Paulo Roberto de Almeida
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sábado, 28 de abril de 2012
Acre, 100 anos depois: o conflito se renova com a Bolivia?
Paulo Roberto de Almeida
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Honoribus causarum: faz sentido, pela contribuicao a ciencia e ao conhecimento...
Não só no Brasil, aliás: o mundo é um jardim...
Lula receberá mais cinco Honoris Causa no Rio de Janeiro
Estudantes instigantes: ou, a funcao social do diplomata...
Quero dizer, além de beber, comer e estimular a demanda por festas e recepções...
Bem, este foi o sentido, mais acima, não o da segunda linha, de uma pergunta feita por um curioso, desses que de vez em quando aparecem por aqui.
Vejamos o que ele me escreveu, ou me pediu, seguido logo abaixo de minha resposta.
Paulo Roberto de Almeida
PS: Na verdade, já escrevi sobre isso, mais de uma vez. Mas assim como o estudante tem preguiça de pesquisar, estou com preguiça para procurar.
Hoje em dia tem cada uma...
PERGUNTA INSTIGANTE:
Att,
C. C. N.
Pois não, você gostaria de saber qual é a função social de um diplomata, à parte participar de coqueteis, recepções e essa vida boa de luxos e prazeres?
Enfim, estou brincando, claro, mas suponho que todas essas perguntas que você me faz só podem ter dois motivos: uma imensa curiosidade intelectual, ou algum trabalho universitário.
Pois você sabe que, antes de qualquer outra questão formal, ou substantiva, o estudante universitário, os normais, quero dizer, começa a vida aprendendo a pesquisar.
Acho que você vai colocar todas essas perguntas no Google e esperar para ver o que aparece.
Com sorte, deve ter até trabalhos meus no meio.
Ou você pode pesquisar diretamente no meu site e blogs.
Divirta-se.
Paulo Roberto de Almeida
PS.: Depois me mande copia do trabalho, por favor.
Dia do Apartheid racial no Brasil: 26 de Abril
Foi o dia em que dez juízes dessa corte que outrora se chamava suprema, e era tida por defender a constitucionalidade no país, se renderam aos ares do tempo e ratificaram medidas claramente inconstitucionais, já em vigor em universidades e até mesmo em legislações estaduais há cerca de dez anos.
Com isso, fica consagrado o racismo, a discriminação, o fim da igualdade no Brasil, e tudo isso com a concordância daqueles que deveriam defender, não modismos ideológicos, mas a letra da lei.
A lei? Ora, a lei..., como diria alguém.
Foram dez, mas de fato foram onze juízes, pois um, depois de ser advogado dos companheiros, trabalhou para o governo deles, e defendeu a mesma medida quando era advogado geral dos companheiros, não da União.
A União há muito foi para o brejo: ficaram apenas as minorias militantes, algumas até vociferantes.
Elas vêm impondo a "lei" no Brasil, até com a concordância de juízes incompetentes, como vimos por este caso (mas antes já tínhamos visto outros casos também, igualmente absurdos). Os magistrado sequer leram a letra da lei, mas trataram de coisas que eles julgam superiores: a justiça social, a reparação de "dívidas históricas", a correção de desigualdades, e outras invenções do gênero.
O dia 26 de abril de 2012 vai ficar na história do Brasil como o dia em que o STF esqueceu a Constituição e aplicou sentimentos do momento, segundo o que se chama "pressão das ruas" (na verdade da militância organizada dos novos racistas).
Assim como ocorreu com o famoso julgamento da Suprema Corte americana de 1892, os juízes brasileiros acabam de decretar que os brasileiros também são "iguais, mas separados".
De um lado existem os afrodescendentes, do outro todo o resto. E o resto que se dane para questões como mérito, igualdade, esforço, direito.
Não, a partir de agora, e isso vai durar anos, talvez décadas, vale o sentimento popular, que é mais forte que a lei, a palavra da Constituição.
Dia negro para o país, se me permitem o trocadilho racista.
Ou deveria dizer "dia afrodescendente"?
Também vale...
Paulo Roberto de Almeida
Os novos amores Brasil-EUA: figuracao ou realidade? -
Paulo Roberto de Almeida
Cooperación Brasil-EEUU: peor para Chavez, peor para la diplomacia iraní
Marcos Alan Ferreira
InfoBae.com, 25 Abril 2012
Divan, Iran, coracao, etc...: dos acentos nos titulos
Seja por pressa, seja mesmo pela intenção de criticar, eles não percebem que NENHUM TITULO DE POST LEVA ACENTO, ou sinais diacríticos, em geral.
