Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sábado, 8 de dezembro de 2012
Ensino Superior (superior?): reprovado, em sua maior parte...
OK, eu sei que isso não vai ocorrer, infelizmente. Então vejamos a realidade.
Sendo a porcaria que é, o MEC certamente fez uma avaliação ao seu jeito.
OK, OK, não estamos falando do MEC, mas da Capes, que é um pouco menos pior.
Enfim, admitindo-se que a Capes faz algo de útil e relevante para o país, ela acaba de reprovar grande parte do ensino superior no Brasil. E não pensem que se trata apenas de um terço que não consegue cumprir requisitos mínimos. Acho que se trata da maioria absoluta, e as instituições decentes devem se contar nos dedos de uma mão, OK, duas, mas não mais de duas. Portanto, não metam os pés pelas mãos, como faz o MEC, e rendam-se à realidade.
E a realidade é esta aqui: do jardim da infância (talvez da creche) até o pós-doutorado, o ensino no Brasil está num rápido processo de deterioração, de mediocrização, de perda de qualidade, tanto no setor público (bem, mas isso é evidente, não é mesmo?), como no privado (ou eu deveria dizer particular, para evitar associações indevidas?).
Não tenho nenhuma ilusão de que essa porcaria venha a ser corrigida ou melhorada no futuro próximo, inclusive porque as saúvas freireanas e os companheiros trogloditas da educação continuam por aí, espalhando seu cortejo de barbaridades educacionais.
Enfim, façam como eu: sejam auto-didatas...
Paulo Roberto de Almeida
Um terço das instituições de ensino superior no País é reprovada em avaliação do MEC
Agências de Notícias (Jornal da Ciência), 7/12/2012
Ministério promete pena rigorosa a 324 cursos 'repetentes'.
Quase um terço (31%) das instituições de ensino superior brasileiras tiveram um desempenho considerado insatisfatório no Índice Geral de Cursos (IGC) de 2011, o principal indicador de qualidade do ensino superior. Das 1.875 instituições que receberam conceito do Ministério da Educação (MEC), 577 obtiveram notas 1 ou 2 numa escala que vai até 5. Os números foram divulgados ontem (6) pelo MEC. Também foi apresentado o resultado de 2011 de outro índice, o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que faz uma avaliação por curso, e não por instituição. De 6.324 cursos com conceitos divulgados, 976 (15%) tiveram notas insatisfatórias (1 ou 2).
No caso das notas de instituições, em relação a 2008, houve uma diminuição de 35% para 31% na proporção de faculdades, centros e universidades com avaliação insatisfatória e um aumento de 9% para 12% no percentual com boas avaliações (conceitos 4 ou 5). A maioria dos cursos e das instituições teve nota 3.
O IGC, indicador de instituições, é o resultado da média trienal ponderada do CPC, o conceito que avalia cursos. Como a avaliação do MEC leva em conta um ciclo de três anos, a melhor base de comparação dos índices de 2011 são os resultados de 2008.
Como em anos anteriores, a instituições públicas se saíram melhor que as privadas e as universidades (instituições de maior porte e com obrigação de investimento em pesquisa) têm, em média, avaliações melhores que os centros universitários (instituições com mais autonomia que faculdades, porém menos obrigações que as universidades) e faculdades.
Ao apresentar os resultados, o MEC divide as instituições nesses três grupos (universidades, centros universitários e faculdades) por entender que eles têm porte e missões diferentes.
O CPC (conceito que avalia cursos e serve de base para o índice das instituições) é calculado a partir de três áreas: desempenho dos estudantes no Enade, responsável por 55% do índice; infraestrutura e organização didático-pedagógica, com 15%; e professores, com 30%. Em 2011, os cursos avaliados foram das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, além dos cursos dos eixos tecnológicos de Controle e Processos Industriais, Informação e Comunicação, Infraestrutura e Produção Industrial, pertencentes a 1.387 instituições.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante fez uma interpretação positiva da diminuição da proporção de cursos com conceitos insatisfatórios. Segundo ele, alguns programas governamentais foram decisivos para a melhora das notas, como o Programa Universidade para Todos (Prouni) - que concede bolsas para estudantes de baixa renda em instituições de ensino superior privadas - e o Programa de Financiamento Estudantil (Fies). Para participar dos programas, as instituições não podem ser mal avaliadas.
"A avaliação é uma política pública de qualidade, com resultados muito concretos. Os instrumentos de estímulo como Prouni e Fies também contribuíram decisivamente para essa melhora significativa do IGC", disse o ministro.
Mercadante também afirmou que as universidades, que em geral têm notas melhores, respondem 53,9% das matrículas no ensino superior brasileiro, ou seja, mais da metade. Os centros universitários têm 13,7% do total, e as faculdades 30,9%. Segundo o Censo da Educação Superior, havia em 2011, 6,7 milhões de alunos de graduação no País.
