domingo, 19 de fevereiro de 2012

Rio Branco - Celso Lafer (OESP)


Rio Branco

O Estado de S.Paulo, 19 de fevereiro de 2012 | 3h 04
CELSO LAFER, professor titular aposentado da Faculdade de Direito da USP, membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Brasileira de Letras; foi ministro das Relações Exteriores no governo FHC
No último dia 10 de fevereiro, sob os auspícios do chanceler Antonio Patriota, celebrou-se no Itamaraty o centenário de falecimento do barão do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos Júnior, que morreu no pleno exercício de suas funções de ministro das Relações Exteriores. Em 2002, na minha gestão, o Itamaraty promoveu um seminário para comemorar o primeiro centenário da posse de Rio Branco no Ministério das Relações Exteriores.
Qual o significado da obra e da ação de Rio Branco, que é um raríssimo caso de diplomata que alcançou o status de herói nacional? Rio Branco integra três vertentes da memória coletiva brasileira - a memória nacional, a memória patrimônio e a memória fundadora - que explicam a continuidade da sua ressonância.
Começo com a memória nacional, apontando que Rio Branco, na perspectiva da História, completou na República a obra do Império. Pela ação dos seus estadistas, o Império construiu, no plano interno, a unidade nacional. Rio Branco assegurou-a no plano externo por meio da conclusiva definição pacífica das fronteiras do País. Dessa maneira, resolveu o primeiro item da agenda de qualquer Estado independente, que é o de poder demarcar, com reconhecimento internacional, aquilo que é o interno de uma nação e o que é o externo, do mundo.
Com efeito, Rio Branco, como advogado do Brasil, teve sucesso nas arbitragens internacionais das Missões - 1895 - (limites com a Argentina) e do Amapá - 1900 (limites com a Guiana Francesa). Subsequentemente, como chanceler, conduziu a grande operação diplomática que, dosando poder e concessões negociadas, equacionou a questão do Acre com a Bolívia por meio do Tratado de Petrópolis (1903). Na sua gestão como chanceler, solucionou os demais itens pendentes das fronteiras nacionais (Venezuela, 1905; Guiana Holandesa, 1906; Colômbia, 1907; Peru, 1909; Uruguai, 1909) e faleceu tendo legado ao País o mapa definitivo do Estado brasileiro. Por isso é que Rui Barbosa o qualificou como um nume tutelar, um deus Terminus da nossa integridade nacional.
Lembro que o Brasil é um país com dez vizinhos e mais de 16 mil km de fronteiras terrestres. Tem, no plano internacional, escala continental, como a China, a Rússia, a Índia (que integram o Brics) e os EUA, que George Kennan qualificou como o conjunto dos países "monstros". Rússia, China e Índia são países com problemas de fronteiras que afetam, até hoje, a sua política externa e as fronteiras dos EUA são o resultado de um alargamento que se fez a expensas do México. Rio Branco contribuiu com uma política territorial pacífica e não violenta, de maneira decisiva, para moldar a personalidade internacional do Brasil como, nas suas palavras, um país "que só ambiciona engrandecer-se pelas obras fecundas da paz, com seus próprios elementos, dentro das fronteiras em que se fala a língua dos seus maiores e quer vir a ser forte entre vizinhos grandes e fortes".
Observa Rubens Ricupero que Rio Banco, ao definir o espaço territorial do Brasil, definiu também um modo de inserção do País no mundo. Por isso sua obra integra não apenas a memória nacional de suas realizações, mas a memória patrimônio de um legado diplomático que retém a atualidade da visão de um estadista empenhado em descortinar novos horizontes para o futuro do Brasil de uma maneira, ao mesmo tempo, muito firme e muito sóbria.
Esse legado provém de uma prática diplomática que leva em conta a existência dos conflitos, mas diligencia na identificação do potencial de sociabilidade que permite explorar construtivamente espaços de cooperação e abrir caminhos para uma crescente presença do Brasil no mundo. São componentes dessa prática, na atuação de Rio Branco, uma avaliação realista dos condicionantes do poder, uma compreensão precisa do papel das negociações e do Direito na vida internacional e o reconhecimento da relevância daquilo que hoje se denomina soft power. Foi na linha dessa visão que Rio Branco criticou os que se entregam à "loucura das hegemonias ou ao delírio das grandezas", defendeu a paz como "uma condição essencial ao desenvolvimento dos povos" e argumentou que "o nosso Brasil do futuro há de continuar invariavelmente a confiar acima de tudo na força do Direito e do bom senso".
Foi com essa perspectiva organizadora que buscou a convergência e o entendimento com os nossos muitos vizinhos na América do Sul e trabalhou uma aproximação com os Estados Unidos, na época da sua gestão a potência emergente, para criar espaços adicionais para o Brasil na interação com as então potências hegemônicas da Europa.
Concluo com a memória fundadora. No Império, política interna e política externa foram dois passos do mesmo processo: o da constituição e consolidação do Estado imperial, na precisa avaliação de Gabriela Nunes Ferreira. Por essa razão os grandes estadistas do Império sempre se ocuparam da política externa, chefiaram missões diplomáticas, em especial no Prata, e o processo decisório da política internacional passava pelo imperador, pelo Conselho de Estado, pelo Congresso e pelos partidos, na vigência de uma monarquia de regime parlamentar. Era dentro desse contexto circunscrito que atuava o ministro.
O sucesso de Rio Branco contribuiu para a legitimação da República, liberou os homens públicos do Brasil para se concentrarem no desenvolvimento do espaço nacional e permitiu, assim, que o barão transformasse o Itamaraty numa instituição do Estado brasileiro respeitada internacionalmente e dotada de autoridade própria na condução da política externa. É por isso mesmo que foi - e a Casa da diplomacia brasileira reconhece no seu patrono - o grande institution builder do Itamaraty, que continua haurindo força na memória fundadora da sua notável atuação.