Geralmente, a mesma expressão que vem "errada" no título, recebe, no corpo do texto, sua grafia correta.
Assim, Iran e divan, no título, mas Irã e divã no post.
Eles não repararam que os títulos de posts, assim como muitas linhas de assunto em determinados servidores de email, são invariavelmente danificados por roteadores que trabalham unicamente com códigos ASCII, forçosamente mais limitados, e reduzidos ao essencial dos caracteres em inglês, que não comporta acentos de qualquer espécie (salvo em livros editados, para transcrever palavras em outras línguas).
Eu sigo esta regra, para evitar que meus títulos virem sopa de letras, e por vezes ainda recebo algumas mensagens com caracteres trocados, dificultando a leitura.
Se eu escrever completamente sem acentos, sem sequer cuidar da correcao formal das expressoes aqui reproduzidas, aposto que ningem vai se incomodar com as diferencas sutis, imperceptiveis e totalmente dispensaveis, como acabo justamente de fazer, sem qualquer problema de compreensao, de leitura ou de duvidas quanto ao significado das palavras, como acabo justamente de fazer. Sera que alguem teve algum problema em entender?
Pois é, tem gente que ainda se preocupa com a forma, e descuida do conteúdo.
Tem outros, que ficam vigiando este autor, para criticá-lo em tudo.
Vou continuar errando, para dar um secreto prazer a estes últimos, e lhes dar um trabalho perfeitamente inútil (bem, acho que depois dessa, eles vão parar de se preocupar com ridicularias...).
Paulo Roberto de Almeida
Argentina: caes farejadores de dolares e inconsciencia do desastre...
Quando falta confiança na própria moeda, é sinal de que o futuro não é brilhante para o pais em questão.
Talvez as autoridades brasileiras venham um dia requisitar, no quadro dos acordos de cooperação bilateral ou no âmbito do Mercosul, esses tais cães farejadores de dólares, mas o problema agora é o excesso de dólares, não sua escassez. Por isso mesmo o governo está controlando a entrada, não a saída de dólares.
Ironias do destino econômico na América Latina...
Paulo Roberto de Almeida
Move on Oil Company Draws Praise in Argentina, Where Growth Continues
By SIMON ROMERO
The New York Times, April 26, 2012
BUENOS AIRES — President Cristina Fernández de Kirchner of Argentinahas incurred the wrath of the European Union by expropriating a controlling stake in YPF S.A., the oil and gas company owned by the Spanish energy giant Repsol, prompting retaliatory salvos in a budding trans-Atlantic trade war.
A version of this article appeared in print on April 27, 2012, on page A7 of the New York editionwith the headline: Move on Oil Company Draws Praise in Argentina, Where Growth Continues
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Argentina: procurando um divan do tamanho do pais
O problema vai ser como acomodar tanta gente no divã, pois são centenas de milhares que sofrem de um transtorno sério de dupla personalidade, uma com os substitutos atuais, outra com o fantasma da comédia em cartaz desde mais de meio século.
Acho que vai ser difícil resolver...
Paulo Roberto de Almeida
Companhias de mais de um bilhao de clientes - Le Figaro
Cada padre, cada rabino, cada iman poderia anunciar, no meio do sermão (enfim, ao chamar para a prece no caso destes últimos), algo do gênero: "E agora, meus caros irmãos na fé, uma pausa para... (segundo o anunciante seria) uma bebida refrescante, uma consulta ao e-mail, uma postagem no mocroblog, e por aí vai...
Negócios são negócios, com uma devoção religiosa..,
Cinquenta chibatadas, no minimo, para o iraniano pedofilo...
Esses pedófilos precisam aprender a se comportar...
Paulo Roberto de Almeida
Ate onde vai a tragedia educacional brasileira?: a perder de vista
Eis o comentário:
Protecionismo e bodes expiatorios externos: males de Brasil e Argentina - Jamil Chade
As Malvinas no inicio da crise da divida de 1982 - O Globo
Nota PRA2: Agradeço ao leitor Andre Eiras, meu amigo de blog, sempre solícito, que me enviou a informação sobre a autoria do artigo interessante, abaixo transcrito, que tinha ficado sem crédito devido à ausência do registro no boletim que recebi.
- Malvinas: Marinha argentina recrutou mil voluntários no Rio
- Malvinas: como a Argentina enganou o governo brasileiro
- Na Guerra das Malvinas, um flerte com a morte sobre o Atlântico Sul
- País temia um conflito de ‘grandes proporções’ nas Ilhas Malvinas
- Ilhas Malvinas: Brasil apoiou tráfico de armas para Argentina
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