O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

domingo, 25 de outubro de 2015

A falsidade como modo de vida (adivinhem quem?) - José Neumanne

A FALSIDADE COMO MEIO DE VIDA 

JOSÉ NÊUMANNE – Jornalista

Estado de S. Paulo, 24 de outubro de 2015

Em 2009, já escolhida pelo então chefe, Luiz Inácio Lula da Silva, para lhe suceder na Presidência da República, Dilma Rousseff teve registrada no currículo oficial, divulgado no site da Casa Civil, que chefiava, sua condição de mestre (master of science) e doutora (Ph.D.) em Ciências Econômicas pela Universidade de Campinas (Unicamp). Pilhada em flagrante delito pela revista Piauí, ela reconheceu que não era nada disso. E mandou corrigir seu Curriculum Lattes (padrão nacional no registro do percurso acadêmico de estudantes e pesquisadores, adotado pela maioria das instituições de fomento, universidades e institutos de pesquisa do País), que informava ter ela cursado Ciências Sociais.

Falsificar Curriculum Lattes equivale, na Academia, a usar um falso diploma de médico. Cobrada, Dilma justificou-se: “Aquela ficha do Lattes era de 2000. Eu era secretária de Minas, Energia e Telecomunicações no Rio Grande do Sul. Eu não tinha mais nenhuma vida acadêmica. Eu era doutoranda porque eu não tinha sido jubilada, era doutoranda. Ao que parece eu fui jubilada em 2004, mas não fui comunicada”.

Do episódio se conclui que, pelo menos desde então, Dilma tem mantido hábitos que se mostraram recorrentes nas duas eleições presidenciais que disputou (em 2010 e 2014) e nos mandatos que nelas obteve. Um deles é conjugar verbos repetitivamente na primeira pessoa do singular. Outro, recusar-se a assumir a responsabilidade pelos próprios erros. Para ela, a culpa era do Lattes, não dela. Já no dilmês tatibitate, ao qual o País se acostumaria nestes tempos, ela se eximiu da falsificação do documento. Quem falsificou seu currículo? Ela mesma nunca se interessou em saber e denunciar. Nem explicou como pagou créditos de doutorado sem ter apresentado dissertação de mestrado, como é praxe. Esta, contudo, é uma mentira desprezível se comparada com outro acréscimo que fez a sua biografia: o da condição de heroína da democracia, falsificando o conceito básico que definiria o objetivo de sua luta.

Ela combateu, sim, a ditadura, ao se engajar num grupo armado de extrema esquerda de inspiração marxista-leninista, o VAR-Palmares. Sua atuação está confirmada em autos de processos na Justiça Militar, em que foi acusada de subversão e prática de atentados terroristas. E foi narrada em detalhes por Carlos Alberto Soares de Freitas, o Beto, que a delatou em depoimento mantido no arquivo digital de O Globo (oglobo.globo.com/politica/confira-integra-do-depoimento-de-beto-dado-em-1971-2789754). Dilma mente porque, como atestam ex-guerrilheiros mais honestos, eles não lutavam por uma democracia burguesa, mas, sim, pela “ditadura do proletariado” de Marx, Lenin, Stalin, Pol Pot, Mao e dos Castros.

Na campanha pela reeleição, que ela empreendeu em 2014, Dilma parecia padecer de uma compulsão doentia à mentira. No palanque, ela prometeu o Paraíso de Milton e já nos primeiros dias do segundo governo, este ano, começou a entregar a prestações o Inferno de Dante. No debate na Globo com Aécio Neves, do PSDB, que derrotaria nas urnas, ela sugeriu à cearense Elizabeth Maria, de 55 anos, que disse estar desempregada, apesar de seu diploma (não falsificado) de economista, que procurasse o Pronatec. Em 2015, esse carro-chefe da propaganda engendrada pelo bruxo marqueteiro João Santana, o Patinhas, terá 1 milhão de vagas, um terço das do ano passado. E, em sua Pátria Enganadora (que “Educadora”?), foram cortados R$ 2,9 bilhões das escolas públicas.

Este é apenas um dos exemplos da terrível crise econômica, política e moral, com riscos de virar institucional, causada pela desastrada gestão das contas públicas em seu primeiro mandato, em especial no último ano, o da eleição, Em 2014 viu-se forçada a violar a Lei da Responsabilidade Fiscal, cobrindo rombos nos bancos públicos para pagar programas sociais, como seria reconhecido até por seu padimLula.

