sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dando a palavra a um idiota, literalmente (e idiotamente...)

Não precisaria, claro, bastaria excluir e esquecer.
Mas de vez em quando vale postar, não um comentário, mas elevar à dignidade de um post inteiro certas idiotices que de vez em quando pingam por aqui, como esta que vai abaixo:

O verdadeiro povo brasileiro apóia é solidario ao grande líder libertador Muammar Kadafi na luta e soberania do povo líbio ao contrario da mídia e a elite dominante capitasta fascista sionista brasileira e mundial que apóia e torce por Hordas imperialistas piratas Rebeldhiena$ predadores assassinos dos EUAkiller e OTANazista/A$$a$$iNATO+FMI$$ querendo saquear o petróleo da Líbia os minérios da Africa do Sul a Amazonas o PAC do Brasil o petróleo da Venezuela as Malvinas da Argentina e recolonizar o mundo todo Mandela & Mummar Ghadafi Freedom Freends Forever Viva! Muammar Kadafi.

Retirei a propaganda final, e deixo à disposição dos interessados, e para maior gáudio do idiota que me mandou, esse ajuntamento de palavras sem sentido.
O mundo tem disso...
Paulo Roberto de Almeida

O governo tem diagnostico errado sobre a competitividade industrial - Carlos Alberto Sardenberg

Todos pagam, alguns recebem
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 4/08/2011

Há uma visão nacionalista estreita confortável para os governantes

Nos classificados do jornal chileno “El Mercurio”, encontrei um Gol 1.6, modelo mais avançado, oferecido pelo equivalente a R$30 mil, já incluídos os impostos. É cerca de R$10 mil inferior ao preço no Brasil, onde o carro é fabricado. Vamos reparar: o produto brasileiro é mais barato lá fora, de modo que as causas dominantes do preço maior estão aqui, não no exterior.

Não é só com automóveis. Nas farmácias de Buenos Aires, por exemplo, encontram-se cosméticos e remédios made in Brasil mais baratos lá. Logo, como se pode dizer que o problema maior da indústria brasileira é a competição predatória dos importados?

Esse é o desvio da política industrial lançada pelo governo. Parte de um erro de diagnóstico, o de achar que indústria nacional perde competitividade por causa do dólar desvalorizado e da competição desleal dos estrangeiros. Esses problemas existem, mas não são os mais importantes.

Esse equívoco completa outro, o de achar que o dólar está desvalorizado por causa da ação de especuladores no mercado futuro (de derivativos), alvo do pacote lançado na semana passada.

São erros gêmeos. Nos dois casos, há uma visão nacionalista estreita, essa que localiza sempre um estrangeiro predador atrás de cada esquina. É confortável para os governantes, que posam de patriotas, acaba ajudando alguns setores empresariais, mas cobrando um preço de todos os outros.

Reconhecendo que há excesso de carga tributária, toda vez que resolve ajudar algum setor o governo vai pelo caminho da redução de impostos. Mas compensa a queda de receita com aumento em outros setores, de modo que a carga tributária não diminui. É por isso que a arrecadação de impostos aumenta fortemente, mesmo depois de vários pacotes.

Conclusão: todos pagam impostos elevados, alguns ganham o benefício de pagar menos. O governo calcula que a renúncia fiscal do atual pacote será de R$25 bilhões em dois anos. É pouco. Só no primeiro semestre deste ano, o Tesouro arrecadou R$480 bilhões, um salto de 20% sobre o mesmo período de 2010.

A mesma lógica vale para os juros. Reconhecendo que o custo do dinheiro é proibitivo, toda vez que monta pacotes o governo oferece, via BNDES, juros especiais, subsidiados, para este ou aquele setor. Para isso, o governo precisa colocar mais dinheiro no BNDES. E como arruma esses recursos? Ou com mais impostos ou tomando dinheiro emprestado na praça, pelo qual paga juros mais altos do que o BNDES cobra.

Com esses dois movimentos, o governo puxa a carga tributária e eleva a dívida pública bruta, fator que pressiona a taxa de juros — não a especial, mas a de todo mundo.

De novo, para oferecer juros menores a alguns, precisa cobrar mais juros de todos os outros.

Resumo da ópera: esses pacotes podem até melhorar a vida de algumas empresas e setores, mas pioram a vida de todos os outros. Como não há dinheiro para subsidiar todos, a injustiça é generalizada e tudo termina com o consumidor brasileiro pagando mais caro.

