quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Eles de novo, os macons, tentando me conquistar... Desistam...

Recebi, novamente, o tal convite da Maçonaria do Brasil.
Para tornar mais uma vez clara minha intenção de recusar qualquer convite desse tipo, mandei nova mensagem aos persistentes:

On Dec 1, 2015, at 01:26, SOBRE ENTRAR NA MAÇONARIA <xxxxxxx@xxxxxxx> wrote:

Prezado Amigo,
Recebemos pedido de pessoa de seu âmbito de amizades, solicitando que entremos em contato para que sejam adotadas providências para seu futuro ingresso na Maçonaria.
Após uma rápida avaliação, gostaríamos de informá-lo que ficamos bastante satisfeitos com seu desejo em compartilhar dos estudos de nossos Augustos Mistérios, uma vez que entendemos que um sentimento destes, quando legítimo, é uma poderosa ferramenta a impulsionar um homem de bons costumes para o centro do crescimento e da evolução.
Gostaríamos de deixar claro que este email de resposta trata-se exclusivamente de uma oportunidade de conhecermos você pessoalmente. Pedimos que o amigo entre em contato somente através do email xxxxxxxxxxx@xxxxxxx.com.br o mais breve possível, com nome completo, Cidade/Estado e telefone com operadora e DDD para marcarmos uma entrevista pessoal.
Continuamos a sua disposição para sanar quaisquer dúvidas que possam ocorrer, através de nosso site ..............
Fraternalmente,
Maçonaria do Brasil


Minha resposta: 

    Agradeço o contato, mas não pretendo aderir, tornar-me membro, associar-me, ser associado, afiliado ou simpatizante de nenhum grupo, movimento, ordem, igreja, seita, religião, tribo, casta, clube, nada, de nenhum tipo, em nenhum momento.
    Sou suficientemente independente, como sou, e pretendo preservar essa independência, mas tampouco concordo com os pressupostos da Ordem, nem partilho ou pretendo conhecer mistérios, augustos ou não, de nenhuma espécie.
    Não gostaria de continuar a receber tal tipo de mensagem. Sou irreligioso, e pretendo permanecer inafiliável a qualquer agrupamento desse tipo.
    Agradeço a atenção, cordialmente,
---------------------------
Paulo R. de Almeida
www.pralmeida.org
diplomatizzando.blogspot.com

NET, uma empresa inepta; CLARO, uma empresa incompetente; Combo Multi, a juncao da inepcia com a incompetencia

Vou poupar todo mundo de uma descrição detalhada do inferno que venho enfrentando desde o primeiro dia que, de volta ao Brasil, solicitei serviços telefônicos e de internet de duas empresas oligopolistas, incompetentes, ineptas, relapsas, vagabundas e totalmente podres.
Tenho dezenas, repito DEZENAS de protocolos, dezenas de horas perdidas, incontáveis chamadas registradas e nenhuma solução.
Meu telefone acaba de ser cancelado pela TERCEIRA VEZ, depois de outras tantas vezes interrompido sempre pelos serviços vagabundos dessas duas companhias, que se combinaram para oferecer os piores serviços aos seus clientes.
Vou poupar todos, mas vou repetir:

A NET É UMA EMPRESA INEPTA!
A CLARO É UMA EMPRESA INCOMPETENTE!
A COMBO MULTI É A JUNÇÃO DA INÉPCIA COM A INCOMPETÊNCIA!

Repetindo:

A NET É UMA EMPRESA INEPTA!
A CLARO É UMA EMPRESA INCOMPETENTE!
A COMBO MULTI É A JUNÇÃO DA INÉPCIA COM A INCOMPETÊNCIA!

Mais um pouco:

A NET É UMA EMPRESA INEPTA!
A CLARO É UMA EMPRESA INCOMPETENTE!
A COMBO MULTI É A JUNÇÃO DA INÉPCIA COM A INCOMPETÊNCIA!

Ainda:

A NET É UMA EMPRESA INEPTA!
A CLARO É UMA EMPRESA INCOMPETENTE!
A COMBO MULTI É A JUNÇÃO DA INÉPCIA COM A INCOMPETÊNCIA!


