Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Artigos e textos economicos de Paulo Roberto de Almeida em 2015 e 2016 (até 25/02)
Uma entrevista, normal, pela qual o Itamaraty me puniu, equivocadamente - Paulo Roberto de Almeida
Nada do que declarei contradizia uma virgula sequer das posições tradicionais do Itamaraty em matéria de política comercial.
Mas, os ciúmes de certos figurões, de certos barões da (Santa) Casa, fizeram com que eu recebesse uma advertência por ter concedido a entrevista sem antes ter pedido a permissão dos mesmos barões da Casa. Se eu tivesse pedido a permissão, ela certamente teria sido negada, pois como é que barões vão permitir que seus "servos", ou subordinados, passem na frente deles?
Que ousadia, que rebeldia! Continuo afirmando que a punição foi ilegal e equivocada, pois não discordei da política externa oficial (sequer toquei nisso) e tudo o que eu disse em matéria de política comercial, multilateral, agrícola, o Itamaraty vinha dizendo desde sempre.
Ou seja, foi hipocrisia e despeito.
Como certas questões voltam a se colocar, posto novamente essa entrevista.
Paulo Roberto de Almeida
(Brasília, 25/02/2016)
Revista Veja, Páginas Amarelas, Edição 1 723 - 24 de outubro de 2001
Ricos e arrogantes
Especialista em relações internacionaisdiz que os países desenvolvidos agem de
forma desleal com seus parceiros pobres
Cristiana Baptista
| Ron Sachs/CNP |
"O Brasil é competitivo na área agrícola, assim como os americanos o são em tecnologia. A abertura tem de ser recíproca" |
Em artigo publicado recentemente no jornal O Estado de S. Paulo, Paulo Roberto de Almeida demoliu com argumentos avassaladores as idéias fora do lugar de Luís Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência da República, que defendeu a política agrícola européia, viciada em proteção excessiva e subsídios e altamente nociva aos interesses brasileiros. Paulo Roberto de Almeida vive atualmente em Washington, nos Estados Unidos.
Veja – Os países ricos são hipócritas por pregar o livre comércio para os outros ao mesmo tempo que erguem barreiras protecionistas em torno de suas economias. Há alguma chance de eles mudarem de atitude?
Almeida – Não. É desalentador constatar que os países mais avançados, amparados nas melhores teorias econômicas, preconizam as virtudes do livre comércio, mas estão longe de praticá-lo. Os Estados Unidos têm um déficit comercial de 400 bilhões de dólares ao ano e são de longe a economia mais aberta do planeta, mas em relação a uma gama de produtos, que por acaso coincidem com nossos principais bens de exportação – especialmente na área agrícola –, os americanos praticam um protecionismo renitente, com a utilização de barreiras não-tarifárias de diversos tipos. Isso sem falar dos subsídios maciços com que adubam sua agricultura. Para outros produtos, como o aço, existem medidas anti-dumping que também são abusivas. Não é preciso lembrar os efeitos nefastos que o protecionismo agrícola da União Européia provoca não só em nossas exportações, mas no comércio internacional como um todo. Os europeus praticam não apenas um protecionismo para dentro, ou seja, restringem o ingresso de produtos de outros países em seus mercados. Eles também praticam uma concorrência desleal para fora, na medida em que subvencionam pesadamente as exportações de determinados bens que poderiam ser vendidos por países produtores agrícolas não-subvencionistas. O protecionismo agrícola é certamente um obstáculo importante porque penaliza uma parte substancial do comércio exterior brasileiro. Os subsídios internos também são um fator relevante à medida que eles distorcem os preços. Se alguém dá subsídios aos produtores de soja, por exemplo, faz com que os preços caiam nos mercados internacionais, e isso penaliza produtores não-subsidiados.
Veja – No caso do aço, eles têm alguma razão econômica indiscutível para sobretaxar o produto brasileiro?
Almeida – O aço é uma das indústrias tradicionais americanas. Ela emprega centenas de milhares de pessoas e patrocina um dos mais ativos e bem-sucedidos lobbies dos Estados Unidos. As siderúrgicas americanas por força do lobby vêm mantendo como verdadeira a idéia falsa de que o aço estrangeiro é vendido a preço baixo em seu mercado apenas porque os países exportadores praticam o dumping – o rebaixamento irreal e, no caso do comércio internacional, ilegal de preços. Isso é uma falsidade. O Brasil consegue vender produtos siderúrgicos a preços mais baixos que os Estados Unidos pela simples razão de que nossa indústria, nesse setor, é mais eficiente. A siderurgia brasileira é mais competitiva que a americana. Obviamente existem fatores naturais que nos favorecem, como a proximidade das jazidas e a qualidade do minério. Mas, em modernização tecnológica, a siderurgia brasileira dá um banho na americana. Por isso ela recorre aos lobbies e abusivamente acusa o Brasil de fazer dumping. Como vimos, são alegações sem fundamento.
Veja – Os países ricos estão sendo sinceros quando criam dificuldades ao comércio das nações em desenvolvimento em nome da preservação ambiental ou da coibição do trabalho infantil?
Almeida – A intenção declarada é a mais meritória possível: defender o meio ambiente e melhorar as condições de trabalho dos operários. Na prática, sabemos que tais cláusulas acabam atuando em detrimento dos países em desenvolvimento e justificando medidas protecionistas abusivas, a pretexto de defender regras "leais de comércio". O Brasil não tem nada a temer nesse tipo de questão. Não apenas porque possuímos uma legislação ambiental adequada, mas também porque nossas empresas exportadoras apresentam alto grau de conformidade com os princípios mais modernos do ciclo de vida dos produtos. No plano trabalhista, igualmente, o Brasil aderiu à maior parte das convenções internacionais que defendem direitos dos trabalhadores e liberdade sindical. Em muitos pontos estamos à frente dos Estados Unidos, que exibem um registro pouco lisonjeiro nessa área.