A competitividade geral da economia continua limitada não pelo dólar baratinho, nem pelos estrangeiros maldosos, mas pelos três fatores estruturais que conhecemos: carga tributária muito elevada (para custear os cada vez mais elevados gastos públicos, inclusive com subsídios), juros na lua e infraestrutura precária. Juros e gastos públicos, aliás, também explicam boa parte da valorização do real (e mais a entrada de dólares via exportação de commodities e para investimentos).

O pacote tem ainda um viés não propriamente nacionalista, mas antiestrangeiro. Pelo jeitão, vêm aí medidas para impedir e/ou atrapalhar a importação. Segundo explicitou o ministro Mantega, o mercado brasileiro pertence à indústria brasileira, não aos “aventureiros” de fora.

Nos primeiros sete meses deste ano, o Brasil importou mercadorias e serviços no valor de US$124,5 bilhões. É dinheiro. Nesse ritmo, as compras externas chegariam ao final do ano representando mais de 10% do Produto Interno Bruto. Ação de aventureiros?

A importação inclui insumos para agricultura e indústria, bens intermediários, máquinas, equipamentos, tratores, plataformas, tecnologias e, ninguém é de ferro, itens de consumo. Mas, no essencial, são produtos que melhoram e barateiam a produção local. E a vida do consumidor.

Não há como substituir toda essa importação. Mas há como impedir alguns itens, entregando determinados mercados para o produtor local, a preços, digamos, legitimamente brasileiros. Já tivemos isso — a reserva de mercado — no passado. Lembram-se? Deu em produtos caros e ruins — e alguns empresários ricos.

Carlos Alberto Sardenberg é jornalista.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Reflexao do dia: partidos querem o direito de roubar em paz...

Esta é a impressão que tenho ao ler os comentários de líderes partidários, que acham que a Polícia Federal está contrariando suas atividades...
E ficam de braços cruzados: não votam nada, até parar essa onda de prisões.

De fato: os partidos querem ter o direito de roubar em paz.
Se todo mundo rouba, por que não eles?

Paulo Roberto de Almeida

Addendum em 12/08/2011:
Lido numa comunicação de internet:

TODO PARLAMENTAR É CULPADO PERANTE A LEI, ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO.

Economia Politica dos Sistemas-Mundo: perguntas nao respondidas.

Participei, no dia 9 de agosto, de um dos painéis deste colóquio:

Economia Politica dos Sistemas-Mundo
Unicamp, 8 e 9 de agosto

O texto que serviu de base a minha apresentação (resumida em PowerPoint, neste link) é este aqui:

O Brasil na economia-mundo do último século (1910 a 2010)
(disponível neste link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2232BrEconMundo1910a2010.pdf)

Como sempre acontece em todo seminário, o tempo urge, e não sobre espaço para responder a todas as perguntas. Tive várias, que não consegui responder, e remeti alguns dos "perguntadores" a textos do meu site, ou blog, para os temas mais comuns que venho tratando ao longo do tempo.
Gostaria, contudo, de registrar algumas perguntas e deixar espaço aberto para tentar responder por meio de alguns trabalhos posteriores, talvez notas neste blog, ou artigos divulgados em meu site.

O debatedor, professor Helton Ricardo Ouriques, formulou questões interessantes, que registro resumidamente aqui:
1) Por que eu limitei-me a informar sobre a proteção tarifária antes de 1940 apenas, e não depois disso?
Respondi que antes de 1940 os países possuiam suas próprias políticas nacionais, de proteção à indústria nacional, etc; depois disso, surge o GATT e as condições para a formulação de políticas comerciais e a definição de tarifas mudam bastante, não sendo mais decididas unicamente no plano nacional.
2) Qual o papel do Estado e do sistema mundial no curso do processo brasileiro de modernização?
Muito complexo para ser exposto aqui, mas resslatei o papel das políticas nacionais no que somos hoje, com menor impacto das condições externas. O Estado certamente foi relevante, para o bem e para o mal, agora geralmente para o mal...
3) Modelo asiático de desenvolvimento, em especial papel do Estado na China?
Também complexo, mas inverti a relação, aliás expressa no título de Giovanni Arrighi: Adam Smith vai a Pequim. Disse que estava totalmente errado: era a China que foi a Escócia, e que o capitalismo está se desenvolvendo na China a despeito do Estado, não por causa do Estado... As pessoas fazem uma análise totalmente equivocada do processo chinês.

Muitas outras perguntas foram feitas: Prebisch, neoliberalismo, Ha-Joon Chang nosso modelo de desenvolvimento, etc.
Não pude responder a todas e me desculpo por isto.
Mas convido os interessados a me formular novamente as perguntas que vou tentar responder...
Paulo Roberto de Almeida

Pausa para... piada de alfaiate...

