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quinta-feira, 3 de março de 2016
Argentina: com voces, um abutre
Funag e Editora da UnB se preparam para relancar os "Classicos IPRI"
Presidente da FUNAG se reúne com a Diretora da Editora UnB

Em 15 de fevereiro, o Presidente da FUNAG recebeu a Diretora da Editora UnB, Senhora Ana Maria Fernandes. Trataram da retomada da publicação dos “Clássicos IPRI”, coleção na qual o Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) da FUNAG editou obras essenciais para o estudo em profundidade das relações internacionais, em seus aspectos políticos, econômicos e jurídicos.
O próximo título a ser lançado na coleção será “Relectio de indis”, de autoria do teólogo quinhentista espanhol Francisco de Vitoria, organizada por José Carlos Brandi Aleixo e prefaciada por Antônio Augusto Cançado Trindade. Ainda neste semestre, deverá ser publicado o livro "Escritos Políticos" de Immanuel Kant, com prefácio de Carlos Henrique Cardim.
Na reunião foram ainda acordadas as seguintes iniciativas: a) a reedição de obras já publicadas pela FUNAG e pela Editora UnB; b) a disponibilização de pelo menos 30 títulos do acervo da FUNAG para serem vendidos nas livrarias físicas da Editora UnB, localizadas no Campus Universitário Darcy Ribeiro (UnB) e na 406 norte; c) divulgação online do acervo.
Participaram também da reunião o Ministro Alessandro Candeas, Coordenador-Geral de Pesquisa do IPRI, Pércio Romualdo, Coordenador de Produção Editorial da Editora UnB, e Fernanda Siqueira, Técnica em Promoção e Divulgação Cultural da FUNAG.
Foto: Arapuã Brito
Em 15 de fevereiro, o Presidente da FUNAG recebeu a Diretora da Editora UnB, Senhora Ana Maria Fernandes. Trataram da retomada da publicação dos “Clássicos IPRI”, coleção na qual o Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) da FUNAG editou obras essenciais para o estudo em profundidade das relações internacionais, em seus aspectos políticos, econômicos e jurídicos.
O próximo título a ser lançado na coleção será “Relectio de indis”, de autoria do teólogo quinhentista espanhol Francisco de Vitoria, organizada por José Carlos Brandi Aleixo e prefaciada por Antônio Augusto Cançado Trindade. Ainda neste semestre, deverá ser publicado o livro "Escritos Políticos" de Immanuel Kant, com prefácio de Carlos Henrique Cardim.
Na reunião foram ainda acordadas as seguintes iniciativas: a) a reedição de obras já publicadas pela FUNAG e pela Editora UnB; b) a disponibilização de pelo menos 30 títulos do acervo da FUNAG para serem vendidos nas livrarias físicas da Editora UnB, localizadas no Campus Universitário Darcy Ribeiro (UnB) e na 406 norte; c) divulgação online do acervo.
Participaram também da reunião o Ministro Alessandro Candeas, Coordenador-Geral de Pesquisa do IPRI, Pércio Romualdo, Coordenador de Produção Editorial da Editora UnB, e Fernanda Siqueira, Técnica em Promoção e Divulgação Cultural da FUNAG.
Foto: Arapuã Brito
FGV & TSA Workshop on Methods and Archival Research in Brazil - curso de pesquisa historica na FGV-Rio
FGV & TSA Workshop on Methods and Archival Research in Brazil
by Alexandre Moreli
FGV & TSA WORKSHOP ON METHODS AND ARCHIVAL RESEARCH IN BRAZIL
- GLOBAL HISTORY AND INTERNATIONAL RELATIONS -
The Center for International Relations at the Getulio Vargas Foundation (FGV), in partnership with the Transatlantic Studies Association (TSA), invites proposals for the FGV-TSA Workshop on Methods and Archival Research in Brazil, to be held from May 9 to May 11 2016 in Rio de Janeiro. The Workshop is a three-day seminar in which graduate students receive training in studying and conducting archival research on Global History and IR from Brazilian experts and world-class faculty and invited policymakers. For more information see here (http://ri.fgv.br/en/events/workshop-methods-and-archival-research-brazil-global-history-an...) and here (http://www.transatlanticstudies.com/FGV-amp-TSA-WORKSHOP-ON-METHODS-AND-ARCHIVAL-RESEA).
The Workshop will focus on the relationship between history and international relations, emphasizing new historiographical debates and theoretical and methodological approaches of the Humanities. Participants will also work with each other, the organizers and invited policymakers in a series of exercises analyzing selected archival material and oral history collections hold by FGV*.