Tudo isso põe no chinelo os lucros do falsário Clifford Irving, causador de imensos prejuízos no mercado das artes plásticas e que terminou virando protagonista de Orson Welles no filme Verdades e Mentiras. Não dá para comparar milhares de dólares perdidos na compra de obras de arte falsas com a perda de emprego por mais de 1 milhão de brasileiros em 12 meses nem a empresários fechando suas empresas.

Os dois só se comparam porque neles falsificar é meio de vida – jeito de obter um emprego e se manter nele. Na Suécia, onde começou a semana, Dilma fez seu habitual sermão da permanência doa a quem doer (e como dói!). Questionada se havia risco de os contratos que assinou serem anulados por um sucessor que capitalize a crise criada por seu desgoverno, afirmou: “O Brasil está em busca de estabilidade política e não acreditamos que haja qualquer processo de ruptura institucional”. A imprecisão semântica serve à falsificação da realidade – não como método, mas como ofício. Se se busca estabilidade, estabilidade não há. Não é necessária ruptura institucional para ela cair.

E ontem ela atingiu o auge do desprezo à inteligência alheia ao repetir a madrasta da Branca de Neve em frente ao espelho, num delírio de falsidade e má-fé: “O meu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção”.
Os jardineiros de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, pintavam de vermelho rosas brancas que plantaram, em vez de vermelhas, que a Rainha de Copas os mandara plantar. Quem apoia a alucinação obsessiva de nossa Rainha de Copas falsária 150 anos após a publicação da obra – “depô-la é golpe” – não tem memória. Pois ignora que o que ela tenta é alterar a cor da História: o primeiro presidente eleito pelo voto direto depois da ditadura, Fernando Collor, hoje investigado por corrupção, foi deposto por impeachment e substituído pelo vice, Itamar Franco, por quem ninguém dava nada, mas que nos libertou da servidão da inflação. O resto é a falsidade de ofício dela.

Estado brasileiro: um ogro famelico hiper-obeso, comendo nossa renda - Fernão Lara Mesquita

Cada vez mais. Impressionante a soma dos abusos companheiros, o assalto petralha aos cofres da nação, que na verdade é um assalto direto aos nossos bolsos.
A sociedade brasileira começa a se dar conta do tamanho da espoliação estatal, que representa um atentado contra a poupança individual, aliás contra qualquer possibilidade de investimento produtivo.
O Estado brasileiro é o maior assaltante das riquezas produzidas pelas empresas e pelos trabalhadores, um bandido de terno e gravata (e também com chinelos de dedo, para muitos militantes da causa celerada).
Isso precisa acabar, se queremos um país normal.
Paulo Roberto de Almeida

A libertação está nos fatos
Fernão Lara Mesquita
O Estado de S.Paulo, 24/10/2015
vespeiro.com

Poucas vezes terá havido situação semelhante à deste nosso banquete de horrores no qual 90% dos comensais declaram-se com nojo da comida que lhes tem sido servida, mas são obrigados a continuar a tragá-la simplesmente porque não sabem pedir outro prato.

Na segunda-feira, 19, O Globo publicou nova reportagem da série Cofres Abertos, sobre a realidade do Estado petista. O título era Remuneração em ministério vai até R$ 152 mil. Eis alguns dados: Lula acrescentou 18,3 mil funcionários à folha da União em oito anos. Em apenas quatro Dilma enfiou mais 16,3 mil. Agora são 618 mil, só na ativa; 103.313 têm “cargos de chefia”. Os títulos são qualquer coisa de fascinante. Há um que inclui 38 palavras: “chefe de Divisão de Avaliação e Controle de Programas, da Coordenação dos Programas de Geração de Emprego e Renda...” e vai por aí enfileirando outras 30, com o escárnio de referir um acinte desses à “geração de emprego e renda”...

“teto” dos salários é o da presidente, de R$ 24,3 mil. Mas a grande tribo só de caciques constituída não pelos funcionários concursados ou de carreira, mas pelos “de confiança”, com estrela vermelha no peito, ganha R$ 77 mil, somadas as “gratificações”, que podem chegar a 37 diferentes. No fim do ano tem bônus “por desempenho”. A Petrobrás distribuiu mais de R$ 1 bilhão aos funcionários em pleno “petrolão”, depois de negar dividendos a acionistas. A Eletronorte distribuiu R$ 2,2 bilhões em “participação nos lucros”, proporcionados pelo aumento médio de 29% nas contas de luz dos pobres do Brasil, entre os seus 3.400 funcionários. Houve um que embolsou R$ 152 mil.

