terça-feira, 9 de maio de 2023

Guerra na Ucrânia – depois de Bakhmut (uma visão cética) - Michael G. Foeller, David H. Rundell (Newsweek)

 Guerra na Ucrânia – depois de Bakhmut


Bakhmut / Artemovs
MICHAEL G. FOELLER  &  DAVID H. RUNDELL*

A batalha sangrenta deixou a Ucrânia ferida e a Rússia em ascensão

Não há nada de patriótico quando um americano ergue uma bandeira ucraniana. Também não há traição quando um americano questiona o apoio ilimitado a uma nação estrangeira numa guerra estrangeira. Reconhecer que a Ucrânia não derrotará a Rússia sem uma intervenção americana muito maior não é algo pró-russo, mas pró-realidade.

Entre 2014 e 2022, houve uma violenta insurreição separatista no leste da Ucrânia. Para evitar a intervenção russa, o governo de Kiev construiu uma linha de cidades fortemente fortificadas e rotas de abastecimento ao longo de sua fronteira oriental. Bakhmut era uma importante plataforma de transporte nessa rede.

Há cinco meses, quando escrevemos que Bakhmut em algum momento cairia nas mãos dos russos, alguns leitores destas páginas zombaram de nós. Não sabíamos que a Ucrânia estava ganhando a guerra? Pois bem, os ucranianos defenderam-se de forma notável naquela que se tornou a batalha mais sangrenta do século XXI, mas a maior parte de Bakhmut, incluindo as linhas ferroviárias vitais, caiu. Demorou mais tempo do que esperávamos, mas esta derrota tornou ainda menos provável que a Ucrânia consiga restabelecer suas fronteiras de 2014 sem a intervenção direta das tropas da OTAN.

Quantas vezes ouvimos dizer que as tropas russas, mal treinadas, mal conduzidas e mal equipadas, muitas delas de mercenários e ex-presidiários, sofreram perdas espantosas e foram obrigadas a recuar do território que inicialmente capturaram? Tudo isto pode ser verdade. Isso não altera o fato de que agora a Rússia está preparada para tirar o máximo proveito da queda de Bakhmut quando chegar o tempo seco do verão.

Há sete meses, a Rússia mobilizou 300.000 reservistas e aproveitou esse meio tempo para treiná-los. Acelerou a produção de armamento e acumulou quantidades significativas de equipamento e munições. Centenas de milhares de tropas russas estão agora posicionadas no leste da Ucrânia, onde começaram a avançar em numerosos locais ao longo de uma frente de 724 quilômetros.

A Ucrânia, por outro lado, concentrou muitas de suas tropas mais bem equipadas e treinadas em Bakhmut, onde foram bombardeadas durante meses pela artilharia, mísseis e drones russos. Na batalha de Bakhmut, a Ucrânia perdeu milhares de tropas experientes que não podem ser substituídas por recrutas com algumas semanas de treino acelerado.

As armas ocidentais tornaram possível a defesa de Bakhmut. Repetidamente, o apoio da OTAN à Ucrânia elevou-se de mísseis Javelin e Stinger de curto alcance para baterias de mísseis HIMARS e Patriot de médio alcance, e para armas pesadas como tanques Abrams e veículos de combate Bradley. À medida que a maré da batalha se voltava contra os insuficientes e mal armados ucranianos, os defensores de Kiev no Ocidente não pararam para refletir sobre a forma como poderiam pôr fim a esta tragédia. Em vez disso, pediram a entrega de caças e mísseis de longo alcance.

Estas entregas de armas alimentaram a ira pública generalizada na Rússia e a convicção de que agora estão em guerra com a OTAN. A entrega de tanques alemães Leopard II resultou em manchetes em Moscou tais como “Os tanques alemães estão novamente em solo russo”, e até em editoriais afirmando que “O Quarto Reich declarou guerra à Rússia”. Não é preciso ser profeta para ver para onde essa escalada persistente está levando ou por que ela tem que parar.

Em última análise, não somos generais, mas entendemos de economia. Sempre nos pareceu extremamente improvável que uma nação com um PIB de 200 bilhões de dólares em 2021 e uma população de 44 milhões de habitantes pudesse derrotar uma nação com um PIB de 1,8 trilhão de dólares e uma população de 145 milhões de habitantes. E isto seria particularmente verdadeiro se somente a nação maior, ou seja, a Rússia, possuísse uma força aérea considerável, indústrias de defesa significativas e armas nucleares.

De acordo com as estatísticas do Banco Mundial, a Ucrânia tinha uma população de 44 milhões de pessoas quando a guerra começou, mas atualmente apenas metade desse número ainda se encontra em suas casas. Onze milhões de ucranianos fugiram para a Europa ou estão deslocados internamente. Vários milhões de ucranianos fugiram para a Rússia e outros milhões vivem agora em áreas sob controle russo.

No ano passado, a economia ucraniana registou uma contração de 30%, enquanto o PIB russo caiu apenas 3%. O rublo é hoje tão forte em relação ao dólar como era quando a guerra começou. O FMI prevê que, em 2023, o crescimento do PIB da Rússia ultrapassará os da Grã-Bretanha e da Alemanha. É evidente que as sanções ocidentais não destruíram a economia russa.

Enquanto a Rússia continua sendo largamente autossuficiente em alimentos, energia e equipamento militar, grande parte da infraestrutura da Ucrânia está em ruínas. Embora a Ucrânia tenha se tornado fortemente dependente da OTAN em armamento, tanto as reservas da própria OTAN como as antigas reservas de munições soviéticas da Ucrânia, de projéteis de artilharia e mísseis de defesa aérea, estão esgotando-se rapidamente. Nesta guerra de desgaste, o tempo não está do lado de Kiev.

Moscou encara qualquer presença da OTAN na Crimeia da mesma forma que Washington encararia os mísseis russos em Cuba ou uma base naval chinesa na Nova Escócia. Nunca foi realista esperar que a Rússia entregaria a Crimeia sem sofrer uma derrota militar decisiva. Agora, porém, os termos de paz que Kiev pode esperar tornaram-se ainda menos favoráveis do que eram há sete meses.

Do ponto de vista de Moscou, os referendos realizados em setembro de 2022 transformaram as províncias de Lugansk, Donetsk, Zaporizhia e Kherson em regiões da Federação Russa e, consequentemente, Moscou procurará agora obter o controle total delas. Em seis meses, a Rússia poderá muito bem ditar condições de paz ainda mais duras.

Os requisitos clássicos para uma guerra justa incluem uma possibilidade razoável de vitória. Enquanto uma geração de homens ucranianos está morrendo, a triste realidade é que a Ucrânia tem tantas chances de ganhar uma guerra contra a Rússia como o México teria de vencer uma guerra contra os Estados Unidos. Prolongar o conflito não vai alterar essa equação. Mais mortes de ucranianos e destruição da infraestrutura só traumatizarão ainda mais aquela sociedade. A menos que estejamos preparados para arriscar uma escalada significativa, que poderia muito bem envolver forças da OTAN lutando contra os russos, a melhor forma de assegurar a sobrevivência de um Estado ucraniano viável e independente é negociar um acordo agora.

*Michael Gfoeller é embaixador, membro do Conselho de Relações Exteriores. Serviu por 15 anos na União Soviética, na Rússia e na Europa Oriental.

*David H. Rundell é ex-chefe de missão da Embaixada Americana na Arábia Saudita. autor de Vision or Mirage, Saudi Arabia at the Crossroads (I. B. Tauris).

Tradução: Fernando Lima das Neves.

Publicado originalmente no portal da revista Neesweek.


segunda-feira, 8 de maio de 2023

Participação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Cúpula do G7: Hiroshima 2023 - Nota do MRE

Ministério das Relações Exteriores

Assessoria Especial de Comunicação Social

 

Nota nº 170

05 de maio de 2023

 Participação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Cúpula do G7

 

 

A convite do Primeiro-Ministro do Japão, Fumio Kishida, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará do segmento de engajamento externo da Cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão, nos dias 20 e 21 de maio corrente.