Veja – Luís Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência da República, afirmou que a Europa tem lá suas razões para defender a agricultura com subsídios e barreiras. A política agrícola européia é defensável?
Almeida – Não. A política européia está em total contradição com o que os europeus pregam sobre abertura econômica, competição leal e livre concorrência. A questão central, a meu ver, não é dar dinheiro aos agricultores. Se os europeus acharem que devem subsidiar a agricultura, é uma questão interna deles. O condenável é barrar a competição de fora tanto na Europa quanto nos países onde eles vendem seus produtos. Se achar certo, o governo francês tem todo o direito de levar os agricultores a Paris, hospedá-los nos melhores hotéis da Avenida Champs-Élysées e ainda pagar um bônus para eles se divertirem. Esse não é o ponto. Essas mordomias até sairiam mais baratas que a política agrícola européia atual. Os europeus gastam 60 bilhões de dólares por ano em subvenções agrícolas. Eles que gastem como quiserem o dinheiro público. O problema começa quando eles, além disso, usam mecanismos francamente condenáveis para barrar a competição externa. Obviamente, está-se diante de um grave problema de eficiência. A competição externa permitiria baixar à metade o preço da cesta de comidas típicas dos europeus. Não há legitimidade na defesa da política agrícola européia.
Veja – Lula a defendeu...
Almeida – Não posso acreditar que líderes políticos defendam uma guerra de subsídios. Isso claramente não é do interesse nacional. Não tenho nada contra o fato de que os europeus façam o que quiserem com seu dinheiro. Mas interessa a todos os brasileiros e deveria interessar também aos partidos de oposição que o mercado mundial funcione com regras leais de competição. Por lealdade, entendo uma situação em que os produtos brasileiros recebam na Europa o mesmo tratamento que os europeus recebem no Brasil.
Veja – Como avançar diplomaticamente nesse campo, em que os países ricos mostram tanta intransigência?
Almeida – Com negociação. Há muito tempo o Brasil vem insistindo na abertura dos mercados agrícolas, assim como os Estados Unidos e os europeus insistem em regras para a proteção da propriedade intelectual. Cada grupo de países tem seus interesses. O Brasil é competitivo na área agrícola, assim como os americanos o são em tecnologia e propriedade intelectual. Queremos que essas áreas sejam negociadas da mesma forma. A abertura precisa ser recíproca. O papel dos países ricos no comércio mundial tem de sofrer uma mudança radical. Internamente, eles precisam aceitar mais competição. Mas o dano maior que causam é pela maneira ilegal como massacram os produtos originários de países pobres nos mercados não-europeus. Ao subsidiar seus produtores rurais, os europeus estão arruinando os produtores agrícolas dos países pobres. Essa situação não pode continuar.
Veja – É correta a alegação de que uma maior abertura da Europa aos produtos agrícolas importados arruinaria a economia da região?
Almeida – Não. Está provado por uma série de evidências recentes que abertura comercial não tem relação direta e causal com problemas econômicos internos. Os Estados Unidos ostentam um déficit comercial anual de 400 bilhões de dólares e são a economia mais aberta do planeta. Poucas vozes aqui relacionam os problemas atuais da economia americana com o grau de abertura de seu mercado. Outras duas economias que estão entre as mais abertas do mundo, Cingapura e Holanda, são também altamente desenvolvidas. Os países podem ter problemas internos em quaisquer circunstâncias, com ou sem abertura da economia. A idéia de que praticar o livre comércio de duas vias pode fazer as economias entrar em colapso é retrógrada. Essa visão corresponde a uma concepção mercantilista do comércio e da economia internacional que não tem mais razão de ser em nossa época. A União Européia, uma potência comercial e nosso mais importante parceiro econômico, é protecionista e desleal. Ponto. Agindo assim, a Europa provoca efeitos econômicos danosos a si própria e ao bom funcionamento do comércio mundial.
Veja – Com terrorismo e recessão, podemos estar entrando numa fase de retrocesso da globalização?
Almeida – Não acredito. Uma série de medidas já foram tomadas para inverter essa tendência recessiva. E não acho que haja uma tendência à volta ao protecionismo.
Veja – A crise argentina e as dificuldades enfrentadas por Brasil, Uruguai e Paraguai estão enfraquecendo os laços criados pelo Mercosul. O senhor acredita na eficiência e sobrevivência dos blocos econômicos regionais?
Almeida – A União Européia começou em 1957 e levou praticamente quarenta anos para ser totalmente constituída. Ela alternou momentos de euforia, de crescimento, de recessão, pessimismo e otimismo. O Mercosul tem apenas dez anos. Ele cresceu extraordinariamente nesse período. Hoje enfrenta dificuldades temporárias que serão certamente superadas.
Veja – Depois dos atentados terroristas aos Estados Unidos, o senhor sentiu necessidade de revisar seu livro Os Primeiros Anos do Século XXI: Relações Internacionais Contemporâneas, que está prestes a ser publicado. O que mudou na situação mundial?
Almeida – Talvez não seja totalmente correto afirmar que o mundo mudou radicalmente com essa ação espetacular do terrorismo fundamentalista, mas é absolutamente certo que a agenda internacional já é outra. A prioridade agora são os temas de segurança e a luta contra as redes de terroristas. O Brasil também partilha essas preocupações, ainda que não seja alvo provável de atentados. As prioridades centradas na questão do desenvolvimento passaram para o segundo plano.