Sob investigação - Onze instituições não tiveram as notas no IGC (Índice Geral de Cursos) divulgadas pelo MEC por serem alvos de investigação.
Entre elas está a Facic (Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro), ligada à família de Paulo Vieira, ex-diretor de uma agência estatal preso pela Polícia Federal sob acusação de tráfico de influência no governo federal. Em conversa interceptada pela PF, ele pede a uma funcionária da instituição que altere dados da faculdade em um sistema do MEC usando a senha de um servidor do ministério.
Também estão na lista unidades mantidas pela Reges (Rede Gonzaga de Ensino Superior), União das Instituições Educacionais da Alta Paulista, a Faculdade de Educação de Colorado do Oeste (RO) e a Faculdade de Realeza (PR).
Pena rigorosa - O MEC promete punir 324 cursos universitários que, após quatro anos, continuam com um baixo indicador de qualidade. Essas graduações tiveram, tanto em 2008 como em 2011, um desempenho insatisfatório no CPC (Conceito Preliminar de Curso).
A pasta não detalhou a lista de cursos e instituições cujo desempenho ruim se repetiu em 2008 e 2011 - a relação total de escolas e suas notas, no entanto, está disponível no portal do ministério. "Nós seremos muito rigorosos com aqueles que concluíram o ciclo e não melhoraram a qualidade", disse o ministro Aloizio Mercadante.
De acordo com reportagem da Folha de São Paulo, entre as medidas punitivas, o MEC considera impedir a realização de novos vestibulares. Os alunos já matriculados teriam garantida a emissão do diploma. A maior parte desses cursos está em instituições privadas.
Hoje, esses cursos já enfrentam restrições do governo, como impedimento para participar do Fies, programa de financiamento estudantil, e do Prouni, que concede bolsas para estudantes de baixa renda. "Nós queremos dar bolsa para cursos que tenham um padrão de qualidade", disse Mercadante sobre o Prouni.
O ministério analisa a possibilidade de aumentar o corte de vagas e fazer supervisão mais rigorosa nas instituições com cursos de desempenho insatisfatório nos últimos anos. Mercadante disse que o candidato precisa considerar a nota do curso que pretende pleitear. "Curso nível 1 não é recomendado. E mesmo o nível 2 ele tem de olhar com muito cuidado, muita prudência."
Apesar da promessa de punição mais rigorosa, o MEC adotou recentemente postura menos incisiva Um corte de 18,5 mil vagas em cursos de administração e contabilidade, anunciado em 2011 com base no CPC de 2009, foi adiado.
Ao mesmo tempo, a maioria das vagas efetivamente cortadas em cursos da área de saúde em 2011 eram ociosas. Das 31,5 mil vagas extintas em cursos como fisioterapia e enfermagem, 72,8% não estavam sendo usadas pelas faculdades.
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Maioria dos formandos em Medicina não passa em exame do Cremesp
No primeiro ano da prova obrigatória do conselho paulista, 54% dos novos médicos avaliados não tiraram a nota mínima.
Mais da metade (54,5%) dos recém-formados em Medicina no Estado de São Paulo foi reprovada no exame do Conselho Regional de Medicina (Cremesp). A prova, criada em 2005, se tornou obrigatória neste ano. Nas edições anteriores, a avaliação era voluntária, o que deixava a amostra vulnerável a erros.
A maioria dos atuais formandos acertou menos de 60% das 120 questões de múltipla escolha da prova. Elas envolviam temas das nove principais áreas da Medicina - entre elas clínica médica, saúde pública, saúde mental, pediatria e ginecologia. Em 2011 e em 2010 a reprovação foi mais baixa: 46% e 43%, respectivamente, mas a participação na prova também era muito menor.
Ao todo, 2.943 alunos se inscreveram para o exame desta edição. Mas a prova foi feita por 2.872 estudantes, ou 97,6% dos inscritos, sendo que 2.411 são de escolas de São Paulo. Já em 2011, por exemplo, apenas 418 alunos se inscreveram. Para tirar o CRM (registro profissional), é necessário apresentar o documento que comprove presença na prova, mas não é necessário ser aprovado no exame.
As questões da prova eram básicas, de média e baixa complexidade. E, ainda assim, menos da metade conseguiu acertar 60% da prova. Lamentavelmente, áreas cruciais, como clínica médica, tiveram notas muito baixas", afirma Renato Azevedo, presidente do Cremesp. Na prova, detalha Azevedo, são cobrados conteúdos básicos, como vacinas obrigatórias e a identificação e o tratamento de diarreia em crianças - as questões dessa prova específica não foram divulgadas.
Boicote - Dos formandos que fizeram a prova, 119 (4,2% do total) tiveram a prova invalidada por boicote - 86 marcaram apenas a letra B - ou por outras tentativas de anulação, como desenhos. Segundo o Cremesp, 99% dos que boicotaram são de instituições públicas. O conselheiro Bráulio Luna, um dos coordenadores do exame, criticou o boicote. "São alunos extremamente egoístas. Estudam em universidades públicas, com dinheiro público, e quando se formarem vão atender em clínicas privadas, não vão para o Sistema Único de Saúde (SUS). Esse é o perfil dos boicotadores. São parte de uma elite que não quer ser avaliada", disse.