De acordo com o governo japonês, além dos demais países do G7 e do Brasil, foram convidados para a reunião Austrália, Comores, Ilhas Cook, Índia, Indonésia, República da Coreia e Vietnã, além de representantes das Nações Unidas, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, da Agência Internacional de Energia, da Organização Mundial de Saúde, da Organização Mundial do Comércio e da União Europeia.

O Brasil compartilha valores que congregam os países do G7 – como o fortalecimento da democracia, a modernização econômica e a proteção do meio ambiente e dos direitos humanos – e mantém com seus membros permanente coordenação sobre temas da agenda internacional, seja de forma bilateral, seja no âmbito do G20 e de organismos internacionais nos quais o Brasil e os membros do G7 interagem.

O Brasil foi convidado a participar de Cúpulas do G7 em diversas ocasiões no período entre 2003 e 2009. Esta será a sétima participação do Presidente Lula em cúpulas do grupo, marcando a retomada do engajamento do Brasil com o G7 e consolidando a percepção de equilíbrio no posicionamento do país em temas sensíveis do cenário internacional. Deverão ser discutidos no segmento de engajamento externo do G7, entre outros, os desafios enfrentados pela comunidade internacional em temas como paz e segurança, saúde, desenvolvimento, questões de gênero, clima, energia e meio ambiente.

Anexo:

Histórico de participações do Brasil em Cúpulas do G7:

• 2003: Cúpula de Évian-les-Bains, a convite da França;

• 2005: Cúpula de Gleneagles, a convite do Reino Unido;

• 2006: Cúpula de São Peterburgo, a convite da Rússia (então membro do G8);

• 2007: Cúpula de Heiligendamm, a convite da Alemanha;

• 2008: Cúpula de Hokkaido, a convite do Japão;

• 2009: Cúpula de L’Aquila, a convite da Itália.

domingo, 7 de maio de 2023

Trabalhos sobre processos decisórios na diplomacia - Paulo Roberto de Almeida

Trabalhos sobre processos decisórios na diplomacia


Paulo Roberto de Almeida  


178. “A estrutura das relações exteriores no novo governo”, Genebra, 03 janeiro 1990, 4 p. Artigo sobre o processo decisório em política externa com base no novo organograma do Poder Executivo, proposto pelo Governo Collor. Publicado com cortes, sob o título “Desafio Externo”, na página de “Opinião” do Jornal do Brasil (Rio de Janeiro, 16 janeiro 1990); Divulgado no blog Diplomatizzando (7/05/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/05/a-estrutura-das-relacoes-exteriores-no.html). Relação de Publicados n. 056.


473. “A Estrutura das Relações Exteriores no Governo Fernando Henrique Cardoso”, Paris, 16 janeiro 1995, 3 p. Artigo sobre o processo decisório em política externa no novo Governo. Postado no blog Diplomatizzando (26/01/2019; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/01/redescobrindo-ineditos-8-politica.html).


2369. “Processos decisórios no âmbito da política externa do Brasil: Ensaio tentativo a partir de algumas reflexões pessoais”, Paris, 19 Fevereiro 2012, 18 p. Texto elaborado com base em notas anteriores (2009), para servir de base conceitual a exposição no Ministério da Defesa francês, sob o título de: “Le processus de prise de décision dans la diplomatie brésilienne”; Revista Porto (Natal: Programa de Pós-Graduação em História da UFRN; vol. 1, n, 2, 2012, p. 24-43; ISSN: 2237-8510). Revisto para ser incorporado ao livro: Nunca Antes na Diplomacia...: A política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2014, p. 289; ISBN: 978-85-8192-429-8). Relação de Originais n. 2596. Relação de Publicados n. 1133). Relação de Publicados n. 1707.


3814. “Processos decisórios na história da política externa brasileira”, Brasília, 7 dezembro 2020, 32 p. Nova redação, ampliada, corrigida do capítulo 3 do livro Nunca antes na diplomacia (Appris, 2014), completada com novas seções sobre a transição de 2016 e sobre o bolsolavismo diplomático. Incorporado ao livro Apogeu e demolição da política externa: itinerários da diplomacia brasileira (Curitiba: Appris, 2021).


3575. “Mini-reflexão sobre a natureza caótica de certas “decisões” dessa coisa que passa por governo”, Brasília, 30 janeiro 2020, 1 p. Comentários sobre a natureza caótica do processo decisório do governo Bolsonaro, especialmente em relação à diplomacia. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/01/sobre-certas-decisoes-do-governo-paulo.html).

4374. “Por que a tal de ‘nova ordem mundial’ é uma má ideia?”, Brasília, 26 abril 2023, 4 p. Artigo para a revista Crusoé. Em publicação.


4384. “Processos decisórios na história do Brasil: nacionais e diplomáticos”, Brasília, 7 maio 2023, 4 p. Questões relativas a processos decisórios nacionais e setoriais (diplomáticos). Para debate com alunos e pesquisadores de temas de política externa e de diplomacia brasileira. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/101378191/4384_Processos_decisorios_na_historia_do_Brasil_nacionais_e_diplomaticos_2023_) e no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/05/processos-decisorios-na-historia-do.html)

 


A estrutura das relações exteriores no governo Collor (1990) - Paulo Roberto de Almeida

 A ESTRUTURA DAS RELAÇÕES EXTERIORES NO GOVERNO COLLOR

 

Paulo Roberto de Almeida

Genebra, 03/01/1990

 

O projeto de reforma administrativa contido no documento "Brasil Novo", divulgado em finais de dezembro último pela equipe de transição do Governo Collor, contempla uma mudança substancial no perfil do Poder Executivo, refletindo-se, particularmente, numa redução drástica do número de ministérios. A área econômica é, evidentemente, o centro do processo de reformulação administrativa, devendo conhecer, mesmo que o esquema proposto não venha a ser totalmente implementado, uma concentração de poderes no novo Ministério da Economia, paralelamente à incorporação de toda a atividade empresarial do Estado numa nova pasta da Infraestrutura. Os setores vinculados à produção agrícola, à ação social e aos assuntos trabalhistas e previdenciários também devem passar pelo mesmo processo de centralização e absorção de instituições e programas previamente existentes.

Em contraste com as tendências "concentradoras" - mas certamente racionalizadoras - do proposto organograma, a área das relações exteriores foi mantida, assim como os ministérios militares e o da Justiça, no lado "conservador" da nova estrutura do Executivo, confirmando aliás a estabilidade institucional inerente a um setor de notória especialização política e funcional. Ainda assim, como a refletir as promessas de maior abertura internacional para o Brasil anunciadas pelo Presidente eleito, a estrutura do processo decisório na esfera das relações exteriores provavelmente não será a mesma observada até aqui. O elemento original, como se verá mais adiante, é a criação de uma "Câmara de Assuntos Estrangeiros" no âmbito de um novo órgão destinado ao "aconselhamento político" do Presidente, o "Conselho de Governo".

Antes de mais nada, porém, cabe relembrar as linhas básicas da atual ordem constitucional no que concerne as relações internacionais do Brasil. Rejeitado o modelo parlamentarista da Comissão de Sistematização, a opção final da Constituinte pelo presidencialismo significou, como se sabe, a continuidade da atual repartição de competências nessa área, com o controle exclusivo pelo Presidente de todo o processo diplomático, limitando-se o Congresso a uma função de controle dos atos internacionais conduzidos pelo Executivo. O Poder Legislativo, é verdade, teve seus poderes de fiscalização bastante ampliados, passando inclusive a dispor sobre a criação, estruturação e atribuições dos Ministérios. O Congresso passou a examinar todos os atos internacionais "que acarretem encargos ou compromisso gravosos ao patrimônio nacional", enquanto o Senado ampliou suas faculdades no estabelecimento de "limites globais e condições para as operações de crédito externo" de todos os agentes do Poder Público.