Veja – Por que o comércio internacional é sempre uma questão tensa e confusa?
Almeida – Porque ele funciona de uma maneira que não é exatamente a esperada pelo senso comum. O comércio internacional não pode ser uma via de mão única. A visão mercantilista, segundo a qual exportar é bom e importar é ruim, não cabe mais nos tempos de hoje. Isso não corresponde à realidade econômica dos países em geral, nem do Brasil em particular. Quando o país importa ele moderniza sua economia e passa a estar qualificado também para exportar mais e melhor. Precisamos certamente exportar mais, mas isso também não significa dizer que precisamos voltar a ter saldos superavitários estrondosos como nos anos 80, quando eles chegavam a 12 bilhões de dólares ao ano.
Veja – Os produtos brasileiros são competitivos no mercado internacional?
Almeida – O Brasil é bastante competitivo em alguns setores e perde feio em outros. Mas diferenciais de competitividade e de produtividade não podem ser de nenhuma maneira invocados como justificativas para o protecionismo, sobretudo quando levados às raias do absurdo comercial e do irracionalismo econômico, como acontece com a política agrícola européia. Na verdade, a competitividade agrícola brasileira não deixa nada a desejar quando confrontada à da Europa ou dos Estados Unidos, com exceção de poucos setores de notória especialização e de alta intensidade tecnológica. De fato, é justamente por ser competitivo que o Brasil está sendo penalizado no acesso ao mercado europeu de alimentos e insumos processados.
Veja – O Brasil está finalmente descobrindo que uma das funções dos diplomatas é vender a imagem do país no exterior e com isso facilitar os negócios?
Almeida – O Brasil descobriu que precisa criar uma cultura exportadora. Como todo grande país, ele está voltado para dentro. Isso também acontece com os Estados Unidos. O comércio exterior ocupa um pedaço muito pequeno na economia brasileira, algo como 10% do produto nacional bruto. Agora, a condição para que o Brasil se desenvolva, para que a população tenha um progresso social, uma melhoria no padrão de vida, um aumento na renda, é a inserção bem-sucedida do país no comércio internacional. O Mercosul e a abertura econômica foram passos importantes nesse sentido, mas é preciso avançar mais.
Revista de Direito Internacional - Brazilian Journal of International Law - v. 12, n. 2 (2015): Teoria do direito internacional
Revista de Direito Internacional (Brazilian Journal of International Law) acaba de publicar seu último número em:
http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/rdi.
Convidamos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e itens de interesse.
Agradecemos seu interesse em nosso trabalho,
Os editores
Dear Readers:
We would like to inform you that the Brazilian Journal of International law has just released its new issue available
at: http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/rdi.
Thanks for your continuing interest in our work,
The editors
Revista de Direito Internacional (Brazilian Journal of International Law)
v. 12, n. 2 (2015): Teoria do direito internacional
Sumário
http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/rdi/issue/view/216
Crônicas
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Crônicas da atualidade do Direito Internacional
Sarah Dayanna Lacerda Martins Lima, Carina Costa de Oliveira, Erika Braga
Crônicas do Direito Internacional dos Investimentos
Nitish Monebhurrun
Artigos
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Por que voltar a Kelsen, o jurista do século XX ?
Inocêncio M. Coelho
O princípio da efetividade como conteúdo da norma fundamental (grundnorm) de Kelsen
Carlos Alberto Simões de Tomaz, Renata Mantovani de Lima
A juridificação de conflitos políticos no direito internacional público contemporâneo: uma leitura política da paz pelo direito de Hans Kelsen a partir do pensamento político de Claude Lefort
Arthur Roberto Capella Giannattasio
O sincretismo teórico na apropriação das teorias monista e dualista e sua questionável utilidade como critério para a classificação do modelo brasileiro de incorporação de normas internacionais
Breno Baía Magalhães
Direito global em pedaços: fragmentação, regimes e pluralismo
Salem Hikmat Nasser
Por uma teoria jurídica da integração regional: a inter-relação direito interno, direito internacional público e direito da integração
Jamile Bergamaschine, Augusto Jaeger Júnior
A teoria da interconstitucionalidade: uma análise com base na América Latina
Daniela Menengoti Ribeiro, Malu Romancini
O diálogo hermenêutico e a pergunta adequada à aplicação dos tratados internacionais de direitos humanos no Brasil: caminhos para o processo de internacionalização da constituição
Rafael Fonseca Ferreira, Celine Barreto Anadon
O direito comparado no STF: internacionalização da jurisdição constitucional brasileira
Carlos Horbach
The philosophy of international law in contemporary scholarship: overcoming negligence through the global expansion of human rights
Fabrício Bertini Pasquot Polido, Vinicius Machado Calixto, Lucas Costa dos Anjos
Oportunidades e desafios das TWAIL no contexto latino-americano a partir de perspectivas dos povos indígenas ao direito internacional
Fernanda Cristina de Oliveira Franco
Por que uma análise econômica do direito internacional público? Desafios e perspectivas do método no Brasil
Gustavo Ferreira Ribeiro, José Guilherme Moreno Caiado
Análise econômica do direito internacional
Michele Alessandra Hastreiter, Luís Alexandre Carta Winter
Racionalidade econômica e os acordos bilaterais de investimento
Michele Alessandra Hastreiter, Luís Alexandre Carta Winter
Looking for a BRICS perspective on international law
Gabriel Webber Ziero
A influência do direito desportivo transnacional no ordenamento jurídico brasileiro: da reprodução de normas à aplicação direta pela jurisdição estatal
Tiago Silveira de Faria
Convencionalização do direito civil – a aplicação dos tratados e convenções internacionais no âmbito das relações privadas
Alexander Perazo Nunes de Carvalho
National judges and courts as institutions for global economic governance
Camilla Capucio
Is trade governance changing?
