"O Brasil teme se aproximar dos EUA"
Juliano Machado
Revista Época, 19.09.2009
ENTREVISTA - MATIAS SPEKTOR
As declarações de amizade dos presidentes Barack Obama e Luiz Inácio Lula da Silva, na prática, não melhoraram nada as relações entre Brasil e Estados Unidos. É o que pensa o especialista em relações internacionais Matias Spektor, autor do recém-lançado Kissinger e o Brasil. Para Spektor, a política de aproximação com o Brasil planejada pelo ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger nos anos 70 foi “o único momento de nossa história em que houve a intenção de uma parceria ativa com os americanos". A experiência de Kissinger fracassou, mas abre uma reflexão sobre os prejuízos da visão de que é preciso escolher entre alinhamento automático e distanciamento para lidar com os EUA, afirma Spektor.
MATIAS SPEKTOR
QUEM É
Tem 32 anos. Nasceu em Rosário, na Argentina, mas veio morar no Brasil aos 10 anos
O QUE FAZ
Doutor em relações internacionais pela Universidade de Oxford, é coordenador do Centro de Estudos sobre Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas
O QUE PUBLICOU
Kissinger e o Brasil (Editora Zahar, 2009). Seu segundo livro será uma análise comparativa de países emergentes entre 1961 e 1981
ÉPOCA – O que levou Henry Kissinger a buscar uma aproximação com o Brasil?
Matias Spektor – Os anos 70 marcaram um ciclo de expansão de países periféricos, como se fossem os Brics antes dos Brics (termo cunhado em 2001 para designar as economias do Brasil, da ÃÂÂ ndia, da China e da Rússia). O papel de Kissinger foi perceber, contra a opinião dominante nos Estados Unidos, que o Brasil não só crescia a passos acelerados, como também tinha uma política externa ambiciosa. Portanto, convinha trazê-lo para perto e transformá-lo em parte do pilar do projeto americano de governança global. Era um visionário, mas ao mesmo tempo a maioria de suas apostas foi errada.
ÉPOCA – Por quê?
Spektor – Kissinger apostou na ditadura brasileira, implodida pela crise econômica. Defendeu o apartheid na ÃÂÂ frica do Sul. No Irã, apoiou o xá Reza Pahlevi, expulso pela revolução islâmica. Ele detectou um mundo emergente que devia ser integrado, mas quase sempre errou na maneira de fazer essa integração.
ÉPOCA – Qual foi o significado da assinatura, em 1976, do Memorando de Entendimento entre Brasil e EUA?
Spektor – Foi a primeira vez em que os EUA se comprometeram a manter encontros diplomáticos regulares com um país em desenvolvimento. Reconheceram que o Brasil importava para o cenário mundial. Essa iniciativa de Kissinger, costurada com (Antônio Francisco Azeredo da) Silveira (chanceler brasileiro de 1974 a 1979, durante o governo de Ernesto Geisel), foi o único momento da nossa história em que houve a intenção de uma parceria ativa com os americanos. A expectativa americana era que o Brasil fosse um aliado na Guerra Fria e coordenasse as políticas dos EUA na América do Sul. Mas a cooperação nunca decolou.
ÉPOCA – Quais eram os entraves?
Spektor – Do lado americano, vários oficiais do Departamento de Estado eram contra nomear um país da América do Sul como nação-chave. Eles temiam uma reação negativa de outros países, como a Argentina, que então rivalizava conosco no continente. E recusavam o apoio a uma ditadura brutal, que torturava seus presos. Do lado do Itamaraty, fazer negócio com os americanos parecia arriscado. Engajar-se com os EUA implicava se expor a novas "áreas de conflito" com a superpotência e assumir responsabilidades no continente que o Brasil não queria. O plano de aproximação era um esforço pessoal de Kissinger, que sabia das hesitações do Brasil. Quando Kissinger deixou o poder, com a chegada à Casa Branca do democrata Jimmy Carter (1977-1981), a iniciativa chegou ao fim.
ÉPOCA – Como se relacionam hoje o Brasil e os EUA?
Spektor – Muitas das dinâmicas daquele período continuam vigentes, entre elas a percepção, sintetizada numa frase do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de que "quanto menos a gente entrar no radar dos EUA, melhor". O chanceler Silveira dizia na época das negociações com Kissinger que havia o risco de aumentar os "acidentes de rota". Exceção a essa tentativa de parceria ativa, nossa relação com os EUA é regida por duas situações básicas: alinhamento automático, que é o Brasil seguir os EUA a reboque, como ocorreu no pós-Segunda Guerra Mundial e logo depois do golpe de 1964, ou o distanciamento, que é a visão dominante. Isso foi a tônica na Guerra Fria e perdura até hoje. O Brasil tem relações mais distantes com os EUA que qualquer um dos outros Brics.
Se o Brasil quiser ser potência emergente de fato, vai ser forçado a entrar no radar dos EUA
ÉPOCA – Obama disse que o presidente Lula era "o cara". Essa afeição entre os presidentes pode melhorar a relação?
Spektor – Não. É uma percepção fora de lugar. O fato de dois chefes de Estado terem empatia mútua não se traduz, necessariamente, em programas de cooperação. Nos principais pontos da agenda, seja comércio, proliferação nuclear, promoção da democracia ou segurança internacional, Brasil e EUA têm interesses conflitantes. Sorrisos em fotos e o fato de Obama ter usado com Lula uma expressão corriqueira nos EUA não têm relevância estratégica nenhuma. O que existe é uma expectativa americana de o Brasil se tornar um país disposto a pagar os custos de gerir a ordem internacional. E o Brasil tem sido muito relutante.
ÉPOCA – Isso frustra os EUA?
Spektor – De certa forma, sim. Na percepção americana, o Brasil está jogando numa liga menor que seu peso sugere. O Brasil é relativamente tímido, na visão de Washington. Contrariamente ao que se acredita por aqui, os EUA querem que o Brasil se fortaleça. É como me disse Kissinger, quando o entrevistei em 2006 para escrever o livro: "Eu queria muito que o Brasil fosse mais poderoso. Queria acelerar sua ascensão".
ÉPOCA – Qual foi o envolvimento de Kissinger na Operação Condor, uma aliança entre ditaduras do Cone Sul nos anos 1970 para caçar opositores?
Spektor – Não há dúvidas de que Kissinger apoiou ostensivamente a repressão no Cone Sul. É por isso que ele não viaja para países como o Brasil, pois pode ser chamado por um juiz local a depor em processos de violação de direitos humanos. No entanto, em relação à Operação Condor, não há até agora evidências documentais de que nem o Brasil, muito menos Kissinger, tivesse uma posição proeminente. Há uma diferença entre Kissinger conhecer essas estratégias e ter participado delas ativamente.
ÉPOCA – Qual é o legado de Kissinger para as relações entre Brasil e EUA?
Spektor – Kissinger foi um tom destoante da norma diplomática entre os dois países. Se foi bom ou ruim, é difícil dizer, porque durou pouco. Nossa geração ainda vive um dilema enorme: como fazer para lidar com a maior potência do mundo? A decisão não pode se restringir a uma falsa escolha entre alinhamento automático e distanciamento. Se o Brasil quiser ser potência emergente de fato, vai ser forçado a entrar no radar dos EUA. Não adianta fazer a política do pato, que é enfiar a cabeça embaixo d’água na hora que passa o gavião. Kissinger nos faz refletir sobre o que ganharíamos com uma parceria ativa com os EUA. Não estou advogando pela aproximação, mas isso deveria ser debatido na sociedade. Por que ninguém fala numa possibilidade de acordo comercial bilateral? O Brasil tem medo de se aproximar dos EUA. Isso não é necessariamente errôneo, mas não podemos ficar presos a uma dicotomia do passado.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sábado, 19 de setembro de 2009
1382) SHANAH TOVAH - 5770! YISRAEL CHAY! ISRAEL VIVE!