A Carta constitucional de outubro de 1988 instituiu o "Conselho de Defesa Nacional", definido como "órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático". A este Conselho compete opinar sobre eventos relevantes para a vida do País, como as questões da guerra e da paz, a segurança do território nacional e temas relativos à independência nacional, dele fazendo parte, como membro nato, o Ministro das Relações Exteriores.

Precisamente nesse setor da "defesa nacional", o projeto de reforma administrativa do Governo Collor cria, dentre os órgãos de assessoramento direto do Presidente da República, uma "Secretaria de Assessoramento da Defesa Nacional", ao lado de outras instâncias mais tradicionais (como a Consultoria Geral da República e os gabinetes civil e militar, que perdem, assim, seu status ministerial) ou de caráter inédito até aqui (como o "Alto Comando das Forças Armadas", conduzido ao nível de assessoria). A nova Secretaria de Defesa Nacional (destinada, previsivelmente, a substituir o Serviço Nacional de Informações, que simplesmente desaparece do novo organograma), teria suas atividades orientadas num sentido predominantemente externo, e não mais de "segurança interna".

A reforma administrativa pretendida pelo novo Governo, num saudável enxugamento da máquina pública, preserva intactos apenas cinco dos 27 ministérios criados durante o Governo Sarney: os das três Armas, o da Justiça e, obviamente, o das Relações Exteriores, estes dois últimos os únicos de presença constante nos 170 anos de Brasil independente. Sem entrar nos méritos ou desvantagens "políticas" da criação de apenas um ministério militar (o da Defesa, com secretarias subordinadas para cada uma das Armas, similarmente ao que está sendo proposto para as áreas da Economia e da Infraestrutura), cabe simplesmente observar que tal medida, além de contribuir para reduzir ainda mais o perfil da estrutura ministerial, traria inegáveis vantagens "externas", já que, supostamente, se estaria caminhando para a formulação de uma verdadeira doutrina militar integrada (ou seja comum às três Armas), no quadro de uma mesma concepção estratégica global e em perfeita sintonia com uma política externa nacional. As razões que impedem tal esforço ulterior de racionalização administrativa e política, amplamente desejável do ponto de vista de nossa inserção internacional, não são, como se sabe, motivadas por considerações de ordem "externa", mas se situam no âmbito propriamente "interno" do sistema político brasileiro e têm muito a ver com a preeminência das Forças Armadas na ordem política do País, ao longo de toda sua história republicana, e com as pretensões hegemônicas de uma ou outra instituição castrense.  

No caso do Ministério das Relações Exteriores, contudo, sua preservação nada mais é do que o simples reconhecimento da necessária continuidade administrativa e política numa área extremamente sensível para a vida do País, vivendo, como todos os outros, num contexto mundial ainda por muito tempo caracterizado pela atuação contraditória, e muitas vezes conflitiva, de Estados nacionais independentes. Antes mesmo da formação histórica do moderno Estado burocrático, os "negócios estrangeiros" já existiam como um dos atributos mais essenciais da afirmação externa de qualquer nação soberana e politicamente organizada: os príncipes passam, mas as chancelarias ficam, os governos são substituídos, mas o fluxo das relações internacionais não cessa. Nada mais natural, portanto, do que manter o Itamaraty intocado em sua competência funcional e em seu funcionamento efetivo.

Preservar o instrumento de atuação externa da Nação não significa, contudo, deixar intocada a política externa nacional ou, em relação ao tema que nos ocupa especificamente, manter a mesma estrutura decisória na área das relações exteriores do País. Mantido, pois, o Ministério das Relações Exteriores na máquina executiva da próxima Administração, a novidade institucional vem pela criação de uma "Câmara de Assuntos Estrangeiros", uma das seis câmaras setoriais do já mencionado Conselho de Governo. Se o organograma interno prever, ademais dos ministros envolvidos, a participação de um "assessor executivo" para a coordenação dos trabalhos em cada área, no caso da Câmara de Assuntos Estrangeiros este poderá até mesmo ser designado na pessoa de um diplomata de carreira, mas a função eminentemente política dessa Câmara no quadro do processo decisório governamental como um todo não obriga a tal escolha (embora num País caracterizado por baixo coeficiente de abertura externa e carente de "personalidades internacionais", como é o Brasil, o mais provável é que as opções se limitem à carrière).

Deixando, contudo, de lado o funcionamento e as atribuições específicas da nova Câmara, seria interessante refletir tentativamente sobre seu significado institucional no contexto político a ser inaugurado em março próximo. O País sai de uma longa fase de transição democrática durante a qual a deficiente legitimidade política dos mandatários limitou severamente o encaminhamento, pelo Governo federal, dos mais diversos problemas da nacionalidade: a questão social, a distribuição da justiça, o crescimento econômico, o controle das contas públicas, a promoção do ensino, a preservação do meio ambiente, a modernização tecnológica e o peso da dívida externa. 

Ao Conselho de Governo cabe definir as linhas gerais do programa de governo a ser definido pela nova Administração em cada um de seus setores de atuação. Os problemas mais urgentes são, sem dúvida alguma, de ordem interna: a aceleração inflacionária e a falência do Estado enquanto tal, ou seja, sua incapacidade em fazer face à insolvência da máquina pública e à ausência de autoridade política e administrativa. Mas, os desafios externos não são menos importantes: renegociar a dívida externa, avançar nos esforços integracionistas em nível regional, realizar o aggiornamento tecnológico nacional e conseguir a chamada "inserção competitiva" do Brasil na economia internacional. Aliás, o primeiro desses desafios, a dívida externa é, também e principalmente, um problema "interno": sua carga insuportável limita a capacidade do Estado em qualquer tentativa de ajuste interno, em termos de combate anti-inflacionário, e compromete as chances de encaminhamento de recursos para investimentos produtivos. De forma similar, a questão ambiental, por exemplo, converteu-se, antes de mais nada, numa complicada questão "externa": o País é constantemente "cobrado" pela opinião pública internacional pelo tratamento dispensado às suas florestas, a seus rios e às suas populações indígenas. O mesmo poderia ser dito, entre outras, das questões social e tecnológica: não há mais limites precisos entre o que é "externo" e o que releva apenas da competência "interna" do País.

Desse ponto de vista, o "aconselhamento político" do Presidente da República a ser feito pelo Conselho de Governo da próxima Administração não pode prescindir de uma visão global e de um tratamento integrado dos problemas acima enunciados. No que concerne particularmente a Câmara que vai ocupar-se dos "assuntos estrangeiros" - e estes tocam tanto a dívida externa, o comércio internacional e o meio ambiente, quanto a tradicional esfera do relacionamento bilateral com nossos principais parceiros - ela deve poder constituir-se no verdadeiro núcleo formulador das diretrizes políticas mais gerais para a atuação externa do Estado brasileiro. Convenientemente articulado com as demais Câmaras setoriais, a Câmara de Assuntos Estrangeiros teria condições de converter-se em nó crucial do processo decisório nacional em termos de política externa.

O Itamaraty, pela qualidade de seus quadros, pela sólida reputação construída na administração responsável das relações exteriores do Brasil e pela imagem de seriedade que projeta externamente, tem todas as condições para, aberto ao acolhimento das mais variadas contribuições societais - da comunidade acadêmica aos homens de negócios e dos partidos políticos às associações civis -, participar plenamente do fluxo de inputs direcionados à Câmara de Assuntos Estrangeiros, bem como influir decisivamente no processo de tomada de decisões políticas que dali passar a emergir. Um só motivo fundamenta esta afirmação: afinal de contas, a boa política externa, assim como a boa educação, começa em casa.

 


Paulo Roberto de Almeida é PhD em Ciências Sociais.