Apesar de a legislação determinar a entrega do CRM para o recém-formado, mesmo que ele tenha boicotado o exame, o Cremesp tem segurado o registro profissional de alguns alunos que decidiram protestar. Os formandos da Unicamp Josué Augusto do Amaral Rocha, de 23 anos, e Marília Francesconi Felício, de 27 anos, boicotaram o exame e não conseguiram tirar o registro profissional. Receberam uma carta afirmando que suas provas apresentavam inconsistências e, por isso, seriam revisadas. "É claramente uma forma de retaliação para atrasar a emissão do nosso CRM. Ficamos impedidos de exercer a profissão", diz Marília.
Azevedo, presidente do conselho, admitiu que as provas dos boicotadores serão reavaliadas, mas garantiu que os registros profissionais desses médicos serão entregues até 31 de janeiro. Os recém-formados vão receber o resultado individual na prova comparando com a média geral. O Cremesp, porém, não vai divulgar a lista das melhores e piores para evitar um ranking. "Havia grande resistência das instituições em apoiar o exame por causa do ranqueamento. Então temos um compromisso de não divulgar os resultados por escola", disse Reinaldo Ayer, que também coordenou a avaliação.
Resultado do Cremesp nos deixa temerosos, afirma professor
Coordenador do exame do Cremesp, o médico Bráulio Luna Filho, que também é professor na Unifesp, defende a prova e diz que o resultado retrata a qualidade do profissional que vai para o mercado de trabalho, principalmente para a periferia.
Pode-se dizer que o resultado foi muito ruim?
Bráulio Luna Filho - Sim. Uma prova de avaliação ao final do curso de medicina no Canadá, nos EUA, tem, em média, 95% de aprovação. Imaginei que nosso resultado seria de 70% e foi de 44,5%. Isso nos deixa temerosos sobre o exercício profissional futuro desses colegas.
Como o cidadão pode se defender de um médico mal qualificado?
Infelizmente, a população não tem como saber se o indivíduo foi bem treinado. O problema é maior nas camadas mais pobres porque o médico recém-formado vai atender nas unidades mais periféricas.
O boicote dos alunos não foi legítimo?
O conselho se ressente quando alunos formados em universidades de ponta, principalmente, protestam. O cidadão teve o ensino pago pelo contribuinte, teve boas condições de aprendizado e ainda é contra uma avaliação?
Prova do Cremesp deveria ser teórica e prática, diz formando
Josué Augusto do Amaral Rocha, da Unicamp, um dos líderes do movimento que defendia o boicote à prova do Cremesp, diz que a avaliação deveria ser teórica e prática.
O resultado ruim é reflexo da prova ou do ensino de medicina?
Josué Augusto do Amaral Rocha - Quando se fala da prova, é preciso falar da qualidade dela. Para ser adequada, não poderia ser só teórica. Tinha de ter uma parte prática. É preciso fazer uma avaliação global dos estudantes, ao longo de todos os anos do curso e não apenas no final. A avaliação precisa envolver a infraestrutura da escola, o corpo docente e o aprendizado do estudante. Prova de múltipla escolha, como faz o Cremesp, qualquer cursinho ajuda a passar.
A adesão ao boicote não ficou abaixo do esperado?
O movimento lançou a discussão sobre o ensino médico no Brasil.
Quem mais aderiu não vem de boas escolas e tem mais chances de emprego?
Isso mostra a mobilização das escolas publicas. Vou trabalhar na periferia de Campinas. O movimento é para discutir a qualidade de saúde pública e nosso interesse é total na população.
Quem nos salva dos médicos?
Artigo de Gilberto Dimenstein
Aconteceu o que já prevíamos: a reprovação da maioria dos estudantes de medicina que fizeram a prova para medir seus conhecimentos, realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. A pergunta mais importante ao cidadão: quem nos salva dos médicos?
Apesar de reprovados, os formados têm o pleno direito de exercer a profissão. Não somos informados quais os reprovados. Nem quais as piores faculdades - era o mínimo de transparência necessária. O que sabemos é que, em breve, eles estarão num pronto-socorro atendendo casos de emergência.
A culpa é dos estudantes que não aprenderam? Eles também são vítimas. Vítimas que geram vítimas. A culpa, em essência, é dos governos que liberaram a abertura de escolas de medicina e não desenvolveu melhores mecanismos para cobrar qualidade.
Sou solidário, até certo ponto, com estudantes que fizeram o boicote ao exame, argumentando que as escolas deveriam ser avaliadas com profundidade. Mas sou mais solidário com o cidadão comum que tem o direito de saber dos riscos à sua saúde.
(Fonte: O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo)
Professores universitarios: bondades governamentais com o dinheiro de todos os brasileiros?