Alberto Amaral Junior
Os fundos abutres: meros participantes do cenário internacional ou sujeitos perante o direito internacional?
Guilherme Berger Schmitt
Shareholder agreements in publicly traded companies: a comparison between the U.S. and Brazil
Helena Masullo
Regulação do investimento estrangeiro direto no Brasil: da resistência aos tratados bilaterais de investimento à emergência de um novo modelo regulatório
Fabio Costa Morosini, Ely Caetano Xavier Junior
Da qualificação jurídica das distintas formas de prestação tecnológica: breve análise do marco regulatório internacional
Daniel Amin Ferraz
Redefining terrorism: the danger of misunderstanding the modern world’s gravest threat
Jennifer Breedon
As execuções seletivas e a responsabilização de agentes terroristas
Alexandre Guerreiro
International criminals and their virtual currencies: the need for an international effort in regulating virtual currencies and combating cyber crime
Joy Marie Virga
Criminalidad transnacional organizada en el ámbito del Mercosur: ¿Hacia um derecho penal regional?
Nicolás Santiago Cordini, Mariano Javier Hoet
Rumo à internacionalização da proteção penal do meio ambiente: dos ecocrimes ao ecocídio
Kathia Martin-Chenut, Laurent Neyret, Camila Perruso
Engaging the U.N. Guiding principles on business and human rights: the inter-american commission on human rights & the extractive sector
Cindy Woods
O direito humano à comunicação prévia e pormenorizada das acusações nos processos administrativos: o desprezo do Superior Tribunal de Justiça ao Pacto de San José da Costa Rica e à Corte Interamericana de Direitos Humanos
Daniel Wunder Hachem, Eloi Rodrigues Barreto Pethechust
A responsabilidade internacional do Brasil em face do controle de convencionalidade em sede de direitos humanos: conflito de interpretação entre a jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos e o Supremo Tribunal Federal quanto a Lei de anistia.
Carla Ribeiro Volpini Silva, Bruno Wanderley Junior
A criação de um espaço de livre residência no Mercosul sob a perspectiva teleológica da integração regional: aspectos normativos e sociais dos acordos de residência
Aline Beltrame de Moura
A funcionalização como tendência evolutiva do direito internacional e sua contribuição ao regime legal do banco de dados genéticos no Brasil
Antonio Henrique Graciano Suxberger
O direito internacional e a proteção dos direitos de crianças e de adolescentes em conflito com a lei em Moçambique
Bernardo Fernando Sicoche
Obtenção de provas no exterior: para além da lex fori e a lex diligentiae
André de Carvalho Ramos
A Slight Revenge and a Growing Hope for Mauritius and the Chagossians: The UNCLOS Arbitral Tribunal’s Award of 18 March 2015 on Chagos Marine Protected Area (Mauritius v. United Kingdom)
Géraldine Giraudeau
Análise da responsabilidade internacional da Ucrânia por violação dos direitos humanos na queda do voo da Malaysia Airlines (MH17)
Daniela Cravo
Natureza jurídica do desenvolvimento sustentável no direito internacional
Pedro Ivo Ribeiro Diniz
A influência da soft law na formação do direito ambiental
Leonardo da Rocha de Souza, Margareth Anne Leister
As complicadas inter-relações entre os sistemas internos e internacionais de proteção do direito ao meio ambiente sadio
José Adércio Leite Sampaio, Beatriz Souza Costa
Revista de Direito Internacional, v. 12, n. 2 (completa)
Marcelo D. Varella, Nitish Monebhurrun
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Revista de Direito Internacional
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
The Conspiracy: o filme sobre a solução final
domingo, junho 07, 2009
429) A Conspiracao: o filme sobre a solucao final dos nazistas contra os judeus
April 05, 2001
Film Is A Dramatic Reconstruction Of The 90-Minute Meeting That Set In Motion The Details Of Hitler's Final Solution
Directed By Frank Pierson From A Script By Loring Mandel, Drama Also Stars David Threlfall And Colin Firth
On January 20, 1942, 15 men gathered in a villa on the outskirts of Berlin for a clandestine meeting that would ultimately seal the fate of the European Jewish population. Ninety minutes later, the blueprint for Hitler's Final Solution was in place.
Adolf Eichmann prepared 30 top-secret copies of the meeting's minutes. By the fall of the Reich, all had disappeared or been destroyed — except one. The Wannsee Protocol, found in the files of the Reich's Foreign Office, is the only document where the details of Hitler's maniacal plan were actually codified, and serves as the basis for CONSPIRACY.
Starring Kenneth Branagh (Academy Award® nominee for 1996's "Hamlet" and 1989's "Henry V") and Stanley Tucci (Emmy® and Golden Globe winner for HBO's "Winchell"), CONSPIRACY recreates one of the most infamous gatherings in world history, the meeting at Wannsee, when the German High Command was mobilized by Reinhard Heydrich to implement their unthinkable plan — the extermination of the Jews.
Debuting SATURDAY, MAY19 at 9:00 p.m. (ET), the HBO Films presentation also stars David Threlfall (HBO's "Murderers Among Us: The Simon Wiesenthal Story") and Colin Firth ("Bridget Jones' Diary").
Other playdates: May 22 (1:00 p.m.), 27 (12:15 p.m., 11:00 p.m.) and 31 (2:30 p.m., 11:55 p.m.), and June 4 (10:00 a.m.,8:00 p.m.), 9 (5:30 p.m.) and 13 (5:15 p.m.).