 

 

[Genebra, 03/01/90]

[Relação de Trabalhos nº 178]

Lista seletiva de trabalhos relativos à ordem mundial - Paulo Roberto de Almeida

 Lista seletiva de trabalhos relativos à ordem mundial

 

Paulo Roberto de Almeida

(www.pralmeida.orghttp://diplomatizzando.blogspot.com)

Montada a partir da relação geral de trabalhos, em 20/03/2023

 

 

164. “Retorno ao Futuro: A Ordem Internacional no Horizonte 2000”, Genebra, 27 junho 1988, 24 p. Ensaio de prospectiva. Apresentado no simpósio “Europa e Brasil no Limiar do Ano 2000”, realizado pelo Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais, em Lisboa, de 3 a 5/11/1988. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (Rio de Janeiro, Ano XXXI, n. 123-124, 1988/2, p. 63-75) e em Política e Estratégia (São Paulo, vol. VI, n. 4, outubro-dezembro 1988, p. 656-669). Relação de Trabalhos Publicados n. 049 e 050.

166. “As Relações Internacionais na Ordem Constitucional”, Genebra, 20 novembro 1988, 36 p. Ensaio sobre as novas disposições constitucionais no âmbito das relações internacionais e suas implicações para a política externa brasileira. Publicado na Revista de Informação Legislativa (Brasília, Ano 26, n. 101, janeiro-março 1989, p. 47-70). Relação de Publicados n. 054.

169. “Relações Internacionais e Interesse Nacional: As Relações Econômicas do Brasil e a Ordem Constitucional”, Genebra, 20 fevereiro-13 março 1989, 26 p. Ensaio sobre as relações econômicas internacionais do Brasil, tal como influenciadas pelos dispositivos pertinentes da nova Constituição e sua relevância para o interesse nacional em termos de capacitação para o desenvolvimento. Publicado no Boletim da Sociedade Brasileira de Direito Internacional (Anos XXXIX a XLI, 1987/1989, n. 69/71, p. 164-183). Relação de Trabalhos Publicados n. 058. 

250. “Do ‘Fim da História’ ao ‘Fim da Geografia’: Hegel no Divã de Fukuyama”, Brasília: 2 junho 1992, 9 p. Artigo sobre a questão do “fim da História” em Fukuyama e as transformações econômicas da ordem internacional. Anexo: “The End of History?”, The National Interest (Summer 1989, p. 3-18). Inédito. 

280. “A Nova Ordem Mundial das Patentes”, Brasília: outubro 1992, 15 p. Artigo sobre o problema da extensão das patentes e suas implicações para os países em desenvolvimento. Publicado na revista Ciência Hoje (Rio de Janeiro: vol. 15, n. 85, outubro 1992, Encarte “Ciência em Dia”, p. 12-16). Anexos: correspondência com a redação da revista. Relação de Publicados n. 110.

439. “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: A diplomacia econômica do desenvolvimento brasileiro”, Genebra, 20 julho 1994, 9 p. Projeto de Tese de CAE, consistindo de “Introdução” e esquema de trabalho sobre as relações econômicas internacionais do Brasil e o papel de sua diplomacia econômica, a ser desenvolvido ulteriormente, comportando pelo menos 3 partes: Parte I: “A Lenta Emergência da Diplomacia Econômica Brasileira: A Revisão dos Tratados no Império, 1823-1850”; Parte II: “A Diplomacia Econômica Brasileira na Era de Bretton-Woods: A Reivindicação do Direito ao Desenvolvimento: 1944-1973”; Parte III: “Novas Modalidades da Inserção Econômica Externa do Brasil: Abertura Internacional e Integração Regional, 1985-1995”. Pesquisa em curso.

440. “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: A diplomacia econômica do desenvolvimento brasileiro: Esquema dos Capítulos”, Paris, 25 julho 1994, 1 p. Relação de capítulos para elaboração do trabalho de tese de CAE. 

512. “As contradições da antiglobalização: uma ordem internacional alternativa é possível?”, Brasília, 14 fevereiro 1996, 5 p. Texto sobre os aspectos conceituais do artigo escrito por Paul Singer, “O fim forçado das contradições”, publicado na Folha de São Paulo (domingo, 11 de fevereiro de 1996, página 5-3), a propósito da conferência efetuada na Índia pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o impacto social da globalização. Divulgado no blog Diplomatizzando (21/10/2017, link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/10/meu-primeiro-texto-contra-os.html).

533. “A estrutura institucional das relações econômicas internacionais do Brasil: acordos e organizações multilaterais, 1815-1996”, Brasília, 19 setembro 1996, 65 p. Pesquisa de caráter histórico sobre os atos que enquadraram a inserção econômica externa do Brasil numa perspectiva histórica de longo prazo, consistindo de introdução geral, apresentação da estrutura e listagem de atos multilaterais, de âmbito internacional e regional, destinada a integrar a obra Formação da diplomacia econômica no Brasil: a ordem internacional e o progresso da Nação. Para ser complementado por listagem similar dos atos bilaterais econômicos assinados pelo Brasil. Encaminhado à revista Contexto Internacional em 19.09.96. Retirado de publicação para revisão e complementação. Aproveitado parcialmente no trabalho 542. Listagem dos acordos e atos multilaterais publicada na nova edição (facsimilar) da obra de José Manoel Cardoso de Oliveira, Actos Diplomaticos do Brasil: tratados do periodo colonial e varios documentos desde 1492 (Brasília: Senado Federal, 1997; coleção “Memória Brasileira”), Addendum: “Relação dos principais instrumentos multilaterais vinculando o Brasil a partir de 1912”, Tomo II, p. I-LV (1-55). Relação de Publicados nº 203.

658. “A estrutura constitucional das relações internacionais”, Brasília, 5 fevereiro 1999, 29 + 3 pp (quadros). Reelaboração de trabalhos anteriores, com atualização dos dados relativos às emendas constitucionais da ordem econômica e elaboração de dois quadros analíticos sobre dispositivos constitucionais na esfera econômica, para integrar livro sobre o estudo das relações internacionais no Brasil, editado pela Unimarco Editora. Relação de Publicados nº 237.

679. “Relações internacionais contemporâneas”, Brasília, 2 maio 1999, 128 p. Apostila completa para curso sobre a matéria dado no Mestrado lato sensu em Cooperação Internacional da Universidade São Marcos, em São Paulo, 28 e 29 de maio de 1999 (no seguimento do livro lançado pela Editora da Unimarco, O estudo das relações internacionais do Brasil), com o seguinte conteúdo programático: grandes tendências das relações internacionais contemporâneas; dinâmica da economia mundial no século XX; evolução da ordem internacional, impacto do final do socialismo; participação dos países em desenvolvimento na ordem mundial; processos de globalização e de regionalização; posição da América Latina e do Brasil no cenário mundial. Serviu de base à elaboração, com outros materiais do livro Os primeiros anos do século XXI: relações internacionais contemporâneas (trabalho 724), submetido a editoras, depois publicado pela Paz e Terra em 2002.

749. “As duas últimas décadas do século XX: fim do socialismo e retomada da globalização”, Washington, 21 set. 2000, 68 p. Revisão completa do trabalho n. 519, para servir como novo capítulo 8 do livro organizado por Flávio Saraiva, Relações internacionais contemporâneas. Publicado em José Flávio Sombra Saraiva, Relações internacionais: dois séculos de história, v. II: Entre a ordem bipolar e o policentrismo (de 1947 a nossos dias) (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, IBRI; Fundação Alexandre de Gusmão, FUNAG; Coleção Relações Internacionais, 2001, v. II, p. 91-174). Republicado (sem atualização) In: José Flávio Sombra Saraiva (org.), História das Relações internacionais Contemporâneas: da sociedades internacional do século XIX à era da globalização (2a. revista e atualizada; São Paulo: Editora Saraiva, 2006, p. 253-316; ISBN: 85-88270-03-X); disponível na plataforma Academia.edu (link:https://www.academia.edu/42863126/As_duas_ultimas_decadas_do_seculo_XX_fim_do_socialismo_e_retomada_da_globalizacao_2006_). Relação de Publicados n. 292.

