Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Relacoes Brasil-Asia: lancamento de livro, debate: IPRI, 21/08, 16hs
2. O evento será aberto pelo Presidente da FUNAG e pelo Subsecretário-Geral da Ásia e do Pacífico, embaixador Georges Lamazière. O coordenador do livro, secretário Pedro Henrique Batista Barbosa, fará então palestra sobre os diversos países e temas abordados na obra. Em seguida, coautores do livro farão breves intervenções sobre os capítulos de sua autoria. Após essas apresentações, o debate será aberto ao público. Transmito, anexo, o programa do seminário.
3. O livro “Desafios e Oportunidades na Relação Brasil-Ásia na Perspectiva de Jovens Diplomatas" pode ser baixado gratuitamente em formato digital no seguinte endereço: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=905
4. As vagas para participação no seminário são limitadas. As inscrições devem ser feitas no seguinte endereço: http://funag.gov.br/index.php/pt-br/2015-02-12-19-38-42/2066-palestra-e-lancamento-do-livro-os-desafios-e-oportunidades-na-relacao-brasil-asia-na-perspectiva-de-jovens-diplomatas
Lançamento do Livro “Desafios e Oportunidades na Relação Brasil-Ása na Perspectiva de Jovens Diplomatas"
Auditório Paulo Nogueira Batista, Anexo II, Palácio Itamaraty
Brasília, 21 de agosto de 2017
Programa
16:00-16:10 - Abertura
Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima, Presidente da FUNAG
Embaixador Georges Lamazière, Subsecretário-Geral da Ásia e do Pacífico
16:10-16:50
Palestra do coordenador da obra: “Desafios e Oportunidades na Relação Brasil-Ása na Perspectiva de Jovens Diplomatas"
Secretário Pedro Henrique Batista Barbosa
16:50-17:20
Intervenções dos coautores:
Conselheiro Rodrigo Alexandre Oliveira de Carvalho
Secretário Igor Abdalla Medina de Souza
Secretário Fabiano Joel Wollmann
Secretário Germano Faria Corrêa
Secretário Hugo Freitas Peres
Secretário Gustavo Gerlach da Silva Ziemath
Secretário Adriano Giacomet de Aguiar
17:20–18:00
Debate
18:00
Encerramento
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Renegociando o NAFTA: o mercantilismo americano reaparece - The Economist
Seconds out
The North American Free-Trade Agreement renegotiation begins
Mr Lighthizer also spoke of making a pact that respects sovereignty, a swipe at Chapter 19 of the original deal. This sets out a process for resolving disputes over defensive tariffs, arbitrated by a panel of judges picked by the three partners. Mexico and Canada are open to making this process faster. But ditching it is unacceptable to the Canadians, who do not want to be vulnerable to American anti-dumping measures.
The talks will be split into groups covering specific negotiating areas. Labour standards and dispute settlement were on the agenda for the first day. Each side usually brings along some proposed text, often lifted from another agreement. On labour standards, American trade veterans may recognise some text negotiated for the Trans-Pacific Partnership, the Obama administration’s attempt—jettisoned by Mr Trump—to update NAFTA, and bring in nine other Pacific Rim countries. The Mexicans say they will find it difficult to agree to anything stronger.
The Canadians have the advantage of ready-made text from a recent deal with the EU. Its dispute-settlement rules watered down investors’ rights in favour of governments’ freedom to regulate. The Americans may reject that in the face of fierce resistance from corporate lobbyists.
Given the time pressure, tricky topics will be broached early. Procurement was on the agenda for day two. Chrystia Freeland (centre), Canada’s foreign minister, held up pictures of firefighters from the other NAFTA partners tackling Canadian forest fires as a symbol of co-operation. In other comments she was less friendly, declaring that “local-content provisions for major government contracts are political junk-food: superficially appetising, but unhealthy in the long run.” Yet to ease Canadian contractors’ access to American government business would irk Mr Trump, a staunch advocate of “Buy American”.
Such talks make grubby mercantilist horse-traders of even high-minded negotiators. Perhaps the Canadians could parlay opening their dairy market for better access to American government contracts. Trickier decisions will require “political direction”, said Canada’s chief negotiator, Steve Verheul, who has set up a system to get speedy sign-offs from his superiors.
Rules relating to the car industry will be particularly contentious. Without that trade, America would have no deficit in goods with Mexico. At issue are the rules that set the amount of regional content a product must have for it to count within the deal. Without such rules other countries could exploit the pact to export tariff-free through a NAFTA member. Enticingly for the Trump administration, tight rules (and those in NAFTA are fairly tight) reduce imports from non-NAFTA countries.
Mr Lighthizer says that the rules of origin should require higher NAFTA content and “substantial” American content. The Mexicans will balk at any asymmetry in favour of America, arguing that it violates the spirit of a regional deal. Companies will resist too, and where non-NAFTA tariffs are low, they have the option of simply operating outside the parameters of the agreement. Tariffs on cars entering America are a mere 2.5%. For products where non-NAFTA tariffs are even lower, more than a quarter flowing into America from Mexico bypass the deal entirely.