Minha homenagem ao povo de Israel, por ocasião do Ano Novo Judaico.
O texto que segue foi recebido de um colega de lista de informação e debates.
Devo dizer, preventivamente, que não concordo com tudo o que ele escreveu, sobretudo no que se refere aos problemas políticos de Israel -- por exemplo, a alegação de que Bernadotte foi assassinado por árabes, quando está comprovado que ele foi assassinado por terroristas judeus, que tambem os há; ou de que o primeiro-ministro Rabin teria sido assssinado "alegadamente" por um desequilibrado israelense, quando este é um fato, sancionado pela Justiça de Israel -- mas existe, sim, muito coisa a ser comemorada na existência do povo judeu e na permanência do Estado de Israel naquela região.
Quanto ao podo judeu, creio que não cabe mais nenhuma dúvida quanto a sua imensa contribuição beneficiosa para o conjunto da humanidade de homens e mulheres que deram muito mais do que sua participação no conjunto humano: inovações, invenções, descobertas, produção científica, humanismo, tudo foi eminentemente positivo nestes 5.550 anos de existência do povo judeu.
Quanto ao Estado de Israel, a despeito de controvérsias sobre os conflitos em torno de fronteiras e do problema palestino, permito-me dizer apenas uma coisa: aquela região seria muito, mas muito mais selvagem, totalitária e intolerante se não fosse pela existência de Israel, que contribui um pouco para civilizar uma região embrutecida por ditadores, fundamentalistas e obscurantistas.
Shalom!
SHANAH TOVAH - 5770! YISRAEL CHAY! ISRAEL VIVE!
PREZADOS AMIGOS:
1. Nesta sexta-feira (18.09.2009), após o pôr do sol, inicia-se o ano de 5.770, um ano marcado pela Kabalah, porque nele se identificam Israel (5+7=12, as 12 Tribos) e todas as Nações da Terra, representadas pelo número 70, nas quais todos os Povos têm sua origem remota (Bereshit 10). Quero, nessa irmanização dos seres humanos, desejar a todos um FELIZ ANO DE 5770!
2. É verdade que cresce o antissemitismo e que o mundo cambaleia em suas falsas esperanças ideológicas. A velha Pérsia está aí, mais uma vez, para bradar contra os judeus, como há cerca de 2.600 anos atrás: "Existe um Povo, espalhado e disperso entre os povos, em todas as províncias do teu reino, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as do rei; pelo que não convém ao rei tolerá-lo. Se bem parecer ao rei, decrete-se por escrito que sejam mortos..." (Ester 3:8, 9). O Governo da Pérsia 'se mantém em oposição' (Daniel 10:13), pois o Irã já pode construir uma bomba atômica... E a ONU, em sua hipocrisia, o confessa. Nenhum Governo nada fez, e na verdade todos esperam o ataque israelense... Mais uma vez, estamos sozinhos... "Eis que é um Povo que habita só, e entre as Nações não será contado" (Bamidbar 23:9). Como nos lembra a Sra. GOLDA MEIR: "Temos lutado sozinhos por nossa existência e segurança, e por elas pagamos."
3. No anexo, vejam o que ISRAEL tem feito! Um País insignificante, como muitos diriam, ao cotejo com tão poderosas e ricas Nações, mas que tanto tem feito pela Humanidade, um Povo que só existe, com sua cultura, sua religião de 4.000 anos, seu idioma, sua moeda, que é o mesmo nome - Shekel - dos tempos de ABRAHÃO, que só sobreviveu porque, reconheceu o ateu soviético, NICOLAI BERDAYEV, "ao tentar aplicar aos judeus a veracidade do materialismo histórico", suas crenças estilhaçaram-se, porque a "existência [dos judeus] é um fenômeno misterioso e espantoso, um testemunho de que sua vida é regida por força de algum decreto antigo..." (O Sentido da História).
4. E os judeus têm diante de si o textos desse "decreto antigo", como o de Isaías (2:1-5), escrito na entrada da Sede da ONU, em NY: a construção do Terceiro Templo, no Monte Moriah, onde há uma Grande Mesquita e mais o Zimbório da Rocha, cuja derrubada, há uns 30 anos, causaria a Terceira Guerra Mundial... Os judeus amam, acima de tudo, JERUSALÉM, essa cidade que não apenas concentra, mas é a grande questão mundial: "Eis que tornarei Jerusalém uma taça que causa tontura para todos os povos em volta dela. E farei que com que Jerusalém se torne uma pedra pesada sobre todos os povos, e todos os que a levantarem se ferirão gravemente..." (Zacarias 12:2, 3). Entre tantos "feridos" por essa Pedra: o conde FOLKE BERNADOTTE, morto em Jerusalém, em 1948, por árabes... O rei ABDULLAH, assassinado em Jerusalém, em 1951, por árabes... Depois de visitar JERUSALÉM, ANWAR EL-SADAT, para assinar acordos com o Governo israelense, foi assassinado em CAIRO, em 1980, por terroristas árabes... O próprio Primeiro Ministro YITZCHAK RABIN, que assinou Acordo de Paz com os árabes "palestinos", também foi ferido gravemente e morreu em 04 NOV 1995, sendo seu assassinato atribuído ao religioso judeu YGAL AMIR... A busca da Paz tem, ironicamente, causado "ferimentos graves"... E YIERUSHALYIM é a "Cidade Santa" para as três religiões monoteístas.
5. Nosso mundo experimenta cenários de crises econômicas, epidemias terríveis, reações e calamidades naturais em todo o Planeta! E vem o YEHOSHUA COHEN desejar SHANAH TOVAH UMETUKAH? (ANO NOVO BOM E DOCE?...). Como se podem compatibilizar esses cenários?
6. Pessoalmente, porque mantenho firme as tradições de meus Antepassados, sinto que brevemente a Humanidade irá desfrutar um tempo de Paz, sem ideologias, sem escravização, em que a Liberdade prevalecerá, em que todos os Povos se sentarão e tomarão vinho, brindando às conquistas do homem, que são decerto mais belas do que as do Criador... Mais belo, ensinava Rabi AKIVA, é o pão feito pelo homem do que o grão de trigo feito pelo Criador... O infinitamente grande e o infinitamente pequeno devem nortear os rumos da Humanidade, com descobertas espantosas nas Ciências e o assombro de que todas as mensagens da Torah e dos Profetas de Israel eram um código de reforma sistêmica, social, política e economicamente entendidas. E como disse BILAM: "Há júbilo de um Rei em Israel". Creio nisso, e vivo essa esperança com minha querida Esposa, MIRIAM, e meus Filhos, SARAH, YEDID, DINAH, YOSSEF e YONATHAN, biológicos, e mais os adotados, BENYAMIN, YITZCHAK, AVDIEL. E com meus sete netos e mais um que está chegando...
7. Por isso, posso ver além dessas nuvens escuras, e dizer a todos os Judeus e Amigos: FELIZ 5770! Porque "levantar-se o Sol da Justiça trazendo saúde em seus raios" (Malachy 3:20).
Com meu cordial abraço e SHALOM!
YEHOSHUA COHEN
=======
PS.: Correção de um erro factual no texto acima: o filósofo russo Nikolai Berdiaef não era ateu, nem soviético: foi um dos mais importantes existencialistas cristãos.
O texto que segue foi recebido de um colega de lista de informação e debates.
Devo dizer, preventivamente, que não concordo com tudo o que ele escreveu, sobretudo no que se refere aos problemas políticos de Israel -- por exemplo, a alegação de que Bernadotte foi assassinado por árabes, quando está comprovado que ele foi assassinado por terroristas judeus, que tambem os há; ou de que o primeiro-ministro Rabin teria sido assssinado "alegadamente" por um desequilibrado israelense, quando este é um fato, sancionado pela Justiça de Israel -- mas existe, sim, muito coisa a ser comemorada na existência do povo judeu e na permanência do Estado de Israel naquela região.
