sábado, 15 de outubro de 2011

SBPC e royalties do pre-sal: a SBPC se engana...

A presidente (ou presidenta, como preferem alguns mistificados pela má propaganda governamental) da SPB está totalmente errada ao entrar na corrente rentista que pretende assegurar royalties do pré-sal (que só vão estar disponíveis muitos anos à frente) para serem investidos em educação.
Errada e iludida, como todos aqueles que pretendem se apossar de nacos dos royalties do pré-sal (pelas minhas contas, somando todas as frações já atribuídas já deve dar algo em torno de 320%), como se dinheiro fosse a garantia de que todas as coisas vão ser feitas na devida forma.
Quando é que as pessoas vão aprender que dinheiro não resolve os problemas?
Dinheiro mal gasto é a pior maldição que possa haver.
Quando se tem um projeto de produtividade, de qualidade, de eficiência, pode ser que as coisas melhorem.
Apenas colocar dinheiro público em más políticas, só pode resultar em más políticas mais caras, mais custosas, mais ineficientes.
A educação não vai melhorar com mais dinheiro, aliás pode até piorar.
A educação só vai melhorar quando as políticas e orientações (políticas, aliás) mudarem, radicalmente.
E isso não depende de dinheiro. Apenas de uma mudança de mentalidade...
Paulo Roberto de Almeida 

Presidente da SBPC reitera que recursos do pré-sal devem ser aplicados em Educação

Jornal da Ciência, 11/10/2011
A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC),Helena Nader, reitera a necessidade de deixar claro na lei a garantia de que uma parte dos recursos do petróleo extraído da camada de pré-sal seja aplicada em investimentos em Educação (básica e técnica) a fim de garantir o desenvolvimento sustentado do País.
"O petróleo é do Estado, ele não deve ser usado como uma política de governo. Dessa forma, essas riquezas devem ser utilizadas para promover o crescimento do País. E nada melhor do que investir esses recursos na Educação básica e técnica e em ciência e tecnologia que geram inovação", reforça Helena. Segundo ela, investimentos em inovação representam mais emprego qualificado e desenvolvimento de produtos de maior valor agregado para atender às necessidades da sociedade brasileira.   
O Brasil é considerado um grande produtor de commodities, ou seja, de produtos com baixo valor agregado, justamente pela falta de fomento à pesquisa. Por exemplo, na área de fármacos (produtos farmacêuticos) o País é abastecido pelas importações e acumula um déficit comercial em torno de US$ 12 bilhões por ano.  
 "O risco que temos de esses recursos não serem assegurados para Educação, principalmente, é de esses recursos serem utilizados como política de governo e não como política de Estado. O governo atual quer investir em Educação, mas não temos a garantia de que os futuros governos vão querer investir em Educação", menciona a presidente da SBPC, que volta a pedir o apoio da sociedade brasileira e da imprensa para levantar essa bandeira.
Além de querer um montante carimbado da partilha dos royalties do petróleo da camada de pré-sal para a Educação, ciência, tecnologia e inovação (C,T&I), Helena defende também a manutenção do veto do ex-presidente Lula às mudanças nas regras de distribuição de royalties e participações de petróleo. Essa opinião é compartilhada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante.
O ministro lembra que, pelas regras em vigor, uma parte da receita da exploração do petróleo está vinculada ao Ministério, outra parte à ao Ministério da Marinha, dentre outros. O artigo vetado, porém, tira essa vinculação e pulveriza os recursos para estados e municípios. Ou seja, prevê que royalties e participações especiais sejam  divididos entre os estados e municípios de acordo com os critérios dos fundos federais.
"Se fizerem isso, o sistema de ciência e tecnologia perde R$ 1 bilhão e isso compromete os sistemas de pós-graduação, universidades, laboratórios, pesquisas que são fundamentais para o Brasil inclusive gerar riquezas, poder crescer, poder competir mundialmente," disse o ministro recentemente.  A manutenção ou não do veto será decidida pelo Congresso nos próximos dias. O Senado Federal deve colocar também na pauta de votação a proposta sobre a partilha dos royalties do petróleo entre estados produtores e não-produtores até 19 deste mês. Caso a matéria seja votada pelos senadores, ela será enviada à Câmara dos Deputados com o compromisso de ser apreciada antes de 26 deste mês.
Já na distribuição da receita do petróleo extraído da camada de pré-sal, a presidente da SBPC menciona que a proposta defendida pela comunidade científica é a destinação mínima de 30% de todas as receitas geradas pelo petróleo para estados, municípios e para o Distrito Federal para educação e CT&I. A área também pede 7% das receitas da União.