Eu sempre me pergunto: em troca do quê, mesmo?
Professores universitários deveriam estar produzindo boa ciência -- o que é apenas em parte verdade --, formando os professores dos nossos filhos -- o que me parece até agora um desastre, tendo em vista os resultados desastrosos da educação brasileira -- e contribuindo para a tecnologia nacional, terreno no qual sua contribuição também deixa muito a desejar.
Então, pergunto: os professores merecem?
Talvez, mas deveríamos exigir mais em troca...
Paulo Roberto de Almeida
Aprovada reestruturação de carreira e reajuste para magistério federal
Agência Câmara, 7/12/2012
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (5) o Projeto de Lei 4368/12, do Executivo, que reestrutura a carreira de professores das instituições federais de ensino e reajusta a remuneração ao longo de três anos, a partir de 1º de março de 2013.
Os aumentos variam conforme o estágio da carreira, podendo chegar a 45% até 2015. O projeto ainda será votado pelo Senado.
A matéria foi aprovada com emendas da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, de autoria do deputado Alex Canziani (PTB-PR). Entre as novidades está a previsão de recebimento de uma retribuição por trabalho eventual em projetos de pesquisa e extensão no âmbito de convênios das instituições com as fundações de apoio.
O projeto permite o recebimento de outras remunerações, como já ocorre atualmente com bolsas, direitos autorais, pró-labore por palestras ou retribuição por participar de comissões julgadoras (da qualidade do ensino privado).
Professor titular-livre - Tanto para o magistério superior quanto para o ensino básico, técnico e tecnológico, o projeto cria o cargo isolado de professor titular-livre, para melhorar o acesso ao último nível da carreira. O cargo de titular continua existindo, mas os acessos serão diferentes.
Para atingir o cargo de titular, o professor associado precisa possuir o título de doutor, ser aprovado em processo de avaliação de desempenho e ter aprovado memorial sobre suas atividades ou defender tese acadêmica inédita.
Já o cargo de titular-livre será preenchido por meio de concurso público de provas e títulos, com exigência de 20 anos de obtenção do título de doutor ou de experiência. A prova será escrita, oral e com defesa de memorial.
As vagas serão abertas conforme disponibilidade orçamentária. Para as universidades, estão previstos 1,2 mil cargos. Para o ensino básico e técnico, 880 cargos.
Progressão acelerada - Os professores das universidades aprovados em estágio probatório e que atenderem a requisitos de titulação poderão concorrer a processo de aceleração da promoção. Normalmente, ela ocorre a cada dois anos.
Se possuir o título de mestre, o professor em qualquer nível da classe auxiliar poderá passar à classe de assistente. Com o doutorado, professores assistentes poderão passar a adjuntos. Critério semelhante será aplicado aos docentes do ensino básico e técnico, envolvendo os títulos de especialista, mestre e doutor.
No caso dos professores da classe "associado", nas universidades, haverá um reposicionamento antes da aplicação da nova tabela de remuneração. Aqueles do nível 1 passarão ao nível 2 se forem doutores há 17 anos. Para os níveis sucessivos (até o 4), serão necessários 19 (do 2 para o 3) e 21 anos (do 3 para o 4) de doutorado.
Aposentados - O Plenário aceitou emenda do relator que permite o exercício de cargos de direção nas instituições federais de ensino pelos professores já aposentados. O relator também excluiu do texto a exclusividade dos docentes na ocupação de funções relacionadas à administração acadêmica.
Professor visitante - Alguns requisitos para a admissão de professor visitante, estrangeiro ou não, são disciplinados pelo projeto, como ser doutor por dois anos, no mínimo; ser docente ou pesquisador de reconhecida competência em sua área; e ter produção científica relevante, preferencialmente nos últimos cinco anos.
Comissão permanente - Em cada instituição federal de ensino deverá ser instituída uma Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) para assessorar a instituição na formulação e no acompanhamento da execução da política de pessoal.
A comissão poderá se manifestar sobre a contratação de professores efetivos e substitutos e também sobre a avaliação de desempenho para fins de progressão funcional e a liberação de professores para programas de cooperação com outras instituições, universitárias ou não
Acordo Trans-Atlantico de Livre Comercio (2) - Paulo Roberto de Almeida
Acordo Trans-Atlantico de Livre Comercio (1) - Wall Street Journal
- REVIEW & OUTLOOK
- The Wall Street Journal, December 4, 2012
Trans-Atlantic Trade Stimulus
A way to spur growth without spending taxpayer money.
A Trans-Atlantic Free Trade Agreement is one of those ideas that's always at the wedding party but never catches the bouquet. Since 1985, when the U.S. signed its first bilateral free-trade deal (with Israel), America has agreed to FTAs with 19 countries. The EU has four comprehensive trade deals to its own name, in addition to agreements of various sorts with non-EU neighbors and former colonies.But despite approving noises from both sides of the ocean over the years, a comprehensive EU-U.S. trade deal has never seriously been attempted. That could be about to change, and a good thing too.
