Não, não tem nada que ver com a qualificação militar ou estratégica do Brasil para cumprir com uma parte pelo menos -- sim, eu sei que o Brasil prefere apenas a outra parte, a do diálogo democrático e do direito internacional -- de suas obrigações internacionais, que seria a contribuição para os esforços de segurança internacional, num planeta tão infestado de grupos armados, piratas, milícias étnicas ou seitas fundamentalistas religiosas (também as fundamentalistas políticas, muito conhecidas aqui mesmo).
O crescimento do armamentismo no país não tem nada a ver com o aumento de equipamentos para as nossas gloriosas forças armadas e sua capacitação para aqueles objetivos grandiosos no plano internacional, mas tem a ver com o banditismo puro e simples...
Paulo Roberto de Almeida
Receita divulga Resultado da Fiscalização Aduaneira do 1º semestre
Posted: 14 Sep 2011 07:23 AM PDT
A Receita Federal divulgou dia 8/9, o Resultado da Fiscalização Aduaneira do 1º semestre/2011. O volume de apreensões chegou a R$ 828,89 milhões. O número representa um aumento de 23,29 % em relação ao 1º semestre de 2010. Os dados consideram o total de mercadorias apreendidas em operações de repressão, na fiscalização aduaneira e no curso do despacho de importação.
O ítem responsável pelo maior crescimento foram as munições, com aumento de 455% seguida por medicamentos com um aumento de 382,92% comparado com o mesmo período de 2010.
Vejam o relatório completo em:
http://www.receita.fazenda.gov.br/DestinacaoMercadorias/MercadoriasApreendidas/ResultFiscalizacao.htm
Como comenta aqui abaixo meu amigo Kleuber Pires, esse aumento extraordinário tem a ver com a campanha do governo "contra as armas" (só de cidadãos honestos, não dos bandidos) e com as bobagens da Anvisa de restringir o acesso a medicamentos.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Um laptop por crianca: alguem ainda se lembra dessa promessa?
Quando eu trabalhava no Núcleo de Estudos Estratégicos da Presidência da República, o guru dos computadores John Negroponte veio ao Brasil (em 2005) apresentar ao presidente Lula sua ideia de OLPC, one laptop per child, acolhida entusiaticamente pelo próprio e todos os seus assessores, que passaram a prometer que iriam oferecer o tal de computador a 100 dólares em poucos meses.
A ideia era apresentada como a salvação do sistema escolar brasileiro, esclerosado como todos sabem.
Argumentei, então, mas inutilmente, que não deveríamos ver nisso a solução milagre para a má qualidade da educação, e sim apenas um projeto industrial paralelo, mas sem confiar muito que desse certo.
Disse que os industriais interessados não conseguiriam fabricar a 100 dólares, e que precisariam, de todo modo, de políticas públicas (isenções, subsídios, promessas de compras governamentais de centenas de milhares de exemplares) para tentar fabricar a 200 dólares, mas que no final custaria mais de 300 dólares e, de toda forma, não resolveria NENHUM problema educacional.
Argumentei que o problema principal da educação não era de hardware, e sim de software, ou seja, da formação de professores, num sistema totalmente revisto em seu funcionamento. Os que prometiam computador a 100 dólares estavam se enganando e tentando contornar o problema básico, que era a má qualidade do professor e do próprio sistema, e que o computador não resolveria absolutamente nada.
Bem, não fui ouvido, mas a realidade se encarregou de corrigir os iludidos.
Até hoje não temos nem sombra do OLPC brasileiro, muito menos a 300 dólares.
Bem, um estado indiano parece que já está se antecipando...
Paulo Roberto de Almeida
A ideia era apresentada como a salvação do sistema escolar brasileiro, esclerosado como todos sabem.
Argumentei, então, mas inutilmente, que não deveríamos ver nisso a solução milagre para a má qualidade da educação, e sim apenas um projeto industrial paralelo, mas sem confiar muito que desse certo.
Disse que os industriais interessados não conseguiriam fabricar a 100 dólares, e que precisariam, de todo modo, de políticas públicas (isenções, subsídios, promessas de compras governamentais de centenas de milhares de exemplares) para tentar fabricar a 200 dólares, mas que no final custaria mais de 300 dólares e, de toda forma, não resolveria NENHUM problema educacional.