Historias da Carochinha (politicamente corretas, como o governo gosta...)


Histórias como o Governo quer, Coluna Carlos Brickmann
(*)Coluna exclusiva para a Edição dos jornais de Domingo, 16 de outubro de 2011

A ministra Iriny, aquela que implicou com a propaganda da Giselle Bündchen, já tomou uma surra memorável no Conar, Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária: 20x0. Mas tanto ela quanto a secretária da Educação do Rio, Cláudia Costin, ainda tentam se meter nos roteiros das novelas.

Imaginemos como seriam as histórias se Suas Excelências pudessem impor seus pontos de vista. A Chapeuzinho seria "Vermelha", claro - o adjetivo não concordaria com o substantivo, mas com o gênero, que seria valorizado. O Lobo Mau precisaria mudar de nome, para que as crianças não associassem a maldade a um animal. Ele se chamaria Lobão - por que não Édison Lobão, de quem o Governo gosta tanto? Não comeria a Vovó: isso é coisa de humorista sem graça. Seria companheiro da Vovó. Chapeuzinho, em vez de chamar os caçadores para livrá-la do lupino assédio, iria a uma delegacia, em que seria tratada com toda a dignidade, para denunciá-lo com base na Lei Maria da Penha. E seria atendida.

Os Três Porquinhos seriam amigos do Lobão. Em vez de caçá-los, Lobão os levaria para Brasília, onde comeriam, mamariam e ficariam amigos de Sarney. Joãozinho e Maria não seriam presos pela Bruxa, que isso não é exemplo que se dê às criancinhas. Com fome, iriam para uma instituição conveniada, daquelas com verbas do Governo. Não teriam de provar que estavam engordando, porque obesidade também é feio e a comida, afinal, nem seria tanta, embora superfaturada.

Mas mostrariam o dedinho, ah, isso mostrariam. E fariam muito bem.

Republica Bolivariana das Drogas - The Economist

Ou então: socialismo do século das drogas...
Ou então: Aliança Bolivariana das drogas...
Whatever: o que diz a revista Economist é suficientemente sério para justificar pleno esclarecimento dos fatos.
Esclarecimento, contudo, que não virá...
Paulo Roberto de Almeida

Drugs in Venezuela

By the planeload

Hugo Chávez seems unperturbed by claims of official complicity in crime

Will Makled sing again?
OPPONENTS of Venezuela’s president, Hugo Chávez, are eagerly awaiting the trial of Walid Makled, a businessman extradited from Colombia five months ago. Before he was sent home to face drug-trafficking charges, Mr Makled boasted that he had 15 Venezuelan generals, the interior minister’s brother and five pro-government legislators on his million-dollar monthly payroll. Described by a United States attorney as a “king among kingpins”, Mr Makled is wanted in New York for allegedly shipping tonnes of cocaine from Venezuela. As a prisoner of Mr Chávez’s security service, Mr Makled has now fallen silent. The trial, due to begin soon, may or may not offer more revelations.
The president says Mr Makled’s accusations form part of a plot by the United States to undermine him. Since he kicked out America’s Drug Enforcement Administration (DEA) in 2005, Mr Chávez’s government insists it is intercepting more drugs than before. But its own figures show a drop of almost half in the cocaine seized between 2005 and 2010. The United Nations says that Venezuela is the source of more than half the cocaine seized at sea en route to Europe. American officials say that over 90% of aircraft carrying Colombian cocaine take off from Venezuela.
Venezuelan officials blame all this on geography, pointing out that their country lies next to Colombia, the world’s biggest cocaine producer. Tarek el Aissami, the interior minister, says that since the DEA left Venezuela has arrested and handed over to other countries 69 high-level traffickers, many to the United States. Nonetheless, the business continues to boom.
As in other transit countries, drug consumption and gang warfare are both increasing in Venezuela. But there is no equivalent of the drugs war raging in Mexico between the mobs and the state. Some experts suggest this is because the two have established a modus vivendi.
Mr Makled accused the armed forces of operating four or five drug flights a day from the Colombian border to Central America. The generals he named as his accomplices include the senior armed forces’ commander, the head of military intelligence and the director of the anti-drugs office. Two were already on the US Treasury Department’s blacklist for allegedly colluding with Colombian guerrillas in drug-trafficking. This month a third general, also named by Mr Makled, joined them: Clíver Alcalá, head of the big garrison at Valencia. Venezuela dismissed this as “one more expression of the imperial and arrogant character” of the United States.
Suspicion of high-level government complicity in the drugs trade has deepened because of official confusion over an incident in August in which a light plane landed on a coastal road in the western state of Falcón. When found, it had more than a tonne of cocaine aboard. Its arrival was followed by a shoot-out between state police and dozens of cops from the national detective corps, known as the CICPC.
The head of the Falcón police, who says his men answered an emergency call and were ambushed by the CICPC, was forced to resign. At first national officials said the seizure was an intelligence coup. After two weeks of contradictory official statements, Mr Chávez admitted the plane had taken off from the military airport in Caracas, the capital. The operation, he said, had been a “controlled delivery”, meaning agents had posed as traffickers to entrap the real criminals. But who are they?
Wilmer Flores, the head of the CICPC, insisted it was “one of the best drugs cases” the police had ever been involved in. A few weeks later Mr Flores was decorated—and then sacked, along with almost every other high-ranking member of his force. No explanation was given.
The only people arrested over the affair are five local policemen, three civilians (bystanders, say their lawyers) and a national-guard sergeant. The Venezuelan media have revealed that the Falcón police were indeed responding to an emergency call, and that none of the policemen arrested has a lifestyle which would suggest income from the drugs trade.
Meanwhile, none of the high-ranking officials named by Mr Makled is under investigation. The Venezuelan authorities now have two separate opportunities to display in court their commitment to curbing the drugs trade without fear or favour. They seem unlikely to take them.