In the coming days, the European Commission will make a formal recommendation on whether to open FTA negotiations with Washington. The Commission is enthusiastic. The Obama Administration is ready to start talks, though it remains to be seen whether President Obama will spend political capital backing a deal given how hostile his labor constituency is to open markets.
A good trade deal could be the cheapest stimulus that you don't need money to buy. The U.S. and the EU represent nearly half of global GDP. One-third of world trade is between the U.S. and Europe. Trans-Atlantic direct investment totals some $2.7 trillion, and total bilateral annual trade tops $600 billion.
Europe and America, in other words, already do a lot of business. Tariffs between the two are relatively low on most goods—5% to 7% on average. The problems come in such politically sensitive areas as agriculture and textiles, although a simulation run by the Brussels-based think tank ECIPE suggested that the EU and U.S. would both see increased textile exports to each other if trade barriers were eliminated. In any case, the usual way around sensitivities in one area is to do a comprehensive deal, so the total benefits outweigh the fears of any particular industry.
This is where things get sticky. The EU's usual modus operandi in trade negotiations is to attempt to impose its standards—in food safety, or public procurement, sometimes environmental or labor standards—on its trading partner. The U.S. often isn't much better.
But the EU isn't likely to get a deal if it tries to force the U.S. to sign up to whole swaths of Europe's regulatory state. Nor is regulatory harmonization necessary if the two sides commit to genuinely free trade, as opposed to some sort of joint regulatory cabal. Fredrik Erixon of ECIPE likes to say that a true free trade agreement is a blank piece of paper, and he has a point. The bigger the rulebook gets, the less free the trade is, whatever the tariff schedule says.
The 1930s saw a global economic downturn become the Great Depression in no small part because governments reacted by throwing up tariff barriers to protect domestic industry from foreign competition. In pursuing free trade as a way out of the current economic quagmire, the EU and U.S. could show that, sometimes, we do learn from history.
Raymond Aron: penseur de l'Europe et de la nation - Giulio De Ligio (ed.)
De Ligio, Giulio (dir.)
Raymond Aron, penseur de l'Europe et de la nation
Year of Publication: 2012
Bruxelles, Bern, Berlin, Frankfurt am Main, New York, Oxford, Wien, 2012. 160 p.
ISBN 978-90-5201-826-3 br. (Softcover)
ISBN 978-3-0352-6178-3 (eBook)
Weight: 0.240 kg, 0.529 lbs
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Discipline
Book synopsis
À travers la forme politique propre à l'Europe, la journée d'études du 7 juin 2011, dont est issu cet ouvrage, s'était proposée de dégager la science politique que Raymond Aron nous lègue pour mieux comprendre la condition humaine et la situation présente des pays européens.
Contents
About the author(s)/editor(s)
Series
Directeurs de collection : Éric Bussière, Michel Dumoulin et Antonio Varsori
Jean-Baptiste Say to the rescue of the doomed and failed...
http://youtu.be/7uKnd6IEiO0
I thought this would be of interest to historians of economics. John Papola, the animating spirit behind the Keynes-Hayek Rap, has now done a video on Say’s Law, the fundamental principle of the pre-Keynesian theory of the cycle. While most of those who come to this site have an interest in the history of economics, not everyone is a specialist in the issues he raises. To help appreciate the video, here are a few bits of background to catch the full flavour of just how beautifully done it is.
John Maynard Keynes introduced the notion of aggregate demand into economic theory. Before his General Theory of Employment, Interest and Money was published in 1936, demand deficiency as a cause of recession was literally and with no exaggeration seen as a fallacy by virtually all mainstream economists. That is what an acceptance of Say’s Law meant. Today, of course, macroeconomics is the mainstream and when recessions occur the first thought in almost everyone’s mind is to restore the level of demand.
Keynes took the idea of demand deficiency from Thomas Robert Malthus who published his Principles of Political Economy in 1820, the most important aspect of which was his argument that recessions are caused by too much saving leading to too little demand. Keynes was reading Malthus’s letters to Ricardo in October 1932 which was the specific reason that he would eventually write a book on demand deficiency as the cause of recession. Most scholars who have looked into the transition from The Treatise on Money do not accept Malthus as the inspiration for Keynes. But since there is general consensus that Keynes formed the idea of demand deficiency in late 1932 and there is no question that Keynes was reading Malthus in late 1932, there are very strong reasons to believe that it was because Keynes was reading Malthus at just that moment that he wrote The General Theory to explain demand deficiency as the cause of recession. But it is a controversial point so some may not accept the notion that Malthus was the inspiration for Keynes as suggested in the video.