Quanto ao podo judeu, creio que não cabe mais nenhuma dúvida quanto a sua imensa contribuição beneficiosa para o conjunto da humanidade de homens e mulheres que deram muito mais do que sua participação no conjunto humano: inovações, invenções, descobertas, produção científica, humanismo, tudo foi eminentemente positivo nestes 5.550 anos de existência do povo judeu.
Quanto ao Estado de Israel, a despeito de controvérsias sobre os conflitos em torno de fronteiras e do problema palestino, permito-me dizer apenas uma coisa: aquela região seria muito, mas muito mais selvagem, totalitária e intolerante se não fosse pela existência de Israel, que contribui um pouco para civilizar uma região embrutecida por ditadores, fundamentalistas e obscurantistas.
Shalom!
SHANAH TOVAH - 5770! YISRAEL CHAY! ISRAEL VIVE!
PREZADOS AMIGOS:
1. Nesta sexta-feira (18.09.2009), após o pôr do sol, inicia-se o ano de 5.770, um ano marcado pela Kabalah, porque nele se identificam Israel (5+7=12, as 12 Tribos) e todas as Nações da Terra, representadas pelo número 70, nas quais todos os Povos têm sua origem remota (Bereshit 10). Quero, nessa irmanização dos seres humanos, desejar a todos um FELIZ ANO DE 5770!
2. É verdade que cresce o antissemitismo e que o mundo cambaleia em suas falsas esperanças ideológicas. A velha Pérsia está aí, mais uma vez, para bradar contra os judeus, como há cerca de 2.600 anos atrás: "Existe um Povo, espalhado e disperso entre os povos, em todas as províncias do teu reino, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as do rei; pelo que não convém ao rei tolerá-lo. Se bem parecer ao rei, decrete-se por escrito que sejam mortos..." (Ester 3:8, 9). O Governo da Pérsia 'se mantém em oposição' (Daniel 10:13), pois o Irã já pode construir uma bomba atômica... E a ONU, em sua hipocrisia, o confessa. Nenhum Governo nada fez, e na verdade todos esperam o ataque israelense... Mais uma vez, estamos sozinhos... "Eis que é um Povo que habita só, e entre as Nações não será contado" (Bamidbar 23:9). Como nos lembra a Sra. GOLDA MEIR: "Temos lutado sozinhos por nossa existência e segurança, e por elas pagamos."
3. No anexo, vejam o que ISRAEL tem feito! Um País insignificante, como muitos diriam, ao cotejo com tão poderosas e ricas Nações, mas que tanto tem feito pela Humanidade, um Povo que só existe, com sua cultura, sua religião de 4.000 anos, seu idioma, sua moeda, que é o mesmo nome - Shekel - dos tempos de ABRAHÃO, que só sobreviveu porque, reconheceu o ateu soviético, NICOLAI BERDAYEV, "ao tentar aplicar aos judeus a veracidade do materialismo histórico", suas crenças estilhaçaram-se, porque a "existência [dos judeus] é um fenômeno misterioso e espantoso, um testemunho de que sua vida é regida por força de algum decreto antigo..." (O Sentido da História).
4. E os judeus têm diante de si o textos desse "decreto antigo", como o de Isaías (2:1-5), escrito na entrada da Sede da ONU, em NY: a construção do Terceiro Templo, no Monte Moriah, onde há uma Grande Mesquita e mais o Zimbório da Rocha, cuja derrubada, há uns 30 anos, causaria a Terceira Guerra Mundial... Os judeus amam, acima de tudo, JERUSALÉM, essa cidade que não apenas concentra, mas é a grande questão mundial: "Eis que tornarei Jerusalém uma taça que causa tontura para todos os povos em volta dela. E farei que com que Jerusalém se torne uma pedra pesada sobre todos os povos, e todos os que a levantarem se ferirão gravemente..." (Zacarias 12:2, 3). Entre tantos "feridos" por essa Pedra: o conde FOLKE BERNADOTTE, morto em Jerusalém, em 1948, por árabes... O rei ABDULLAH, assassinado em Jerusalém, em 1951, por árabes... Depois de visitar JERUSALÉM, ANWAR EL-SADAT, para assinar acordos com o Governo israelense, foi assassinado em CAIRO, em 1980, por terroristas árabes... O próprio Primeiro Ministro YITZCHAK RABIN, que assinou Acordo de Paz com os árabes "palestinos", também foi ferido gravemente e morreu em 04 NOV 1995, sendo seu assassinato atribuído ao religioso judeu YGAL AMIR... A busca da Paz tem, ironicamente, causado "ferimentos graves"... E YIERUSHALYIM é a "Cidade Santa" para as três religiões monoteístas.
5. Nosso mundo experimenta cenários de crises econômicas, epidemias terríveis, reações e calamidades naturais em todo o Planeta! E vem o YEHOSHUA COHEN desejar SHANAH TOVAH UMETUKAH? (ANO NOVO BOM E DOCE?...). Como se podem compatibilizar esses cenários?
6. Pessoalmente, porque mantenho firme as tradições de meus Antepassados, sinto que brevemente a Humanidade irá desfrutar um tempo de Paz, sem ideologias, sem escravização, em que a Liberdade prevalecerá, em que todos os Povos se sentarão e tomarão vinho, brindando às conquistas do homem, que são decerto mais belas do que as do Criador... Mais belo, ensinava Rabi AKIVA, é o pão feito pelo homem do que o grão de trigo feito pelo Criador... O infinitamente grande e o infinitamente pequeno devem nortear os rumos da Humanidade, com descobertas espantosas nas Ciências e o assombro de que todas as mensagens da Torah e dos Profetas de Israel eram um código de reforma sistêmica, social, política e economicamente entendidas. E como disse BILAM: "Há júbilo de um Rei em Israel". Creio nisso, e vivo essa esperança com minha querida Esposa, MIRIAM, e meus Filhos, SARAH, YEDID, DINAH, YOSSEF e YONATHAN, biológicos, e mais os adotados, BENYAMIN, YITZCHAK, AVDIEL. E com meus sete netos e mais um que está chegando...
7. Por isso, posso ver além dessas nuvens escuras, e dizer a todos os Judeus e Amigos: FELIZ 5770! Porque "levantar-se o Sol da Justiça trazendo saúde em seus raios" (Malachy 3:20).
Com meu cordial abraço e SHALOM!
YEHOSHUA COHEN
=======
PS.: Correção de um erro factual no texto acima: o filósofo russo Nikolai Berdiaef não era ateu, nem soviético: foi um dos mais importantes existencialistas cristãos.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
1381) Principe Regente, D. Joao, diplomata: tomada de Caiena
Simpósio Comemorativo do Bicentenário da Tomada de Caiena
A Diretoria do Patrimonio Historico e Documentacao da Marinha e o Instituto Historico e Geografico Brasileiro, com o apoio do Instituto de Geografia e Historia Militar do Brasil, promoverao um encontro entre historiadores e especialistas, dedicados ao tema que debaterao o primeiro ato militar da politica externa de D. Joao e que se constituiu no batismo de fogo do Corpo de Fuzileiros Navais. O Simposio sera' realizado de 28 a 29/10/2009. Mais informacoes em www.dphdm.mar.mil.br
A Diretoria do Patrimonio Historico e Documentacao da Marinha e o Instituto Historico e Geografico Brasileiro, com o apoio do Instituto de Geografia e Historia Militar do Brasil, promoverao um encontro entre historiadores e especialistas, dedicados ao tema que debaterao o primeiro ato militar da politica externa de D. Joao e que se constituiu no batismo de fogo do Corpo de Fuzileiros Navais. O Simposio sera' realizado de 28 a 29/10/2009. Mais informacoes em www.dphdm.mar.mil.br
1380) Entretien sur le Bresil pour la revue Decideurs
Concedi uma longa entrevista a um jornalista francês, que, como sempre acontece, transcreveu apenas uma pequena parte para matéria da revista Décideurs sobre o Brasil e sobre o presidente. Abaixo transcrevo a parte que deve ser em princípio publicada.