A folha de salários da União, sem as estatais, que são 142, passará este ano de R$ 100 bilhões, 58% mais, fora inflação, do que o PT recebeu lá atrás.

Essa boa gente emite 520 novos “regulamentos” (média) todo santo dia. Existem 49.500 e tantas “áreas administrativas” divididas em 53 mil e não sei quantos “núcleos responsáveis por políticas públicas”! Qualquer decisão sobre água tem de passar pela aprovação de 134 órgãos diferentes. Uma sobre saúde pública pode envolver 1.385 “instâncias de decisão”. Na educação podem ser 1.036. Na segurança pública, 2.375!

E para trabalhar no inferno que isso cria? Quanto vale a venda de indulgências?

Essa conversa da CPMF como única alternativa para a salvação da pátria em face da “incompressibilidade” dos gastos públicos a favor dos pobres não duraria 10 segundos se fatos como esses fossem sistematicamente justapostos às declarações que 100 vezes por dia os jornais, do papel à telinha, põem no ar para afirmar o contrário. Se fossem editados e perseguidos pelas televisões com as mesmas minúcia, competência técnica e paixão com que seus departamentos de jornalismo fazem de temas desimportantes ou meramente deletérios verdadeiras guerras santas, então, a Bastilha já teria caído.

Passados 10 meses de paralisia da Nação diante da ferocidade do sítio aos dinheiros públicos e ao que ainda resta no bolso do brasileiro de 2.ª classe, com a tragédia pairando no ar depois de o governo mutilar até à paraplegia todos os investimentos em saúde, educação, segurança pública e infraestrutura, a série do Globo é, no entanto, o único esforço concentrado do jornalismo brasileiro na linha de apontar com fatos e números que dispensam as opiniões de “especialistas”imediatamente contestáveis pelas opiniões de outros “especialistas” para expor a criminosa mentira de que este país está sendo vítima.

Nem por isso deixou de sofrer restrições mesmo “dentro de casa”, pois, apesar da contundência dos fatos, da oportunidade da denúncia e da exclusividade do que estava sendo apresentado, a 1.ª página do jornal daquele dia não trazia qualquer “chamada” para o seu próprio “furo” e nem as televisões da casa o repercutiram. O tipo de informação sem a disseminação da qual o Brasil jamais desatolará da condição medieval em que tem sido mantido tornou-se conhecido, portanto, apenas da ínfima parcela da ínfima minoria dos brasileiros alfabetizados que lê jornal que tenha folheado O Globo inteiro daquele dia até seus olhos esbarrarem nela por acaso e que se deixaram levar pela curiosidade página abaixo.

É por aí que se agarra insidiosamente ao chão essa cultivada perplexidade do brasileiro que, em plena “era da informação”, traga sem nem sequer argumentar aquilo que já não admitia que lhe impingissem 200 anos atrás mesmo que à custa de se fazer enforcar e esquartejar em praça pública.

Do palco à plateia, Brasília vive imersa no seu “infinito particular”. Enquanto o País real, com as veias abertas, segue amarrado ao poste à espera de que a Pátria Estupradora decida quem vai ou não participar da próxima rodada de abusos, os criminosos mandam prender a polícia e a plateia discute apaixonadamente quem deu em quem, entre os atores da farsa, a mais esperta rasteira do dia.

Deter o estupro não entra nas cogitações de ninguém. A pauta da imprensa – e com ela a do Brasil – foi terceirizada para as “fontes” que disputam o comando de um sistema de opressão cuja lógica opõe-se diametralmente à do trabalho. Os fatos, substância da crítica que pode demolir os “factoides”, esses todos querem ocultados.

Perdemos as referências do passado, terceirizamos a “busca da felicidade” no presente, somos avessos à fórmula asiática de sucesso quanto ao futuro. Condenamo-nos a reinventar a roda em matéria de construção de instituições democráticas porque a que foi inventada pela melhor geração da humanidade no seu mais “iluminado” momento e vem libertando povo após povo que dela se serve está banida das nossas escolas e da pauta terceirizada pela imprensa a quem nos quer para sempre amarrados a um rei e seus barões. Como o resto do mundo resolve os mesmos problemas que temos absolutamente não interessa aos“olheiros” dos nossos jornais e TVs no exterior, que, de lá, só nos mostram o que há de pior...

A imprensa nacional está devendo muito mais à democracia brasileira do que tem cobrado aos outros nas suas cada vez mais segregadas páginas de opinião.