Say’s Law, which does not get mentioned by name, was called the Law of Markets during classical times. The principle was not given the name Say’s Law until the 1920s but it was Jean-Baptiste Say in France and James Mill in England who together are responsible for the initial crafting of this bedrock classical proposition. And as a very good first approximation to its meaning there is this, the best short statement on the law of markets and its implications, which was given by David Ricardo in a letter to Malthus dated 9 October 1820. It is briefly referred to in the video as part of a song title as it flashes by:
“Men err in their productions, there is no deficiency of demand.”
Ricardo was trying to explain to Malthus that in his view the recessions that followed the ending of the Napoleonic Wars in 1815 were not due to there having been too much saving and therefore too little spending. It was not even spending that mattered. What had gone wrong was that the goods and services produced did not match the specific demands that people with incomes had ("men err in their productions"). There were therefore unsold goods and services, but not because there was too little spending and too much saving, but because businesses had produced one set of goods (housing in the US to take the most recent example of recession) that could not be sold at prices which covered their costs. The structure of production was wrong which would inevitably, as it always does, affect credit markets as defaults became legion.
And finally there is the question of effective demand which is different from the notion of aggregate demand. Aggregate demand is just a total. Effective demand explains what creates purchasing power. What makes individuals within an economy able to buy more than they presently do is more production of goods that can find a market. Producing saleable products – raising productivity – is the only means by which economies can grow and therefore, beneath it all as Friedrich Hayek explains, there must be more investment in capital (actual productive assets) and more innovation which improves the technology embodied in the capital. An economy is driven by supply, never demand. Only if value adding supply goes up can demand go up.
That is the message of the video. It is a piece of genius that so much can be so condensed into just over four minutes.
--
Dr Steven Kates
School of Economics, Finance
and Marketing
RMIT University
Level 12 / 239 Bourke Street
Melbourne Vic 3000
The Top Ten Best Books by the NYTimes
The 10 Best Books of 2012
The New York Times, November 30, 2012
Photograph by Kristina DiMatteo and Rex Bonomelli
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100 Notable Books of 2012 (December 2, 2012)
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Sunday Book Review: Children's Books: Notable Children’s Books of 2012 (December 2, 2012)
Kristina DiMatteo and Rex Bonomelli
Life, Death, and Hope in a Mumbai Undercity.
By Katherine Boo.
Random House, $27.
The Remarkable Life and Turbulent Times of Joseph P. Kennedy.
By David Nasaw.
The Penguin Press, $40.
An Existential Detective Story.
By Jim Holt.
Liveright Publishing/W. W. Norton & Company, $27.95.
A version of this article appeared in print on December 9, 2012, on page BR11 of the Sunday Book Review with the headline: The 10 Best Books of 2012.
Os 25 melhores livros da Foreign Policy en Espanol
Aliás, um comentário: o livro de Jean Ziegler, a despeito de tratar de um problema real, a fome no mundo, deve ser totalmente enviesado em favor de suas teses, que são as de sempre atribuir os problemas ao sistema capitalista. Não existe insegurança alimentar no mundo: existem problemas de distribuição, dos alimentos em si, e de renda.
O capitalismo é perfeitamente capaz de alimentar 10 bilhões de habitantes neste planetinha -- como diria outro idiota que deve pensar como o Ziegler -- e são os governos, com suas políticas equivocadas, assim como Estados falidos, que provocam insegurança alimentar e, no limite, fome...
Paulo Roberto de Almeida
Asia, capitaneada por China, es la región más codiciada por Occidente para establecer relaciones dentro del panorama internacional actual, la economía y la geopolítica siguen siendo imprescindibles para analizar y entender el mundo, EE UU y Europa permanecen con su propia crisis política y económica, el nuevo mundo árabe continúa cambiando, estos y otros muchos temas más son las lecturas destacadas por Foreign Policy en español para 2012. He aquí una selección de las obras publicadas en los últimos doce meses que son necesarias para entender el mundo.
© misterelements - Fotolia.com |
Katherine Boo
Editorial Aguilar, Madrid, 2012 Tras una investigación de más de tres años, Katherine Boo presenta un retrato conmovedor en el que reconstruye la dramática y sobrecogedora historia de unas familias que luchan por sobrevivir en un suburbio de Bombay. A pesar de la aterradora situación que sufren, se transmite su optimismo y esperanza por superar los obstáculos y alcanzar un futuro mejor fuera de la miseria y la desigualdad social.
From the ruins of empire. The intellectuals who remade Asia
Pankaj Mishra
Farrar, Straus and Giroux, Nueva York, 2012
Repaso a la biografía intelectual de varios pensadores asiáticos del siglo XIX y principios del XX y, con él, de los orígenes de corrientes intelectuales tan influyentes en el mundo contemporáneo como el islamismo, el comunismo o el nacionalismo anticolonialista, con la perspectiva de un momento histórico como el actual en el que lo que se conocía como Oriente está emergiendo con fuerza, tanto política como, económicamente.
China in ten words
Yu Hua
Vintage, Nueva York, 2012
Una colección de 10 ensayos que combina análisis e historias personales del novelista chino Yu Hua, que reside en Pekín y vivió su juventud durante los años de la Revolución Cultural. Una obra que retrata la enorme transformación del país y captura el alma del gigante asiático.