Novo dicionario (pouco amoroso) de pessimas intencoes: dicionario lulopetista

A responsabilidade é desse personagem chamado Felix Maier...

Mas antes, um aviso preliminar, em vista das reações desencontradas, algumas furiosas, que recebeu este post.
Um petralha, contrariado, e devidamente eliminado, escreveu apenas para xingar este post e este humilde blogueiro, revelando toda a sua falta de humor e sua intolerância que os corruptos e corruptores sejam, por uma vez, ou finalmente, objeto da gozação dos humoristas.
Outro, se espanta que alguém como eu poste esse tipo de "coisa" aqui.
Meu comentário, portanto, a esse tipo de "condenação":


Vários petistas e outros AAs (Adesistas Anônimos) escrevem para protestar contra uma brincadeira (mas reveladora).
Existe coisa mais ridícula do que protestar contra piadas, brincadeiras, gozações, self-derision, etc?

Quem assim o faz, revela, ou uma indefectível falta de sentido de humor, ou uma não menos indefectível adesão ao poder (corrupto, sim, mentiroso, sim, fraudador, sim, e várias outras coisas mais) dos companheiros e suas máfias associadas.
Já que eles detém o poder, e não parece terem intenção de deixá-lo, perpetuando as mesmas tristes situações de autoritarismo institucionalizado que temos em outras partes do continente e alhures, nada melhor do que praticar o mesmo exercício lúdico que todos os humoristas praticaram ao longo dos séculos (por vezes sob risco de vida), ou seja: rir do poder, gozar o poder, ridicularizar os poderosos e suas mentiras.