Imprensa 9 vs Governo 0?: o caso das "demissoes voluntarias"

Calma, calma, por enquanto é só uma manchete:

Militante do PCdoB acusa Orlando silva de montar esquema de corrupção e receber propina nas dependências do Ministério do Esporte
(Veja, 15/10/2011)

Mas o governo ainda nos "deve" pelo menos 4 demissões. Será que a Polícia Federal terá de descobrir novas falcatruas para precipitar demissões que o governo não consegue ou não pretende fazer?

Sei que alguns Adesistas Anônimos (ou seja governistas) têm ódio deste tipo de post, e que eles vão escrever logo, logo, para me xingar, ou dizer que não sei escrever, etc. e tal...
Não importa: enquanto eles se consomem de raiva, eu me divirto...
Aliás, este é todo o sentido deste blog: divertissement...
Se alguns ficam com raiva no meio do caminho, não importa: vamos em frente e lasciar dire la gente...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Peticao da UNE para viver de dinheiro publico

Recebi, de um correspondente engajado, a seguinte demanda: 
On Oct 14, 2011, at 02:17 PM, Petição Pública <confirmacao@peticaopublica.com.br> wrote:
Meus Amigos,

Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online:
«"EDUCAÇÃO 10": 10% DO PIB E 50% DO FUNDO SOCIAL DO PRÉ-SAL PARA A EDUCAÇÃO»
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=une10
Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que também concordaras.
Assina o abaixo-assinado aqui http://www.peticaopublica.com.br/?pi=une10 e divulga-o por teus contatos.
Obrigado.
[Fulano de Tal]
Esta mensagem foi enviada porFulano de Tal (FulanodeTal@gmail.com), através do serviço http://www.peticaopublica.com.br em relação ao abaixo-assinado http://www.peticaopublica.com.br/?pi=une10
Respondi o que segue:
Fulano de Tal,
Grato por enviar-me este anúncio e esta petição.
Creio ser louvável lutar por melhores e maiores verbas para a educação, mas não vou assinar a petição, pois não acho que os problemas da educação brasileira sejam derivados da falta de verbas.
O Brasil já gasta com educação entre 5 e 6% do PIB, o que é mais do que muito país desenvolvido, e no entanto sua educação continua de péssima qualidade.
A tarefa principal consiste em remunerar por mérito, algo que a máfia que domina os sindicatos de professores se opõe.
Também sou contra a postura rentista de viver de royalties do petróleo, uma maldição para economias como a nossa.
Em todo caso, vou ler a petição e refletir sobre ela.
Grato. Cordialmente,
----------------------
Paulo Roberto de Almeida
Poderia agora agregar o que segue: 
Sendo essa petição organizada pela UNE, uma ONGG, como diria alguém, ou seja, um movimento de vagais que gosta de viver de dinheiro público, é mais uma razão para não assinar.
Não tenho intenção de dar dinheiro para vagabundos que estão atrasando a educação brasileira.
Mas tenho certeza de que a petição será um sucesso. Depois disso, não creio que darão os percentuais de que falam, mas mesmo se dessem, isso não resolveria os problemas da educação brasileira, ao contrário, os agravaria, por permitir justamente o tipo de comportamento rentista de máfias sindicais que vem atrasando a educação brasileira.
Só posso ser pessimista quanto a isso.
Paulo Roberto de Almeida 