Directed by Frank Pierson (Academy Award® for writing 1975's "Dog Day Afternoon"; director of HBO's "Truman" and "Citizen Cohn"), CONSPIRACY is an HBO Films presentation and a co-production with BBC Films. The executive producers are Pierson, Frank Doelger (Emmy® for HBO's "A Child Betrayed: The Calvin Mire Story") and Peter Zinner (Academy Award® for editing 1978's "The Deer Hunter"); the producer is Nick Gillot ("Jakob the Liar"); the script is by Loring Mandel ("The Little Drummer Girl"). Jonathan Krauss, vice president, HBO Films, is the executive in charge of the film.
ABOUT THE PRODUCTION
Director Frank Pierson's goal in filming CONSPIRACY was not to create a traditional dramatization of history, but to present a close approximation of actually being there, as if it were a live event.
"The camera was never above or below eye level," Pierson explains. "The film required the presence of all 15 actors for the entire length of production. All of our actors were experienced in rehearsing, which is a technique in itself and is very seldom done in movies — at least not in the sense of having extended rehearsals where we get into long, sometimes 10-minute takes. The actors had an opportunity to truly act as an ensemble rather than how movies are traditionally made, which is breaking everything up into a few lines at a time and later assembling the performances in the editing room. It has been an absolute glory to work in this way with this cast, and a glory for the actors because they got to really, truly sculpt and work out a performance."
In keeping with the spirit of the production, the actors used their regular speaking voices rather than German accents, which Pierson and the cast felt would have interfered with the immediacy of the performances, distracting audiences from the emotional truth of the material.
For Kenneth Branagh, playing Reinhard Heydrich was not only a challenge, but one of the most disturbing experiences of his nearly 20-year acting career. "Even amongst a group of men who committed the most extraordinary crimes, Heydrich was unique for the ferocity and the cruelty of what he did, and the ruthless efficiency with which he did it," Branagh notes. "In my preparation I thoroughly researched Heydrich, but I found that when it came down to playing him, the 'inner' man seemed invisible.
"Our scriptwriter, Loring Mandel, tried to do a psychological profile of Heydrich, looking for elements of behavior that may not appeal but perhaps lend to understanding his character, whether it be hatred of parents, a childhood trauma, some physical or mental disability, something that might illuminate his motives. Nothing seemed to make conventional psychological sense. His utter lack of compassion, lack of pity, revealed a man who has a buried conscience and as a result, seems to be soulless.
"Playing such a character, I didn't want to say the lines, I didn't want to be connected to this moral vacuum that seems to be the man himself. He was an absolutely extraordinary mind, a fantastic manager, but also an absolutely ghastly human being. There is something purely evil about him that is absolutely repellent and I'll be very happy not to wear his uniform or play him ever again. Despite this, the ultimate message of this movie and the necessity for doing it seem to me to be immensely positive and important."
Stanley Tucci had an equally tough time playing Adolf Eichmann, famously described by Hannah Arendt as epitomizing the "banality of evil." Tucci explains, "Even at the end of the war, when Himmler said to him, 'Let's just stop this, let's put an end to the concentration camps,' and so on, Eichmann kept it going. His personal technique with people was to be more silkily persuasive, and he often played the card of self-deprecation and modesty. He was different in that way from Heydrich.
"There were a lot of Germans at the time who did what Eichmann did, but either they didn't get caught or were killed before they were brought to trial. This [Nuremberg] was the first Nazi trial to be televised, so I think that had a huge impact on people and is why Eichmann is such a well-known player."
Colin Firth (Dr. Wilhelm Stuckart) believes the subject matter of CONSPIRACY is a timely topic, serving as a reminder that something so evil once occurred, as well as a mirror for current events. "I am reading a book about Rwanda at the moment, and it is remarkable to me how many parallels there are," he says. "The Balkans might be a more fitting comparison, but nevertheless the attacks by machete in Rwanda were not performed by frenzied mobs and not necessarily by tribesmen. The people who were committing these murders were doctors, parish priests, research scientists and all sorts of other professional people.
"It seems more removed to us; it doesn't feel like the industrialized society of Germany in the '30s, but it is much closer than you might think. They weren't doing it in the spirit of passion, but because they felt it was necessary and that their lives would not be better until they got rid of an entire race of people. The same sort of normalization of what is absolutely unthinkable is still happening today."
David Threlfall, who plays Friedrich Kritzinger agrees. "This movie takes 90 minutes to watch, and it took just a little longer for the actual meeting at Wannsee to take place. Think about that. It took just a little longer to make a decision over a few drinks and some food to set about completely eradicating a whole race of people. There are people alive who still believe that can be achieved."
CONSPIRACY was filmed on location at Shepperton Studios in London, with exterior filming at Wannsee, Germany, at the actual site where the meeting took place. Now called the House of the Wannsee Conference, the former mansion serves as a memorial and education center, which was formally inaugurated on the 50th anniversary of the Wannsee Conference in January 1992.
SYNOPSIS
January 20, 1942. Inside an ornate mansion in Wannsee, on the outskirts of Berlin, SS major Adolf Eichmann (Stanley Tucci) oversees a phalanx of butlers and adjutants. Their task is to prepare a sumptuous buffet and bar for a group of Nazis expected for a top-secret meeting. One by one, high-ranking members of the Third Reich — some in SS uniforms, some in non-military government outfits, others in civilian clothes — arrive in chauffeured vehicles. The last of the 15 to arrive, and the one with the biggest limousine, is Reinhard Heydrich (Kenneth Branagh), director of Reich Security Main Office and head of the Protectorate. Entering the reception hall, Heydrich commands instant respect among the guests: He's the highest-ranking member of this group, and has been appointed by Reichmarshal Göring to initiate this meeting and map out the details of a "final solution" to Germany's Jewish "problem."