Quem não compreende isso, repito, ou demonstra falta de humor, ou adesão ao poder corrompido e corruptor. Em qualquer hipótese, pode, num espaço livre como este, expressar seu desacordo (se não for ofensivo às almas sensíveis que também o frequentam), mas corre o risco de ser ridicularizado por sua vez.
E isto não tem absolutamente nada a ver com minha condição de servidor público ou de diplomata. Antes de ser qualquer coisa dessas, sou um cidadão brasileiro, consciente, como se deve, e também gozador das ridicularias dos poderosos.

Por fim, se estes disparates aborrecem, esperem para ver meu "Dicionário dos Disparates Diplomáticos" (de próxima publicação): ridendo castigat mores, como já diziam os antigos moralistas e filósofos...
Paulo Roberto de Almeida


18/02/2012
 às 10:30 \ Feira Livre

‘Pequeno glossário econômico lulopetista’, por Félix Maier

Félix Maier
Uma breve lista de termos que esclarecem a mentalidade petista e trazem à memória alguns de seus delitos.
Adam Smith ─ protagonista do filme Mr. & Mrs. Smith;
Bancoop ─ Banco da Cooperativa Petralha: a química petista, que transforma apartamentos pagos por cooperativados, mas não entregues, em malas de dinheiro para campanhas políticas da companheirada, incluindo Lula;
Banda Larga ─ Internet estatal do lobista José Dirceu, já apelidada de Bandalha Larga;
Brasilistão ─ o sonho petista realizado, o Brasil dos quilombolas, reservas indígenas, guetos do messetê, versão moderna dos bantustões do antigo Apartheid sulafricano;
Capital ─ dinheiro do povo petista;
Cartão Corporativo ─ o povo petista vai ao shopping;
Coeficiente de Gini ─ grau de abertura das pernas da prima-irmã de Mary Corner (“Abra as pernas da Geni” ─ música adaptada de Chico Buarque);
Coma Andante ─ o dinossauro comunista Fidel Castro, mesmo em coma, faz propaganda do moleton da Nike;
Cueca ─ pochete de petista, para transportar dólares, euros e reais;
Demanda ─ cartão corporativo petista;
Econometria ─ medição do eco;
Escola Austríaca ─ onde Hitler estudou pintura;
Fayol ─ onde são guardadas as armas do messetê, “braço armado do PT”;
FHC ─ FHCannabis, em apoio à liberação do uso da maconha, antigo projeto petista;
Flex ─ locomoção petista: empurrado pelos ricaços (banqueiros, com juros altos) e pelo Bolsa-Esmola (para os falsos pobres);
IBGE ─ Instituto Brasilistão de Gabolice Erótica: de instituto sério, foi transformado pelos petistas em uma organização que tem a mesma credibilidade do CNT/Sensus, de propriedade do petista Ricardo Guedes, que deu empate técnico entre Serra e Dilma quando outros institutos de pesquisa davam pelo menos 10% de vantagem ao primeiro;
