes-Barre, PA
2.     Wilkes-Barre-Pittsburgh, PA
3.     Pittsburgh-Cincinnati, OH
4.     Cincinnati-Saint Louis, MO
5.     St. Louis-Kansas City, KA
6.     Kansas City-Denver, CO
7.     Denver-Boulder, CO
8.     Boulder
9.     Boulder-Salt Lake City, UT
10.   Salt Lake-Winnemuca, NV
11.   Winnemuca-Sacramento, CA
12.   Sacramento-Napa
13.   Napa Valley
14.   Napa-San Francisco
15.   San Francisco
16.   San Francisco-San Luis Obispo, CA (coast)
17.   San Luis-Los Angeles
18.   Los Angeles
19.   Los Angeles-San Diego
20.   San Diego
21.   San Diego-Phoenix, AZ
22.   Phoenix-Grand Canyon, AZ
23.   Grand Canyon Nat. Park
24.   Grand Canyon-Albuquerque, NM
25.   Albuquerque-Santa Fe, NM
26.   Santa Fe-Oklahoma City, OK
27.   Oklahoma-Memphis, TN
28.   Memphis-Nashville, TN
29.   Nashville-Harrisburg, PA
30.   Harrisburg - Hartford, CT