The need for speed will probably oblige negotiators to sacrifice some of their ambitions. Complicated areas such as services or intellectual property may be jettisoned, or shallow agreements reached. Resolutions for historically difficult disputes, such as between America and Mexico on sugar, or between America and Canada on softwood lumber, may have to wait.
Ms Freeland predicted “some dramatic moments ahead”. Trade negotiators are inured to screaming, yelling, walkouts and all-nighters. Wendy Cutler, a negotiator under the Obama administration, says the tension is sometimes staged for the benefit of a domestic audience: “It’s not always what it looks like to the public.”
Cem anos da revolucao russa: precisa tanta agitacao? - Unesp Assis
Mas eu me pergunto: tanta transpiração em torno dos cem anos da Revolução Russa, quando o correto seria Revoluções Russas.
Ocorreu uma revolução em fevereiro, que derrocou o czarismo, que estava preparando uma nova Constituição para uma república democrática (burguesa, como querem alguns), em meio à guerra e muita confusão política e agitações sociais.
Em outubro ocorreu um PUTSCH, bolchevique, ou seja, um golpe que fechou a Duma (Constituinte), fechou os partidos políticos e instaurou a chamada "ditadura do proletariado", na verdade, do partido bolchevique de Lênin, que criou imediatamente uma polícia política, e passou a reprimir os "inimigos de clase", ou seja, burgueses, capitalistas, oficiais do Ancien Régime, padres, camponeses ricos, proprietários em geral, e um pouco, ou muito, de tudo o que não fosse bolchevique, do Partido.
Mais adiante Stalin se encarregaria de eliminar fisicamente TODOS os bolcheviques que participaram do PUTSCH de outubro.
Eu louvo a imensa capacidade de pesquisa de todos esses acadêmicos que se empenham em explicar verdadeiramente como foram os cem anos dessa revolução russa, e suponho que eles também farão um balanço realista do seu legado, os mortos, o atraso, a repressão, a imbecilidade dos partidários do bolchevismo, lá e aqui também.
Se eles dedicassem tanto esforço para resolver os problemas do Brasil -- econômicos, sociais, políticos, educacionais -- aposto como o Brasil seria um país mais desenvolvido do que é hoje.
Uma última pergunta: será que o verbo "Pensando" se aplica neste caso?
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 17 de agosto de 2017
ОКТЯБРЬ 1917 - XXXIII SEMANA DE HISTÓRIA
Pensando os Cem Anos da Revolução Russa
02 a 05 de outubro de 2017
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS – UNESP/ASSIS
Coordenação: Prof. Dr. Paulo Cesar Gonçalves
Realização: Departamento de História; Programa de Pós-Graduação em História
Apoio: FAPESP; PROPG/UNESP
Informações: semanadehistoria2017.unesp@gmail.com
Inscrições: http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/principal.asp
Minicursos: até 02/10/2017
Apresentação de trabalho: até 20/08/17
CARACTERIZAÇÃO
A XXXIII Semana de História da Faculdade de Ciências e Letras de Assis (UNESP), organizada pelo Departamento de História, ocorrerá durante quatro dias, com atividades científicas que englobam quatro conferências, três mesas redondas, 26 simpósios temáticos para apresentação de comunicações e 16 minicursos. Sob o título “Pensando os Cem Anos da Revolução Russa”, a proposta é debater o processo revolucionário de 1917, enfocando principalmente o seu legado ao longo do século XX e a desintegração do socialismo soviético. Aproveitando a efeméride, o objetivo é lançar um desafio aos especialistas convidados de diversas áreas das Ciências Humanas e Sociais, que se integrarão à comunidade acadêmica docente e discente da UNESP, para pensar os cem anos da revolução e difundir o conhecimento histórico produzido por pesquisas de alto nível.
Segunda-feira (02/10) HISTÓRIA & CINEMA – 16h00-18h00
Encouraçado Potemkin (Dir. Sergei Eisenstein) Debate: Prof. Dr. Eduardo J. Afonso (UNESP/Assis)
Arca Russa (Dir. Alexandr Sokurov) Debate: Profa. Dra. Paula F. Vermeersch (UNESP/P.Prudente)
CONFERÊNCIA DE ABERTURA – 19h30 Prof. Dr. DANIEL AARÃO REIS FILHO (UFF)
As Revoluções Russas - Controvérsias e Legados
ОКТЯБРЬ 1917
Terça-feira (03/10) MINICURSOS – 8h00-9h30
MESA REDONDA 1. Revoluções Contemporâneas – 10h00-12h00
Prof. Dr. ALEXANDRE SAMIS (Colégio Pedro II)
A Comuna de Paris: Gestão operária e federalismo revolucionário
Prof. Dr. CARLOS ALBERTO SAMPAIO BARBOSA (UNESP/Assis)
Da revolução à constituição - Revolução Mexicana
Prof. Dr. PAULO CESAR GONÇALVES (UNESP/Assis)
O Assalto aos Céus no Outubro Juliano: um balanço
SIMPÓSIOS TEMÁTICOS – 14h00-18h00
LANÇAMENTO DE LIVROS – 18h00-19h00
CONFERÊNCIA – 19h30 Prof. Dr. PAULO FAGUNDES VISENTINI (UFRS)
As Revoluções Africanas: fracasso ou etapa do desenvolvimento?
