quarta-feira, 23 de março de 2011

Mister Chavez e o capitalismo galatico: a piada da semana

Nem sempre se pode contar com pensadores desse escopo planetário, talvez até mais, intergalático. Os exploradores da estratosfera ainda vão descobrir, em planetas perdidos, traços de antigas civilizações capitalistas, que declinaram e morreram em virtude da maldita ambição do lucro, que a todos consome e tudo consome. Os capitalistas acabaram com Marte.
Aí os trabalhadores pegaram uma nave socialista e emigraram para a Terra.
A despeito de viajarem à velocidade da luz, demorou tanto que todo mundo pode ler no caminho os três volumes do Capital de Marx e decorando o Programa de Gotha...
Pelo menos é o que pensa Chávez...
Paulo Roberto de Almeida

Chávez diz que capitalismo pode ter acabado com a vida em Marte
'Imperialismo chegou e acabou com o planeta', disse presidente venezuelano
Reuters, 22 de março de 2011

"O que era mar, virou deserto", relatou o presidente.

CARACAS - O capitalismo pode ter sido o culpado pela falta de vida em Marte, disse nesta terça-feira, 22, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. "Eu sempre digo, e ouço, que não seria estranho se tivesse existido uma civilização em Marte, mas talvez o capitalismo tenha chegado lá, o imperialismo chegou e acabou com o planeta", disse Chávez em discurso para marcar o Dia Mundial da Água.

Chávez, que também coloca no capitalismo a culpa por vários problemas do mundo, alertou que o abastecimento de água na Terra está acabando. "Cuidado! Aqui no planeta Terra, onde centenas de anos atrás ou menos havia grandes florestas, agora há desertos. Onde havia rios, há desertos", disse Chávez. Ele acrescentou que os ataques do Ocidente sobre a Líbia tinham como motivação fontes de água e reservas de petróleo.

O Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA recomendou neste mês que a principal prioridade da Nasa deveria ser construir um robô que ajudasse a determinar se já houve vida em Marte e que revelasse o histórico climático e geológico do planeta. Esse também seria o primeiro passo num esforço para trazer de volta à Terra amostras de Marte.

terça-feira, 22 de março de 2011

Escola de Guerra Naval: chamada de artigos

Apenas anunciando:

Revista da Escola de Guerra Naval
Chamada para artigos

A Revista da EGN é um periódico especializado que tem o propósito de disseminar e promover o intercâmbio, em níveis nacional e internacional, de informações das seguintes áreas: Ciência Política; Geopolítica; Defesa; Estratégia; Relações Internacionais; Direito Internacional e Gestão. Desta forma, ela visa proporcionar maior integração entre a Marinha do Brasil e a sociedade, publicando textos científicos.

A Revista tem periodicidade semestral, é publicada em português, inglês e espanhol e encontra-se na base de dados QUALIS-PERIÓDIOCOS. Neste primeiro semestre, haverá uma edição especial sobre o tema: “Livro Branco da Defesa Nacional” e os assuntos que nele devam ser considerados.

Assim sendo, temos o prazer de convidar a todos os interessados que proponham artigos desse tema até 27 de maio de 2011.

Segue abaixo arquivo com as normas de publicação na Revista da Escola de Guerra Naval.

· link: http://www.egn.mar.mil.br/arquivos/revistaEgn/revistaEgn.htm
· informações e contato: revista@egn.mar.mil.br

ANDRÉ PANNO BEIRÃO
Capitão-de-Fragata
Secretário-Executivo
Centro de Estudos Político-Estratégicos
Escola de Guerra Naval

Revista Brasileira de Política Internacional - 2/2010 disponivel no Scielo

Por acaso -- no caso deliberadamente, para dizer a verdade -- tenho duas matérias no número 2/2010 da RBPI

Caro leitor,

A Revista Brasileira de Política Internacional - RBPI acaba de publicar
seu último número em http://www.scielo.br/rbpi.