Quem desejar ler a matéria completa, com todos os meus comentários (bastante longos, diga-se de passagem), deve acessar este link.
Revue Décideurs
Auteur : Vincent Paes
Ouvrage : Magazine n° 108
Partie : Leader à la loupe
« Lula : l’orateur par excellence »
Entretien avec Paulo Roberto de Almeida, diplomate brésilien et professeur de sociologie et de politique économique à l’Université de Brasilia
Décideurs : Quelle est la plus grande qualité de Lula ?
Paulo Roberto de Almeida : C’est un très bon orateur. Il a une rhétorique très convaincante. Il possède une très forte capacité à communiquer en langage simple, directe, avec des images vives et des références familières.
Ces qualités lui ont permis de séduire les couches populaires brésiliennes. Il a aussi très vite appris à jouer avec la presse. Grâce à elle, il a réussi à se forger une image.
« Ce n’est pas une question de convictions mais d’opportunisme politique»
Décideurs : Beaucoup de membres de son ancien syndicat lui ont reproché de s’être rapproché de la droite. En passant de syndicaliste à homme politique, pensez-vous que Lula ait renié ses convictions ?
P.R de A. : Pour affirmer cela, il faudrait supposer que ses convictions étaient clairement de gauches. Or, selon moi, Lula n’a jamais été un vrai homme de gauche ou un socialiste rationnel. Je m’explique. Il n’a jamais mis en place un programme progressiste typique de la gauche anti-capitaliste. Il y avait beaucoup de théâtre dans les initiatives et les discours de Lula.
Il a su profiter de l’espace ouvert, à la fin du régime militaire et pendant la transition vers la démocratie, pour créer un parti de gauche non communiste et non lié à l’ancien syndicalisme vendu à l’État et aux patrons.
Lula ne s’est pas rapproché de la droite. Au contraire, ce sont les industriels et la presse qui sont venus à lui quand ceux-ci ont senti que le vent avait tourné. En revanche, pour remporter les élections de 2002, Lula a modéré son discours pour gagner la classe moyenne plus conservatrice. Ces choix ne sont donc pas une question de convictions, mais d’opportunisme politique.
Décideurs : Comment jugez-vous les politiques économique et sociales de Lula ?
P.R de A. : Lula a été assez malin pour comprendre que la politique économique de ses compagnons de gauche était proprement schizophrénique. En effet, elle conduirait à un désastre comparable à celui d’Allende au Chili, avec une inflation galopante, une fuite des capitaux et une instabilité politique.
En ce qui concerne sa politique sociale, je ne pense pas qu’elle constitue une rupture, contrairement à ce qui a été souvent dit. Bolsa Familia ne possède pas assez de contreparties, comme le contrôle de la fréquentation scolaire par exemple. Selon moi, ce programme est tout simplement une carte magnétique qui convertit des citoyens auparavant travailleurs en dépendants éternels de l’administration publique. Des personnes qui peuvent se révéler utile lors des périodes électorales.
Décideurs : Lula arrive bientôt à la fin de son second mandat. Selon vous, le bilan est-il positif? Qu'a-t-il apporté au Brésil ?
P.R de A. : Comme toujours, il faut séparer le mythe de la réalité économique et sociale. Le Brésil est-il mieux aujourd’hui qu’il y a sept ou huit ans auparavant ? Oui, mais cela est dû, en grande partie, aux politiques classifiées comme « de droite » : stabilité monétaire, responsabilité fiscale et taux de change flottant. Par exemple, Lula a respecté l’autonomie de la Banque Centrale. Contrairement à ses collègues d’Amérique du Sud, il a réussi à ne pas faire fuir les investisseurs étrangers.
Mais il aurait pu aller plus loin. Le Brésil figure toujours parmi les dernières places du classement du Doing Business réalisé par la Banque Mondiale. Encore plus préoccupant, l’expansion constante et régulière des dépenses de l’État. Elles sont équivalentes au niveau des pays développés (38% du Produit Intérieur Brut) pour un revenu par tête six fois moindre.
Par ailleurs, Lula a réussi à donner une image positive du Brésil. Cela est dû à son caractère jovial et sympathique qui a été largement répandu par la presse. Elle aime voir en lui l’histoire idéale du self made man.
Décideurs : Lula ne pourra pas se représenter pour un troisième mandat. Pensez-vous que son parti pourra l'emporter de nouveau ?
P.R de A. : Difficilement, tant le PT (Parti des travailleurs) reste dépendant du succès de son unique leader. Durant ces deux mandats, Lula n’a rien fait pour imposer un parti fort. Déjà aux dernières élections, le PT a perdu de sa superbe.
Il n’a réussit à obtenir qu’un état. Quant aux municipales, le parti reste présent uniquement sur les villes les plus périphériques et les plus pauvres. Même si Lula réussit à nommer son successeur en mobilisant tout son prestige personnel, il est peu probable que le PT réussisse à s’imposer de nouveau.
Quem desejar ler a matéria completa, com todos os meus comentários (bastante longos, diga-se de passagem), deve acessar este link.
Revue Décideurs
Auteur : Vincent Paes
Ouvrage : Magazine n° 108
Partie : Leader à la loupe
« Lula : l’orateur par excellence »
Entretien avec Paulo Roberto de Almeida, diplomate brésilien et professeur de sociologie et de politique économique à l’Université de Brasilia
Décideurs : Quelle est la plus grande qualité de Lula ?
Paulo Roberto de Almeida : C’est un très bon orateur. Il a une rhétorique très convaincante. Il possède une très forte capacité à communiquer en langage simple, directe, avec des images vives et des références familières.
Ces qualités lui ont permis de séduire les couches populaires brésiliennes. Il a aussi très vite appris à jouer avec la presse. Grâce à elle, il a réussi à se forger une image.
« Ce n’est pas une question de convictions mais d’opportunisme politique»
Décideurs : Beaucoup de membres de son ancien syndicat lui ont reproché de s’être rapproché de la droite. En passant de syndicaliste à homme politique, pensez-vous que Lula ait renié ses convictions ?
P.R de A. : Pour affirmer cela, il faudrait supposer que ses convictions étaient clairement de gauches. Or, selon moi, Lula n’a jamais été un vrai homme de gauche ou un socialiste rationnel. Je m’explique. Il n’a jamais mis en place un programme progressiste typique de la gauche anti-capitaliste. Il y avait beaucoup de théâtre dans les initiatives et les discours de Lula.
Il a su profiter de l’espace ouvert, à la fin du régime militaire et pendant la transition vers la démocratie, pour créer un parti de gauche non communiste et non lié à l’ancien syndicalisme vendu à l’État et aux patrons.
Lula ne s’est pas rapproché de la droite. Au contraire, ce sont les industriels et la presse qui sont venus à lui quand ceux-ci ont senti que le vent avait tourné. En revanche, pour remporter les élections de 2002, Lula a modéré son discours pour gagner la classe moyenne plus conservatrice. Ces choix ne sont donc pas une question de convictions, mais d’opportunisme politique.
Décideurs : Comment jugez-vous les politiques économique et sociales de Lula ?
P.R de A. : Lula a été assez malin pour comprendre que la politique économique de ses compagnons de gauche était proprement schizophrénique. En effet, elle conduirait à un désastre comparable à celui d’Allende au Chili, avec une inflation galopante, une fuite des capitaux et une instabilité politique.