Objectives of the Workshop include: (1) enhance the analytical complexity of on-going research; (2) internationalize FGV by building connections between South Atlantic, North Atlantic, and other international scholars; (3) promote collaborative international and transnational research networks; (4) share knowledge, archival sources, and research techniques in Global History and International Relations.
FGV will cover transportation costs, hostel accommodation and board for participants coming from Brazil. For those coming from abroad, FGV will provide hostel accommodation and board. All sessions will be held in Portuguese at the FGV headquarters in Rio de Janeiro, Brazil. Participants are required to attend all sessions.
Applications may be submitted either in Portuguese or English and should include the following: curriculum vitae (for those affiliated to Brazilian institutions, a Lattes CV), and an abstract of the research project (max.500 words). All application materials should be submitted via e-mail to ri@fgv.br
The deadline for applications is March 7, 2016.
Successful applicants will receive a reading list prior to the workshop.
*FGV holds more than 250 Private Papers collections, including several from former Presidents and Minister of Foreign Relations, and more than 1.000 transcriptions of interviews conducted by the pioneer Oral History Program in Brazil since the early 1970’s.
by Alexandre Moreli
FGV & TSA WORKSHOP ON METHODS AND ARCHIVAL RESEARCH IN BRAZIL
- GLOBAL HISTORY AND INTERNATIONAL RELATIONS -
The Center for International Relations at the Getulio Vargas Foundation (FGV), in partnership with the Transatlantic Studies Association (TSA), invites proposals for the FGV-TSA Workshop on Methods and Archival Research in Brazil, to be held from May 9 to May 11 2016 in Rio de Janeiro. The Workshop is a three-day seminar in which graduate students receive training in studying and conducting archival research on Global History and IR from Brazilian experts and world-class faculty and invited policymakers. For more information see here (http://ri.fgv.br/en/events/workshop-methods-and-archival-research-brazil-global-history-an...) and here (http://www.transatlanticstudies.com/FGV-amp-TSA-WORKSHOP-ON-METHODS-AND-ARCHIVAL-RESEA).
The Workshop will focus on the relationship between history and international relations, emphasizing new historiographical debates and theoretical and methodological approaches of the Humanities. Participants will also work with each other, the organizers and invited policymakers in a series of exercises analyzing selected archival material and oral history collections hold by FGV*.
Objectives of the Workshop include: (1) enhance the analytical complexity of on-going research; (2) internationalize FGV by building connections between South Atlantic, North Atlantic, and other international scholars; (3) promote collaborative international and transnational research networks; (4) share knowledge, archival sources, and research techniques in Global History and International Relations.
FGV will cover transportation costs, hostel accommodation and board for participants coming from Brazil. For those coming from abroad, FGV will provide hostel accommodation and board. All sessions will be held in Portuguese at the FGV headquarters in Rio de Janeiro, Brazil. Participants are required to attend all sessions.
Applications may be submitted either in Portuguese or English and should include the following: curriculum vitae (for those affiliated to Brazilian institutions, a Lattes CV), and an abstract of the research project (max.500 words). All application materials should be submitted via e-mail to ri@fgv.br
The deadline for applications is March 7, 2016.
Successful applicants will receive a reading list prior to the workshop.
*FGV holds more than 250 Private Papers collections, including several from former Presidents and Minister of Foreign Relations, and more than 1.000 transcriptions of interviews conducted by the pioneer Oral History Program in Brazil since the early 1970’s.
quarta-feira, 2 de março de 2016
O Estado brasileiro contra os cidadaos: cada vez mais mandarins consumindo recursos da sociedade
PEC inclui 10 mil servidores nos quadros da União
Fonte Congresso em Foco, 1/03/2016
Proposta é de autoria do senador Romero Jucá (à esquerda), primeiro governador do estado de Roraima, e pode ser votada nesta quarta. Relator contesta custo extra estimado em R$ 100 milhões ao mês
Jucá e Randolfe articulam proposta a ser levada ao plenário
Vai a voto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado uma proposta que coloca cerca de 10 mil pessoas, de uma só vez, nos quadros da União. O argumento por trás da movimentação, encabeçada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) e amparado em parecer favorável de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), é que se trata de um grupo de trabalhadores que realmente prestaram serviços aos antigos territórios federais de Roraima e Amapá – justamente os estados que hoje são representados na Casa por, respectivamente, Jucá e Randolfe. O texto vai ser colocado em votação na CCJ nesta quarta-feira (2).