881. “Os Estados Unidos e a ordem mundial pós-11 de setembroImplicações para o Brasil e sua diplomacia”, Washington, 24 mar. 2002, 26 p. Ensaio analítico elaborado parcialmente para participação do Emb. RAB no Foro Nacional, em 8.05.02, no Rio de Janeiro, e para publicação na Revista Brasileira de Política Internacional. Sumário compreendendo os seguintes pontos: 1. O significado do 11 de setembro para os EUA e as relações internacionais; 2. O 11 de setembro e a reação dos EUA: velhos demônios, novas prioridades; 3. Efeitos sobre a ordem internacional e a globalização: rupturas e continuidades; 4. O caso do hegemonismo benevolente: dos “mais iguais” ao Big Brother? 5. O Brasil e a nova ordem mundial pós-11 de setembro: a política da economia. Revisto em 23.04.02.

1237. “A construção econômica do mundo contemporâneo: o Brasil e o moderno sistema de relações econômicas internacionais”, Brasília, 2 abr. 2004, 40 p. Texto-base (a) para palestra no curso de mestrado lato sensu de Direito Internacional das Relações Econômicas e do Comércio, da Escola de Direito de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, em 19/04/2004 (GVLaw, das 19:15 às 22:30 - Rua Bela Cintra, 756, em São Paulo), a convite do Coordenador, Prof. Rabih Nasser (Albino Advogados Associados). Reelaborado como “O Brasil e a construção da ordem econômica internacional contemporânea” e submetido à revista Contexto Internacional. Aceito para publicação em 13/04/2004. Publicado na Contexto Internacional (Rio de Janeiro: Instituto de Relações Internacionais da PUC-RJ; v. 26, n. 1, jan./jun. 2004, p. 7-63; ISSN: 0102-8529). Disponível no link: http://contextointernacional.iri.puc-rio.br/media/Almeida_vol26n1.pdf). Relação de Publicados n. 477. 

1455. “A ordem internacional assimétrica e a reforma da ONU: uma perspectiva histórica”, Brasília, 4 ago. 2005, 26 p. Reformulação do trabalho 1428, para o 3º Congresso Brasileiro de Direito Internacional (Curitiba, 24-27/08/2005), a pedido de Wagner Menezes. Publicado in Wagner Menezes (coord.), Estudos de Direito Internacional: anais do 3º Congresso Brasileiro de Direito Internacional - 2005 (Curitiba: Juruá, 2005. 5 v. ISBN: 85-362-1065-6. v. 5, p. 236-252). Relação de Publicados n. 606.

1748. “O Brasil como ator regional e como emergente global: Estratégias de política externa e impacto na nova ordem internacional”, Brasília, 3 maio 2007, 23 p. Contribuição ao seminário Re-Ordering the World? Emerging Powers and Prospects for Global Governance, organizado pela Friedrich Ebert Stiftung - Stiftung Wissenschaft und Politik (Berlim, 15-16 de maio de 2007). Feita versão em inglês, sob o título “Brazil as a regional player and as an emerging global power: Foreign policy strategies and the impact on the new international order”. Versão reduzida em inglês para publicação pela FES-SWP, dia 7.07.07; publicado sob a forma de Briefing Paper, series Dialogue on Globalization (Berlin: Friedrich Ebert Stiftung, July 2007; link: http://library.fes.de/pdf-files/iez/global/04709.pdf). Publicado, sob o título de “O Brasil como ator regional e global: estratégias de política externa na nova ordem internacional”, na revista Cena Internacional (Brasília: Instituto de Relações Internacionais da UnB (IREL), vol. 9, n. 1, 2007, p. 7-36; ISSN: 1982-3347). Aproveitado para compor ensaio (sob n. 1811) destinado a livro a ser editado por Joseph Love e Werner Baer, sobre a primeira administração Lula. Republicado em duas partes no periódico eletrônico Cenário Internacional (Brasília: 14.12.2007; ISSN: 1981-9102). Revisto em janeiro de 2008 (Marilia) a pedido da revista Digesto Econômico e publicado sob o título de “O Brasil como ator regional e como emergente global: estratégias de política externa e impacto na nova ordem internacional”, Digesto Econômico (São Paulo: Associação Comercial; ano 62, n. 446, jan.-fev. 2008, p. 46-61; ISSN: 0101-4218; disponível no link: http://www.dcomercio.com.br/especiais/outros/digesto/digesto_07/05.htm). Relação de Publicados n. 768. 

1858. “O Brasil nas relações internacionais do século 21: fatores externos e internos de sua atuação diplomática”, Brasília, 11 fevereiro 2008, 50 p. Ensaio de caráter analítico, baseado na apresentação efetuada em julho de 2007 no III curso de inverno de Direito Internacional, feito em contribuição ao III Anuário Brasileiro de Direito Internacional, editor:Leonardo Nemer Caldeira Brant, Presidente do Centro de Direito Internacional – CEDIN (www.cedin.com.br). Publicado sob o título de “A ordem política e econômica mundial no início do século XXI: Questões da agenda internacional e suas implicações para o Brasil” no III Anuário Brasileiro de Direito Internacional, coordenador:Leonardo Nemer Caldeira Brant (Belo Horizonte: CEDIN, v. 3, n. 2, 2008, ISSN: 19809484; p. 151-189). 

1905. “A ordem mundial e as relações internacionais do Brasil”, Brasília, 2 julho 2008, 37 p. Apostila preparada para curso de verão ministrado na ESPM-SP, de 7 a 11 de julho. 

1955. “Uma reorganização da ordem econômica mundial? Rumores a esse respeito são altamente exagerados...”, Brasília, 26 novembro 2008, 4 p. Revisão da parte 4 do trabalho 1946 para fins de publicação independente. Publicado na revista digital Espaço da Sophia (ano 2, n. 21, dezembro 2008, p. 1-5). Ampliado com adição de outras partes do trabalho 1946, sob o título “No limiar de uma reorganização da ordem econômica mundial? rumores a esse respeito são altamente exagerados...”, para a revista Custo Brasil, do jornalista Luiz Cesar Faro. Publicado sob o título de “O lugar do Brasil na governança mundial” na revista Custo Brasil (ano 3, n. 17, outubro-novembro 2008, p. 30-36). Relação de Publicados n. 876 e 877. Academia.edu (https://www.academia.edu/attachments/32900529/download_file).

1956. “La part du Brésil dans l’ordre économique international du dernier siècle: Commerce extérieur, finances, investissements directs et ressources humaines en perspective comparée; The share of Brazil in the international economic order of the last 100 years: Foreign trade, finance, investments and human resources in comparative perspective”, Brasília, 28 novembro 2008, 3 p. Draft paper (abstract) submitted to the International Symposium “Inequalities in the World System: Political Science, Philosophy, Law” (Organizers: Klaus-Gerd GIESEN Université d’Auvergne (Clermont-Ferrand, France) and Marcos NOBRE Universidade de Campinas/CEBRAP (Campinas/São Paulo, Brazil); São Paulo, setembro 3-6, 2009; Cebrap. Revisão por sugestão dos organizadores no sentido de restringir o escopo do trabalho, sob n. 1965.