Argumentei que o problema principal da educação não era de hardware, e sim de software, ou seja, da formação de professores, num sistema totalmente revisto em seu funcionamento. Os que prometiam computador a 100 dólares estavam se enganando e tentando contornar o problema básico, que era a má qualidade do professor e do próprio sistema, e que o computador não resolveria absolutamente nada.
Bem, não fui ouvido, mas a realidade se encarregou de corrigir os iludidos.
Até hoje não temos nem sombra do OLPC brasileiro, muito menos a 300 dólares.
Bem, um estado indiano parece que já está se antecipando...
Paulo Roberto de Almeida
The southern Indian state of Tamil Nadu is to start handing out the first of an estimated 6.8 million free laptops to schoolchildren.
Apex-Brasil: Como exportar industrias e empregos para outros paises...
O Brasil, ou melhor, o governo, e suas agências especializadas são um fenômeno bizarro. Em lugar de consertar o que anda errado, são improvisados expedientes que contornam os verdadeiros problemas do país.
Neste caso específico, sabemos que nossas indústrias não são competitivas por culpa única e exclusiva da carga tributária, da infraestrutura inexistente (e cara) e do péssimo ambiente geral de negócios. Todos os demais fatores -- câmbio ou tênue inovação industrial -- são secundários em relação aos principais, sobretudo os impostos extorsivos, que inviabilizam a competitividade dentro e fora do País.
E o que faz o governo para reparar esse problema? Nada, ou quase nada. Na verdade, pouca coisa, e talvez, ou provavelmente, na direção errada, como esse "aprendizado de exportação de indústrias e empregos" para países que possuem acordos de livre comércio com os EUA (eventualmente com UE também e países asiáticos).
O Brasil o que fez com respeito a isso?
Sabotou as negociações da Alca até implodir o processo, que aparentemente iria "destruir o Mercosul" e anexar a América Latina ao "império".
E depois saiu proclamando uma tal de "nova geografia do comércio internacional", para ele, de forma reducionista, a expansão do comércio Sul-Sul, e a recusa de acordos com o Norte, ao passo que para os países asiáticos a nova geografia era a exportação para os EUA e Europa (e todo o resto do mundo também). Nunca se viu política tão míope, e talvez até estúpida.
Agora, o governo confirma a miopia, exportando empregos e indústrias.
Brilhante...
Neste caso específico, sabemos que nossas indústrias não são competitivas por culpa única e exclusiva da carga tributária, da infraestrutura inexistente (e cara) e do péssimo ambiente geral de negócios. Todos os demais fatores -- câmbio ou tênue inovação industrial -- são secundários em relação aos principais, sobretudo os impostos extorsivos, que inviabilizam a competitividade dentro e fora do País.
E o que faz o governo para reparar esse problema? Nada, ou quase nada. Na verdade, pouca coisa, e talvez, ou provavelmente, na direção errada, como esse "aprendizado de exportação de indústrias e empregos" para países que possuem acordos de livre comércio com os EUA (eventualmente com UE também e países asiáticos).
O Brasil o que fez com respeito a isso?
Sabotou as negociações da Alca até implodir o processo, que aparentemente iria "destruir o Mercosul" e anexar a América Latina ao "império".
E depois saiu proclamando uma tal de "nova geografia do comércio internacional", para ele, de forma reducionista, a expansão do comércio Sul-Sul, e a recusa de acordos com o Norte, ao passo que para os países asiáticos a nova geografia era a exportação para os EUA e Europa (e todo o resto do mundo também). Nunca se viu política tão míope, e talvez até estúpida.
Agora, o governo confirma a miopia, exportando empregos e indústrias.
Brilhante...
Governo federal ensina como gaúchos devem levar fábricas de calçados para o exterior
Políbio Braga, 14/09/2011
A Apex, quem diria, ensinará aos fabricantes gaúchos, dia 29, na Fenac, Novo Hamburgo, todos os segredos para instalar indústrias na República Dominicana.
. A ilha é plataforma ideal para exportações de calçados pra os Estados Unidos e Europa, devido a seus benefícios fiscais, apoio logístico e proximidade com os mercados consumidores de alto poder aquisitivo.