Bainha feita

O alfaiate de Celso Amorim vai cortar um dobrado para encolher a coleção de fardas camufladas que Nelson Jobim deixou para seu sucessor no Ministério da Defesa.
Papo de 20 centímetros em cada perna!


Tutty Vasquez

ONGs: nem todas sao picaretas, mas muitas o sao...especialmente no Brasil...

Não concordo com tudo o que disse esse jornalista, mas concordo com muita coisa. Como não tenho tempo, literalmente, de escrever sobre tudo o que é relevante e mereceria comentários de minha parte, permito-me transcrever esta matéria, que me parece tocar em muitos pontos de maneira correta.
Paulo Roberto de Almeida

GOVERNOS TÊM DE SER PROIBIDOS DE FAZER CONVÊNIOS COM ONGs. AS POUCAS HONESTAS SOBREVIVERÃO!
Reinaldo Azevedo, 11/08/2011

Só há sem-vergonhice no país porque há sem-vergonhas a dar com pau na política e porque encontram terreno fértil para atuar, especialmente na era do lulo-petismo, já demonstrei aqui. Quando o sujeito é safado, perverte até as Santas Escrituras. Precisamos é de instituições sólidas o bastante e de limites legais que coíbam a ação dos larápios. Quando se abrem as portas aos malandras, aparecem os… malandros!!!

Querem ver? Os meus leitores sabem que não morro de amores pelas tais ONGs. Sei que existem as sérias etc. e tal, mas acho essa história de “Terceiro Setor” (nem público nem privado) uma das grandes falácias do nosso tempo — e em escala internacional. São raras, muito raras, as que não evoluem para a pilantragem. Comecemos do princípio.

ONG, como o nome diz, tem de ser mesmo “não-governamental”. Se faz convênio com o Estado para receber ou repassar recursos públicos, então é uma mera entidade privada contratada sem licitação. Sigamos: se a dita-cuja também não é privada, então não poderia receber, sob nenhum pretexto, recurso de empresas. Sua única fonte de financiamento deveriam ser as doações de cidadãos.

Não é o que acontece nem aqui nem lá fora. Ao contrário. Algumas das entidades mais barulhentas do ambientalismo, por exemplo, são solidamente financiadas por empresas privadas que têm interesse no conteúdo de sua militância. Já escrevi aqui um post sobre uma ONG americana chamada “Union of Concerned Scientists”, algo assim como “União dos Cientistas Preocupados”. Preocupados com o quê? Ora, com o meio ambiente. Tanto é assim que um lemazinho vem agregado ao nome: “Cidadãos e Cientistas por (em defesa de) Soluções Ambientais”. A UCS tem uma aura quase divina porque nasceu no lendário MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em Cambridge, nos EUA. Como falar deles sem que nos ajoelhemos em sinal de reverência?

Marina Silva, Alfredo Sirkis e congêneres são amigos da turma, como vocês poderão constatar numa rápida pesquisa feita no Google. A UCS tem uma excelente impressão sobre si mesma. No “About us”, diz combinar pesquisa científica com a atuação de cidadãos para que se desenvolvam soluções seguras e inovadoras em defesa de um meio ambiente mais saudável e de um mundo mais seguro. Certo! A gente acredita em tudo isso. Quem haveria de duvidar de “cientistas independentes” e de “cidadãos preocupados” que só querem o bem da humanidade? Marina, por exemplo, não duvida. O endereço da dita ONG está aqui.

O que ela quer?
Pois acreditem! O site da UCS publica um documento cujo título é literalmente este: “Fazendas aqui; florestas lá”. O “aqui” de lá são os EUA; o “lá” de lá são o Brasil e os demais países tropicais. Sim, o texto defende com todas as letras que o certo é o Brasil conservar as florestas, enquanto os EUA têm de cuidar da produção agrícola. O estudo tem um subtítulo: “O desmatamento tropical e a competitividade da agricultura e da madeira americanas”. Não faço como Marina Silva; não peço que vocês acreditem em mim. O documento está aqui. Quem financia a turma? Ora, os produtores rurais dos EUA! Uma das chefonas do tal estudo foi a negociadora americana para o Protocolo de Kyoto - aquele que os EUA não assinaram. Mas volto ao leito.