En ce qui concerne sa politique sociale, je ne pense pas qu’elle constitue une rupture, contrairement à ce qui a été souvent dit. Bolsa Familia ne possède pas assez de contreparties, comme le contrôle de la fréquentation scolaire par exemple. Selon moi, ce programme est tout simplement une carte magnétique qui convertit des citoyens auparavant travailleurs en dépendants éternels de l’administration publique. Des personnes qui peuvent se révéler utile lors des périodes électorales.
Décideurs : Lula arrive bientôt à la fin de son second mandat. Selon vous, le bilan est-il positif? Qu'a-t-il apporté au Brésil ?
P.R de A. : Comme toujours, il faut séparer le mythe de la réalité économique et sociale. Le Brésil est-il mieux aujourd’hui qu’il y a sept ou huit ans auparavant ? Oui, mais cela est dû, en grande partie, aux politiques classifiées comme « de droite » : stabilité monétaire, responsabilité fiscale et taux de change flottant. Par exemple, Lula a respecté l’autonomie de la Banque Centrale. Contrairement à ses collègues d’Amérique du Sud, il a réussi à ne pas faire fuir les investisseurs étrangers.
Mais il aurait pu aller plus loin. Le Brésil figure toujours parmi les dernières places du classement du Doing Business réalisé par la Banque Mondiale. Encore plus préoccupant, l’expansion constante et régulière des dépenses de l’État. Elles sont équivalentes au niveau des pays développés (38% du Produit Intérieur Brut) pour un revenu par tête six fois moindre.
Par ailleurs, Lula a réussi à donner une image positive du Brésil. Cela est dû à son caractère jovial et sympathique qui a été largement répandu par la presse. Elle aime voir en lui l’histoire idéale du self made man.
Décideurs : Lula ne pourra pas se représenter pour un troisième mandat. Pensez-vous que son parti pourra l'emporter de nouveau ?
P.R de A. : Difficilement, tant le PT (Parti des travailleurs) reste dépendant du succès de son unique leader. Durant ces deux mandats, Lula n’a rien fait pour imposer un parti fort. Déjà aux dernières élections, le PT a perdu de sa superbe.
Il n’a réussit à obtenir qu’un état. Quant aux municipales, le parti reste présent uniquement sur les villes les plus périphériques et les plus pauvres. Même si Lula réussit à nommer son successeur en mobilisant tout son prestige personnel, il est peu probable que le PT réussisse à s’imposer de nouveau.
1379) Doutorado em Direito no Uniceub: sou parte do processo
Raramente sou dado a fazer publicidades "comerciais" de qualquer coisa, mas como sou professor do Mestrado do UniCEUB desde 2004, e como participei, nos últimos três anos, do processo de preparação do doutoramento, creio que vale o que vai abaixo como informação.
Doutorado em Direito no UniCEUB
26 de agosto de 2009
O UniCEUB é a primeira instituição particular de ensino superior do Centro-Oeste autorizada pelo MEC a oferecer o programa de Doutorado em Direito
“Meu sonho é formar, aqui, o cidadão CEUB, que entre no ensino fundamental e vá até o doutorado, na mesma Instituição”, preconizava, em 1968, João Herculino de Souza Lopes, fundador do UniCEUB. Quarenta e um anos depois, o sonho torna-se realidade, e o Centro Universitário de Brasília passa a ser a primeira instituição privada a oferecer doutoramento em Direito no Centro-Oeste.
Depois de atender aos rígidos critérios da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, que inclui avaliação do corpo docente, das pesquisas realizadas no mestrado e de toda a infraestrutura da Instituição, tanto em quantidade como em densidade e qualidade, o UniCEUB foi autorizado a disponibilizar o Doutorado em Direito.
“A aprovação representa a confirmação da qualidade do UniCEUB. O Conselho Técnico Consultivo da CAPES, que aprovou o doutorado, é formado por professores de alto nível de todas as áreas do conhecimento de várias regiões do país”, explica o professor Marcelo Dias Varella, coordenador da pós-graduação stricto sensu do UniCEUB. Segundo Varella, o doutorado “forma professores, para formar professores”, e destaca: “é o mais alto grau do mundo acadêmico, por isso o controle é tão rígido”.
Parceria internacional - Os mais de vinte grupos de pesquisa e cooperação internacional com entidades de diversos países também reforçaram a aprovação do doutoramento junto à CAPES. As parcerias internacionais permitem, por exemplo, a realização de palestras interativas por meio de videoconferência, com especialistas do mundo inteiro.
Marcelo Varella conta que bancas do programa de Mestrado já podem ter a participação de professores de outros países. França, Espanha, Estados Unidos, Japão, África do Sul, Alemanha, China, Suíça, Reino Unido e Argentina enviam seus estudantes e recebem mestrandos do UniCEUB. A parceria internacional ganha mais força com o programa de doutorado da Instituição.
Segundo o coordenador, o doutorando, para receber o grau, terá disciplinas altamente reflexivas, participará de grupos de pesquisa, orientará alunos, organizará seminários, elaborará projetos de financiamento de pesquisas e publicará artigos em revistas internacionais. “Esse conhecimento será divulgado pela entidade, poderá ser acessado por qualquer membro da comunidade acadêmica e, certamente, vai reforçar o ambiente científico”, ressalta o professor Varella.
O primeiro edital para o processo seletivo deve ser lançado em setembro. As provas serão em novembro, e o início da primeira turma está previsto para fevereiro de 2010.
Fonte: 26/08/2009 - Assessoria de Imprensa - UniCEUB
Doutorado em Direito no UniCEUB
26 de agosto de 2009
O UniCEUB é a primeira instituição particular de ensino superior do Centro-Oeste autorizada pelo MEC a oferecer o programa de Doutorado em Direito
“Meu sonho é formar, aqui, o cidadão CEUB, que entre no ensino fundamental e vá até o doutorado, na mesma Instituição”, preconizava, em 1968, João Herculino de Souza Lopes, fundador do UniCEUB. Quarenta e um anos depois, o sonho torna-se realidade, e o Centro Universitário de Brasília passa a ser a primeira instituição privada a oferecer doutoramento em Direito no Centro-Oeste.
Depois de atender aos rígidos critérios da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, que inclui avaliação do corpo docente, das pesquisas realizadas no mestrado e de toda a infraestrutura da Instituição, tanto em quantidade como em densidade e qualidade, o UniCEUB foi autorizado a disponibilizar o Doutorado em Direito.
“A aprovação representa a confirmação da qualidade do UniCEUB. O Conselho Técnico Consultivo da CAPES, que aprovou o doutorado, é formado por professores de alto nível de todas as áreas do conhecimento de várias regiões do país”, explica o professor Marcelo Dias Varella, coordenador da pós-graduação stricto sensu do UniCEUB. Segundo Varella, o doutorado “forma professores, para formar professores”, e destaca: “é o mais alto grau do mundo acadêmico, por isso o controle é tão rígido”.
Parceria internacional - Os mais de vinte grupos de pesquisa e cooperação internacional com entidades de diversos países também reforçaram a aprovação do doutoramento junto à CAPES. As parcerias internacionais permitem, por exemplo, a realização de palestras interativas por meio de videoconferência, com especialistas do mundo inteiro.
Marcelo Varella conta que bancas do programa de Mestrado já podem ter a participação de professores de outros países. França, Espanha, Estados Unidos, Japão, África do Sul, Alemanha, China, Suíça, Reino Unido e Argentina enviam seus estudantes e recebem mestrandos do UniCEUB. A parceria internacional ganha mais força com o programa de doutorado da Instituição.
Segundo o coordenador, o doutorando, para receber o grau, terá disciplinas altamente reflexivas, participará de grupos de pesquisa, orientará alunos, organizará seminários, elaborará projetos de financiamento de pesquisas e publicará artigos em revistas internacionais. “Esse conhecimento será divulgado pela entidade, poderá ser acessado por qualquer membro da comunidade acadêmica e, certamente, vai reforçar o ambiente científico”, ressalta o professor Varella.