Afganistán, crónica de una ficción
Mónica Bernabé
Debate, Barcelona, 2012
La primera obra de la única periodista española que vive de modo permanente en Afganistán aborda en primera persona la realidad afgana, las complejidades de la labor periodística en el país, así como ofrece una crítica feroz del papel jugado por la comunidad internacional en los últimos años.
Luigi Zingales
Basic Books, Nueva York, 2012
Frente a la erosión del actual sistema económico, cuya credibilidad se ha visto fuertemente dañada tras la crisis financiera global, Zingales sugiere persuasivas e inteligentes recetas para mejorarlo: fortalecer el lazo entre capitalismo y moralidad es una de ellas.
El precio de la desigualdad
Joseph E. Stiglitz
Taurus, Madrid, 2012
Cuáles son las causas de la desigualdad actual, por qué crece con una rapidez tan feroz y cuál es su efecto sobre la economía. Stiglitz proporciona las respuestas y presenta una crítica a las ideas del libre mercado y al rumbo que, tanto Estados Unidos como otras sociedades, han llevado a cabo durante los últimos años.
¡Acabad ya con esta crisis!
Paul Krugman
Crítica, Barcelona, 2012
El economista Paul Krugman muestra su punto de vista sobre la crisis económica mundial. A través de ejemplos sencillos explica las causas y consecuencias de esta situación, al tiempo que ofrece la certeza de que una pronta recuperación es posible y para ello plantea posibles soluciones retomando las teorías de Keynes.
Breakout nations: in search of the next economic miracle
Ruchir Sharma
Allen Lane (Penguin Books), Nueva York, 2012
Más allá de toda la retórica sobre los BRICS, un recorrido por aquellos países que, según el autor, jefe del área de renta variable en mercados emergentes de Morgan Stanley, están mejor preparados para dar el salto al estrellato económico, con Corea del Sur e Indonesia a la cabeza.
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Robert Kaplan
Random House, Nueva York, 2012 Robert Kaplan alude a geógrafos y a pensadores geopolíticos con el fin de explicar sus teorías para luego poder aplicarlas a las crisis actuales que se han observado en Europa, Rusia, China, India, Turquía, Irán y Oriente Medio. Las perspectivas de crecimiento y seguridad de estas regiones dependen de sus recursos naturales y su situación cartográfica. Por esta razón, la geografía es concebida como el elemento crucial que va a determinar el destino de una nación.
Destrucción masiva: la geopolítica del hambre
Jean Ziegler
Península, Barcelona, 2012
Este analista político defensor a ultranza del derecho a la alimentación por encima de todo quiere demostrar con este libro cómo a pesar de que el mundo tiene capacidad y riqueza suficientes para alimentar a todos los habitantes, son los intereses individuales los que priman. Ziegler analiza y critica como la especulación sobre los alimentos, las políticas corrosivas, las compañías sin escrúpulos, la corrupción endémica y el pensamiento ultraliberal hegemónico son los motivos que hacen que el hambre se siga cobrando vidas humanas.
Nikos Dimou
Anagrama, Barcelona, 2012
Hace casi 40 años este escritor y filósofo escribió 139 aforismos analizando con sátira el significado der ser griego, con sus contradicciones, sus complejos, sus manías. Hoy, en plena crisis económica, institucional y casi existencial en Grecia, el libro ha sido reeditado y traducido al castellano y al alemán. Esta obra está más vigente que nunca y es perfectamente aplicable a otros países europeos (léase España).
Mafia State
Luke Harding
Guardian Books, Londres, 2012
“La Administración rusa ha conformado una moderna, pero no menos voraz, cleptocracia”, en palabras de Luke Harding, ex corresponsal en Moscú del diario The Guardian que sufrió el acoso de las autoridades rusas y la final expulsión del país. Los equilibrios de poder, la corrupción rampante y el dinero como única ideología explican el funcionamiento de la Rusia de hoy.
War is dead, long live the war: Bosnia: the reckoning
Ed Vulliamy
Bodley Head, London, 2012
Una obra sólida, comprometida, llena de datos y testimonios de la mano de uno de los periodistas que descubrió los campos de detención de Omarska y Trnopolje en la guerra de Bosnia. El autor da voz a las víctimas y reivindica que hasta que no se reconozca por completo la veracidad de las atrocidades perpetradas durante el conflicto no habrá verdadera paz para los Balcanes.
Daron Acemoglu y James A. Robinson
Editorial Deusto, Barcelona, 2012
¿Por qué países que tienen la misma población, cultura y situación geográfica son más ricos que otros? Los autores de este libro plantean una nueva teoría: la prosperidad de un país no se debe al clima, a la geografía ni a la cultura, sino que son las instituciones políticas de cada uno las que influyen de manera directa en la fortuna o el fracaso del mismo. Una forma nueva de entender los motivos de la riqueza y la pobreza.