* FERNÃO LARA MESQUITA É JORNALISTA, ESCREVE EM WWW.VESPEIRO.COM

sábado, 24 de outubro de 2015

Impeachment: por que o Congresso vai votar contra - Percival Puggina, Dalton Catunda Rocha


O artigo que segue abaixo é do colunista gaúcho Percival Puggina.
Subscrevo cada uma de suas palavras, mas concordo com um leitor dele, Dalton Catunda Rocha (transcrito ao final), que dá as razões porque não ocorrerá o mesmo agora que ocorreu em 1992.
Infelizmente é assim: o Brasil se encontra dominado por um partido totalitário, que conseguiu controloar, e manipula, várias instituições (inclusive a Suprema Corte), e por políticos mais interessados em ganhos materiais do que na defesa dos valores da democracia, da verdade, da probidade administrativa.
Infelizmente é assim: temos de reconhecer que não vai ocorrer, não, pelo menos, nas condições atuais. A crise não é ainda grave o suficiente para incitar os donos do poder a tomar outras atitudes, nem para despejar os donos do poder, inclusive porque não temos oposição, ou estadistas à altura para conduzir o país para fora do horror em que se encontra atualmente.
Vamos ter de conviver por muito tempo mais com corrupção, com mentiras, com falcatruas, com pessoas sem caráter ocupando os mais altos cargos da república, enquanto mafiosos controlam as rédeas do poder de maneira oculta.
Paulo Roberto de Almeida

A FALSA "SACRALIDADE" DOS MANDATOS PRESIDENCIAIS

por Percival Puggina. Artigo publicado em

 Tenho encontrado pessoas que, diante das mobilizações em favor do impeachment da presidente Dilma, expressam preocupação com a intangibilidade, espécie de "sacralidade", que adornaria o mandato de quem ocupa, simultaneamente, as funções de chefe de Estado e de governo.
 É um sentimento de parte da população. Menos de 10% dos brasileiros aprovam o governo da presidente. No entanto, cerca de 30% discordam de seu impeachment. No valão desse sentimento, o petismo se entrincheira e opera para atacar como golpista quem pede às instituições da República o cumprimento dos ritos que podem levar à perda do mandato presidencial. Note-se, a propósito: são tantos os motivos para essa punição que ela pode ocorrer pela via judicial e pela via parlamentar.
 Países que adotam o parlamentarismo substituem governantes com facilidade, inclusive por mau desempenho, permitindo a rápida superação, sem traumas, de crises políticas e administrativas. Em muitos deles, democracias estáveis, legislaturas podem ser interrompidas por convocação extemporânea de eleições parlamentares para atender alterações das tendências da opinião pública. Para que um primeiro-ministro caia do posto basta perder o apoio da maioria parlamentar. Faço estas referências para mostrar que, em boas e sólidas democracias, os mandatos não se revestem da mesma blindagem em nome da qual, entre nós, até grandes culpas e proverbiais incompetências pretendem ser relevadas. Pergunto: seria essa uma irredutível imposição do presidencialismo? Não! A Constituição Federal e a legislação complementar regulam perfeitamente o processo de impeachment e a natureza dos crimes que levam à perda dos mandatos.
 Estou usando neste texto de modo intencional e entre aspas o vocábulo "sacralidade" como um suposto atributo dos mandatos, embora, mais adequadamente, devesse usar a palavra "respeito". Mas se "sacralidade" é um vocábulo que certamente cairia no gosto do Advogado Geral da União para defender a presidente, ele serve ainda melhor a mim para justificar o processo de impeachment.
Assim como só pode ser respeitado aquele que se dá o respeito, não há como considerar sagrado, respeitável, intangível, revestido de dignidade, o mandato de quem antecipadamente proclamou que "faria o diabo na hora da eleição". E fez! Incontáveis vezes. Antes, durante e depois da eleição, conforme abundantemente comprovado nos documentos escrutinados pelo TSE e pelo TCU. Afinal, quem não viu os usos, abusos e mentiras que varreram o país e conspurcaram a sacralidade (esta sim) do pleito de 2014?
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* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