A versão da proposta que vai a votação é um substitutivo preparado por Randolfe, com alterações pontuais em relação ao texto apresentado por Jucá. Não há, em ambos as redações, qualquer menção ao impacto financeiro extra que a proposição acarretará. Segundo estimativa do Ministério do Planejamento, que é contra a PEC, o custo adicional aos cofres públicos pode variar entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões ao mês. O levantamento sobre tal impacto orçamentário, no entanto, ainda está sob análise na pasta.
Os trabalhadores a serem contemplados na proposta de emenda à Constituição (PEC 03/2016) são ex-ocupantes de cargos em comissão (de livre nomeação pelos políticos), trabalhadores em cooperativas contratadas pela administração pública e até quem tem apenas um recibo ou comprovante de depósito para comprovar o vínculo de serviço prestado. Nos termos em que tramita no Senado, a proposta contraria um dos pilares da Constituição de 1988: o concurso público como forma prioritária de ingresso no serviço público e a única que permite ao servidor adquirir estabilidade.
Anos de chumbo
A transposição para os quadros da União é um tema que tem unido políticos de todos os matizes ideológicos nos ex-territórios e remonta aos anos finais do regime militar (1964-1985), quando a ditadura resolveu dar autonomia política ao território de Rondônia. Trabalhadores que prestaram serviços ao território foram incorporados pela União, mesmo sem ter realizado concurso público. Tal possibilidade não era, àquela ocasião, vedada pela Constituição – a restrição foi imposta a partir de 1988, com a promulgação do texto constitucional em vigor.
Relator da matéria, o senador Randolfe considera justo que a PEC garanta o vínculo funcional dos servidores dos ex-territórios, regularizando a situação dos trabalhadores em questão. Ele recorre justamente ao argumento de que a relação trabalhista foi estabelecida antes da vigência da atual Constituição, e que por isso eles deveriam ser mantidos no quadro.
Randolfe contestou, em entrevista ao Congresso em Foco, os números apresentados pelo Ministério do Planejamento sobre o eventual impacto financeiro que a proposta implicaria (R$ 80 milhões a R$ 100 milhões mensais). “Não acredito em impacto deste tamanho. O salário médio dos profissionais não existia acima de R$ 5 mil, R$ 6 mil”, argumentou.
Em sua justificativa, Jucá diz que a proposta de emenda à Constituição é questão de “justiça” e reconhecimento pelo trabalho dos que “contribuíram [...] principalmente, para que Roraima e o Amapá se erguessem como unidade da Federação”. Segundo o peemedebista, o grupo foi importante inclusive para a implantação do “poder público local”.
“[...] é preciso fazer justiça. Reconhecer e declarar que muitas das situações de fato, vividas à época, retratavam importantes vínculos ou relações de trabalho entre o estado e o particular, das quais o interesse público muito se favoreceu. Precisamos, agora, retribuir, ao menos parcialmente, o muito que essas pessoas contribuíram não apenas para que se implantasse o poder público local, mas, principalmente, para que Roraima e o Amapá se erguessem como unidade da Federação. Como esta Emenda, queremos fazer justiça”, defende o peemedebista, primeiro governador nomeado do novo Estado de Roraima (1987-1990), durante o governo José Sarney (1985-1990), e ele mesmo responsável por boa parte das nomeações.
De acordo com dados referentes a 2014 e reunidos nos portais da Transparência da União e do Governo do Estado, Roraima, por exemplo, tem cerca de 85 mil servidores federais, estaduais e municipais, para uma população de apenas 505 mil habitantes – média de um servidor para cada seis pessoas. Roraima e Amapá, somados, respondem por menos 0,5% do PIB nacional – realidade que sinaliza a dependência das finanças estaduais em relação aos recursos federais e é usada como argumento de Randolfe na defesa da proposta.
“O interesse público e social permeia todos os aspectos da proposta, visto o caráter de integração e segurança nacional, desenvolvimento regional e de proteção de fronteiras de que se revestiu o projeto de criação dos territórios federais, bem como pela dependência desses estados de transferência de recursos da União, ainda desprovidos de indústria e comércio desenvolvidos”, diz trecho do parecer.
Reminiscência
A Constituição de 5 de outubro de 1988 transformou em estados os dois últimos territórios: Amapá e Roraima. Foi estabelecido, então, um prazo de cinco anos para a instalação da estrutura dos novos estados, que passaram a funcionar com servidores cedidos pelo governo federal.