Voltando ao leito
Dei o exemplo da tal ONG dos “cientistas preocupados” para evidenciar como boa parte do onguismo internacional está mesmo metido numa guerra comercial e como, de fato, mal existe algo como um “terceiro setor”. Ou o dinheiro que financia a turma é público ou pertence a empresas e lobbies.

O escândalo do Ministério do Turismo, para seguir uma rotina dos últimos tempos, tem uma ONG no meio, o tal Ibrase (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável). Aliás, coloque-se a palavra “sustentável” em qualquer picaretagem para assaltar os cofres públicos, e as chances do batedor de carteira aumentam enormemente. Políticos, partidos e lobbies são hoje os maiores criadores de ONGs aqui e lá fora. Elas são uma fachada perfeita para a contratação de serviços privados sem licitação.

As ONGs se transformaram nos principais veículos de assalto ao dinheiro público. Todos os partidos, mas muito especialmente os de esquerda, recorrem a elas para, na prática, embolsar em proveito da máquina partidária o dinheiro que deveria chegar aos cidadãos. Uma equipe de repórteres deveria investigar quanto, oficialmente, os diversos ministérios do governo Lula repassaram a ONGs nos últimos quatro anos — ou nos últimos oito. Achei números de 2003 a 2007: R$ 12,6 bilhões! Trata-se de uma soma espantosa de dinheiro. Até este 2011, já com Dilma no comando, é provável que este volume tenha duplicado. Para vocês terem uma idéia, o Bolsa Família custou em 2010 pouco mais de R$ 13 bilhões; atinge direta ou indiretamente perto de 40 milhões de pessoas. Onde foi parar aquela soma fabulosa repassada às ONGs? Viraram serviço para a população? Para quantas pessoas?

Larápios haverá sempre. A questão é como coibir a sua ação. “Convênio” remunerado entre entes estatais e ONGs deveriam ser simplesmente proibidos, pouco importando a sua natureza. “Ah, mas isso prejudicaria também os decentes…” Não se incomodem. Os decentes darão um jeito de fazer o seu trabalho porque conseguirão se financiar na sociedade, caracterizando, então, uma ONG de verdade.

Alguém dirá: “Ah mas você se fixa numa questão periférica.” Uma ova! Vejam lá o volume de recursos. Bilhões estão saindo dos cofres públicos para enriquecer vigaristas e financiar partidos políticos.

Livros raros, em reimpressao: uma iniciativa magnifica; O Brasil em 1913

Livros Raros, reimpressos, no site Baixada Santista
link: http://www.novomilenio.inf.br/baixada/bslivros.htm

Raros, de difícil localização, às vezes indisponíveis ao público por pertencerem a coleções particulares e não existirem exemplares em bibliotecas públicas, em muitos casos nunca mais reeditados (ou ainda inéditos...), alguns livros são importantes contribuições para a história da Baixada Santista, mesmo que de forma indireta se refiram à região. Alguns foram editados na Baixada Santista, são de autores da região, enquanto outros foram publicados em diferentes lugares do Brasil.
Cada um, de alguma forma, foi julgado pelo editor de Novo Milênio como merecedor de uma transcrição integral (ou quase...) para o meio digital, geralmente com ortografia atualizada e complementado por comentários esclarecedores.
Essas páginas digitais estão inseridas nos contextos da história regional focalizados por Novo Milênio, e os hiper-vínculos acrescentados (palavras em destaque) ampliam as informações citadas, ou permitem comparação com outros textos, estabelecendo às vezes até a contestação ou correção do que foi escrito pelo autor. Em outros casos, foi apenas incluída a versão original da obra em formato PDF, objetivando facilitar a sua localização e consulta.
Estes são os principais livros já incluídos neste site (citados por ordem de data da criação ou primeira publicação):

Coleção disponível no momento desta consulta (11 de agosto de 2011):