- O fenômeno da internacionalização na fabricação de calçados é inevitável, mas é notável que a Apex ensine como tirar produção, empregos e renda do Brasil. Além dos funcionários do governo federal, estarão presentes agentes da República Dominicana. O nome do evento é Seminário sobre Internacionalização para o Setor de Calçados e Componentes.
A Apex, quem diria, ensinará aos fabricantes gaúchos, dia 29, na Fenac, Novo Hamburgo, todos os segredos para instalar indústrias na República Dominicana.
. A ilha é plataforma ideal para exportações de calçados pra os Estados Unidos e Europa, devido a seus benefícios fiscais, apoio logístico e proximidade com os mercados consumidores de alto poder aquisitivo.
- O fenômeno da internacionalização na fabricação de calçados é inevitável, mas é notável que a Apex ensine como tirar produção, empregos e renda do Brasil. Além dos funcionários do governo federal, estarão presentes agentes da República Dominicana. O nome do evento é Seminário sobre Internacionalização para o Setor de Calçados e Componentes.
Doutrina da Intervencao (alias masoquista...)
Sempre aprendemos, de acordo com a Constituição que é a nossa (não é perfeita, mas é a que está aí, e que conviria observar, até mudança legítima), e mais um ou outro instrumento do direito internacional, que Estados soberanos não costumam intervir nos assuntos internos de outros Estados, nem permitem que outros se metam onde não são chamados, ou seja, nos seus próprios.
É o chamado princípio da não intervenção que, para mentes menos afeitas a esses pequenos detalhes da vida pública e internacional, representam apenas um incômodo (contornável, aliás), já que essas mentes, carregadas por vontades narcisísticas e muito pouco diplomáticas não ligam para esse tipo de coisa.
Fica até curioso quando a intervenção voluntária se dá em detrimento do próprio país, como pode ser constatado por certos padrões de comportamento que se traduzem em protecionismo ilegal, barreiras arbitrárias, medidas que afetam um bloco comercial que são tomadas sem consulta, e toda sorte de abusos, em relação aos quais até se passa a mão por cima, como se tratassem dos nossos aloprados tupiniquins.
Claro, quem consente com ilegalidades em sua própria casa, também permite que o mesmo ocorra no plano das relações internacionais.
E ainda se permitem adotar os mesmos métodos fascistas e corporativos que já inviabilizaram um país, e que ameaçam se transferir para o outro, se já não estão afetando, concretamente, o modo de funcionamento da democracia no país de origem do "tolerante". Casa de tolerância, seria isso?
É o que se pode chamar de programa concertado de decadência continental...
Paulo Roberto de Almeida
É o chamado princípio da não intervenção que, para mentes menos afeitas a esses pequenos detalhes da vida pública e internacional, representam apenas um incômodo (contornável, aliás), já que essas mentes, carregadas por vontades narcisísticas e muito pouco diplomáticas não ligam para esse tipo de coisa.
Fica até curioso quando a intervenção voluntária se dá em detrimento do próprio país, como pode ser constatado por certos padrões de comportamento que se traduzem em protecionismo ilegal, barreiras arbitrárias, medidas que afetam um bloco comercial que são tomadas sem consulta, e toda sorte de abusos, em relação aos quais até se passa a mão por cima, como se tratassem dos nossos aloprados tupiniquins.
Claro, quem consente com ilegalidades em sua própria casa, também permite que o mesmo ocorra no plano das relações internacionais.
E ainda se permitem adotar os mesmos métodos fascistas e corporativos que já inviabilizaram um país, e que ameaçam se transferir para o outro, se já não estão afetando, concretamente, o modo de funcionamento da democracia no país de origem do "tolerante". Casa de tolerância, seria isso?
É o que se pode chamar de programa concertado de decadência continental...
Paulo Roberto de Almeida
Governo argentino confirma que Lula fará campanha para Cristina
Janaína Figueiredo
O Globo, 14/09/2011
A data exata ainda não foi definida, mas o governo argentino confirmou a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reta final da campanha eleitoral da presidente Cristina Kirchner, que no próximo dia 23 de outubro buscará sua reeleição. Segundo fontes da Casa Rosada, Lula chegaria a Buenos Aires entre os dias 10 e 17 de outubro.