O primeiro edital para o processo seletivo deve ser lançado em setembro. As provas serão em novembro, e o início da primeira turma está previsto para fevereiro de 2010.
Fonte: 26/08/2009 - Assessoria de Imprensa - UniCEUB
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
1378) A ONU não tem dentes (mas isso a gente já sabia...)
Talvez nem o seu Conselho de Segurança, um órgão apenas decorativo, enquanto os cinco MPs (membros permanentes) não se entendem em torno de uma boa (ou má) causa e decidam agir unanimemente para reparar alguma problema sério.
Na falta desse entendimento, os países podem violar impunemente suas resoluções sem que nada, absolutamente nada lhes aconteça, a não ser o fato de seus líderes (ou ditadores), virarem párias temporários no sistema internacional.
A reportagem abaixo, sobre os instintos militares de um vizinho do Brasil, prova o que estou dizendo abundantemente. Seu líder (ops) prepara-se para violar tranquilamente o direito internacional e parece que nada lhe acontecerá: vai cooperar nuclearmente com o Irã e vai receber o presidente (ops) do Sudão, procurando pelo TPI. Ele deveria simplesmente ser empacotado e entregue na Haia. Mas, o TPI tem menos dentes, ainda, do que o CSNU...
Vai ficar para uma conjunção improvável de astros no sistema planetário internacional...
Venezuela's foreign policy
The Economist, September 15, 2009
Friends in low places
Hugo Chavez dreams of forging a new world order
THE mountains and jungles of South America are not ideal terrain for tank warfare. So it is hard to envisage what role Venezuela’s president, Hugo Chávez, has in mind for the dozens of Russian tanks on his latest military shopping list. The strategic purpose of a recent tour that took him to some of the world’s least salubrious regimes is, however, easier to discern. And it led America’s State Department to give warning on Monday September 14th of a “serious challenge to stability” in the region.
Venezuela’s increasingly autocratic leader returned on Friday from a trip that took him to Libya, Iran, Algeria, Syria, Turkmenistan, Belarus and Russia, though he also found time for a visit Spain and the Venice film festival. On his jaunt he was decorated by Libya’s leader, Muammar Qaddafi, and embraced by Aleksandr Lukashenko, president of Belarus.
Apart from discussing weapons and oil with the Russians, he also courted condemnation by inviting Sudan’s pariah president, Omar al-Bashir, to Caracas, and breezily announced a nuclear co-operation deal with Mahmoud Ahmadinejad, Iran's president. Since the latter revelation was made to Le Figaro, a French newspaper, it fell to the French foreign ministry to issue a curt reminder of UN Security Council resolution 1737. This explicitly forbids the export by Iran of material from its controversial nuclear programme, which Mr Chávez supports.
The trip did much to bolster Mr Chávez’s well-earned reputation for outrageous statements. But there is method to his madness. The foreign-policy section of Venezuela’s “First Socialist Plan—2007-2013” (dubbed the “Simón Bolívar National Project”) assigns an “integral political alliance” with Iran, Syria, Belarus and Russia the highest priority outside the Latin American and Caribbean region. The rationale for this curious hotchpotch of alliances is the “common anti-imperialist interests” of those five countries—the imperialist in question being America.
Among the scheme’s aims is the strengthening of national defence and sovereignty. Not only the tanks but sophisticated anti-aircraft systems make up the order to Russia. Mr Chávez, a former lieutenant-colonel in Venezuela’s army, says these weapons will make it “very difficult for foreign aircraft to come and bomb us”. Having already spent at least $4.4 billion on Russian weapons, he has now secured an additional $2.2 billion credit-line from that country to lavish on more military hardware. Three submarines are among other possible purchases, press reports say.
In pursuit of his goal to “break North American imperialist hegemony”, the Venezuelan president has deployed to the full his prime asset—the country’s oil reserves. Thus Iran was promised 20,000 barrels of petrol a day, in potential defiance of sanctions advocated by America and despite Venezuela’s current problems supplying its own markets with fuel. Russia’s national oil consortium was also assigned a patch of the Orinoco heavy oil belt.
Closer to home, Mr Chávez’s strategic plans have come a little unstuck. He has so far failed in his quest for admittance to the Mercosur trade block. ALBA, his alliance of like-minded governments, lost a member after a coup in Honduras just over six weeks ago. And he has failed to secure regional condemnation of Colombia’s decision to allow American troops to deploy in seven military bases in the country.
Undaunted, he continues to pursue “greater world leadership”. If attention is what he is seeking, he finally seems to have got it. Last week Robert Morgenthau, a veteran New York district attorney, gave warning that Venezuela’s alliance with Iran was a threat to American interests. Bank accounts in Andorra supposedly belonging to individuals close to Mr Chávez have been frozen, reportedly because of the American Treasury Department’s suspicions of links to terrorism.
Mr Chávez is determined to play in the big leagues. His avowed calculation is that by helping to stir up trouble for America in many places simultaneously, he can bring about the collapse of “the empire”. The regimes he is so assiduously cultivating are, by this account, the nucleus of a new world order. Although this seems far-fetched perhaps the world should start to take him a little more seriously.
Na falta desse entendimento, os países podem violar impunemente suas resoluções sem que nada, absolutamente nada lhes aconteça, a não ser o fato de seus líderes (ou ditadores), virarem párias temporários no sistema internacional.
A reportagem abaixo, sobre os instintos militares de um vizinho do Brasil, prova o que estou dizendo abundantemente. Seu líder (ops) prepara-se para violar tranquilamente o direito internacional e parece que nada lhe acontecerá: vai cooperar nuclearmente com o Irã e vai receber o presidente (ops) do Sudão, procurando pelo TPI. Ele deveria simplesmente ser empacotado e entregue na Haia. Mas, o TPI tem menos dentes, ainda, do que o CSNU...
Vai ficar para uma conjunção improvável de astros no sistema planetário internacional...
Venezuela's foreign policy
The Economist, September 15, 2009
Friends in low places
Hugo Chavez dreams of forging a new world order
THE mountains and jungles of South America are not ideal terrain for tank warfare. So it is hard to envisage what role Venezuela’s president, Hugo Chávez, has in mind for the dozens of Russian tanks on his latest military shopping list. The strategic purpose of a recent tour that took him to some of the world’s least salubrious regimes is, however, easier to discern. And it led America’s State Department to give warning on Monday September 14th of a “serious challenge to stability” in the region.
Venezuela’s increasingly autocratic leader returned on Friday from a trip that took him to Libya, Iran, Algeria, Syria, Turkmenistan, Belarus and Russia, though he also found time for a visit Spain and the Venice film festival. On his jaunt he was decorated by Libya’s leader, Muammar Qaddafi, and embraced by Aleksandr Lukashenko, president of Belarus.
Apart from discussing weapons and oil with the Russians, he also courted condemnation by inviting Sudan’s pariah president, Omar al-Bashir, to Caracas, and breezily announced a nuclear co-operation deal with Mahmoud Ahmadinejad, Iran's president. Since the latter revelation was made to Le Figaro, a French newspaper, it fell to the French foreign ministry to issue a curt reminder of UN Security Council resolution 1737. This explicitly forbids the export by Iran of material from its controversial nuclear programme, which Mr Chávez supports.
The trip did much to bolster Mr Chávez’s well-earned reputation for outrageous statements. But there is method to his madness. The foreign-policy section of Venezuela’s “First Socialist Plan—2007-2013” (dubbed the “Simón Bolívar National Project”) assigns an “integral political alliance” with Iran, Syria, Belarus and Russia the highest priority outside the Latin American and Caribbean region. The rationale for this curious hotchpotch of alliances is the “common anti-imperialist interests” of those five countries—the imperialist in question being America.