1960. “A ordem mundial e as relações internacionais do Brasil”, Brasília, 4 setembro e 8 dezembro 2008, 63 p. Apostila preparada com base em resumo e extratos de trabalhos anteriores, em especial a partir da apostila elaborada em 2 de julho de 2008 para curso de verão ministrado na ESPM-SP, em julho de 2008 (trabalho 1905), incorporando partes do trabalho sobre os Brics (1920), para Curso de Férias na Escola Superior de Propaganda e Marketing (5 a 9 de janeiro de 2009, noturno). Curso não ministrado. Texto revisto em 17 fevereiro 2008 (64 p.), com acréscimo de bibliografia e textos pessoais, para servir de material de referência para aula inaugural a ser proferida no Curso de Especialização em Direito Internacional (lato sensu), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (em 6 de março de 2009). Feita apresentação em PowerPoint, com base em materiais anteriores. Revisão em maio de 2009, para ser de base a Curso de Férias na Escola Superior de Propaganda e Marketing (13 a 17 de julho de 2009). 

2331. “Pequeno debate sobre os Brics: comentando seu papel na ordem mundial”, Brasília, 22 outubro 2011, 6 p. Blog Diplomatizzando (22/10/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/10/brics-pequeno-debate-sobre-seu-papel.html).

2600. “Brasil no Brics”, Hartford, 16 abril 2014, 33 p. Contribuição à obra: Jorge Tavares da Silva (ed.), Brics e a Nova Ordem Internacional, a ser publicada em Portugal. Revisão em 21/07/2014, para acomodar informação sobre a cúpula dos Brics em Fortaleza, com a criação de um banco do grupo, bem como de um mecanismo de reservas contingentes; atualização geral das tabelas, total: 44 p.; revisão formal, atualização de dados: 16/01/2015. Publicado In: Jorge Tavares da Silva (ed.), Brics e a Nova Ordem Internacional (Casal de Cambra: Caleidoscópio; Aveiro: Mare Liberum, 2015, 320 p.; ISBN: 978-989-658-279-1; p. 71-115). Disponível no Academia.edu (links: https://www.academia.edu/10200076/108_Brasil_no_Brics_2015_ e https://www.academia.edu/attachments/36883658/download_file?s=work_strip). Relação de Publicados n. 1162.

2656. “A América Latina na ordem econômica mundial, de 1914 a 2014”, Hartford, 17 agosto 2014, 29 p. Colaboração ao livro Retratos sul-americanos: perspectivas sobre a história e a política externa, organizado por Camilo Negri e Elisa Ribeiro Pinchemel, com base no esquema n. 2626; enviado em 17/08/2014; publicado in: NEGRI, Camilo, RIBEIRO, Elisa de Sousa (coords.), Retratos Sul- Americanos: perspectivas brasileiras sobre história e política externa (Brasília: UniCEUB, ICPD, 2019, 1057 p.; ISBN: 978-85-7267-005-0; disponível no link: https://www.academia.edu/t/Poy5-M3G3JLw-wFpn2/38909345/NEGRI_Camilo_RIBEIRO_Elisa_S._Org._._Retratos_Sul-Americanos_Perspectivas_Brasileiras_sobre_História_e_Pol%C3%ADtica_Externa._Volumes_I_a_IV). Relação de Publicados n. 1308.

2746. “As ideias e as coisas: conceitos e realidades entre 1889 e 1944”, Hartford, 12 janeiro 2015, 5 p. Introdução metodológica e conceitual ao segundo volume da história da diplomacia econômica brasileira, “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação”, como início do processo de redação da obra de sociologia econômica; nova revisão: 23/01/2015, 7 p. Nova revisão: 11/03, 14 p.

2747. “No princípio: imperialismo europeu, equilíbrio de poderes, dominação mundial”, Hartford, 13 janeiro 2015, 3 p. Início (cap. 4, depois, cap. 7) da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”. Revisto em 24/01/2015, 9 p., sob o título de O equilíbrio europeu de poderes e os imperialismos. Revisto e ampliado novamente em 31/03/2015.

2748. “A grande divergência no terreno econômico: aprofundam-se as divisões”, Hartford, 14 janeiro 2015, 6 p. Capítulo provisório, da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”. Revisto, ampliado (25/01, 8 p.), sob o título “A grande divergência: aprofundam-se as divisões econômicas”; revisto novamente em 15-16/03/2015, 24 p.

2749. “A historiografia econômica brasileira: breve exame da literatura”, Hartford, 14 janeiro 2015, 6 p. Terceiro capítulo, provisório, da primeira parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”. Deixado para Apêndice.

2750. “Balizas cronológicas do meio século que mudou o mundo, e o Brasil”, Hartford, 14 janeiro 2015, 5 p. Segundo capítulo, provisório, da primeira parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”. Refeito, ampliado, em 24/01, sob o título “Os cinquenta anos que mudaram o mundo”; novamente revisto e ampliado, para 12 páginas, em 10/03/2015.

2751. “Sobressaltos da globalização, da belle époque ao entre guerras”, Hartford, 15 janeiro 2015, 8 p. Sexto capítulo, provisório, da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”.

2752. “Economia mundial: do livre comércio ao protecionismo”, Hartford, 16 janeiro 2015, 18 p. Sétimo capítulo, provisório, da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”; revisão ampliada em 10/05/2015, 20 p.

2754. “Os dois grandes conflitos globais: impactos econômicos”, Hartford, 18 janeiro 2015, 7 p. Nono capítulo, provisório, da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”; revisto em 25/03, 1/04 e 24/04. Aproveitado para compor o trabalho 2757 (sem as revisões).

2755. “Finanças internacionais: do padrão ouro às desvalorizações agressivas”, Hartford, 20 janeiro 2015, 15 p. Oitavo capítulo, provisório, da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”.

2756. “Fundamentos de uma nova ordem econômica internacional: Bretton Woods”, Hartford, 21 janeiro 2015, 7 p. Décimo capítulo, provisório, da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”.

2757. “Os imperialismos europeus e o impacto econômico das guerras globais do século XX”, Hartford, 21 janeiro 2015, 13 p. Resumo adaptado dos trabalhos 2747 e 2754, submetido à Revista Brasileira de Estudos de Defesa (ISSN: 2358-3932; http://seer.ufrgs.br/rbed). Consulta em 1/04/2015, para saber se poderia mandar versão revista e ampliada do trabalho. Ampliação em Anápolis, em 11/06/2015; enviada ao Professor Dr. Lucas Pereira Rezende, Editor-Chefe da RBED, Universidade Federal de Santa Catarina. Revisto e corrigido pela editoria da revista; correções aceitas em 31/08/2015; devolvido. Publicado na Revista Brasileira de Estudos de Defesa (v. 2, n. 1, jan.-jun. 2015, p. 12-32; ISSN: 2358-3932; link para a revista: http://seer.ufrgs.br/index.php/rbed/issue/view/2676/showToc; para o artigo: http://seer.ufrgs.br/index.php/rbed/article/view/52996/35229); informado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/10/revista-brasileira-de-estudos-de-defesa.html); divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/17008900/Os_imperialismos_europeus_e_o_impacto_econ%C3%B4mico_das_guerras_globais_do_s%C3%A9culo_XX) e em Research Gate (link: ). Relação de Publicados n. 1196.

2758. “A ordem econômica internacional: meio século de ‘progressos’?”, Hartford, 22 janeiro 2015, 16 p. (com base no trabalho: Washington, 772: 04.02.2001). Novo terceiro capítulo, provisório, da primeira parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”. Submetido à RBPI sob o título “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial” em 24/01/2015, pelo sistema Scielo online (https://mc04.manuscriptcentral.com/rbpi-scielo); manuscript ID: RBPI-2015-0017; aceito em 18/03/2015; textos auxiliares de divulgação: trabalho n. 2809. Publicado na RBPI (vol. 58 (1) 127-141; link da revista: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034-732920150001&lng=en&nrm=iso; DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7329201500107; link do artigo: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v58n1/0034-7329-rbpi-58-01-00127.pdf). Citação: “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial”. Rev. bras. polít. int. [online]. 2015, vol.58, n.1 [cited  2015-10-02], pp. 127-141 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292015000100127&lng=en&nrm=iso&gt;. ISSN 1983-3121; http://dx.doi.org/10.1590/0034-7329201500107). Relação de Publicados n. 1194. 