IPEA ─ Instituto de Proselitismo Econômico Aplicado: definição perfeita de João Luiz Mauad, depois que o Instituto foi tomado pelos petistas;
Jardinagem ─ confecção de estrela do PT nos jardins do Palácio da Alvorada, obra prima da primeira-companheira Marisa;
Keynes ─ economista a ser citado, não lido;
Mais-valia ─ mais-valia ter assaltado do que estudado (indenizações milionárias de terroristas da esquerda); antes era assaltado o “cofre do Adhemar de Barros”, hoje é o “cofre da Viúva”;
Mão invisível ─ gatuno, pivete, petralha;
Mensalão ─ para os petralhas, só existe o DEMsalão, o mensalão do Democratas de Brasília, que enterrou o Mensalão do PT (Ali Babaca – aquele que finge que não sabe de nada – e seus 40 ladrões na mira do STF);
Mises ─ economista citado em concursos de beleza feminina;
Mojito con jinetera ─ caipirinha e feijoada de petista em visita a Cuba;
Neoliberalismo ─ as festinhas petistas com as meninas de Madame Mary Corner, em Brasília (o festeiro Antonio Palocci foi reeleito deputado e inocentado no STF, o caseiro Francenildo Costa perdeu o emprego…);
Oferta ─ cartão corporativo petista;
Onagreens ─ Os onagros socialistas da atualidade, travestidos de “verdes”, que buscaram James Avatar Cameron para fazer campanha contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu;
PAC ─ Plano de Ajuda aos Companheiros (indenizações a terroristas ou familiares de); Projeto de Alisamento da Cara (plástica de Dilma Rousseff, candidata de Lula a presidente em 2010);
PACU ─ marca de vaselina preferida da Bolsa-Boiola petista;
PEGN ─ Pequenas Empresas, Grandes Negócios: de como o filho de Lula, de simples funcionário de Zoológico, tornou-se rico empresário, com ajuda (R$ 15 milhões?) da Telemar;
Petralhas ─ A economia do Brasilistão está em boas mãos: mistura de petistas com Irmãos Metralha (by Reinaldo Azevedo, da revista Veja);
PNDH-3 ─ Plano de Neutralização da Democracia Hugochavista, versão 3.0: atentado terrorista-petista de Tarso Genro e Paulo Vannuchi, de inspiração bolivariana, contra a Constituição Federal, incluída a perseguição contra o agronegócio;
Pochete ─ dólar na cueca;
Política de cotas ─ 20%, 50%, 100% de superfaturamento;
Procura ─ cartão corporativo petista;
Ricardo ─ o economista que enfeita a testa do marido;
Sonho de capitalista ─ vida de comunista brasileiro, como Oscar Niemayer, que tem apartamento em Copacabana, de frente para o mar, com Mercedes Benz (com motorista) na garagem;
Sonho de petista ─ Havana na Praia de Ipanema, com despesas pagas por Brasília;
Valores não contabilizados ─ caixa dois para as campanhas políticas dos petistas (Delúbio Soares)