Agradecemos seu interesse em nosso trabalho,

Editoria RBPI
Revista Brasileira de Política Internacional
editoria@ibri-rbpi.org

Revista Brasileira de Política Internacional
Vol. 53, No 2 (2010)
Sumário
http://submission.scielo.br/index.php/rbpi/issue/view/187

Artigos
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Rupturas e continuidades no padrão organizacional e decisório do
Ministério das Relações Exteriores
Ariane Roder Figueira

Os Processos Constituintes de 1988 e 1946 e a definição do papel do
Congresso Nacional na Política Externa Brasileira
Marcelo Costa Ferreira

Intenções vs desempenho: o Brasil na política externa portuguesa
(1976-2007)
Carmen Sofia Fonseca

A lógica da construção de confiança: relações Brasil-Suriname entre
1975 e 1985.
João Nackle Urt

Brasil e China: uma nova aliança não escrita?
Henrique Altemani de Oliveira

Brazil: an emerging military power? The problem of the use of force
throughout the Brazilian international relations into the 21st century
João Fábio Bertonha

Sources of Brazil´s counter-hegemony
Marcos Aurelio Guedes de Oliveira

Rendering peacekeeping instrumental? The Brazilian approach to United
Nations peacekeeping during the Lula da Silva years (2003-2010)
Fernando Cavalcante

Never Seen Before in Brazil: Lula’s grand diplomacy
Paulo Roberto de Almeida

Brazil and the nuclear issues in the years of Lula (2003 – 2010)
Carlo Patti

Brazilian Enterprises: The difficult adaptation to Globalization
Virgílio Arraes

John Russell-Wood: obituário de um membro do Conselho da RBPI
Paulo Roberto de Almeida

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Revista Brasileira de Política Internacional - RBPI
http://www.scielo.br/rbpi

Teoria dos sapatos soberanos: você prefere revista pouco soberana, talvez?

Um dos argumentos mais calhordas que eu já ouvi, pessoalmente, da boca de certos ministros preocupados com a defesa da soberania nacional, é o de que os sapatos que a gente usa constituem o repositório da soberania nacional.
Pois é, todo mundo sabe dos controles exigidos nos aeroportos americanos depois dos ataques terroristas de 11 de setembro. Eu mesmo acabo de voltar dos EUA, para uma reunião acadêmica e, como TODO e QUALQUER TURISTA OU VIAJANTE, tive de tirar os sapatos. Procedimento absolutamente rotineiro, destinado a salvar vidas, de TODOS.
Autoridades podem invocar sua condição para eximir-se da obrigação, mas é preciso avisar antes, para que a segurança determine essa isenção. Chegando assim de surpresa, todo mundo tira os sapatos em aeroportos americanos.
O importante é ressaltar que toda e qualquer autoridade nacional tem o direito de estabelecer regras de segurança, soberanamente.
Independentemente disso, os calhordas da soberania sapateira sempre aproveitaram um episódio com um ministro do governo neoliberal para invocar que, com eles era (ou seria) diferente. Não era, mas eles faziam tudo, antecipadamente para que algo do gênero não ocorresse, e para que depois continuassem invocando o argumento calhorda da soberania.
O presidente do nunca antes chegou até a dizer que ministro dele que tirasse os sapatos nos EUA já voltava para o Brasil destituído da condição de ministro.
Pois bem, tampouco foi, como verificamos agora no próprio território nacional.

Assim, seria interessante ouvir agora as mesmas pessoas a respeito do episódio ocorrido com ministros brasileiros NO BRASIL que foram SUBMETIDOS A REVISTA PESSOAL por agentes da segurança do presidente americano, quando da recente visita de Barak Obama ao Brasil. Constrangedor, não é mesmo? Pouco soberano, pois não?
Não vão invocar o princípio da soberania brasileira para defender o respeito à autoridade de ministros brasileiros no próprio Brasil?

Quem quiser saber o que penso a respeito dessa lamentável exploração de um ato corriqueiro de segurança por pessoas destituídas de caráter que adoram equiparar sapatos e soberania, pode ler este meu post:

Sapatos e soberania: um argumento idiota sempre repetido (14 Jul 2010)
Como alguém teve o mau-caratismo de invocar, pela enésima vez, a tal história dos sapatos, sempre contada com aquela baba de prazer indigno que acometem pessoas que não possuem argumentos melhores a esgrimir, permito-me republicar aqui...