Notícia do Brasil (Tratado descritivo do Brasil) (Gabriel Soares de Sousa, Madrid,1587)
História da Capitania de São Vicente (Pedro Taques, S. Paulo, 1772)
Memória sobre a viagem de Santos a Cuiabá (Luiz D'Alincourt, Cuiabá, 1826)
Diário da Navegação de Pero Lopes de Souza (P.L.S./Varnhagen, Lisboa, 1839)
Indicador Santista (Adaucto Lima, Santos, 1887)
Illuminação - estudo para a Municipalidade (Gonzaga de Campos, Santos, 1899)
Álbum Canais de Drenagem Superficial 1906-1907 (Comissão de Saneamento, Santos,1908)
El Brasil (Manuel Bernárdez, Buenos Aires, 1908)
Na Brecha - Companhia Mogiana e sua estrada para Santos (Adolpho A.Pinto, S.Paulo, 1911)
Indicador Santense (Laércio Trindade, Santos, 1912)
Impressões do Brazil no Seculo Vinte (Reginald Lloyd et al, Londres e R.J., 1913)
Recenseamento da cidade e município de Santos em 31/12/1913 (Prefeit. M.de Santos,1913)
Inauguração dos trabalhos de Saneamento de Santos (Comiss.de Saneamento, S.Paulo,1913)
A Municipalidade de Santos perante a Comissão de Saneamento (Alberto Sousa, Santos,1914)
A Capela de Santo Antonio do Embaré (Luiz de Moraes Carvalho, Santos, 1915)
Santos (Reminiscências) 1905-1915 (Carlos Victorino, Santos, 1915)
O Matadouro Modelo de Santos (Alberto Sousa, S. Paulo, 1918)
Apelo à Justiça Paulista - A falência do Banco União de S. Paulo (S.Paulo, 1918)
A campanha sanitária de Santos (Guilherme Álvaro, Santos, 1919)
Populações Meridionais do Brasil (Oliveira Vianna, 1920)
Os Andradas (Alberto Sousa, Santos, 1922)
Capitanias Paulistas (Benedicto Calixto, S. Paulo, 1927)
Reminiscências de Santos - 1543-1870 (João Luiz Promessa, Santos, 1930)
Santistas, nas barrancas do Paranapanema (Santos Amorim, Santos, 1932)
Rótulas e mantilhas (Edmundo Amaral, São Paulo, 1932)
Santos (Victorino Prata Castello Branco, São Paulo, 1938)
Cais de Santos (Alberto Leal, Santos,1939)
Actas Ciba - Santa Casa de Misericórdia de Santos (Ciba, Rio de Janeiro, 1941)
Santa Casa de Misericórdia de Santos (Ernesto de Souza Campos, S. Paulo, 1943)
Santa Casa - Memórias dos festejos do 4º centenário (Álvaro Augusto Lopes, S. Paulo, 1947)
A malária na cidade de Santos (David Coda, Alberto da Silva Ramos, São Paulo, 1947)
Sinopse Estatística do Município de Santos (IBGE, Rio de Janeiro, 1948)
No tempo dos bandeirantes (Belmonte, S.Paulo, c.1948)
O IHGSP a Amador Bueno... (IHGSP, S.Paulo, 1949)
O convento de Sto. Antonio do Valongo (frei Basilio Röwer OFM, 1955)
Na capitania de S. Vicente (Washington Luís, S. Paulo, 1956 - e Brasília, PDF, 2004)
60 anos de futebol em São Paulo (De Vaney, Santos, 1956)
Romagem pela Terra dos Andradas (José da Costa e Silva Sobrinho, Santos, 1957)
As aventuras de Patolo e Patilda (Hamleto Rosato, Santos, 1962)
Pequeno histórico da Mayrink Santos (Antonio Francisco Gaspar, Sorocaba, 1962)
Anchietana (Comissão Nacional para as Comemorações do Dia de Anchieta,S.Paulo,1965)
Cubatão na obra de Afonso Schmidt (Jorge Ferreira da Silva, Cubatão, 1972)
O Caminho do Mar - ... história de Cubatão (Inês G.Peralta, Cubatão, 1973)
A história da Cosipa (Martinho Prado Uchôa, c. 1973)
Projeto Lorena: Os caminhos do mar (Benedito Lima de Toledo, S.B.Campo, 1975)
História da Imprensa em Santos (Olao Rodrigues, 1979)
A paisagem paulistana à época do telefone (Telesp, São Paulo/SP, 1984)
Transporte coletivo em Santos - História e Regeneração (R.E.Santos/P.Matos, Santos, 1987)
Santos resiste - Esperanças e lutas de um porto do Atlântico (Prefeitura de Santos, 1994)
Rota de Ouro e Prata (José Carlos Rossini, Santos/Genebra, 1995)
Caixeiro, Conferente, Tally CLerk - Uma saga... (P.Matos/C.M. Alexandrino, Santos, 1996)
Memórias do Teatro de Santos (Carmelinda Guimarães, Santos, 1999 )
Memórias do Casarão Branco (Edith Pires Gonçalves Dias, Santos, 1999 )
O chiqueirinho nos transportes santistas (Paulo Matos, Santos, 2002)
A história econômica de Cubatão (Joaquim Miguel Couto, tese doutorado, 2003)
Anchieta, 15 anos, Na Santos de Telma, a vitória dos mentaleiros (Paulo Matos, Santos, 2004)
Santos de Ontem (Edith Pires Gonçalves Dias, Santos, 2005 )
Luteranos - 1906-2006 - Santos - Celebrando uma história de fé (2006 )
Agenda 21 Cubatão 2020 - A cidade que queremos (2006)
Restauração da Capela de Santa Cruz (Prefeitura de Rio Grande da Serra, 2008)
Cubatão - Caminhos da história (C.C.Ferreira, F.R.Torres e W.R.Borges, 2009)
Causos Cubatenses (Arlindo Ferreira, Cubatão, 2009)
História e literatura no porto de Santos (Alessandro Atanes, tese de mestrado, USP, 2008)
Santos Libertária! Imprensa e História da Barcelona Brasileira 1879-1927(Paulo Matos,2009)
Anilinas (Celma de Souza Pinto e Rolando Roebbelen, Cubatão, 2010)
[mais, em breve...]