Among the scheme’s aims is the strengthening of national defence and sovereignty. Not only the tanks but sophisticated anti-aircraft systems make up the order to Russia. Mr Chávez, a former lieutenant-colonel in Venezuela’s army, says these weapons will make it “very difficult for foreign aircraft to come and bomb us”. Having already spent at least $4.4 billion on Russian weapons, he has now secured an additional $2.2 billion credit-line from that country to lavish on more military hardware. Three submarines are among other possible purchases, press reports say.
In pursuit of his goal to “break North American imperialist hegemony”, the Venezuelan president has deployed to the full his prime asset—the country’s oil reserves. Thus Iran was promised 20,000 barrels of petrol a day, in potential defiance of sanctions advocated by America and despite Venezuela’s current problems supplying its own markets with fuel. Russia’s national oil consortium was also assigned a patch of the Orinoco heavy oil belt.
Closer to home, Mr Chávez’s strategic plans have come a little unstuck. He has so far failed in his quest for admittance to the Mercosur trade block. ALBA, his alliance of like-minded governments, lost a member after a coup in Honduras just over six weeks ago. And he has failed to secure regional condemnation of Colombia’s decision to allow American troops to deploy in seven military bases in the country.
Undaunted, he continues to pursue “greater world leadership”. If attention is what he is seeking, he finally seems to have got it. Last week Robert Morgenthau, a veteran New York district attorney, gave warning that Venezuela’s alliance with Iran was a threat to American interests. Bank accounts in Andorra supposedly belonging to individuals close to Mr Chávez have been frozen, reportedly because of the American Treasury Department’s suspicions of links to terrorism.
Mr Chávez is determined to play in the big leagues. His avowed calculation is that by helping to stir up trouble for America in many places simultaneously, he can bring about the collapse of “the empire”. The regimes he is so assiduously cultivating are, by this account, the nucleus of a new world order. Although this seems far-fetched perhaps the world should start to take him a little more seriously.
1377) Norman Borlaug: o maior benfeitor da humanidade...
Minha homenagem a um heroi de verdade...
The Man Who Defused the 'Population Bomb'
By GREGG EASTERBROOK
The Wall Street Journal, September 16, 2009
One of America's greatest heroes remains little known in his home country.
Norman Borlaug—arguably the greatest American of the 20th century—died late Saturday after 95 richly accomplished years. The very personification of human goodness, Borlaug saved more lives than anyone who has ever lived. He was America's Albert Schweitzer: a brilliant man who forsook privilege and riches in order to help the dispossessed of distant lands. That this great man and benefactor to humanity died little-known in his own country speaks volumes about the superficiality of modern American culture.
Born in 1914 in rural Cresco, Iowa, where he was educated in a one-room schoolhouse, Borlaug won the Nobel Peace Prize in 1970 for his work ending the India-Pakistan food shortage of the mid-1960s. He spent most of his life in impoverished nations, patiently teaching poor farmers in India, Mexico, South America, Africa and elsewhere the Green Revolution agricultural techniques that have prevented the global famines widely predicted when the world population began to skyrocket following World War II.
In 1999, the Atlantic Monthly estimated that Borlaug's efforts—combined with those of the many developing-world agriculture-extension agents he trained and the crop-research facilities he founded in poor nations—saved the lives of one billion human beings.
As a young agronomist, Borlaug helped develop some of the principles of Green Revolution agriculture on which the world now relies—including hybrid crops selectively bred for vigor, and "shuttle breeding," a technique for accelerating the movement of disease immunity between strains of crops. He also helped develop cereals that were insensitive to the number of hours of light in a day, and could therefore be grown in many climates.
Green Revolution techniques caused both reliable harvests, and spectacular output. From the Civil War through the Dust Bowl, the typical American farm produced about 24 bushels of corn per acre; by 2006, the figure was about 155 bushels per acre.
Hoping to spread high-yield agriculture to the world's poor, in 1943 Borlaug moved to rural Mexico to establish an agricultural research station, funded by the Rockefeller Foundation. Borlaug's little research station became the International Maize and Wheat Center, known by its Spanish abbreviation CIMMYT, that is now one of the globe's most important agricultural study facilities. At CIMMYT, Borlaug developed the high-yield, low-pesticide "dwarf" wheat upon which a substantial portion of the world's population now depends for sustenance.
In 1950, as Borlaug began his work in earnest, the world produced 692 million tons of grain for 2.2 billion people. By 1992, with Borlaug's concepts common, production was 1.9 billion tons of grain for 5.6 billion men and women: 2.8 times the food for 2.2 times the people. Global grain yields more than doubled during the period, from half a ton per acre to 1.1 tons; yields of rice and other foodstuffs improved similarly. Hunger declined in sync: From 1965 to 2005, global per capita food consumption rose to 2,798 calories daily from 2,063, with most of the increase in developing nations. In 2006, the United Nations Food and Agriculture Organization declared that malnutrition stands "at the lowest level in human history," despite the global population having trebled in a single century.
In the mid-1960s, India and Pakistan were exceptions to the trend toward more efficient food production; subsistence cultivation of rice remained the rule, and famine struck. In 1965, Borlaug arranged for a convoy of 35 trucks to carry high-yield seeds from CIMMYT to a Los Angeles dock for shipment to India and Pakistan. He and a coterie of Mexican assistants accompanied the seeds. They arrived to discover that war had broken out between the two nations. Sometimes working within sight of artillery flashes, Borlaug and his assistants sowed the Subcontinent's first crop of high-yield grain. Paul Ehrlich gained celebrity for his 1968 book "The Population Bomb," in which he claimed that global starvation was inevitable for the 1970s and it was "a fantasy" that India would "ever" feed itself. Instead, within three years of Borlaug's arrival, Pakistan was self-sufficient in wheat production; within six years, India was self-sufficient in the production of all cereals.
After his triumph in India and Pakistan and his Nobel Peace Prize, Borlaug turned to raising crop yields in other poor nations—especially in Africa, the one place in the world where population is rising faster than farm production and the last outpost of subsistence agriculture. At that point, Borlaug became the target of critics who denounced him because Green Revolution farming requires some pesticide and lots of fertilizer. Trendy environmentalism was catching on, and affluent environmentalists began to say it was "inappropriate" for Africans to have tractors or use modern farming techniques. Borlaug told me a decade ago that most Western environmentalists "have never experienced the physical sensation of hunger. They do their lobbying from comfortable office suites in Washington or Brussels. If they lived just one month amid the misery of the developing world, as I have for 50 years, they'd be crying out for tractors and fertilizer and irrigation canals and be outraged that fashionable elitists in wealthy nations were trying to deny them these things."
Environmentalist criticism of Borlaug and his work was puzzling on two fronts. First, absent high-yield agriculture, the world would by now be deforested. The 1950 global grain output of 692 million tons and the 2006 output of 2.3 billion tons came from about the same number of acres—three times as much food using little additional land.
"Without high-yield agriculture," Borlaug said, "increases in food output would have been realized through drastic expansion of acres under cultivation, losses of pristine land a hundred times greater than all losses to urban and suburban expansion." Environmentalist criticism was doubly puzzling because in almost every developing nation where high-yield agriculture has been introduced, population growth has slowed as education becomes more important to family success than muscle power.
In the late 1980s, when even the World Bank cut funding for developing-world agricultural improvement, Borlaug turned for support to Ryoichi Sasakawa, a maverick Japanese industrialist. Sasakawa funded his high-yield programs in a few African nations and, predictably, the programs succeeded. The final triumph of Borlaug's life came three years ago when the Rockefeller Foundation, in conjunction with the Bill & Melinda Gates Foundation, announced a major expansion of high-yield agriculture throughout Africa. As he approached his 90s, Borlaug "retired" to teaching agronomy at Texas A&M, where he urged students to live in the developing world and serve the poor.