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O clima em forma de festa: 180 pessoas na delegacao do Brasil em Paris

Que bonito! Deve ser uma das delegações mais importantes do planeta: quase uma pessoa por  e para cada um dos países membros da ONU, sendo que muitos deles comparecem com delegações mais modestas.
Não seja por isso: o Brasil completa todos os espaços disponíveis nos hoteis e restaurantes e oferece passagens e diárias para todos e cada um deles.
Mas, será que todos vão mesmo receber as suas diárias?
Depois do decreto de contingenciamento, o govern ameaça dar calote nesse tipo de despesa...
Quanto está o euro mesmo?
Paulo Roberto de Almeida


COLUNA ESPLANADA

Paris é uma festa

Representantes da união, estados e municípios estão em Paris para a COP 21, a conferência do clima, com custos pagos pelo contribuinte


Paris é uma festa
cerca de 180 pessoas de delegações brasileiras, representantes da união, estados e municípios estão em Paris para a COP 21 (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Enquanto o país agoniza numa crise político-econômica e ambiental (em Minas e no Espírito Santo), cerca de 180 pessoas de delegações brasileiras, representantes da união, estados e municípios estão em Paris para a COP 21, a conferência do clima, com custos pagos pelo contribuinte. A comitiva do Governo federal soma 40 integrantes, incluindo a presidência e seis ministérios. Do governo de São Paulo são 19 – 13 da Secretaria de Meio ambiente e seis do staff de Geraldo Alckmin. Os governadores do Acre (13 na comitiva) e Mato Grosso (12) levaram suas primeiras-damas.
Press trip
Do Rio, partiu o prefeito Eduardo Paes com cinco jornalistas e 24 na comitiva no total. Quatro foram do Governo do Estado.
Oh, Minas Gerais..
Minas Gerais marca presença em peso. O governador Fernando Pimentel levou 15 pessoas, do gabinete e de estatais.
Cresce a fila
No Senado, foi o líder Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) o relator da polêmica MP do caso André Esteves & Eduardo Cunha, com 45 milhões de motivos para dar encrenca.

Livros, livros, à mão cheia, dizia um poeta (ele não tinha problemas para guardá-los)...

O meu problema é que o meu maintenant (com todos os devices eletrônicos para leitura de livros que podem ser imaginados, pelo menos cinco), continua perigosamente como avant, com livros se acumulando por todos os cantos da casa, mesmo os mais desconhecidos...

Mentira tem perna curta? Assim parece... Essa Pasadena que nao passa...

Do site Inteligência Estratégica, de Jorge Hori:
http://iejorgehori.blogspot.com.br/2015/11/omissao-orientada.html

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Omissão orientada

Para os que conhecem a pessoa de Dilma Vana Rousseff , a sua personalidade e seu estilo, sabem que a atitude dela de aprovar uma decisão de compra de uma refinaria sem ter antes estudado é absolutamente improvável e quase impossível. Ela sempre foi "cdf", meticulosa e não ia a qualquer reunião sem pedir informações prévias e estudá-las, deixando mesmo de dormir para isso. Ela jamais iria aprovar uma medida, dentro do Conselho de Administração da Petrobras, sem tê-la analisada detalhadamente.

Desde a apresentação ao público da versão da "decisão com base numa relatório falho e incompleto" , coloquei aqui a única opção possível desse "ponto fora da curva". Ela foi orientada a "ficar fora disso". "Aprove conforme for apresentado" porque é de interesse maior: da Petrobras, do país e, principalmente, do PT". 

E quem teria essa autoridade sobre ela? Quem poderia orientá-la a "não se meter nisso".

O ex-advogado da Petrobras, agora afirmou que, ao analisar a operação, foi orientado a aceitar a minuta apresentada pela Astra e não propor redação alternativa. Ao se recusar, foi afastado e o parecer que ficou no processo não foi o dele

Quem o orientou? E de quem  o diretor que o orientou foi orientado a aprovar, conforme montado pela outra parte?

A prisão do Senador Delcídio do Amaral, pela tentativa de evitar que, na delação premiada, Cerveró contasse a verdade ou uma versão plausível da participação de Dilma na decisão e a reação do Planalto, indica que só restou a esse uma alternativa. Negar e torcer para que Delcídio não opte pela delação premiada. 

A probabilidade do impeachment de Dilma, que havia caído  voltou a subir.   Ela vai conseguir passar as festas de 2015/16 no Alvorada, mas sem comemorar. Ou comemorar como as grandes e últimas.