Licoes de Politica Economica, licoes de Historia Economica - Professora Dilma

Depois das excelentes lições de Política Econômica (e de Economia Política) que tivemos, na semana anterior, mostrando cabalmente a esses incultos, temerosos e incompetentes europeus, como se pode, muito facilmente, vencer uma crise sem entrar em recessão, sem aumentar o desemprego, sem criar sofrimentos inúteis para uma população desejosa de sempre mais prosperidade, graças aos fundos públicos -- que como se sabe são sempre inesgotáveis, e fáceis de serem mobilizados, bastando dar ordens às autoridades tributárias para aumentar a arrecadação -- e que, graças à sapiência acumulada dos brasileiros em matéria de produtividade, de competitividade e de eficiência nos serviços públicos -- que, como todo mundo sabe, no Brasil, são realmente excelentes, não deixando nada a desejar aos melhores países do mundo, aos mais avançados bastiões da social-democracia europeia, benemérita e generosa, aliás melhores ainda do que naqueles países escandinavos frios --, depois de todas essas maravilhas apregoadas a gregos e goianos -- inclusive pelo ex-presidente, que como todo mundo também sabe não é doutor honoris causa (por uma carrada de universidades, e ainda virão mais) por nada, e sim por uma sapiência comprovada em matéria de gestão econômica e excelência administrativa em todos os domínios conhecidos das ciências da gestão, e da falação -- depois de tudo isso, e como se não bastasse, temos agora a nossa nova professora, cultíssima, PhD em várias coisas, dando aulas de História Econômica, para maior gáudio dos ignorantes (que somos nós, claro), que desconheciam por completo que o FMI -- uma entidade sempre perversa, amiga da recessão e da pobreza --, naqueles tempos obscuros do neoliberalismo, tinha ordenado ao Brasil interromper completamente os investimentos quando da crise da dívida externa nos anos 1980 e das crises financeiras dos anos 1990, tudo isso, obviamente, apenas para causar maior sofrimento aos brasileiros, que não tinham ainda conhecido os méritos, as vantagens e a generosidade da política econômica que veio a ser aplicada a partir de 2003, que como todo mundo também sabe, abandonou os cânones estreitos do neoliberalismo e da subserviência aos especuladores de Wall Street e aos monetaristas do FMI, para finalmente, tchan, tchan, tchan, para maior glória dos brasileiros, finalmente, enveredou pelo crescimento, pela distribuição, pelo aumento dos salários e das rendas, e das pensões das viúvas abandonadas, e dos políticos aposentados, e dos sem-terra, dos sem-teto, dos sem-emprego, dos sem-sindicatos, dos sem-vergonhas, enfim de todos aqueles que colaboram e, justamente, passaram a se beneficiar da generosidade governamental e da magnanimidade presidencial.
Ufa! Desculpem pela frase longuíssima, sem ponto no meio, a la Saramago, mas é que eu precisava, eu tinha de dar esse testemunho pessoal sobre como nós, simples brasileiros, cidadãos pagadores de impostos -- enfim, um pouco altos, mas nada nesta vida é de graça, não é mesmo, como dizia aquele americano, como é mesmo o nome dele?, there is no free lunch in this life, and in the other life also -- como nós somos felizes e realizados de contar com professores tão preclaros, tão sapientes em matéria econômica -- e em todas as demais matérias também -- que estão sempre nos ensinando, aproveitando, no meio do caminho, para corrigir a História, essa madrasta sempre enganosa, pois nos queriam fazer acreditar que tínhamos entrado em crise por nossa própria culpa, quando a culpa, comprovada, sempre foi do FMI, que nos obrigou, contra a nossa vontade, a interromper investimentos, diminuir gastos governamentais, cortas despesas inúteis, tudo isso só para nos ver sofrer, para nos diminuir, para chutar a escada que nos levaria ao mesmo desenvolvimento dos países avançados -- vejam vocês, algo que eles jamais poderiam aceitar, como eles iriam permitir que nós fossemos igualmente prósperos, e os igualassem em riqueza e consumo, eles tinham de nos manter na pobreza, para melhor nos explorar -- enfim, tudo de mau que sempre foi cometido contra os pobres nesta terra maravilhosa, e que só agora, finalmente, podemos lograr avançar, com esses professores maravilhosos que nos governam.
Ufa, uma segunda vez! Desculpem essa nova frase longuíssima, mas é que eu não pude resistir aos encantos de mais uma aula magnífica, que vai aqui reproduzida para melhor colaborar com o conhecimento de vocês.
Como escrito no alto deste blog, ele é pelas ideias inteligentes. O que de mais inteligente pode haver senão estas sábias palavras que agora vocês podem ler?
Paulo Roberto de Almeida 