A agenda do ex-presidente incluirá um encontro tête à tête com a presidente argentina, uma reunião com empresários de ambos os países e a participação em um ato de campanha organizado pelos kirchneristas, provavelmente no teatro Coliseo de Buenos Aires.
- Será um ato de campanha da presidente, organizado especialmente para Lula - disse a fonte, que pediu para não ser identificada.
Imprensa: 6 vs Governo: -3 (ou 4, ou 5...)
O governo anda atrasado, e ainda está devendo 3 ou 4 demissões para a imprensa, mas demissões mesmo, com desonra, o que não vêm acontecendo, pois todos se despedem "voluntariamente", com elogios e agradecimentos de onde justamente deveria ter vindo a iniciativa da demissão, desde as primeiras notícias da imprensa.
O governo anda precisando ver mais o que sai publicado nos jornais (ou se vê, não está lendo, devidamente). Isso acontece.
Sei que AAs (adesistas anônimos) ficam furiosos ao ler este tipo de post, mas só tenho uma recomendação a eles: não frequentem mais este blog, que pode causar comichões ou alergia (deveriam ser sentimentos de pudor, mas acho que isso não é exatamente o caso) aos que por aqui passam e que se sentem na obrigação de defender coisas indefensáveis.
Que desagradável deve ser andar na companhia de certas pessoas, não é mesmo?
Tem gente a quem é difícil apertar a mão, imaginem então tê-los como colegas de "trabalho".
Enfim, sempre podem ser boas companhias para outras coisas...
Paulo Roberto de Almeida
O governo anda precisando ver mais o que sai publicado nos jornais (ou se vê, não está lendo, devidamente). Isso acontece.
Sei que AAs (adesistas anônimos) ficam furiosos ao ler este tipo de post, mas só tenho uma recomendação a eles: não frequentem mais este blog, que pode causar comichões ou alergia (deveriam ser sentimentos de pudor, mas acho que isso não é exatamente o caso) aos que por aqui passam e que se sentem na obrigação de defender coisas indefensáveis.
Que desagradável deve ser andar na companhia de certas pessoas, não é mesmo?
Tem gente a quem é difícil apertar a mão, imaginem então tê-los como colegas de "trabalho".
Enfim, sempre podem ser boas companhias para outras coisas...
Paulo Roberto de Almeida
Ministro do Turismo pede demissão após perder apoio do PMDB
- CHRISTIANE SAMARCO, JOÃO DOMINGOS E MARTA SALOMON -
Pedro Novais virou foco de denúncias sobre corrupção desde janeiro, quando assumiu a pasta
A frase dos próximos anos - Albert Fishlow, brasilianista experiente (economista sensato)
“Não sei se a Olimpíada será boa para o Brasil, mas a Grécia organizou uma em 2004″
Albert Fishlow, em entrevista a Gustavo Chacra, jornalista do Estadão.
Grecia tem 98% de chance de dar calote (acho que deve ser 120%)
Greece Has 98% Chance of Default on Euro-Region Sovereign Woes
Bloomberg News, Sept. 13
Greece has a 98 percent chance of defaulting on its debt in the next five years as Prime Minister George Papandreou fails to reassure investors his country can survive the euro-region crisis.
“Everyone’s pricing in a pretty near-term default and I think it’ll be a hard event,” said Peter Tchir, founder of hedge fund TF Market Advisors in New York. “Clearly this austerity plan is not working.”
It costs a record $5.8 million upfront and $100,000 annually to insure $10 million of Greece’s debt for five years using credit-default swaps, up from $5.5 million in advance on Sept. 9, according to CMA. Greek bonds plunged, sending the 10- year yield to 25 percent for the first time.
German Chancellor Angela Merkel said she won’t let Greece go into “uncontrolled insolvency” as politicians try to limit contagion to other euro members. Papandreou’s pledge to adhere to deficit targets that are conditions of the European Union and International Monetary Fund’s bailout were undermined by data showing his country’s budget gap widened 22 percent in the first eight months of the year.