2759. “Brasil: um país essencialmente agrário e importador de capitais”, Hartford, 26 janeiro 2015, 25 p. Sexto capítulo, provisório, da primeira parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”, elaborado com base no trabalho 2372, de 2012. Revisão em 11/03/2015.

2760. “As relações econômicas internacionais do Brasil no seu contexto”, Hartford, 27 janeiro 2015, 10 p. Capítulo introdutório, antes da primeira parte, do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”, elaborado com base em alguns textos anteriores.

2765. “Navegando nas relações econômicas internacionais do Brasil”, Hartford, 3-7 fevereiro 2015, 19 p. Capítulo da parte inicial do livro: A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana, 1889-1944.

2779. “Um congresso de Viena para o século 21? Kissinger e o ‘sentido da História’”, Hartford, 23 fevereiro 2015, 5 p. Digressões sobre a ordem mundial do século 21, com referências aos livros de Henry Kissinger, em especial World Order. Revisto em 6/03/2015, 6 p. Publicado sem o subtítulo em Mundorama (8/03/2015; link: http://mundorama.net/2015/03/08/um-congresso-de-viena-para-o-seculo-21-por-paulo-roberto-de-almeida/), republicado em Dom Total (12/03/2015; link: http://domtotal.com/colunas/detalhes.php?artId=4903); divulgado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/03/um-congresso-de-viena-para-o-seculo-21.html). e novamente a partir do arquivo de Dom Total (18/03/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/03/um-congresso-de-viena-para-o-seculo-21_18.html). Relação de Publicados n. 1166.

2780. “A conferência econômica de Londres em 1933: um fracasso retumbante”, Hartford, 23 fevereiro 2015, 23 p. Capítulo multilateral para o livro: A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana, 1889-1944.

2784. “As consequências econômicas das constituições”, Hartford, 1 de março 2015, 19 p. Capítulo introdutório da terceira parte do livro: A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana, 1889-1944; revisto em 5/05/2015.

2785. “Do Império à República, à sombra dos Rothschild”, Hartford, 5 março 2015, 14 p. Primeiro capítulo financeiro do livro: A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana, 1889-1944; revisto e ampliado em 4 de abril; novamente revisto em 5 de maio.

2788. “A grande divergência na economia mundial e a América Latina (1890-1940)”, Hartford, 9 março 2015, 23 p. Compilação dos capítulos 4 e 8, provisórios, do livro A Ordem Internacional e o Progresso da Nação, para a revista Travesia, de história econômica e social (ISSN edición impresa: 0329-9449; ISSN digital: 2314-2707), da Universidad Nacional de Tucumán, Argentina. Trabalho submetido para segundo volume de livro sobre a América do Sul, coordenado por Elisa Sousa Ribeiro e Camilo Negri. Enviado em 9/03/2015. Publicado in: Camilo Negri e Elisa Sousa Ribeiro (coords.), Retratos Sul-Americanos, vol. II: Perspectivas Brasileiras sobre História e Política Externa (Brasília: s.n., 2015, 584 p.; eISBN: 978-85-448-0269-4; p. 10-60; ASIN: B0145QOPWI; disponível na Amazon, link: http://amzn.com/B0145QOPWI; link para Bookess: http://www.bookess.com/read/23682-retratos-sul-americanos-perspectivas-brasileiras-sobre-historia-e-politica-externa-volume-ii/). Relação de Publicados n. 1202 e 1308.

2793. “Evolução da política comercial brasileira no contexto internacional”, Hartford, 17 março 2015, 22 p. Capítulo 15, provisório, do livro A Ordem Internacional e o Progresso da Nação, com base em escritos anteriores conjugados.

2794. “O comércio exterior na República: estrutura e características”, Hartford, 23 março 2015, 17 p. Capítulo 16, provisório, do livro: A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana, 1889-1944.

2799. “A grande divergência: Argentina e Brasil nas disparidades econômicas mundiais da segunda revolução industrial (1890-1940)”, Hartford, 14/03/2015; revisto: 16/03/2015; ampliado: 28/03/2015, 28 p. Adaptação e ampliação do capítulo 8 do livro A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana, 1889-1944, para o XI Congresso Brasileiro de História Econômica e XII Conferência Internacional de História de Empresas (14-16/09/2015, Vitória, ES, UFES. Enviado em 28/03/2015. Selecionado para participação. Carregado na plataforma Academia.edu em 21/08/2016 (link: https://www.academia.edu/s/ed9ab4433b/2799-a-grande-divergencia-argentina-e-brasil-nas-disparidades-economicas-mundiais-da-segunda-revolucao-industrial-1890-1940-2015).

2819. “Introdução: As relações econômicas internacionais do Brasil no contexto global”, Hartford, 24 abril 2015, 8 p. Capítulo introdutório ao livro A Ordem Internacional e o Progresso da Nação. Revisto e ampliado em 26/04/2015 e novamente em 5 de maio de 2015.

2846. “Transformações da ordem econômica mundial: liberalismo, intervencionismo, protecionismo, neoliberalismo, crises financeiras; Respostas a questões colocadas pela RBPI, a propósito da publicação do artigo: “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial” (RBPI: 1/2015), n. Hartford, 24 julho 2015, 13 p. Publicado, sob o título de “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial – Entrevista com Paulo Roberto de Almeida”, Boletim Mundorama (n. 97, setembro 2015; ISSN: 21-75-2052; link: http://mundorama.net/2015/09/30/transformacoes-da-ordem-economica-mundial-do-final-do-seculo-19-a-segunda-guerra-mundial-entrevista-com-paulo-roberto-de-almeida/), transcrito no blog da RBPI-IBRI, em 30/09/2015 (link: http://ibri-rbpi.org/2015/09/30/transformacoes-da-ordem-economica-mundial-do-final-do-seculo-19-a-segunda-guerra-mundial-entrevista-com-paulo-roberto-de-almeida/) e no Diplomatizzando(01/10/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/10/transformacoes-da-ordem-mundial-do.html). Citação do material: GOMES, D. C. A economia internacional, da Belle Époque a Bretton Woods. SciELO em Perspectiva: Humanas. [viewed 05 December 2015]. Available from: http://humanas.blog.scielo.org/blog/2015/11/25/a-economia-internacional-da-belle-epoque-a-bretton-woods/. Relação de Publicados n. 1195.

2898. “Consequências econômicas das constituições brasileiras, 1824-1946”, Anápolis, 25 de novembro de 2015, 22 p. Reaproveitamento, revisto e adaptado, do trabalho 2784 (redigido em Hartford, 1 de março 2015, 19 p.; revisto em 5/05/2015), destinado a ser capítulo introdutório da terceira parte do livro: A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana, 1889-1944; oferecido como contribuição ao terceiro volume da obra coletiva editada por Camilo Negri e Elisa de Sousa Ribeiro (Coords.), Retratos Sul-Americanos, vol. III: Perspectivas Brasileiras sobre História e Política Externa (Brasília: s.n., 2015, 415 p.; ISBN: 978-85-448-0287-8; eISBN: 978-85-448-0286-1; p. 136-185; disponível Amazon: http://amzn.com/B019ME2W7I; Bookess: http://www.bookess.com/read/23683-retratos-sul-americanos-perspectivas-brasileiras-sobre-historia-e-politica-externa-volume-iii/). Relação de Publicados n. 1206.

3301. “A questão mais importante da nacionalidade: a qualidade de sua mão de obra”, Brasília, 16 julho 2018, 5 p. Texto para ser incorporado à obra “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: relações econômicas internacionais na era republicana, 1889-1944”, segundo volume da história da diplomacia econômica no Brasil. Divulgado no blog Diplomatizzando (17/07/2018; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/07/a-questao-mais-importante-da.html), e no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/2000754979987942).