Entre eles, este aqui:

Impressões do Brazil no Século Vinte

Ao longo dos séculos, as povoações e os países se transformam, vão se adaptando às novas condições e necessidades de vida, perdem e ganham características, crescem ou ficam estagnadas conforme as mudanças econômicas, políticas, culturais, sociais. Artistas, fotógrafos e pesquisadores captam instantes da vida, que ajudam a entender como ela era então.
Um volume precioso para se avaliar as condições do Brasil às vésperas da Primeira Guerra Mundial é a publicação Impressões do Brazil no Seculo Vinte, editada em 1913 por Lloyd's Greater Britain Publishing Company, Ltd. e "impressa na Inglaterra para circular na Republica dos Estados Unidos do Brazil e outros paizesestrangeiros", com 1.080 páginas e ricamente ilustrada (embora não identificando os autores das imagens).
Mantido no Arquivo Histórico de Cubatão/SP, o exemplar consultado tem no seu frontispício o carimbo da Associação Commercial de Santos, em 2 de maio de 1918, e um registro de doação do volume. A obra teve como diretor principal Reginald Lloyd, participando os editores ingleses W. Feldwick (Londres) e L. T. Delaney (Rio de Janeiro); o editor brasileiro Joaquim Eulalio e o historiador londrino Arnold Wright.
Um século depois, esta verdadeira radiografia do Brasil é reeditada, agora em versão digital, com ortografia atualizada, nas páginas de Novo Milênio:

Link: http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g00.htm

Impressões do Brazil no Século Vinte
(Reginald Lloyd et al, Londres e R.J., 1913).