Bem, vou esperar pelas explicações dos ministros revistados e pelos comentários daqueles que também acham que a soberania do país está depositada em seus sapatos (neste caso atual, nas roupas e até, quem sabe?, nas partes íntimas...).

segunda-feira, 21 de março de 2011

America Latina e os episodios militares na Libia: tentando entender...

Eu confesso que tive aulas de lógica formal, ainda no ensino secundário. E depois li uns tantos livros sobre argumentos lógicos, racionalidade intrínseca, consistência no discurso, enfim, tudo aquilo que vulgarmente se chama de "coisa com coisa".
Confesso também que sempre procuro interpretar o mundo, e os seus problemas, à luz de argumentos lógicos, de um raciocínio mais ou menos consistente, que se mantém de pé, mesmo quando a gente dá uma quantas voltas em torno do assunto, indicando assim que não corremos o risco de cair em contradição, que não seremos objeto de algum comentário maldoso de um observador mais exigente com relação a essas coisas da linguagem e do pensamento, enfim, essas velharias, que nos bons tempos eram levada a sério.
Acho (e aproveito para confessar) que estou errado, pelo menos pelo que vejo do que aparece (e que deveria desaparecer imediatamente) na América Latina: dirigentes políticos falando os que lhes dá na telha, e até o que NÃO lhes dá na cabeça, com julgamentos impressionantes e impressionistas em relação aos critérios de lógica formal enunciados acima.
Leiam o que vai abaixo e depois voltamos a comentar. Não riam, por favor; estou fazendo um exercício de lógica formal, não um julgamento político.
Eu apenas ajudo, destacando o que me parece destacável, com perdão da expressão um tanto quanto ambígua...
Paulo Roberto de Almeida

Gobernantes de América Latina se manifiestan a favor y en contra de ataque en Libia
Agencia EFE, 20/03/2011

Bogotá, 20 mar (EFE).- Los gobernantes de América Latina tomaron hoy partido a favor y en contra de la intervención militar en Libia, en una jornada en la que según la coalición internacional, ya se ha conseguido imponer una zona de exclusión aérea en el país magrebí.

La intervención militar internacional para proteger a la población libia comenzó este sábado, según acordaron representantes de 22 países que se reunieron ayer en París para definir las medidas para hacer cumplir la resolución 1937 del Consejo de Seguridad de la ONU.

En ese sentido, fuerzas de EE.UU., Francia y Gran Bretaña lanzaron ataques aéreos contra los sistemas de defensa antiaérea libios, además, se establecieron patrullas de combate aéreo sobre Bengasi para que las tropas leales al líder libio Muamar el Gadafi no marchen sobre el bastión rebelde en la zona oriental del país.

Brasil, que fue uno de los cinco miembros del Consejo de Seguridad de la ONU que se abstuvo en la votación de la resolución 1973, que crea una zona de exclusión aérea en Libia, no se ha pronunciado sobre el comienzo de las operaciones militares, que coincidió con una visita a Brasilia del presidente estadounidense, Barack Obama.

"Hoy he autorizado a las Fuerzas Armadas de Estados Unidos que lancen una acción limitada contra Libia", señaló Obama, después de su encuentro con la mandataria brasileña, Dilma Rousseff.

El presidente venezolano, Hugo Chávez, quien había propuesto que se creará una comisión internacional de paz para ayudar a resolver el conflicto interno en Libia y que contó con el respaldo de Gadafi, pidió hoy un cese de "la agresión", a la que tildó como una "locura imperial".

Al tiempo, el canciller de Venezuela, Nicolás Maduro, dijo que lo ocurrido desatará "una situación de guerra en el Mediterráneo con consecuencias inimaginables".

En sus apreciaciones lo secundó el expresidente cubano Fidel Castro, quien consideró que el "poderío" militar de la OTAN sobra y es "estúpido" porque "no se usaría, ni puede usarse. Solo sirve para demostrar el derroche y el caos engendrados por el capitalismo".

Cuestionó, asimismo, la existencia del Consejo de Seguridad y "el veto, antiveto, mayoría, minoría, abstención, discursos, demagogia y los solemnes alegatos de (el secretario general de la ONU) Ban Ki-moon".