Dilma critica FMI e países desenvolvidos no combate à crise

ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

Folha online, 13/10/2011
A presidente Dilma Rousseff (PT) criticou nesta quinta-feira (13) a "ingerência do FMI [Fundo Monetário Internacional]" sobre os investimentos do governo brasileiro durante os anos 1980 e 1990, quando o Brasil vivia uma crise econômica.
"Nós sabemos o quanto nós perdemos de oportunidades nas duas décadas em que estivemos sob a ingerência do FMI", declarou.
Dilma também comparou a situação de então com a atual crise dos países europeus e dos EUA.
"O Brasil passou por um momento muito difícil em 1982, com a crise da dívida soberana. A Europa passa por algo similar."
Para Dilma, falta "uma convicção política uniforme" aos líderes internacionais sobre como lidar com a atual crise econômica. "Nós já vimos uma parte desse filme. Nós sabemos o que é a supervisão do FMI. Nós sabemos o que é proibir que o país faça investimentos."
A presidente criticou a limitação dos investimentos federais imposta pelo FMI, e disse que o Brasil só voltou a crescer quando começou a investir e a incluir mais pessoas na classe média.
"É isso que nos torna fortes; esse mercado interno da proporção que nós temos."
INFLAÇÃO
Dilma disse que o Brasil irá resistir à crise econômica porque tem "bancos fortes, uma política fiscal consolidada e reservas internacionais".
A presidente afirmou que o país deve continuar "olhando a inflação com um olho e o crescimento com o outro".

Blog da Presidencia: por uma vez, sinceridade...


Brasil: el blog de la Presidencia es atacado con mensajes contra la corrupción

Tecnologia,internet,informatica,ordenador
Infolatam/Efe
Río de Janeiro, 13 de octubre de 2011
Las claves
  • Los mensajes fueron ilustrados con una fotografía en la que aparecen varios manifestantes con escobas de color amarillo y verde, consideradas como un símbolo de la lucha contra la corrupción.
  • "Brasileños, crean en ustedes mismos. Salven a Brasil", proclamó el "hacker", que defendió la necesidad de que candidatos con condenas en firme no puedan concurrir a unos comicios.
El blog de la Presidencia brasileña fue atacado  por un “hacker”, que emitió proclamas en favor de la transparencia política horas después de que miles de personas marcharan por todo el país para protestar contra la corrupción.
Los mensajes fueron ilustrados con una fotografía en la que aparecen varios manifestantes con escobas de color amarillo y verde, consideradas como un símbolo de la lucha contra la corrupción y exhibidas en las protestas celebradas este miércoles.
El portal (http://blog.planalto.gov.br), que ofrece información sobre la agenda de la presidenta, Dilma Rousseff, y divulga comunicados sobre las medidas y acciones impulsadas por el Gobierno brasileño, recuperó su función y su aspecto en la mañana de hoy.
“¡El político debe ser íntegro, incorruptible! Voto abierto en el congreso”, era una de las proclamas escritas en la página y firmadas por “@DonR4UL EL HACKER BELLEZA”.
Los mensajes contra la corrupción estaban intercalados con temas del músico brasileño Raul Seixas, una de las principales voces del rock nacional en los años setenta y ochenta.
“Brasileños, crean en ustedes mismos. Salven a Brasil”, proclamó el “hacker”, que defendió la necesidad de que candidatos con condenas en firme no puedan concurrir a unos comicios.
El pasado mes de junio trascendió que la Presidencia brasileña repelió un ataque de grupos de piratas informáticos a su página de internet y a los portales de la administración federal de impuestos y del oficial Portal Brasil.
Las invasiones a las webs oficiales se registraron cuatro días después de que otro grupo de piratas atacara el banco de datos del Ejército brasileño y publicara en Twitter informaciones personales de cerca de mil funcionarios de las Fuerzas Armadas.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...