[Capítulos] Páginas, no original
[01] Introdução 7, 9, 11
[02] Geografia Física. O Amazonas. 13 a 23
[03] Geologia 23 a 27
[04] Clima 27 a 30
[05] Fauna 30 a 38
[06] Flora. Madeiras. Fibras. As frutas. As orquídeas. Plantas medicinais 38 a 52
[07] Arqueologia e Etnografia 52 a 58
[08] História: 59 a 99
[01] Descobrimento
[02] Franceses e ingleses
[03] Invasão holandesa
[04] Mineração e ataques franceses
[05] Diamantes e Pombal
[06] Inconfidência Mineira
[07] D. João VI no Brasil
[08] Reinado de d. João
[09] A Independência
[10] Primeiros tempos do Império
[11] Cisplatina/Abdicação-D.Pedro I
[12] Regência/Maioridade/Pedro II
[13] Guerra do Paraguai
[14] Abolição da Escravatura
[15] Proclamação da República
[16] Início do novo regime
[17] Revolta da Armada
[18] História contemporânea
[09] Exploração 99 a 103
[10] População e raças - Índios. Negros. Estrangeiros 104 a 117
[11] Saúde pública 118 a 125
[12] Instrução pública 125 a 133
[13] Sociologia 133 a 143
[14] Literatura 144 a 148
[15] Pintura e Escultura 148 a 152
[16] A Música 152 a 155
[17] A Imprensa 155 a 161
[18] Esporte 161 a 166
[19] Constituição e leis 167 a 174
[20] Perfis biográficos 174 a 179
[21] Correios e telégrafos 179 a 183
[22] O Exército e a Marinha 184 a 193
[23] Imigração e colonização 194 a 201
[24] Estradas de ferro: E.F.Central do Brasil. Companhia de E.F.Leopoldina. Brazil Railway Company. Sorocabana Railway. Companhia Paulista. Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. São Paulo Railway. Southern São Paulo Railway. Araraquara Railway Co. São Paulo-Minas Railway. Estrada de Ferro São Paulo-Goiás. Estrada de Ferro Teresópolis. Estrada de Ferro de Vitória a Minas. Companhia de Estradas de Ferro Federais Brasileiras. Estrada de Ferro Oeste de Minas. Estrada de Ferro de Goiás. Compagnie des Chemins de Fer Fédéraux de L'Est Brésilien. State of Bahia South-Western Railway, Ltd.The Great Western of Brazil Railway Co. Companhia de São Luiz a Caxias. The Brazil Great Southern Railway Co., Ltd. Companhia de Viação e Construções. 202 a 268
[25] Navegação e portos: Rio de Janeiro, Santos, Pará, Manaus, Bahia, Recife. Navegação: Lloyd Brasileiro, Royal Mail Steam Packet Co., Ltd., Hamburg-Sudamerikanische e Hamburg-Amerika Linie, Companhia de Navegação Austro-Americana, Companhia Comércio e Navegação, Empresa Brasileira de Navegação, Société Générale de Transports Maritimes à Vapeur, Lloyd Real Holandês, Lloyd Italiano, Navigazione Generale Italiana, Wilson, Sons & Cia., Amaral, Sutherland & Cia. Ltd., The Brazilian Coal Co. Ltd., Companhia Marítima Neptuno, Gebrüder Goedhart A.G., Belmiro Rodrigues & Cia., Empreza Commercio de Sal, Companhia de Navegação S. João da Barra e Campos 269 a 302
[26] Agricultura e pecuária: Agricultura. A crise da monocultura. O Ministério da Agricultura. O ensino agrícola. As pequenas lavouras. A pecuária. Fazenda Cassu. 303 a 321
[27] Recursos minerais: Ouro. Ferro. Outros metais. Diamantes e pedras preciosas. Carvão. Outros minerais. St. John d'El-Rey Mining Company Ltd. Ouro-Preto Gold Mines of Brazil Ltd. Carlos G. da Costa Wigg 321 a 331
[28] Indústrias 331 a 334
[29] O café - As fazendas. Ribeirão Preto. Cravinhos. Araraquara. São Carlos. Descalvado. Rio Claro. Batatais. Jardinópolis. São Simão. Jabuticabal. Jaú.Mococa. Sertãozinho. Ibaté. Limeira. Orlândia. Campinas. São Manoel. Brodowsky. Rio das Pedras. Avaré. Outros distritos. 335 a 366
[30] Fumo 366 a 368
[31] A borracha 369 a 382
[32] Algodão. Cidade e estado do Rio de Janeiro (e fotos). Estado de São Paulo. Minas Gerais. Rio Grande do Sul. Pernambuco. Bahia. Sergipe. Maranhão. 382 a 430
[33] O açúcar 430 a 446
[34] O mate 447 a 448
[35] O cacau 449 a 450
[36] Comércio 451 a 455
[37] Finanças. Empresas. Os capitais empregados. Oportunidades para o capital. 455 a 480
[38] A capital federal: A baía. As ilhas. A cidade. História. O velho Rio. O novo Rio. Arrabaldes, ruas, praças e sítios pitorescos. A cidade dos jardins. Edifícios públicos. Escolas. Teatros. Hospitais. Igrejas e conventos. A viação. Agricultura, comércio e indústria. A prefeitura. Eleição do Conselho Municipal. Finanças. População. Educação. Assistência pública e higiene. Teatro e Biblioteca Municipal. Biblioteca Nacional. The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Colégio Anglo-Brasileiro. Instituto de Proteção e Assistência à Infância do Rio de Janeiro. Clube de Engenharia. Associação dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. Club dos Diários. Banco do estado do Rio de Janeiro. Banco da Província do Rio Grande do Sul. Cargos e profissões. Indústrias: [1] [2] [3] [4]. Comércio [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8]. 481 a 626