Quarta-feira (04/10) MINICURSOS – 8h00-9h30
MESA REDONDA 2. O Socialismo e as Emancipações em África – 10h00-12h00
Prof. Dr. OMAR RIBEIRO THOMAZ (Unicamp)
Uma Revolução Triste: O mundo de ponta-cabeça e instauração de nova ordem revolucionária em Lourenço Marques / Maputo (1974–1986)
Prof. Dr. ACÁCIO S. ALMEIDA SANTOS (UFABC)
A África e as lições da experiência comunista
SIMPÓSIOS TEMÁTICOS – 14h00-18h00
LANÇAMENTO DE LIVROS – 18h00-19h00
CONFERÊNCIA – 19h30 Prof. Dr. CLÁUDIO HENRIQUE DE MORAES BATALHA (Unicamp)
O impacto inicial da Revolução Russa no Brasil: Imprensa, movimento operário e política
Quinta-feira (05/10) MINICURSOS – 8h00-9h30
MESA REDONDA 3. Rússia: Economia e Relações Internacionais – 10h00-12h00
Prof. Dr. FÁBIO ANTONIO DE CAMPOS (Unicamp)
Imperialismo, conjuntura econômica internacional e Revolução Russa
Profa. Dra. CRISTINA PECEQUILO (Unifesp/Osasco)
A Rússia e o Sistema Internacional: O Começo da Guerra Fria?
SIMPÓSIOS TEMÁTICOS – 14h00-18h00
CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO – 19h30 Prof. Dr. RUY FAUSTO (USP)
Outubro de 1917: As duas faces de uma insurreição
O que e', exatamente, um professor universitario? - Marco Mello
Paulo Roberto de Almeida
É claro que, na prática, o que cada professor faz no dia a dia varia muito entre universidades. Na verdade, há uma enorme variação mesmo entre professores de uma mesma universidade. As atribuições também vão mudando, conforme se progride verticalmente na carreira: substituto > assistente > adjunto > associado > titular. Aqui não vou tocar em problemas como concursos-gincana, acomodação, estabilidade fácil, isonomia salarial, salário defasado em relação à inflação etc., que merecem outros posts. Vou focar no sentido maior do cargo.
Wikipedia: se voce usa, ajude; eles precisam, como obra meritoria
Um apelo do editor, solicita em termos muito polidos, colaboração financeira em diversos níveis.
Ao acessar o site, você vai se deparar com uma mensagem como esta:
Caros leitores do Brasil, vamos direto ao ponto: Para preservar nossa independência, nunca exibiremos anúncios. A Wikipédia é mantida por doações de, em média, R$25. Apenas uma pequena parcela dos nossos leitores faz doações. Se todos que estão lendo esta mensagem agora doassem R$10, poderíamos manter a Wikipédia em constante crescimento por muitos anos. Isso mesmo, só precisamos do valor de um lanche. Se a Wikipédia é útil para você, pedimos que você reserve um minuto para ajudá-la a continuar on-line e crescer cada vez mais. Obrigado.
Fiz a minha.
Faça a sua também, se você é um usuário.
Paulo Roberto de Almeida
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
Guerra nuclear EUA-RPDC? Possivel mas improvavel - Belfer Center, Harvard
Vamos ler o que eles têm a nos dizer:
North Korea and Nuclear War
Belfer Center of Science and International Affairs, Harvard University
Here’s What Happens When the President Orders a Nuclear Strike
Op-ed by James A. Winnefeld, Jr.
Fortune
Nuclear Threats and Consequences
TV interview with Cathryn Clüver Ashbrook
NECN The Take with Sue O'Connell
North Korea Stakes Include Massive Loss of Civilian Life
Op-ed by Nicholas Burns
USA Today
Other media coverage from Nicholas Burns:
Trump's Language 'Increases the Capacity for Mistakes'
TV interview with Juliette Kayyem
CNN Erin Burnett OutFront
Other media coverage from Juliette Kayyem:
Harvard's Park Troubled by Trump's N. Korea Statements
TV interview with John Park
Bloomberg
John Park also quoted in:
Watch John Park on HKS Facebook Live (requires Facebook login):
The Real Nuclear Option
Featured research from International Security by Scott Sagan and Benjamin Valentino
Slate
Is the Use of Nuclear Weapons Becoming More Thinkable?
TV interview with Gary Samore
BBC Newsnight
Gary Samore also featured in:
Obama-era Nuclear Expert Says Trump Has Not Modernized U.S. Nuclear Arsenal
TV interview with Elizabeth Sherwood-Randall
MSNBC Andrea Mitchell Reports
North Korea Threat
Radio interview with William Tobey
Michigan's Big Show
Where Will Trump and Kim's Nuclear Brinkmanship Lead?
TV interview with James A. Winnefeld, Jr.
CBS Sunday Morning
What's Next For The U.S. And North Korea (at 19:43)
Radio interview with Jon Wolfsthal
NPR On Point
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