Estabelecido o status de governador de estado, superior ao dos então chefes de território federal, deu-se início a uma série de nomeações custeadas pelo erário. Em Roraima, por exemplo, ainda no período de transição, milhares de cargos públicos foram preenchidos por indicação política, por contratação de cooperativas ou mesmo em decorrência de simples pagamento por serviço prestado.
A Emenda Constitucional 19, de 1998 (reforma administrativa implementada no governo Fernando Henrique Cardoso), reconheceu como servidores federais aqueles que, mesmo sem concurso, haviam prestado serviço aos territórios antes da promulgação da Constituição. Muitos dos trabalhadores foram beneficiados e entraram nos quadros dos territórios, com a devida autorização dos respectivos gestores, em 4 de outubro de 1998 – exatamente na véspera da entrada em vigor da nova Constituição.
Mas, ao mesmo tempo em que beneficiou trabalhadores sem concurso público, a Emenda 19 proibiu tal modalidade de nomeação. A partir de então, os novos estados ficaram obrigados a realizar certames caso queiram aumentar o quadro de servidores.
Fonte Congresso em Foco, 1/03/2016
Proposta é de autoria do senador Romero Jucá (à esquerda), primeiro governador do estado de Roraima, e pode ser votada nesta quarta. Relator contesta custo extra estimado em R$ 100 milhões ao mês
Jucá e Randolfe articulam proposta a ser levada ao plenário
Vai a voto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado uma proposta que coloca cerca de 10 mil pessoas, de uma só vez, nos quadros da União. O argumento por trás da movimentação, encabeçada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) e amparado em parecer favorável de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), é que se trata de um grupo de trabalhadores que realmente prestaram serviços aos antigos territórios federais de Roraima e Amapá – justamente os estados que hoje são representados na Casa por, respectivamente, Jucá e Randolfe. O texto vai ser colocado em votação na CCJ nesta quarta-feira (2).
A versão da proposta que vai a votação é um substitutivo preparado por Randolfe, com alterações pontuais em relação ao texto apresentado por Jucá. Não há, em ambos as redações, qualquer menção ao impacto financeiro extra que a proposição acarretará. Segundo estimativa do Ministério do Planejamento, que é contra a PEC, o custo adicional aos cofres públicos pode variar entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões ao mês. O levantamento sobre tal impacto orçamentário, no entanto, ainda está sob análise na pasta.
Os trabalhadores a serem contemplados na proposta de emenda à Constituição (PEC 03/2016) são ex-ocupantes de cargos em comissão (de livre nomeação pelos políticos), trabalhadores em cooperativas contratadas pela administração pública e até quem tem apenas um recibo ou comprovante de depósito para comprovar o vínculo de serviço prestado. Nos termos em que tramita no Senado, a proposta contraria um dos pilares da Constituição de 1988: o concurso público como forma prioritária de ingresso no serviço público e a única que permite ao servidor adquirir estabilidade.
Anos de chumbo
A transposição para os quadros da União é um tema que tem unido políticos de todos os matizes ideológicos nos ex-territórios e remonta aos anos finais do regime militar (1964-1985), quando a ditadura resolveu dar autonomia política ao território de Rondônia. Trabalhadores que prestaram serviços ao território foram incorporados pela União, mesmo sem ter realizado concurso público. Tal possibilidade não era, àquela ocasião, vedada pela Constituição – a restrição foi imposta a partir de 1988, com a promulgação do texto constitucional em vigor.
Relator da matéria, o senador Randolfe considera justo que a PEC garanta o vínculo funcional dos servidores dos ex-territórios, regularizando a situação dos trabalhadores em questão. Ele recorre justamente ao argumento de que a relação trabalhista foi estabelecida antes da vigência da atual Constituição, e que por isso eles deveriam ser mantidos no quadro.
Randolfe contestou, em entrevista ao Congresso em Foco, os números apresentados pelo Ministério do Planejamento sobre o eventual impacto financeiro que a proposta implicaria (R$ 80 milhões a R$ 100 milhões mensais). “Não acredito em impacto deste tamanho. O salário médio dos profissionais não existia acima de R$ 5 mil, R$ 6 mil”, argumentou.
Em sua justificativa, Jucá diz que a proposta de emenda à Constituição é questão de “justiça” e reconhecimento pelo trabalho dos que “contribuíram [...] principalmente, para que Roraima e o Amapá se erguessem como unidade da Federação”. Segundo o peemedebista, o grupo foi importante inclusive para a implantação do “poder público local”.