Capitalistas sao oportunistas: como os chineses, por exemplo


An Ambivalent China Affirms the Charisma of the Dalai Lama

HONG’AI, China — Despite the absence of road signs or promotional Web sites, a dozen or so people each day manage to find their way to this sleepy hamlet that sits in the fold of a dusky mountain in northwestern Qinghai Province.
Dan Levin
China rebuilt the Dalai Lama's ancestral home and fixed up all the houses in Hong'Ai, which now attracts tourists.
Multimedia
World Twitter Logo.

Connect With Us on Twitter

Follow@nytimesworld for international breaking news and headlines.
They congratulate themselves for having found the place — and for evading the police — but then come face to face with Gonpo Tashi, a squat, no-nonsense barley farmer who guards the entrance to the house where his uncle, the 14th Dalai Lama, was born 76 years ago.
If the traveler speaks Tibetan, Mr. Tashi, 65, will peer warily out into the road before swinging open the heavy wooden doors and allowing entry to the modest home where China’s most reviled and revered spiritual leader spent the first three years of his life.
If the visitor is Han Chinese, the country’s dominant ethnic group, the gatekeeper might grumble vaguely about “the rules” but then relent.
But if the supplicant bears patently Western features, Mr. Tashi can be relied upon to throw up his hands with dramatic effect and shoo the interloper back toward the vehicle that made the hourlong drive from the provincial capital. “Leave, leave now,” he will shout. “If they come, you will be in trouble.”
“They” refers to the local public security personnel who occasionally block the road to Hong’Ai or stand outside the Dalai Lama’s ancestral home, especially when there is trouble brewing somewhere on the expansive plateau where most of China’s 5.4 million ethnic Tibetans live.
That this state-financed shrine to the Dalai Lama exists at all highlights Beijing’s complex and contradictory attitude toward a man it frequently describes as a terrorist, a separatist and “a wolf in monk’s robes.” Since relations between the exiled Tibetan leader and the Chinese government took a nose dive in the mid-1990s, even possession of the Dalai Lama’s picture is considered a crime.
The government’s official line is that the Dalai Lama is agitating for an independent Tibet, even as he insists that he is seeking only meaningful autonomy. In recent months, the government has sought to blame him for the self-immolations of about two dozen Tibetans, a ghastly act of protest against Chinese rule that he has condemned.
Hong’Ai, or Taktser as it is known in Tibetan, has long been on the receiving end of that official ambivalence. In the mid-1980s, when talks were proceeding reasonably well, the government rebuilt the Dalai Lama’s birthplace, which had been destroyed during the antireligious fervor of the Cultural Revolution.
In 2010, the local Communist Party poured 2.6 million renminbi, or about $410,000, into Hong’Ai, upgrading the town’s 54 residences, including the Dalai Lama’s homestead, with the aim of turning the place into a lucrative tourist attraction. The improvements included tall, white-tile gates for every home and a colorfully painted but imposing wall in front of the Dalai Lama’s home that prevents visitors from peering inside.
In an article about the town in 2010, the official Xinhua news agency boasted that the improvements to each house had cost more than 10 times as much as the average villager’s annual income. “Everyone was enthusiastic,” a township official was quoted as saying about the renovations.
Mr. Tashi, the caretaker, made out particularly well, having received a modern toilet to replace an arrangement that involved two planks over a trench. “Maybe when I am too old to squat, the flush toilet will be useful,” Xinhua reported him as saying.
Other official news accounts were slightly disparaging, calling him a “big shot” and pointing out that his family owns a car paid for with a handsome government salary augmented by visitor donations. Two of his three children, one article said, are Communist Party members.
That same account said that Mr. Tashi had visited his uncle twice in the 1990s in India and that he yearned for his return. “I miss him very much,” he said.
According to official figures, a majority of the town’s 274 residents are Han, and even those who describe themselves as Tibetan cannot speak their ancestral tongue. In his 1990autobiography, “Freedom in Exile,” the Dalai Lama said his family spoke no Tibetan, only a dialect of Mandarin. It was only when he and his family moved to Lhasa — after high-ranking lamas identified him as the reincarnation of the 13th Dalai Lama — that he learned the language.
In his book he described his hometown in bleak terms, recounting the crop failures and the harsh winters. His last visit was in 1955, four years before he fled to India during a failed uprising against Chinese rule.
Those who make it past Mr. Tashi’s temperamental door policy report that there are a few utilitarian rooms surrounding a courtyard, its center anchored by a pole draped in multicolored Tibetan prayer flags. Just as eye-catching is the late model Volkswagen, covered by plastic drop cloth, that sits in one corner. One room contains a bed, another a yellow throne and a Buddhist shrine.
Most of the two-story house is off limits to visitors, and the only nod to the Dalai Lama is a small painting of him on the ceiling. Photographs are forbidden.
Those villagers willing to speak to foreign visitors were proud of their connection to a man who, under different circumstances, might have been the most powerful religious figure in the land. A 46-year-old woman who gave her name as Chobai and described herself as a distant cousin said she had once traveled overland to India to visit him.
“We are all waiting for him to come back one day,” she said with a smile.
Another woman a few doors down offered a tour of her home and the shrine that includes two photographs of the Dalai Lama, a distant relative.
After a trio of Dutch tourists pounded on the front gate and refused to retreat, Mr. Tashi’s 45-year-old nephew stepped outside and watched with a mixture of curiosity and annoyance.
When the police failed to materialize, he seemed to relax as one of the tourists, Lisanne de Wit, described a recent visit to Dharamsala, India, where the Dalai Lama lives. Ms. de Wit, a 19-year-old theology student, then made one last plea for entry, describing how she had endured a weeklong bus ride from Sichuan Province to reach this corner of Qinghai.
The nephew shrugged and offered a sympathetic smile. “The order has come from above,” he said before shutting the door. “And there’s nothing you or I can do about it.”
Mia Li contributed research.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...