After initial pleasantries that sort out the group's pecking order, the men move into a huge meeting room and take seats around a lavishly appointed table. With a stenographer in place to take notes (his input will be carefully monitored by Eichmann, who is Heydrich's deputy), the group gets down to business. After each member introduces himself, Heydrich gets to the point, observing, "We've a storage problem in Germany with these Jews...We're going to cleanse the continent of Jews without respect to national boundaries." This latest initiative is a kind of addendum to the "Nuremberg Laws" enacted by the Nazis in 1935, devised in part by one of the Wannsee attendees, State Secretary of the Interior Dr. Wilhelm Stuckart (Colin Firth). Those laws proclaimed the legality of a Jewish-free society and economy, and paved the way for the "physical eradication" of Jews from German living spaces.
Heydrich explains that the original German idea of resettling Jews makes no sense with Germany at war; not only are there millions more Russian Jews to deal with on the Eastern front, but Germany simply can't spare their valuable ships to transport Jews. Furthermore, it is noted that Jewish refugees might very well sign on with enemy armies once they've left home. According to Heydrich, the best solution isn't emigration, but evacuation. Deputy Commander Rudolph Lange (Barnaby Kay), who supervised the killing of 30,000 Jews at Riga, reveals that evacuation is simply a euphemism for extermination, even if Jews will initially be evacuated to ghettos and concentration camps.
As the meeting progresses, some attendees, including Josef Bühler (Ben Daniels), secretary of state of the general government of German-occupied Poland, and Friedrich Kritzinger (David Threlfall), ministerial director of the Reich Chancellery, are uncomfortable with the authority shown by Heydrich. They're also upset that emerging details of the Final Solution are only just now being revealed to them. Yet, with the deftness of a master politician, Heydrich defuses tense confrontations by taking several prudent breaks for drinks and lunch. There's nothing like booze and food to temper a foul mood.
Erich Neumann (Jonathan Coy), who repeatedly identifies himself as "Director, Office of the Four-Year Plan," argues that exterminating millions of Jews will create a void in the German work force and end up hurting the economy. The others scoff at this idea, declaring that most Jews don't know how to do manual labor, and are in fact a drain on the economy. Far more attention is paid instead to a ludicrous, and convoluted, argument about who is in fact a Jew, and whether or not a "mixed blood person," of which there are several types, is entitled to a special "exemption" in which case he or she should still be sterilized, or simply should be evacuated with the rest of the Jews. Dr. Stuckart in particular objects to these plans as "unworkable," adding, "Some things you cannot do."
Shelving for the time being the idea of who is and is not a Jew — there are in fact whispers that Heydrich himself may have mixed blood running through his veins — the group now addresses, with increasing openness, the plans by which Germany will purge all Jews from he continent. After Eichmann reads out the numbers of Jews known to live in German-occupied countries, as well as those in countries like England and America, which they believe will soon be under Nazi control, Heydrich outlines the Reich's plan to mass-exterminate Jews using carbon monoxide or cyanide gas.
Although mobile gas trucks capable of killing small batches of people are a short-term solution, far more efficient will be the permanent gas chambers that are currently under construction at Belzec, with others planned for Sobibór and possibly Treblinka. (Auschwitz will be proposed later.) In fact, says Heydrich with a touch of pride, a "T-4" euthanasia program (in which gas chambers are disguised as showers) has already been implemented with great success on more than 70,000 mental patients at several facilities.
By the end of the meeting, which lasts less than two hours, it's obvious that Heydrich is not proposing a final solution to the Jewish problem; he's telling the group that such a solution is already in place. Indeed, on the issues of concentration camps, gas chambers and crematoriums, there can be no debate. With a unanimous consensus supporting the final solution, Heydrich concludes, "History will mark us for having the vision and the gift and the will to advance the human race to greater purity in a space of time so short that Charles Darwin would be astonished."
Their meeting adjourned, the group disperses, setting out to implement what will be the wholesale slaughtering of millions of Jews. Several participants mill around the mansion before departing, grabbing a last-minute drink or bite to eat. After giving guests until the end of the day to memorize their notes before burning them, Heydrich orders Eichmann to supervise the transcription of the stenographer's notes, pass edits to him, then make 30 copies of the edited transcript. Only one of these 30 copies will survive the end of the war.
Having tied up all the loose ends, Eichmann has a celebratory drink with Heydrich and chief of Gestapo Heinrich Müller (Brenden Coyle) before his two superiors depart. He then bids farewell to the last guest at Wannsee: Gerhard Klopfer (Ian McNeice) of the party chancellery, who has partaken more than his fair share of food and drink that afternoon. Klopfer's parting words: "You do know how to throw a party."
The meeting has ended, but the Final Solution has just begun.
HISTORICAL NOTES
Reinhard Heydrich and Adolf Eichmann invited 13 high-ranking government officials to Wannsee to ensure their cooperation in the escalation of the "Final Solution" against the Jews. The 15 participants, with their ranks at the time of the Conference, were:
* Dr. Josef Bühler — State Secretary in the General Government of Occupied Poland.
* SS Lt. Col. Adolf Eichmann — head of SS Jewish Affairs office.
* Dr. Roland Freisler — State Secretary in the Justice Ministry, later known as the "Hanging Judge"; SA brigadier general.