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Comentário de Dalton Catunda Rocha .
Meu comentário sobre isto: Comandante do Impeachment de Collor em 1992, Ibsen Pinheiro, certa vez disse que Impeachment pode ser só duas coisas: 1- Absolutamente inevitável. 2- Absolutamente impossível. No caso de Dilma, a segunda opção é indiscutível. Quem como eu, acompanhou de fato o Impeachment de Collor, em 1992, verificou que: 1- Collor nunca comprou o Congresso. Dilma seguiu Lula, FHC e Sarney. Foi isto; comprar o Congresso, a primeira coisa que ela fez, uma vez no poder. 2- Collor derrotou todos os grandes políticos da época(1989), na sua luta pela presidência: Lula, Brizola, Covas, Maluf, Ulisses Guimarães, etc. Eles se vingaram, quando puderam. Dilma nunca teve nenhuma figura, que a quisesse derrotar, em 2010. Serra serviu de palhaço e só foi ao segundo turno, por conta de Marina. Nem Serra queria derrotar Dilma, em 2010. 3- Collor se elegeu, pelo já extinto PRN, um "partido" mais frágil, que uma bolha de sabão. Já Dilma tem o apoio não só do poderosíssimo PT, como também do PMDB, sendo sua base partidária hegemônica no Congresso. 4- Collor governou contra as estatais, os empresários protecionistas fazedores de carroças, os BNDESários, os governadores corruptos,etc. Já Dilma não sabe viver, sem esta gente. Eike Batista, que o diga. 5-Collor governou contra o MST, a CUT, a OAB e a UNE. Já Dilma sempre despejou somas inimagináveis, principalmente no MST. Impossível a UNE ou o MST organizar uma manifestação contra Dilma. 6- Collor sempre reduziu o número de funcionários públicos, mantinha menos de 12 ministérios civis e, privatizou mais de 15 estatais. Dilma empregou cada vez mais gente, não privatizou nenhuma estatal e criou várias estatais. Dilma mantém 38 ministérios civis, contra menos de 15 ministérios civis sob Collor. Empregos públicos são fontes de poder. D. João VI e D. Pedro I já sabiam disto. Não foi à toa que Collor tanto se destaca por ser o único governante a receber Impeachment, como por ser o único governante do Brasil, a reduzir o número de empregos públicos em seu governo. 7-Collor reduziu de maneira importante o apoio brasileiro ao Iraque, Irã, Cuba,Nicarágua,etc. Já Dilma segue Lula, apoiando os cleptocratas anti-semitas da Venezuela, Cuba,Irã, etc. A esquerda trocou Marx por Maomé. E cada “empréstimo” (nunca será pago) à Cuba, Venezuela,etc. tem alguém que “mama” dentro e fora do Congresso. 8- Collor governou sob inflação e indexação, tendo aliás herdado uma hiperinflação de juros de 200% ao mês do lulista José Sarney. O Plano Real ainda mantém inflação e juros, sob relativo controle para Dilma. 9- Collor extinguiu o assistencialismo do ticket de leite e, extinguiu a entidade assistencialista LBA. Dilma comanda o maior (e mais caro) programa de assistencialismo da história do Brasil. Os imperadores de Roma já sabiam, que o povo queria pão e circo. 10-Collor foi o único governante a ter tentado extinguir os privilégios sindicais, que vem desde a ditadura Vargas, em 1930. O PT foi fundado no sindicalismo varguista e, Dilma tem total apoio dos sindicatos, não apenas por ser do PT, mas por apoiar plenamente os privilégios dos sindicalistas. 11- Collor nunca comprou o apoio da Mídia, nem com verbas publicitárias, nem com “empréstimos” de bancos oficiais, que os donos de jornais e redes de televisão, não precisam pagar. Compare isto com Dilma, que é recordista de gastos publicitários me nossa história, superando o segundo lugar, que é Lula. FHC fica em terceiro lugar, em gastos reais por ano. 12-Collor teve contra ele, o testemunho do próprio (e louco) irmão mais o testemunho de Renan Calheiros e outros tantos lulistas. Enquanto isto, Dilma tem contra ela, apenas o testemunho de alguns bandidos confessos. Em suma. São mundos absolutamente diversos. O Impeachment de Collor em 1992 era, absolutamente inevitável. E o Impeachment de Dilma atualmente é, absolutamente impossível.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Venezuela: eleicoes nao auditadas de forma independente; e o Brasil, como fica?

Pois é, o Brasil não fica, nem avança, o Brasil segue...
Pelo menos é o que diz este conceituado jornalista...
Paulo Roberto de Almeida

Ele manda, ela obedece
Coluna diária do jornalista Carlos Brickmann, 23/10/2015

Diante das fortes suspeitas de que pode haver fraude no pleito venezuelano, Caracas decidiu aceitar uma comissão internacional de observação. Fez todas as exigências possíveis: rejeitou a OEA, rejeitou observadores independentes ligados a institutos não governamentais, impôs a Unasul, onde tem influência imensa, como instituição observadora. Mas foi pouco: decidiu vetar o representante brasileiro, Nelson Jobim - que foi ministro do Governo Lula e do Supremo Tribunal Federal. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, decidiu com altivez: se há veto, o Brasil não envia representante. E que faz nosso Governo? Tenta convencer Toffoli a aceitar as imposições venezuelanas.