Douglass North: mais artigos em sua homenagem (ABPHE)

Recebi, da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica e de Empresas, da qual sou membro, estas referências que completam as que eu já tinha colocado neste mesmo espaço, neste link:
http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2015/11/uma-lagrima-para-douglass-north-o.html
Eis as novas:
 Conjunto de textos em homenagem a Douglass North (1920-2015)

https://afinetheorem.wordpress.com/2015/11/24/douglass-north-an-economists-historian/

http://truthonthemarket.com/2015/11/24/douglass-c-north-1920-2015/

http://www.nytimes.com/2015/11/25/business/economy/douglass-c-north-nobel-laureate-economist-dies-at-95.html?smid=tw-share&_r=0

http://crookedtimber.org/2015/11/24/doug-north-has-died/

http://www.forbes.com/sites/artcarden/2015/11/24/he-helped-us-understand-the-process-of-economic-change-douglass-c-north-1920-2015/

http://www.economist.com/blogs/freeexchange/2015/11/big-questions

http://organizationsandmarkets.com/2015/11/25/john-nye-remembers-doug-north/

https://reason.com/archives/2015/11/25/douglass-cecil-north

http://www.voxeu.org/article/ideas-douglass-north

http://www.voxeu.org/article/douglass-north-economist-s-historian

Tenham bom proveito.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 1/12/2015

Paraguai: o quase-golpe de 1996 na versao do ABC Color (artigo de Marcio Dias)

O mais famoso jornal paraguaio faz um editing à sua maneira no artigo original do Embaixador brasileiro Marcio de Oliveira Dias, o homem que impediu o golpe de Oviedo contra Wasmosy.
A versão original pode ser conferida aqui:
http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2015/11/o-quase-golpe-no-paraguai-e-origem-da.html
A versão em espanhol, editada pelo jornal paraguaio, o mais virulentamente antibrasileiro (o que parece ser um esporte nacional), pode ser conferida aqui:
http://www.abc.com.py/nacionales/diplomacia-brasilena-ayudo-a-evitar-golpe-1431429.html

Divirtam-se.