3457. “O Brasil na conferência econômica de Londres de 1933: objetivos limitados, resultados pífios”, Brasília, 2 maio 2019, 27 p. Ensaio histórico originalmente preparado, sob n. 2780, para o livro A Ordem Internacional e o Progresso da Nação (segundo volume da história da diplomacia econômica do Brasil), destinado a volume organizado por Angel Soto, da Universidad de los Andes e colegas participantes do Coloquio de CLADHE (Santiago, Universidad de Santiago de Chile USACH, 23-26/07/2019). Artigo submetido em 24/07/2019, para a revista História Econômica & História de Empresas (http://abphe.org.br/revista/index.php/rabphe/authorDashboard/submission/679contato via e-mail: hehe.abphe@gmail.com); submissão não concluída. Revisão e ampliação em 4/08/2021, sob n. 3956; encaminhado para decisão editorial aos cuidados de Thiago Gambi. Publicado na revista História Econômica & História de Empresas (v. 24, n. 3, p. 593-624, 19 ago. 2021; DOI: https://doi.org/10.29182/hehe.v24i3.679; link da revista: https://www.hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/679). Relação de Publicados n. 1432bis.

3705. “Apresentação: A ordem econômica mundial e a América Latina: ensaios sobre dois séculos de história econômica”, Brasília, 29 junho 2020, 6 p. Prefácio ao livro, retomando o prefácio a uma antiga coletânea, n. 2575, adaptada.

3706. A ordem econômica mundial e a América Latina: ensaios sobre dois séculos de história econômica, Brasília, 1 julho 2020, 308 p. Livro com textos de história econômica. Sumário no blog Diplomatizzando (link: https://www.academia.edu/43494964/A_ordem_economica_mundial_e_a_America_Latina_ensaios_sobre_dois_seculos_de_historia_economica_2020_). Publicado em Edição Kindle, 363 p.; 2029 KB; ASIN: B08CCFDVM2; ISBN: 978-65-00-05967-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com.br/ordem-econ%C3%B4mica-mundial-Am%C3%A9rica-Latina-ebook/dp/B08CCFDVM2/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=I6QXH0T8I6L4&dchild=1&keywords=paulo+roberto+de+almeida&qid=1593992634&s=digital-text&sprefix=Paulo+Rob%2Caps%2C288&sr=1-1). Relação de Publicados n. 1355. 

3883. “Especulações sobre a evolução da ordem global do século XXI, à luz do Direito Internacional e da Política Mundial”, Brasília, 1 abril 2021, 18 p. Palestra Magna no Curso de Pós-Graduação em Direito Internacional oferecido pela Faculdade CEDIN, a convite do professor Leonardo Nemer e da professora Amina Guerra, em 5/04/2021. Feito resumo para exposição oral, com base em revisão do texto em 4/04/2021. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/45677567/Especulacoes_sobre_a_evolucao_da_ordem_global_do_seculo_XXI_a_luz_do_Direito_Internacional_e_da_Politica_Mundial_2021_), na plataforma Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/350642849_Especulacoes_sobre_a_evolucao_da_ordem_global_do_seculo_XXI_a_luz_do_Direito_Internacional_e_da_Politica_Mundial?_sg=hlQpY3ZGrMLnKFhTfog9jm6bZCiI3QYi47vlhPKTkZHSJmp9jdW2oCXykSJIwHpc7jbkS6WgvzGeA1YWU1uq2GIh8E5fxWICU7q5xJq4.5G7DVPmgsoYe-05RI0N47xOq8TwRADVl3iTk0uT93UHcD0C9sxxKfV8S67H5_sM0lMNAj5Z2LaVb2EH6ZaJslw) e anunciado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/04/uma-palestra-no-curso-de-pos-graduacao.html). Divulgado o vídeo da palestra no YouTube (10/04/2021; duração: 01:46:20; link: https://www.youtube.com/watch?v=X5m1ebCe-1s). Publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (Brasília, n. 11, 2021, pp. 121-144; ISSN: 2525-6653); disponível na Academia.edu (link: https://www.academia.edu/63864501/Especulacoes_Ordem_Global_Rev_IHGDF). Relação de Publicados n. 1422.

3910. “Relação dos trabalhos sobre economia do Brasil e internacional na primeira metade do século XX”, Brasília, 12 maio 2021, 14 p. Listagem de todos os trabalhos elaborados para compor o segundo volume da história da diplomacia econômica do Brasil: “A ordem internacional e o progresso da nação: relações econômicas internacionais do Brasil no primeiro meio século republicano (1889-1945)”. Deve servir de base para compor o livro. 

4091. “Brincando de Arnold Toynbee”, Brasília, 25 fevereiro 2022, 1 p. Comentários sobre os grandes destruidores da ordem mundial, em três momentos da história europeia: guerras napoleônicas, autocracias fascistas dos anos 1930 e, agora, representados pelo ditador da Rússia. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/02/brincando-de-arnold-toynbee-os.html). 

4105. “A construção da Ordem Mundial: do Bilateralismo ao Multilateralismo”, Brasília, 14 março 2022, 11 slides. Segunda aula do ciclo de palestras para o Curso de Preparação à Carreira Diplomática, em 1/02/2023, online.

4157. “A ordem econômica do século XX ao XXI em perspectiva histórica: surgimento, funcionamento, evolução”, Brasília, 19 maio 2022, 2 p. Sumário de trabalhos a serem apresentados e discutidos em palestra para alunos de um curso de preparação a concurso para candidatos à carreira diplomática, em 27/05/2022. Envio dos trabalhos números 506/1995, 772/2001, 882/2002 e 2636/2014. 

4190. “Sobre impérios, estados nacionais e as liberdades democráticas”, Brasília, 3 julho 2022, 2 p. Nota sobre a grande divisão do mundo atual, entre o mundo liberal (Ocidente) e os impérios autocráticos, promovendo uma ordem mundial alternativa. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/07/sobre-imperios-estados-nacionais-e-as.html).

4204. “O BRICS na Ordem Mundial: a formação do bloco e a política do Brasil”, Brasília, 23 julho 2022, 16 slides. Apresentação para palestra no grupo Ubique no dia 29/07/2022, às 20h30. 

4275. “Programa Latitude: entrevista sobre política externa de Lula III”, Brasília, 19 novembro 2022, 9 páginas. Notas sobre questões colocadas pelo jornalista Duda Teixeira, da revista Crusoé, para entrevista oral no dia 21/11/2022. Versão reduzida, sob o título de “A diplomacia de Lula, 2023-2026: mais do mesmo?”, postada na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/91326453/4275_A_diplomacia_de_Lula_2023_2026_mais_do_mesmo_2022_) e no blog Diplomatizzando (21/11/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/11/a-diplomacia-de-lula-2023-2026-mais-do.html). Emissão divulgada no YouTube (22/11/2022, link geral, “Os 7 erros diplomáticos de Lula”, 2,1 mil visualizações; “Uma ordem mundial surge com grandes catástrofes”, 5,3 mil visualizações: https://www.youtube.com/watch?v=21jP70kzLVU;

4284. “A ordem econômica global: formação e desenvolvimento”, Brasília, 5 dezembro 2022, 8 p. Aproveitamento do trabalho n. 543 para compor um capítulo inicial do livro sobre relações econômicas internacionais do Brasil. 

4340. “Lista seletiva de trabalhos relativos à ordem mundial”, Brasília, 20 março 2023, 12 p. Relação linear de todos os trabalhos relativos à ordem mundial ou global. 

4341. “A ordem global, econômica e política: o grande tema de uma nova ordem multipolar; como seria isso possível?”, Brasília, 22 março 2023, 15 p. Paper para ser desenvolvido na vertente da multipolaridade em novo trabalho. 

 

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4340, 20 março 2023, 12 p.; rev. 15/04/2023.

 

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