Não é meio muito, em termos de obedecer a tudo o que mandam os bolivarianos?

Deficit: the Widest-Ever, diz a Bloomberg

Brazil Poised to Post Widest-Ever Primary Budget Deficit
Carla Simoes & Mario Sergio Lima
Bloomberg, October 23, 2015

Brazil will miss its fiscal target this year and post the widest year-end budget deficit before interest payments on record, according to the government's chief of staff, Jaques Wagner.
The government will report a primary budget deficit of at least 50 billion reais ($13 billion), equal to 0.8 percent of gross domestic product, Wagner said Thursday. Wagner didn't clarify whether the deficit was for the central government or the entire country, including federal, state and city budgets. The primary result is a key gauge to measure Brazil's fiscal health.
The gap could be even wider if auditors force the government to repay what it owes state banks, he told reporters. That could add an additional 40 billion reais to the deficit, according to a member of President Dilma Rousseff's economic team, who declined to comment until the government publishes its estimates.
The news is yet another setback for an administration that has pledged to shore up fiscal accounts and reverse last year's gap. Posting another deficit could further erode Brazil's credit rating, which Standard & Poor's cut to junk in September before Fitch Ratings cut it to the cusp of junk last week.
Brazil's recession has crippled tax-collection efforts while dissent in Congress has frustrated government efforts to contain spending and raise levies. Rousseff's economic team previously cut its primary target for the entire country to a surplus equivalent to 0.15 percent of GDP from 1.1 percent.

Funcionalismo: veto da presidente a aposentadoria aos 75 anos

Ops, parece que as expectativas não foram contempladas para todos. Ou seja, só os verdadeiros mandarins, os magistrados e assemelhados, é que foram beneficiados até o momento.
Mas o objetivo era bloquear a continuidade dos mesmos, segundo entendo, para que os companheiros escolhessem os "seus" juízes, segundo entendo...
Paulo Roberto de Almeida

Dilma veta aposentadoria compulsória aos 75 para servidores públicos
Folha online, 23/10/2015, 00h39

A presidente Dilma Rousseff vetou nesta quinta-feira (22) a lei que permitia aposentadoria aos 75 anos a todos os servidores públicos.

O texto havia sido aprovado por unanimidade pelo Senado no último dia 29. O projeto também já havia passado pela Câmara e dependia somente da sanção da presidente.

A mudança era esperada por funcionários públicos desde a promulgação da emenda constitucional que adiou a aposentadoria compulsória de magistrados dos tribunais superiores e do TCU (Tribunal de Contas da União) de 70 para 75 anos.

Quando a chamada PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Bengala passou a vigorar, alguns desembargadores não quiseram esperar pela lei e passaram a reivindicar na Justiça decisões liminares permitindo a permanência na carreira mesmo após os 70 anos.

STF
A PEC da Bengala tirou da presidente a certeza da indicação dos cinco próximos ministros do Supremo Tribunal Federal, corte composta por 11 cadeiras.

Pelas regras até então em vigor, cinco ministros do STF que completam 70 anos até o final de 2018 teriam que deixar a corte antes do final do mandato de Dilma (Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki e Rosa Weber).

Agora, a petista só fará novas indicações para a mais alta corte do país caso algum ministro deixe voluntariamente o tribunal antes da data de aposentadoria compulsória.

Contas públicas: governo continua sendo irresponsável - Adolfo Sachsida

Do blog do economista Adolfo Sachsida, 23/10/2015

Contas Públicas: Atrasar Pagamentos NÃO PAGA a Dívida

Soa como absurdo o argumento do governo de que se tiver que pagar pelas pedaladas fiscais o déficit primário irá aumentar!!!! Prestem atenção: a dívida JÁ foi feita!!!! Postergar o pagamento apenas ilude o pobre contribuinte, mas em nada altera o fato de que o gasto já foi feito e terá que ser necessariamente pago.

As contas públicas vão de mau a pior, o governo central já prevê um déficit primário superior a R$ 50 bilhões. Estados e municípios são outra bomba relógio! REPITO: vários estados e municípios estão virtualmente quebrados, pior: muitos deles estão fazendo uso de fundos de previdência estadual ou municipal para pagarem suas contas. Resumindo: não só as contas públicas atuais estão colapsando como está-se criando uma BOMBA PREVIDENCIÁRIA nas contas de estados e municípios.