Often it is said America lacks heroes who can provide constructive examples to the young. Here was such a hero. Yet though streets and buildings are named for Norman Borlaug throughout the developing world, most Americans don't even know his name.
Mr. Easterbrook is a contributing editor of the Atlantic and author of the forthcoming "Sonic Boom," due out by Random House in January 2010.
Printed in The Wall Street Journal, page A27
The Man Who Defused the 'Population Bomb'
By GREGG EASTERBROOK
The Wall Street Journal, September 16, 2009
One of America's greatest heroes remains little known in his home country.
Norman Borlaug—arguably the greatest American of the 20th century—died late Saturday after 95 richly accomplished years. The very personification of human goodness, Borlaug saved more lives than anyone who has ever lived. He was America's Albert Schweitzer: a brilliant man who forsook privilege and riches in order to help the dispossessed of distant lands. That this great man and benefactor to humanity died little-known in his own country speaks volumes about the superficiality of modern American culture.
Born in 1914 in rural Cresco, Iowa, where he was educated in a one-room schoolhouse, Borlaug won the Nobel Peace Prize in 1970 for his work ending the India-Pakistan food shortage of the mid-1960s. He spent most of his life in impoverished nations, patiently teaching poor farmers in India, Mexico, South America, Africa and elsewhere the Green Revolution agricultural techniques that have prevented the global famines widely predicted when the world population began to skyrocket following World War II.
In 1999, the Atlantic Monthly estimated that Borlaug's efforts—combined with those of the many developing-world agriculture-extension agents he trained and the crop-research facilities he founded in poor nations—saved the lives of one billion human beings.
As a young agronomist, Borlaug helped develop some of the principles of Green Revolution agriculture on which the world now relies—including hybrid crops selectively bred for vigor, and "shuttle breeding," a technique for accelerating the movement of disease immunity between strains of crops. He also helped develop cereals that were insensitive to the number of hours of light in a day, and could therefore be grown in many climates.
Green Revolution techniques caused both reliable harvests, and spectacular output. From the Civil War through the Dust Bowl, the typical American farm produced about 24 bushels of corn per acre; by 2006, the figure was about 155 bushels per acre.
Hoping to spread high-yield agriculture to the world's poor, in 1943 Borlaug moved to rural Mexico to establish an agricultural research station, funded by the Rockefeller Foundation. Borlaug's little research station became the International Maize and Wheat Center, known by its Spanish abbreviation CIMMYT, that is now one of the globe's most important agricultural study facilities. At CIMMYT, Borlaug developed the high-yield, low-pesticide "dwarf" wheat upon which a substantial portion of the world's population now depends for sustenance.
In 1950, as Borlaug began his work in earnest, the world produced 692 million tons of grain for 2.2 billion people. By 1992, with Borlaug's concepts common, production was 1.9 billion tons of grain for 5.6 billion men and women: 2.8 times the food for 2.2 times the people. Global grain yields more than doubled during the period, from half a ton per acre to 1.1 tons; yields of rice and other foodstuffs improved similarly. Hunger declined in sync: From 1965 to 2005, global per capita food consumption rose to 2,798 calories daily from 2,063, with most of the increase in developing nations. In 2006, the United Nations Food and Agriculture Organization declared that malnutrition stands "at the lowest level in human history," despite the global population having trebled in a single century.
In the mid-1960s, India and Pakistan were exceptions to the trend toward more efficient food production; subsistence cultivation of rice remained the rule, and famine struck. In 1965, Borlaug arranged for a convoy of 35 trucks to carry high-yield seeds from CIMMYT to a Los Angeles dock for shipment to India and Pakistan. He and a coterie of Mexican assistants accompanied the seeds. They arrived to discover that war had broken out between the two nations. Sometimes working within sight of artillery flashes, Borlaug and his assistants sowed the Subcontinent's first crop of high-yield grain. Paul Ehrlich gained celebrity for his 1968 book "The Population Bomb," in which he claimed that global starvation was inevitable for the 1970s and it was "a fantasy" that India would "ever" feed itself. Instead, within three years of Borlaug's arrival, Pakistan was self-sufficient in wheat production; within six years, India was self-sufficient in the production of all cereals.
After his triumph in India and Pakistan and his Nobel Peace Prize, Borlaug turned to raising crop yields in other poor nations—especially in Africa, the one place in the world where population is rising faster than farm production and the last outpost of subsistence agriculture. At that point, Borlaug became the target of critics who denounced him because Green Revolution farming requires some pesticide and lots of fertilizer. Trendy environmentalism was catching on, and affluent environmentalists began to say it was "inappropriate" for Africans to have tractors or use modern farming techniques. Borlaug told me a decade ago that most Western environmentalists "have never experienced the physical sensation of hunger. They do their lobbying from comfortable office suites in Washington or Brussels. If they lived just one month amid the misery of the developing world, as I have for 50 years, they'd be crying out for tractors and fertilizer and irrigation canals and be outraged that fashionable elitists in wealthy nations were trying to deny them these things."
Environmentalist criticism of Borlaug and his work was puzzling on two fronts. First, absent high-yield agriculture, the world would by now be deforested. The 1950 global grain output of 692 million tons and the 2006 output of 2.3 billion tons came from about the same number of acres—three times as much food using little additional land.
"Without high-yield agriculture," Borlaug said, "increases in food output would have been realized through drastic expansion of acres under cultivation, losses of pristine land a hundred times greater than all losses to urban and suburban expansion." Environmentalist criticism was doubly puzzling because in almost every developing nation where high-yield agriculture has been introduced, population growth has slowed as education becomes more important to family success than muscle power.
In the late 1980s, when even the World Bank cut funding for developing-world agricultural improvement, Borlaug turned for support to Ryoichi Sasakawa, a maverick Japanese industrialist. Sasakawa funded his high-yield programs in a few African nations and, predictably, the programs succeeded. The final triumph of Borlaug's life came three years ago when the Rockefeller Foundation, in conjunction with the Bill & Melinda Gates Foundation, announced a major expansion of high-yield agriculture throughout Africa. As he approached his 90s, Borlaug "retired" to teaching agronomy at Texas A&M, where he urged students to live in the developing world and serve the poor.
Often it is said America lacks heroes who can provide constructive examples to the young. Here was such a hero. Yet though streets and buildings are named for Norman Borlaug throughout the developing world, most Americans don't even know his name.
Mr. Easterbrook is a contributing editor of the Atlantic and author of the forthcoming "Sonic Boom," due out by Random House in January 2010.
Printed in The Wall Street Journal, page A27
Assinar:
Comentários (Atom)
Postagem em destaque
Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...
-
Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
-
FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
-
Mercado Comum da Guerra? O Mercosul deveria ser, em princípio, uma zona de livre comércio e também uma zona de paz, entre seus próprios memb...
-
Países de Maior Acesso aos textos PRA em Academia.edu (apenas os superiores a 100 acessos) Compilação Paulo Roberto de Almeida (15/12/2025) ...
-
Reproduzo novamente uma postagem minha de 2020, quando foi publicado o livro de Dennys Xavier sobre Thomas Sowell quarta-feira, 4 de março...
-
Itamaraty 'Memórias', do embaixador Marcos Azambuja, é uma aula de diplomacia Embaixador foi um grande contador de histórias, ...
-
O destino do Brasil? Uma tartarug a? Paulo Roberto de Almeida Nota sobre os desafios políticos ao desenvolvimento do Brasil Esse “destino” é...
-
Quando a desgraça é bem-vinda… Leio, tardiamente, nas notícias do dia, que o segundo chanceler virtual do bolsolavismo diplomático (2019-202...
-
Desde el post de José Antonio Sanahuja Persles (Linkedin) Con Camilo López Burian, de la Universidad de la República, estudiamos el ascens...