De igual forma, el presidente de Nicaragua, Daniel Ortega, criticó a las Naciones Unidas por convertirse en "un instrumento de esas potencias al servicio de la guerra, de la muerte" y agregó que "ahora viene una guerra externa (contra Libia) buscando cómo arrebatar el petróleo" porque "lo de democracia es puro cuento".

Lo anterior fue apoyado por el canciller argentino, Héctor Timerman, al cuestionar que el ataque haya sido resuelto por el Consejo de Seguridad sin un debate amplio por parte de la Asamblea General de la ONU, lo que, apostilló, "muestra que hay que modificar el poder de veto".

En el mismo sentido, el mandatario boliviano, Evo Morales, quien reiteró su "condena, repudio y rechazo" a la intervención, aclaró que si bien no acepta "que se violen los derechos humanos en Libia" y que por ello "deben ser investigados y sancionados" quienes lo hicieron, las "potencias" no deben aprovechar esa situación para una intervención militar.

Desde Ecuador, la Cancillería manifestó que "es inadmisible" lo sucedido, pues la "intrusión lamentablemente promueve la escalada de violencia".

En un comunicado indicó que la nación andina "siempre ha defendido la paz y la solución de las controversias de manera pacífica", por lo que, sostuvo, el ataque "no contribuye a la salida de los problemas más aun cuando los mismos grupos que reclaman al Gobierno libio han pedido a Occidente que no haya intervención de fuerzas extranjeras en su país".

Fernando Lugo, por su parte, afirmó que para Paraguay "ningún tipo de violencia es justificable", lamentó la autorización de la ONU para el empleo de la fuerza y se declaró esperanzado en que "la racionalidad, cordura, equidad y sobre todo el principio de autodeterminación de los pueblos, que son dueños de sus propios procesos, puedan ser respetados".

El mandatario uruguayo, José Mujica, dijo que los ataques son "lamentables" y "dan ganas de llorar", porque "salvar vidas a bombazos es un contrasentido inexplicable".

Por el contrario, el que sí se mostró a favor de la intervención fue el colombiano Juan Manuel Santos al sostener que el régimen de Libia "se ha burlado" de la resolución de la ONU que exige un inmediato alto el fuego en ese país.

Colombia, que es en la actualidad miembro no permanente del Consejo de Seguridad, "siempre va a apoyar las posiciones que defiendan la libertad y la democracia", enfatizó el jefe de Estado.

La decisión encontró respaldo también en el Gobierno de Chile, cuyo Ministerio de Relaciones Exteriores deploró las "acciones armadas ejecutadas por el Gobierno libio" contra "su propio pueblo" y manifestó su esperanza de que se que se ponga término a la violencia.

Igualmente, la Secretaría de Relaciones Exteriores de México pidió a las autoridades libias "detener de manera inmediata las violaciones graves y masivas a los derechos humanos de la población civil" y solicitó que se continúe trabajando coordinadamente con la Liga Árabe y la Unión Africana, a fin de que el papel y sus voces sean plenamente tomados en cuenta.

En cabeza de su gobernante, Alan García, Perú, primer país en romper relaciones diplomáticas con Libia tras los ataques aéreos que Gadafi lanzó sobre los que reclaman su salida del poder, saludó la intervención.

El presidente afirmó que "se está demostrando que el derecho internacional es fundamental para la convivencia de los pueblos y defender los derechos humanos" y que consideró "que ha dado resultado", y ya se verá "cómo en poco tiempo la situación cambiará en favor de la democracia".

Finalmente, la Iglesia salvadoreña, en voz del arzobispo de San Salvador, José Luis Escobar Alas, expresó su preocupación por la muerte de civiles y pidió que el conflicto se resuelva de la mejor manera para que pueden "vivir en paz y en libertad".

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Voltei(PRA), como diria alguém [RA]:

O que me chamou a atenção foi:

1) O chanceler de Venezuela, Nicolás Maduro, para quem haverá "una situación de guerra en el Mediterráneo con consecuencias inimaginables".
Não consigo imaginar esse conflito cobrindo todo o Mediterrâneo, e não tenho ideia de como ele se desenvolverá. Caberia perguntar ao próprio, em todo caso.