[39] Estado de São Paulo: Aspecto e clima. História. Imigração. Agricultura. Indústria. Vias de comunicação. Governo e instrução. A capital [A] [B].Cargos e Profissões. Indústrias. Comércio. Santos [A] [B] [C]. São Vicente. Campinas. Ribeirão Preto, Taubaté, Batatais, São João da Bocaina, Araraquara, Guaratinguetá, Mococa, Rio Claro, Sorocaba, Lorena, Jaú, Cruzeiro, São Carlos do Pinhal, Itapetininga, Jacareí, Amparo, Itapira, Orlândia, Atibaia, Serra Negra, Outras cidades do estado 627 a 744
[40] Minas Gerais: Aspecto e clima. História. Imigração e colonização. Agricultura, pastorícia e laticínios. Mineração e outras indústrias. Vias de comunicação. O governo do estado. A capital. Cargos e profissões. Bancos, indústria e comércio. Juiz de Fora. Ouro Preto. Leopoldina. Barbacena. Uberaba. São João D'El-Rei. Cataguases. Ponte Nova. Poços de Caldas. Lavras. Sítio. Caxambu. Ouro Fino. Cambuquira. Pouso Alegre. Muriaé. São João Nepomuceno. Palmira. Diamantina. Águas Virtuosas de Lambari. Outras cidades do estado 745 a 790
[41] Rio Grande do Sul: História. População. Agricultura. Comércio e indústria. Vias de comunicação. Instrução pública. Centros de população. Porto Alegre:Área, clima e salubridade; Ruas, praças e edifícios; Indústrias; Finanças;Cargos e profissões; Indústria; Comércio: [1] [2] [3]. Pelotas: Indústrias; Comércio. Rio Grande (do Sul): Indústrias; Comércio; Bagé; Sant'Anna do Livramento; Uruguaiana; São Leopoldo; Santa Maria; Gravataí; Alegrete. 791 a 871
[42] Estado da Bahia: História. Governo. Indústria e Agricultura. Vias de comunicação. Colonização. Instrução e educação. Centros de população. A capital. Finanças. Cargos e profissões. Indústrias. Comércio. Ilhéus. Santo Amaro. Cachoeira e São Felix. Juazeiro. Feira de Santana. Alagoinhas. 872 a 893
[43] Pará. Resumo histórico. Flora e fauna. Outras indústrias. Vias de comunicação. Instrução. A capital. A igreja do Pará. O porto do Pará. Associação Comercial do Pará. Finanças, indústria e comércio. Indústrias. 894 a 918
[44] Estado do Rio de Janeiro: Colônias e imigração. Agricultura. Minas - Indústrias. Meios de comunicação. Centros de população. Campos. Macaé. 919 a 930
[45] Pernambuco: Fauna e flora. História. População, imigração, colonização.Indústria, agricultura. Instrução Pública. Vias de comunicação. Centros de população. A capital. Organização municipal. Finanças. Indústrias. Comércio. 931 a 946
[46] Paraná. História. Clima, salubridade, população. Vias de comunicação. Agricultura e outras indústrias. Os progressos do Paraná. A capital. Indústrias. Comércio. Ponta Grossa. Paranaguá. Antonina. Guajuvira. 947 a 972
[47] Amazonas. A capital. Cargos e profissões. Indústrias e comércio: [1] [2] 972 a 1.008
[48] Santa Catarina. História. Agricultura, indústria, centros de população. A capital. Água, luz e energia elétrica. Joinville. São Francisco do Sul. 1.008 a 1.020
[49] Maranhão. História. Imigração - Riqueza do solo. Vias de comunicação. Exportação, importação, comércio. Finanças, administração, divisão judiciária. A capital. 1.021 a 1.030
[50] Espírito Santo. 1.030 a 1.035
[51] Ceará. Clima e população. História. Indústria. Meios de comunicação. A capital. Cargos e profissões. Indústrias e comércio. Baturité. Quixadá. 1.035 a 1.048
[52] Rio Grande do Norte. Clima. Flora e fauna. História. População. Governo e finanças. Agricultura. Comércio. Indústria. Vias de comunicação. Instrução pública. A capital. Outros centros. 1.049 a 1.055
[53] Alagoas. População e clima. História. Indústrias. Vias de comunicação.Centros de população. 1.055 a 1.058
[54] Sergipe. História. População. Agricultura. Indústrias. Vias de comunicação.Instrução pública. Centros de população. 1.059 a 1.061
[55] Piauí. Clima, fauna e flora. Indústria, comércio e finanças. Indústria. Vias de comunicação. História e população. 1.062 a 1.064
[56] Paraíba. 1.064 a 1.065
[57] Goiás. Geografia. Clima. Fauna e flora. História. População, imigração e colonização. Agricultura. Indústria. Vias de comunicação. Instrução pública. Centros de população. 1.065 a 1.067
[58] Mato Grosso. Fauna. Flora e agricultura. Mineração. Meios de comunicação. Centros de população. 1.067 a 1.069
[59] Território do Acre. 1.069
[60] Situação atual/Nota final. 1.070 a 1.072
[61] Índice alfabético do texto e ilustrações. 1.073 a 1.079

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