Amigos, esse será o pior natal de que muitos tem lembrança. Mas janeiro será pior ainda. Como de hábito a economia brasileira já costuma caminhar mais devagar no começo do ano, seja porque muitos estão de férias seja porque a população usa esse mês para ajustar os gastos em excesso do Natal e Ano Novo. Acontece que, nesse ano, as contratações para o Natal simplesmente não estão acontecendo. Imagine o que não ocorrerá em janeiro-fevereiro de 2016!

A crise fiscal É EXTREMAMENTE GRAVE, e até agora o governo só tem duas respostas para ela: inflação e CPMF. Ajustar as contas públicas por aumentos ainda maiores de impostos parece ser o único caminho que esse governo quer trilhar. Para piorar as coisas, ajustar as contas públicas por inflação, tal como alertei diversas vezes, é a pior forma de ajuste. Enfim, o governo NÃO ANUNCIOU UMA ÚNICA medida de redução estrutural do gasto. Essa conta vai chegar, e será cara. Esconder o gasto, postergar o pagamento do gasto, não paga a dívida, apenas a esconde e a torna mais onerosa.

ORCID: uma comunidade de identificação e certificação de pesquisadores

Copiado da página de Help de ORCID:



What does "ORCID" stand for?

ORCID is an acronym, short for Open Researcher and Contributor ID.

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What is ORCID, Inc.?

ORCID is an international, interdisciplinary, open, and not-for-profit organization created in 2010 for the benefit of all stakeholders, including research organizations, research funders, organizations, publishers, and researchers.

We aim to transform the research ecosystem by providing a registry of persistent unique identifiers for researchers and scholars and automating linkages to research objects such as publications, grants, and patents.

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What is the organizational structure of ORCID, Inc.?

ORCID is governed by an elected Board of Directors.   Membership in the Board of Directors is drawn from ORCID member organizations.  The Board is responsible for establishing general policies for the governance of ORCID, based on a set of core principles, among them openness and transparency. In addition to the Board of Directors, ORCID has several Working Groups that are open to participation by the research community.  ORCID is served by a professional staff, led by an Executive Director. For more information, see the ORCID Team page

 

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What are the ORCID Principles?

The ORCID principles were published in December 2010. They guide ORCID as it grows and operates. The principles confirm our commitment to open data and open source, global participation, and respect for the privacy of individual researchers.

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Who may register for an ORCID identifier?

You may register for an ORCID identifier at http://orcid.org. Registration is free and fast: you need only enter your name and email address and create a password.  You need not have an official affiliation and there is no set of requirements to qualify as a researcher.  

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Is there a fee to register for an ORCID? Do I need to be a member to register?

One of the ORCID principles is that individuals should be able to use the Registry without any member fee.  In keeping with this, registration for an ORCID ID is free and requires only that you agree to ORCID's Privacy Policy and Terms of Use. You need not have an official affiliation and there is no set of requirements to qualify as a researcher. Maintenance of your record, sharing your data, and searching the registry are also free.  You may register for an ORCID identifier at http://orcid.org.

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How do I become an ORCID Member? Are there fees involved?

ORCID membership is for those organizations with plans to integrate ORCID identifiers into local systems or processes.  Individuals may register for an ORCID ID and use the Registry without charge or membership.  For more information on membership, benefits, and fees, please see our Membership Page

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How does ORCID handle privacy?

Researcher privacy is important to ORCID, and we believe that following research community-sanctioned privacy practices is essential to the success of ORCID.  We are committed to providing you with meaningful choices about your privacy and the ability to control how your information is used.  A core ORCID principle is that you control the privacy settings of your own ORCID Record data through various opt-in and opt-out features, regardless of whether you create your own ORCID Record, or an ORCID Record is created on your behalf by your employer. To that end, ORCID allows you the right to control how your information is published on and shared via the ORCID Registry.  For more information, please see our Privacy Policy.

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What are ORCID data security policies?

We are committed to protect the security of information stored in the ORCID Registry. We may store and process information on servers or in a cloud located outside of the country where you originally deposited the data. Regardless of where we store and process data, our data security processes and policies are consistent with the principles set forth in the Safe Harbor Principles issued by the U.S. Department of Commerce.

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What can I do if I have concerns about data in the Registry?

To ensure the transparency of the ORCID Registry, we keep an audit trail of when and by whom Registry information has been deposited or changed and any changes to privacy settings.  ORCID will use this information to assist you in addressing concerns about the provenance of data in the Registry and questions about identity ambiguity or theft.   If you have a concern about the accuracy of data in your ORCID Record or another ORCID Record, please submit a Record Data Report.  We will review your concerns in accordance our Dispute Procedures.  