2) Fidel Castro aproveitou para atacar -- que diria? -- o capitalismo, mas disse que o "poderío" militar da OTAN é "estúpido" (sic; !!??) porque "não poderia ser usado" Confesso que não entendi. Para que, então, se tem uma aliança militar: só para fazer de conta?

3) O chanceler argentino, Héctor Timerman, disse que seria preciso "modificar o poder de veto" . Mas, como? Se ele justamente não foi usado desta vez!?

4) Para o presidente do Paraguay "nenhum tipo de violencia é justificável", e lamentou a "autorização dada à ONU para o emprego da força". Mas, se o CSNU não serve para impedir outras violências, ele serviria para o quê, exatamente?

5) Para o presidente uruguaio, José Mujica, "salvar vidas a bombardeios é um contrasenso inexplicável". Mas como ele pretendia fazer com o mandatario líbio, que estava justamente "salvando" a golpes de canhão e de mísseis aéreos?

Todos eles são, supostanmente a favor do diálogo, das boas palavras, das soluções pacíficas. Só esquecem de dizer como fazer com quem não erspeita essas regras.

Eu não consigo entender.
Se alguém souber explicar...
Paulo Roberto de Almeuida

Corrigindo a "presidenta" (ugh); apenas restabelecendo a lógica...

No discurso com que acolheu o presidente Obama, a presidente Dilma -- quem quiser que escreva e fale "presidenta", o que é simplesmente errado, ou mais do que isso, absolutamente inexistente, pelo menos nas gramáticas normais -- disse isto:

"Há uma semana, senhor Presidente, entrou em vigor o Tratado Constitutivo da Unasul, que deverá reforçar ainda mais a unidade no nosso continente. O Brasil está empenhado na consolidação de um entorno de paz, segurança, democracia, cooperação e crescimento com justiça social. Neste ambiente é que deve frutificar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos."

Bem, não sei o que fazem os EUA nesta frase, já que ela trata da Unasul, que está reservada, ao que parece, para os países da América do Sul. Se os EUA pedirem para entrar, não vão poder.
Aliás, não se disse que a Unasul foi criada especificamente com o objetivo de afastar os países sul-americanos do império, ou para afastar o império da América do Sul. Enfim, cada um tem o direito de fazer clubes exclusivos com quem quiser.
O que não se pode, depois, é ofender a lógica, e falar de um continente, e depois dizer que é "nesse ambiente" [qual?] é que devem frutificar relações...
Como, se o coitado do império está excluído?

Ou será que o Brasil vai propor que os EUA sejam um "membro pleno da Unasul em processo de adesão"?
Sempre se pode inovar, quando se trata de criar uma "nova geografia"...

Em todo caso, pode-se registrar que não só os assessores de Obama o induzem ao erro. Os assessores da presidenta também a induzem à falta de lógica...

Paulo Roberto de Almeida

domingo, 20 de março de 2011

Frases da semana, de qualquer semana, de qualquer tempo, de qualquer lugar, mas não de qualquer pessoa, ou pessoas...

Quando a mentira se instala, resistir pela palavra não é apenas um ato de coragem, e sim uma necessidade cívica.
Proclamar a verdade pode até ser um ato de insubmissão, mas deveria ser um ato simplesmente ordinário, que em certas condições pode até ser revolucionário.
Publicar, divulgar, disseminar a contra-mentira é um ato de preservação democrática e de conservação republicana.
(Chicago, 17/03/2011)

A abstenção pode ser uma atitude aceitável, ou simplesmente compreensível, em condições de indefinição (estritamente aferida) quanto ao problema enfrentado em determinado terreno, tempo e lugar.
Abster-se torna-se inaceitável quando escolhas dolorosas têm de ser feitas por aqueles mesmos que esperam ser alçados a posições decisórias de maior responsabilidade intrínseca.
Não se pode praticar abstenção em todas as circunstâncias, sobretudo não numa ação coordenada: a abstenção é sempre uma decisão individual. E sempre se deve ter coragem de assumir total responsabilidade pelas escolhas que precisam ser feitas, pelas decisões que precisam ser tomadas.
Eximir-se de uma tomada de posição pode até ser confortável, mas não é uma atitude que possa ser caracterizada como corajosa, e provavelmente nem como responsável.
(Urbana, 19/03/2011)

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...