The default probability for Greece is based on a standard pricing model that assumes investors would recover 40 percent of the bonds’ face value if the nation fails to meet its obligations. CMA, which is owned by CME Group Inc. and compiles prices quoted by dealers in the privately negotiated credit- swaps market, lowered its recovery assumption to 38 percent late yesterday, which would give Greece a 95 percent chance of default.
Economy to Shrink
Greece’s government now expects the economy to shrink more than 5 percent this year, more than the 3.8 percent forecast by the European Commission, as austerity measures deepen a three- year recession. Papandreou approved a plan to help repair the budget deficit at the weekend amid swelling resistance from Greeks.
Greece’s 10-year bond yield rose 48 basis points, or 0.48 percentage point, to 24.03 percent as of 10:26 a.m. in London, after earlier climbing to a euro-era record of 25 percent. The two-year note yield increased 460 basis points to 74.15 percent, after rising to an all-time high 74.88 percent.
Greek stocks fell, with the ASE Index tumbling as much as 1.2 percent to the lowest since 1995 and down more than a third from July 22.
The risk of contagion beyond Greece weakened the euro and boosted benchmark German bunds. The common currency fell toward its weakest level since 2001 against its Japanese counterpart, declining 0.9 percent to 104.68 yen. Bunds rose, with the 10- year yield falling to a record 1.679 percent.
Sovereign Record
An index measuring the cost of default protection on 15 European governments to a record. European bank debt risk also jumped to the highest ever amid speculation French lenders will be downgraded because of their holdings of Greek bonds.
The Markit iTraxx SovX Western Europe Index of credit- default swaps climbed six basis points to 356, an all-time high based on closing prices. The Markit iTraxx Financial Index linked to the senior debt of 25 banks and insurers increased 11 basis points to 325, while a gauge of subordinated debt risk was up 20 basis points at 570, according to JPMorgan Chase & Co.
“The contagion impact of a default will be severe, because next in the firing line will be Italy, Spain and it will take in the whole of the European banking sector too,” Suki Mann, a strategist at Societe Generale SA in London, wrote in a note yesterday. “This trio are already under intense pressure, but it will get much worse.”
Euro-Region Nations
Credit-default swaps on Portugal, Italy, France and Belgium rose to records, according to CMA. Portugal jumped eight basis points to 1,223, Italy rose 16 basis points to 522, France was up four basis points at 193 and Belgium climbed two basis points to 299.
Germany’s government is debating how to support its nation’s banks should Greece fail to meet the budget-cutting terms of its rescue package, three coalition officials said Sept. 9. Merkel said in an interview with Berlin-based Inforadio that avoiding an “uncontrolled insolvency” was her “top priority” and that the region’s most indebted country is taking the right steps to getting its next bailout payment.
Credit-default swaps on BNP Paribas SA, Societe Generale SA and Credit Agricole SA, France’s largest banks, surged to all- time highs on bets they’ll have their ratings cut by Moody’s Investors Service this week.
French Banks
Swaps on SocGen were nine basis points higher at 454, Credit Agricole increased 11 to 333 and BNP Paribas rose 15 basis points to 320, according to CMA.
Moody’s placed the three banks’ ratings on review in June to examine “the potential for inconsistency between the impact of a possible Greek default or restructuring and current rating levels,” the rating company said at the time. Downgrades are likely as the review period concludes, said people with knowledge of the matter, who declined to be identified because the information is confidential.
The cost of insuring European corporate debt rose to the highest levels in 2 1/2 years, according to JPMorgan. The Markit iTraxx Europe Index of 125 companies with investment-grade ratings climbed 5.5 basis points to 204, while the high-yield Markit iTraxx Crossover Index added 13.5 basis points to 811. An increase signals declining perceptions of credit quality.
A basis point on a credit-default swap protecting 10 million euros ($13.6 million) of debt from default for five years is equivalent to 1,000 euros a year.
Swaps pay the buyer face value in exchange for the underlying securities or the cash equivalent should a borrower fail to adhere to its debt agreements.
To contact the reporter on this story: Abigail Moses in London at Amoses5@bloomberg.net
To contact the editor responsible for this story: Paul Armstrong at Parmstrong10@bloomberg.net
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