Paulo Roberto de Almeida  


ABC Color, 30 de Noviembre de 2015 12:11

 Brasil “ayudó a evitar golpe” de Lino Oviedo
Casi 20 años después, un exembajador brasileño en Asunción cuenta entretelones de cómo Brasil -mediante su diplomacia- ayudó a que en 1996 no ocurriera un golpe de Estado militar encabezado por el desaparecido general Lino César Oviedo.
Brasil, mediante su diplomacia, ayudó a Paraguay a evitar un golpe de Estado militar encabezado por el fallecido general Lino César Oviedo contra el entonces presidente Juan Carlos Wasmosy. Es lo que relata el exembajador de Brasil en Asunción, Marcio De Oliveira Dias, quien publicó un extenso relato en una columna del diario O Globo.
Según dijo, revela detalles del importante episodio para demostrar la gran capacidad de quien considera fue “uno de los grandes diplomáticos brasileños”: Sebastián Do Rego Barros Netto, conocido por su entorno cercano como “Bambino”. “Si Bambino no estuviese al frente de Itamaraty, tal vez Paraguay hubiese sufrido un golpe de Estado militar que desmoralizaría al Mercosur”.
Era 1996. Barros Neto era secretario general en Itamaraty (Palacio-sede del Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil) y De Oliveira Dias, embajador en Asunción. Juan Carlos Wasmosy, presidente electo democráticamente, se desempeñaba bajo la permanente amenaza del entonces comandante general del Ejército Lino César Oviedo, quien “poco o nada hacía para disimular sus pretensiones presidenciales”, relata el exembajador.
Instruido por el área política de Itamaraty, De Oliveira Dias prestó especial atención a los movimientos de Oviedo. Wasmosy le contó al embajador de sus intenciones de destituir a Oviedo y el diplomático, quien ya había discutido el asunto con la cúpula de Itamaraty, le aseguró al presidente paraguayo el apoyo del gobierno brasileño, encabezado entonces por el presidente Fernando Henrique Cardoso.
Como el embajador observaba a Oviedo, este seguía de cerca los movimientos de Wasmosy, por lo que una ida del presidente a Brasil precipitaría la acción golpista, sigue narrando. He ahí el surgimiento de un plan que permitió a Wasmosy salir sigilosamente de Paraguay al vecino país. “Aproveché la cercanía de mi cumpleaños y transformé la cena que sería para el personal de la embajada en una gran recepción, a la cual invité a la cúspide del mundo político paraguayo, incluso a Oviedo”, recuerda y agrega que Wasmosy fue advertido sobre la presencia del general.
“Con las cúpulas política y militar de Paraguay, bebiendo, comiendo y bailando en la residencia del embajador de Brasil, Wasmosy despegó tranquilamente desde su estancia en el interior y llegó hasta el aeropuerto militar de Brasilia”, cuenta. Wasmosy fue discretamente recibido por “Bambino”, quien a esa hora, las 21:30 de un sábado, estaba ya libre del ojo de la prensa. Todo el plan se coordinó a través de teléfonos satelitales, para evitar que Oviedo monitoree lo que estaba ocurriendo.
El lunes siguiente, con la seguridad del apoyo del Brasil, Wasmosy llamó a Oviedo a exigirle su renuncia. Oviedo pidió tiempo y al mediodía Wasmosy insistió, le dijo que si quería responder con un golpe, que lo hiciese pero que él no ordenaría que las fuerzas que lo apoyaban reaccionasen, a fin de que cualquier derramamiento de sangre quede exclusivamente bajo responsabilidad de Oviedo.
El general guardaba silencio. La embajada norteamericana emitió entonces un comunicado en el que condenaba la resistencia de Oviedo y reafirmaba su apoyo al presidente constitucional. Los embajadores de Estados Unidos, Argentina y Brasil, a pedido de Wasmosy intentaron hablar con Oviedo pero no tuvieron éxito.
Ya entrada la noche, De Oliveira Dias sugirió a Bambino que promueva un contacto entre Oviedo y el ministro general del Ejército Zenildo Lucena, -a quien Oviedo respetaba porque fue su instructor en Asunción. Bambino comentó a De Oliveira, que Oviedo le pareció bastante sereno y garantizó que no se levantaría en armas, pero que se ocuparía de que se haga con Wasmosy lo que Brasil hizo con Collor (presidente Fernando Collor de Melo, quien fue enjuiciado penalmente por el Congreso por hechos de corrupción).
Wasmosy y dos de sus hijos entretanto se refugiaban en la embajada americana. “El presidente terminaba de escribir a mano un documento con su renuncia, exigida por Oviedo bajo amenaza de bombardear la casa presidencial”, cuenta. Con la renuncia de Wasmosy, Oviedo se encargaría personalmente del vicepresidente y haría que el presidente del Congreso asuma la presidencia. El plazo para la renuncia de Wasmosy era las 2 de la madrugada. Hugo Aranda, empresario ligado a Wasmosy y antes a Oviedo, sería el portador del documento; su casa sería el punto de encuentro entre los mensajeros de Oviedo y Wasmosy.
“Pedí a Wasmosy que no enviase el documento hasta que yo me comunicara con mi gobierno, con la debida delicadeza, tomé el papel. Con la renuncia segura conmigo, desperté a Bambino a las 02:40 y le expuse la situación. Coincidimos en que la prisa de Oviedo se debía a la dificultad que tendría para implementar el 'golpe blanco' cuando estén abiertas las cancillerías del continente y en pleno funcionamiento de sus gobiernos. Por la imposibilidad de tomar cualquier medida a aquella hora, acordamos intentar ganar tiempo para alcanzar la mañana del martes 23, sin que ninguna acción de fuerza ocurriese”, recuerda.