* SS Gen. Reinhard Heydrich — No. 2 to Himmler as head of the Reich Main Security Office (RSHA) and its Security Service (SS); chief of the Protectorate of Bohemia and Moravia.
* SS Lt. Gen. Otto Hofmann — Chief of the SS Race and Settlement Main Office (RuSHA).
* SS Col. Dr. Gerhard Klopfer — State Secretary of the Party Chancellery, directly under Martin Bormann.
* Dr. Friedrich Wilhelm Kritzinger — State Secretary of the Reich Chancellery, directly under Hans Lammers.
* SS Major Dr. Rudolf Lange — Commander of the Security Police and SD for Latvia and deputy to the commander for the task forces (Einsatzkommandos) in the Occupied Eastern Territories (Ostland).
* Dr. Georg Leibrandt — Chief of the political division for the Occupied Eastern Territories (Ostland).
* Martin Luther — Under State Secretary of the Reich Foreign Office and Heydrich's main operative there.
* Dr. Alfred Meyer — District leader (Gauleiter) in the Reich Ministry for the Occupied Eastern Territories (Ostland); undersecretary to the Ministry's chief, Alfred Rosenberg, with responsibility for its political, administrative and economic departments.
* SS Maj. Gen. Heinrich Müller — Chief of the Gestapo, reporting to Heydrich.
* Dr. Erich Neumann — State Secretary in the Office of the Four-Year Plan, reporting to Göring.
* SS Col. Karl Eberhard Schöngarth — Commander of the Security Police and Security Service in the General Government of Occupied Poland.
* Dr. Wilhelm Stuckart — State Secretary of the Reich Ministry for the Interior; and co-author of the Nuremberg Laws.
* Note: With the conquering of Poland, the Baltics and portions of the Soviet Union, the Reich divided and administered the territory roughly as follows: The western third of Poland was incorporated into the Greater Reich.
* The central portion of Poland was administered as the General Government, under Hans Frank.
* The eastern portion of Poland, the Baltics, White Russia and Ukraine were grouped as the Occupied Eastern Territories ("Ostland"), under Alfred Rosenberg.
BIOS
Kenneth Branagh (Reinhard Heydrich) has received four Academy Award® nominations, for his screenplay for "Hamlet," for his live-action short film "Swan Song," and for directing and starring in "Henry V." His direction of "Henry V" also garnered him the BAFTA Film Award, the National Board of Review Award and the New York Film Critics Circle Award. Branagh starred in, directed, wrote and produced "Love's Labour's Lost" and "Much Ado About Nothing"; starred in, directed and wrote "Hamlet" and "Henry V"; starred in, directed and produced "Mary Shelley's Frankenstein" and "Peter's Friends"; and directed and wrote "A Midwinter's Tale." His other acting credits include "Wild Wild West," "The Theory of Flight," "Celebrity," "Othello," "Swing Kids," "Peter's Friends," "Dead Again," which he also directed, and the animated feature "The Road to El Dorado."
Stanley Tucci (Adolph Eichmann) won an Emmy® and Golden Globe Award for playing the title role of HBO's "Winchell." He starred in, directed, wrote and produced "The Imposters" and "Big Night," which won him a Best New Director Award from the New York Film Critics Circle and a screenwriting award from the Sundance Film Festival. Tucci also recently starred in, directed and produced "Joe Gould's Secret." His other acting credits include "In Too Deep," "A Midsummer Night's Dream," "Deconstructing Harry," "The Daytrippers," "It Could Happen to You," "Mrs. Parker and the Vicious Circle," "The Pelican Brief" and "Billy Bathgate." Tucci's latest films include "Big Trouble," "Scottsboro: An American Tragedy," "Sidewalks of New York" and "The Whole Shebang." He was recently seen on the TV series "Bull."
David Threlfall's (Friedrich Kritzinger) TV credits include "Diana: Her True Story," "Mary, Mother of Jesus" and HBO's "Murderers Among Us: The Simon Wiesenthal Story." He was also seen in the films "The Russia House" and "Patriot Games."
Colin Firth (Dr. Wilhelm Stuckart) includes "Shakespeare in Love," "The English Patient," "Bridget Jones' Diary," "Valmont" and "Apartment Zero" among his many film credits. On TV, he appeared in HBO's "Hostages."
Frank Pierson (director) won an Academy Award® and a Writers Guild of America Screen Award for his original screenplay for "Dog Day Afternoon." He also received Academy Award® nominations for his screenplays for "Cool Hand Luke" and "Cat Ballou." Pierson's HBO directing credits include "Truman," which won the 1996 Emmy® for Outstanding Made-for-TV Movie, "Citizen Cohn" and "Somebody Has to Shoot the Picture"; among his other TV directing credits are "Dirty Pictures," "Lakota Woman: Siege at Wounded Knee" and "Alfred Hitchcock Presents." Pierson also directed and wrote the feature films "A Star Is Born" and "King of the Gypsies." His other writing credits include "Copycat," "Presumed Innocent," "In Country," "Haywire," "The Anderson Tapes," "The Looking Glass War" and "The Happening."
Producer Nick Gillot's film credits include "Jakob the Liar" and "Back to the Secret Garden." His TV productions include HBO's "Rasputin," "The Attic: The Hiding of Anne Frank" and "Charles and Diana: Unhappily Ever After."
Executive producer Frank Doelger's previous HBO credits include the Emmy® winners "A Child Betrayed: The Calvin Mire Story" and "Dead Drunk," as well as the Emmy®-nominated "Dead Ahead: The Exxon Valdez Disaster" and "Public Law 106: The Becky Bell Story." Among his other TV credits are "Remember WENN" and "Lethal Innocence."