La civilización del espectáculo
Mario Vargas Llosa
Alfaguara, Madrid, 2012
El primer libro de Vargas Llosa tras la concesión del Nobel de Literatura es un conjunto de ensayos sobre la banalización de la cultura, la política y el resto de las manifestaciones de la sociedad contemporánea. La trivialización generalizada ha transformado en mera conservación de imagen a la acción política y ha hecho desaparecer la preocupación por lo trascendente y por cualquier ideal de compromiso social.
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Darío Jaramillo
Alfaguara, Madrid, 2012
Una muestra de la prosa narrativa mejor escrita y más atractiva hoy en América Latina. Ese género híbrido, la crónica –una hija incestuosa de la historia y la literatura, como la define uno de los autores antologados– captura historias de vidas insólitas con un único mandamiento: no aburrir. Un recordatorio de que la prensa escrita no ha muerto.
El narco. En el corazón de la insurgencia criminal mexicana
Ioan Grillo
Tendencias, Barcelona, 2012
El autor, corresponsal en México de la BBC y Time, hace un sobrecogedor retrato de un país desangrado por la guerra del Gobierno contra los cárteles del narcotráfico, trazando sus orígenes desde finales del siglo XIX, con el auge del opio de Sinaloa hasta los imperios criminales de la actualidad.
Olga Rodríguez
Debate, Barcelona, 2012
Las revueltas árabes no fueron un chispazo ni surgieron por generación espontánea, sino que fueron el resultado de una larga lucha social clandestina de activismo, movimientos obreros, agrupaciones y blogueros que luchaban por los derechos humanos. Yo muero hoy analiza las claves de las revoluciones, cómo se crearon y los retos narrados desde las historias individuales de los protagonistas.
On Saudi Arabia
Karen Elliot House
Knopf, Nueva York, 2012
Esta periodista, ganadora del premio Pulitzer, lleva más de 30 años escribiendo sobre Arabia Saudí. Tras un trabajo de investigación con entrevistas a líderes religiosos, funcionarios del Gobierno y disidentes Elliot hace una reflexión de una de las sociedades más misteriosas para los occidentales. No pretende cambiar la idea que se tiene del Reino pero sí profundizar en el entendimiento generalizado que se tiene de él.
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Mark Owen y Kevin Maurer
Crítica, Barcelona, 2012
El relato en primera persona de la operación que acabó con la vida de Bin Laden, por parte de uno de los marines que participó en ella. El libro describe el tipo de formación y las motivaciones de un miembro de un equipo muy especial y hace un recorrido pormenorizado y cinematográfico de uno de los acontecimientos más relevantes de los últimos años.
Strategic vision: America and the crisis of global power
Zbigniew Brzezinski
Basic Books, Nueva York, 2012
Cuando la hegemonía global de Estados Unidos está siendo seriamente cuestionada, por sus propios errores y por los éxitos de otros –sobre todo del Este- es necesaria una visión estratégica que permita al país recuperar el liderazgo geopolítico en un mundo en el que el equilibrio del poder está cambiando. Brzezinski, uno de los más experimentados y reconocidos expertos estadounidense en política exterior, ofrece las bases para esa nueva visión en esta obra.
El despertar del sueño americano
Pilar Marreno
Penguin Books, Nueva York, 2012
La campaña electoral en EE UU ha traído al debate político el significado de los inmigrantes en el país y la cada vez mayor influencia de éstos en el panorama político estadounidense. Sin embargo, la realidad es distinta y la política de inmigración está estancada y politizada. Este es el análisis principal del libro de Marreno, que a su vez defiende la tesis de cómo el sueño americano podrá seguir siendo una realidad siempre que el sistema migratorio cambie.
Drone Warfare. Killing by remote control
Medea Benjamin
OR Books, Nueva York, 2012
¿Los drones han impregnado los conflictos de una mentalidad de videojuego? Esta activista política estadounidense reflexiona sobre cómo los aviones no tripulados están cambiando los parámetros de la guerra y advierte de los efectos adversos de la falta de transparencia en el uso que hace Estados Unidos de estos aparatos en países como Afganistán y Pakistán.
Jason Stearns
PublicAffairs, Nueva York, 2012
Este análisis desenreda las dinámicas que se esconden tras las guerras que ha vivido la República Democrática del Congo desde finales de los 90. Una obra imprescindible para entender la actualidad de uno de los Estados más fallidos del mundo y que de nuevo experimenta un estadillo de violencia: esta vez entre el grupo rebelde M23 y las fuerzas gubernamentales.
Rebecca McKinnon
Grupo Planeta, Barcelona, 2012
Una mirada exhaustiva sobre los riesgos a los que se enfrenta Internet en nuestras sociedades. Esta periodista e investigadora estadounidense alerta de los peligros de censura por parte de los gobiernos y las empresas privadas en los países democráticos. Según McKinnon, la batalla por las libertades se está luchando en la Red.