Mientras Wasmosy insistía en obedecer para evitar derramamiento de sangre, De Oliveira Dias le dictó un pedido de permiso provisorio en términos que difícilmente serían aceptados por el Congreso. El diplomático le pidió permiso entonces para romper la renuncia que había escrito la noche anterior. Wasmosy tuvo el instinto político de guardar los pedazos de aquella renuncia escrito de puño y letra. “Y una imagen que nunca olvidará es la expresión del embajador norteamericano cuando rompí la renuncia y dicté al presidente los términos del papel con el cual podíamos obtener el tiempo necesario para neutralizar la maniobra de Oviedo”, dice.
Oliveira Dias acompañó a Aranda y se encontró con el emisario de Oviedo y el presidente del Congreso, a quien instó a que asumiera solamente si “la renuncia fuese inapelablemente explícita y legalmente incontestable. Lo que sabía no podía ser porque ‘saltaba’ al vicepresidente”. Oviedo recibió el papel y preguntó al presidente del Senado si podría asumir en la mañana siguiente, pero este contestó no podía hacerlo dentro de la ley y que mínimamente tendría que someterlo al pleno, enfureciendo a Oviedo, quien mandó a buscar en los archivos la renuncia de Stroessner para que se redacte en los mismos términos y Wasmosy lo firme.
El presidente paraguayo estaba dispuesto a firmar por miedo a que Oviedo cumpla las amenazas, dice el exembajador en su relato. Agrega que persuadió a Wasmosy de que no firme, porque creía que Oviedo no iría a bombardear la residencia presidencial, ya que estaba desocupada así como el centro de la ciudad, era simplemente un juego para forzarlo. A la mañana siguiente, a pedido de Domingo Laíno, De Oliveira Dias, Laíno y Guillermo Caballero Vargas (de la oposición) se reunieron. El diplomático sugirió a los opositores emitir una resolución por la cual rechazaban siquiera analizar cualquier pedido de renuncia del presidente o del vice. Y lo que mucho me pidió fue: “¿Embajador, puedo decir que la idea fue mía?”.
En el Palacio de López estaban embajadores acreditados, la gran mayoría de diputados y senadores, resueltos a no aceptar el análisis de una renuncia, estaban líderes de partidos, empresarios, “un gran festival cívico-democrático”, pero del otro lado de la ciudad estaba Oviedo con los cañones. Ya sin salida, dice el exembajador, porque el golpe fracasó por la decida reacción internacional y bloqueado por el Senado, pero Wasmosy temía una acción desesperada del militar.
A esas alturas, Bambino y el ministro general del Ejército Zenildo Lucena volvieron a hablar. Oviedo pidió una salida decorosa. El presidente, sus pocos ministros de confianza y los embajadores, sugirieron dos alternativas: darle la embajada en Bonn (ciudad de Alemania) o el Ministerio de Defensa, que a pesar del “pomposo nombre está fuera de la línea de mando”, y cualquier ministerio exigía el pase previo a reserva, lo que disminuiría el apoyo de los generales a Oviedo. El ministro del Interior llevó la oferta y Oviedo aceptó el Ministerio.
Los cancilleres del Mercosur llegaron a Asunción, ya que el propio Bambino los buscó en su avión y todos aprobaron el acuerdo como la mejor solución posible. A la mañana siguiente, Oviedo transfirió el comando y se fijó su asunción en el Ministerio de Defensa para el siguiente día. Cuando se conoció la oferta del Ministerio de Oviedo, comenzaron las críticas a Wasmosy y se empezó a pensar en un juicio político.
Por otra parte, al traspasar el mando a Oviedo surgen quiebres en la unidad de apoyo del general, a quien piden declinar del cargo, mientras Wasmosy y el nuevo canciller que convenza a Oviedo de seguir. “Tuvimos una larga y áspera conversación, dos horas”, recuerda. Oviedo dio las primeras señales de “aflojar”, mientras Wasmosy seguía temeroso de una reacción del militar, por lo que Bambino pidió al presidente brasileño que 'encoraje' a su par de Paraguay a suspender el nombramiento. “Con la llamada del presidente brasileño, Wasmosy cobró aliento definitivo”, describe. El presidente se preparó para un discurso y se dirigió al Palacio de López, donde ya estaba llegando Oviedo para asumir.
Después del pronunciamiento del presidente, sin apoyo comenzó una carrera política. “No es que no haya tenido éxito, y después de una serie de hechos, incluso una detención, terminó muriendo en un accidente”, dice. “El caso es sin dudas un evento impar en la historia diplomática brasileña, deshacer un golpe militar en un país amigo por medio de la acción diplomática”, califica. El canciller Lampreia, que estaba de permiso en ese entonces, calificó el hecho como “la acción más intervencionista que Brasil ya realizó en este siglo”, pero el presidente Cardoso cuenta en su libreo “Diarios de la Presidencia” que esta acción fue hecha en nombre del Mercosur, mediante De Oliveira Dias y Barros Netto.

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Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...