Executive producer Peter Zinner's credits include "The Deer Hunter," which brought him an Academy Award® for editing, as well as "The Godfather," "The Godfather Part II," "A Star Is Born," "An Officer and a Gentleman," "Saving Grace" and "Gladiator." For TV he also produced "The Winds of War," "The Enemy Within" and "War and Remembrance."
Writer Loring Mandel has more than 40 TV credits, among them the Emmy®-winning "Do Not Go Gentle Into That Good Night," "Project Immortality," "The Coming Asunder of Jimmy Bright" and "Breaking Up." His feature films include "Countdown," "Promises in the Dark" and "The Little Drummer Girl."
Academy Award® and Oscar® are registered trademarks and service marks of the Academy of Motion Picture Arts and Sciences.
Marcos Troyjo e o Brasil "barato" - FSP
O que algumas empresas estão enxergando (de bom) no Brasil
Companhias querem investir, mas no Brasil mesmo o curto prazo é "longo"
MARCOS TROYJO
Críticos da intervenção governamental na economia gostam de evocar uma famosa frase pronunciada por John Maynard Keynes ("no longo prazo, estaremos todos mortos").
Utilizam-na como símbolo do desprezo que o grande economista britânico supostamente nutria pelos efeitos de longo prazo das políticas de estímulo sobre finanças públicas.
Nada disso. Concorde-se ou não com a visão macroeconômica de Keynes, na origem os dizeres do grande economista britânico referiam-se à política monetária (mais especificamente, à Teoria Quantitativa da Moeda).
Ainda assim, talvez de forma incidental, Keynes notoriamente afirmou uma verdade filosófica e biológica. A frase encontra ampla aplicação em diferentes contextos.
Na presente conjuntura de grande desalento sobre o Brasil, contudo, algumas empresas estrangeiras estão colocando a frase de Keynes de ponta-cabeça.
No médio e longo prazo, o país reencontrará seu caminho de crescimento. No curto prazo, estamos todos mortos.
Entre os escombros, acham-se pechinchas. Com o real enfraquecido, juros nas alturas e uma brutal recessão, muitas empresas brasileiras estão à venda – por uma bagatela.
Isso representa grandes oportunidades para os que querem fincar pé no Brasil ou aqui consolidar setores.
No auge da “Brasilmania” em 2010, com o real sobrevalorizado, ficou famosa a “caipirinha de US$ 25”, que Ruchir Sharma menciona em seu livro “Breakout Nations”.
Os altos preços relativos no país constituíam uma formidável barreira de entrada a empresas do exterior interessadas em adquirir congêneres nacionais.
O banqueiro Jim O’Neill, primeiro formulador do acrônimo “Brics”, dizia há alguns anos que recebia amigos brasileiros em Londres, eles logo queriam ir às compras e aos restaurantes já que, comparada a Rio de Janeiro e São Paulo, a capital britânica era “barata”.
Mesmo com ativos empresariais por uma fração do valor no Brasil, não é fácil para executivos entusiasmarem seus conselhos de administração com uma visão de futuro em que o país brilha.
O Brasil experimenta uma década perdida em termos de crescimento. Resultados corporativos convertidos de real para dólar não impressionam. O quadro fiscal preocupa. A política é disfuncional.
Ainda assim, os que querem “comprar” Brasil acham que o país pode ser uma aposta bem fundamentada.
Há muito dinheiro barato disponível no mundo. A onda de assepsia na República e na relação do governo com empresas trará benefícios institucionais e fortalecimento das regras do jogo.
Em algum momento, as commodities sairão do nível raso em que se encontram. O Brasil tem um enorme mercado consumidor e, agora, encontra-se numa conjuntura cambial que lhe fornece mais competitividade exportadora.
No campo das relações internacionais, também a possibilidade do Brasil juntar-se, pragmaticamente, a acordos de liberalização comercial é algo que se leva em conta.
Tem gente nas empresas a prever que uma sugestão de mudança de rumos mais firme jogará a Bovespa lá para cima e arrefecerá o dólar (embora não para um patamar inferior a R$3,50).
Nessa linha, argumentam que, da mesma maneira que 2008, subprimes, colapso do Lehmann Brothers etc. representaram “sinistros” numa economia de mercado que essencialmente funciona bem, o Brasil também está passando por seu “acidente”.
Caberia portanto a esse “capital estrangeiro sem pressa” ter o fígado para comprar agora, sanear, e posicionar-se para a retomada logo após o “curto prazo”.
O problema é que, no Brasil, mesmo o curto prazo é longo.
Na ausência de uma inflexão mais próxima na titularidade do Planalto, faltam ainda 1042 dias para 2019, quando o país estará sob nova administração. Tal intervalo de tempo é maior do que a duração do governo de John Kennedy.
Em meio à usina de más notícias na qual o Brasil se converteu, o continuado interesse do capital estrangeiro ajuda a manter a fé no potencial brasileiro.
Não deixa de ser curioso, contudo, que a ênfase na política de apoio a empresas “campeãs nacionais” nos últimos 13 anos, que tantos recursos drenou de áreas em que a competitividade internacional brasileira poderia ser mais bem servida, acaba por funcionar como um tiro pela culatra.
Um dos efeitos colaterais dessa dinâmica é a drástica redução do número de nacionais brasileiros como acionistas e diretores de empresas a operar no país.
Lição a aprender: quem planta capitalismo de compadrio colhe desnacionalização.
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This is cool!
ResponderExcluirI Watched it last month! I loved it! Very... very good! All the characters did a exceptional work! Fantastic!!!
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