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What technology powers ORCID? 

The ORCID Registry uses a PostgreSQL database, and we employ a SOLR search engine. Our software is developed using JAVA, and is released under an MIT Open Source Software license and distributed on GitHub at https://github.com/ORCID/ORCID-Source. ORCID APIs use RESTful Web services, and responses are in XML and JSON.  The ORCID Registry is hosted on Rackspace. Our database table structure, APIs, sample code, documentation, and a sandbox are available for developers to test integration.  For more information see our Knowledge Base at http://support.orcid.org.

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Is ORCID interoperable with national, institutional, and other identity systems?

ORCID allows and encourages users to link their ORCID record to other identifiers.  For example, researchers can link their Scopus Author ID to ORCID, or link to ORCID from their ResearcherID record, and in both cases synchronize publication data with their ORCID record. The ORCID identifier structure is compatible with the ISO 277729 standard established by International Standard Name Identifier (ISNI).

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What is the relationship between ISNI and ORCID?

ORCID and ISNI are separate organizations that address different aspects of unambiguously identifying people and parties. The background, context and goals of each organization are distinct.

ORCID was established to solve the problem of accurate attribution of scholarly research output to individual researchers. The ORCID system is based on collaboration amongst publishers, universities, funding bodies, researchers, and other stakeholders in scholarly communications. ORCID is committed to allowing individual researchers to create, claim, manage and control the privacy of their data or to optionally delegate the management of their data to their university or another third party. 

Because ORCID and ISNI have different purposes and serve different communities both organizations are necessary. The organizations will each hold different data, have different privacy and ownership rules for data, have different business models and offer different services. Most importantly of all, ISNI and ORCID will be identifying different things for different communities.

ORCID is committed to being interoperable with other identifier schemes, including ISNI. To this end, ORCID and ISNI are coordinating their efforts where they overlap in the research and scholarship communities.   ORCID identifiers utilize a format compliant with the ISNI ISO standard. ISNI has reserved a block of identifiers for use by ORCID, so there will be no overlaps in assignments. The organizations are working together to consider additional opportunities for collaboration.

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How do I or how does my organization get involved with ORCID?

You or your colleagues may register for an ORCID ID and create and ORCID record.  You are welcome to participate in an ORCID Working Group and support our outreach, membership, or technical developments.  Your organization may become a member of ORCID and integrate ORCID identifiers into key research workflows. With membership also comes the opportunity to nominate an organizational representative to serve on the ORCID Board.

 

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How often does ORCID hold community outreach meetings?

ORCID supports bi-annual outreach meetings for ORCID members and other interested parties to learn about new features and discuss plans and priorities. Participants can attend virtually via WebEx.  See the News section of the ORCID Website for information on upcoming and past meetings.

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How do I stay in touch with the latest developments?

The best way to keep in touch with ORCID activities and developments is by checking the News section of our website for periodic updates. Interested individuals can also follow the ORCID Twitter account.  To learn more about technical developments and resources, please see our Knowledge Base

 

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What is the relationship between the ORCID Initiative and ORCID, Inc.?

Following the 'Name Identifier Summit' in November 2009, where a cross-section of the research community explored approaches to address name ambiguity, the ORCID initiative was announced in December 2009. The ORCID Initiative was an interim entity formed to explore these approaches, and ORCID, Inc. is the formal non-profit organization incorporated in August 2010 to apply the ideas produced by these explorations toward practically addressing the problem of name ambiguity.

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New School for Social Research (NY) seleciona professor de economia politica

Aos possíveis interessados em sair do Brasil.
Mas precisa ser um mainstream de gauche, ou seja, um economista simpático às causas progressistas, alternativas, politicamente corretas, sustentáveis, enfim, essas coisas que ficam inventando para dourar a pílula do velho e duro capitalismo...
Portanto: anarco-capitalistas, liberais (no sentido europeu) e gente considerada como pró-Wall Street podem (talvez devam) se abster de apresentar candidaturas.
Campineiros, desenvolvimentos, adeptos da Nova Matriz Econômica, talvez tenham melhor sorte.
Mas, não custa tentar everybody...
Paulo Roberto de Almeida

The New School for Social Research has a job opening for an Assistant Professor and "a strong interest in candidates with a demonstrated knowledge of political economy, heterodox economics and the history of economic thought”:

https://www.higheredjobs.com/faculty/details.cfm?JobCode=176149569&Title=Assistant%20Professor%20of%20Economics