“[...] é preciso fazer justiça. Reconhecer e declarar que muitas das situações de fato, vividas à época, retratavam importantes vínculos ou relações de trabalho entre o estado e o particular, das quais o interesse público muito se favoreceu. Precisamos, agora, retribuir, ao menos parcialmente, o muito que essas pessoas contribuíram não apenas para que se implantasse o poder público local, mas, principalmente, para que Roraima e o Amapá se erguessem como unidade da Federação. Como esta Emenda, queremos fazer justiça”, defende o peemedebista, primeiro governador nomeado do novo Estado de Roraima (1987-1990), durante o governo José Sarney (1985-1990), e ele mesmo responsável por boa parte das nomeações.
De acordo com dados referentes a 2014 e reunidos nos portais da Transparência da União e do Governo do Estado, Roraima, por exemplo, tem cerca de 85 mil servidores federais, estaduais e municipais, para uma população de apenas 505 mil habitantes – média de um servidor para cada seis pessoas. Roraima e Amapá, somados, respondem por menos 0,5% do PIB nacional – realidade que sinaliza a dependência das finanças estaduais em relação aos recursos federais e é usada como argumento de Randolfe na defesa da proposta.
“O interesse público e social permeia todos os aspectos da proposta, visto o caráter de integração e segurança nacional, desenvolvimento regional e de proteção de fronteiras de que se revestiu o projeto de criação dos territórios federais, bem como pela dependência desses estados de transferência de recursos da União, ainda desprovidos de indústria e comércio desenvolvidos”, diz trecho do parecer.
Reminiscência
A Constituição de 5 de outubro de 1988 transformou em estados os dois últimos territórios: Amapá e Roraima. Foi estabelecido, então, um prazo de cinco anos para a instalação da estrutura dos novos estados, que passaram a funcionar com servidores cedidos pelo governo federal.
Estabelecido o status de governador de estado, superior ao dos então chefes de território federal, deu-se início a uma série de nomeações custeadas pelo erário. Em Roraima, por exemplo, ainda no período de transição, milhares de cargos públicos foram preenchidos por indicação política, por contratação de cooperativas ou mesmo em decorrência de simples pagamento por serviço prestado.
A Emenda Constitucional 19, de 1998 (reforma administrativa implementada no governo Fernando Henrique Cardoso), reconheceu como servidores federais aqueles que, mesmo sem concurso, haviam prestado serviço aos territórios antes da promulgação da Constituição. Muitos dos trabalhadores foram beneficiados e entraram nos quadros dos territórios, com a devida autorização dos respectivos gestores, em 4 de outubro de 1998 – exatamente na véspera da entrada em vigor da nova Constituição.
Mas, ao mesmo tempo em que beneficiou trabalhadores sem concurso público, a Emenda 19 proibiu tal modalidade de nomeação. A partir de então, os novos estados ficaram obrigados a realizar certames caso queiram aumentar o quadro de servidores.
Marcos Troyjo no Roda Viva do dia 29/02/2016: o Brasil e sua (des)insercao global
Meu colega e amigo Marcos Troyjo foi impecável em todas as questões levantadas pelos jornalistas. Eu apenas teria insistindo um pouco mais em dois aspectos da realidade atual do Brasil: a terrível inépcia dos governantes (que ele abordou de maneira mais ou menos discreta, até cortês) e a esquizofrênica carga tributária (que não é de hoje). No conjunto, porém, seu desempenho merece a cotação de 120% do requerido para uma boa performance.
Paulo R. de Almeida
---------------------------
O #RodaViva da última segunda-feira (29), que contou com a presença do economista Marcos Troyjo, já está disponível em nosso canal do YouTube:
https://goo.gl/bVRY32
Roda Viva | Marcos Troyjo | 29/02/2016
O economista Marcos Troyjo é diretor do Briclab da Universidade Columbia – um centro de estudos sobre os países emergentes conhecidos como Brics…
https://m.youtube.com/watch?v=DeBjFtLBIyE
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/videos-veja-entrevista/o-entrevistado-do-roda-viva-desta-segunda-feira-e-o-economista-marcos-troyjo/
O entrevistado do Roda Viva desta segunda-feira foi o cientista político e economista Marcos Troyjo, doutor pela Universidade de São Paulo. Entre várias outras atividades, o colunista da Folha dirige o BRICLab da Universidade Columbia, centro de estudos que idealizou para acompanhar permanentemente a trajetória dos integrantes do BRICS, acrônimo formado com as iniciais de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Além de analisar o desempenho dos cinco países, o convidado do programa transmitido ao vivo pela TV Cultura localizou na política econômica adotada ainda no governo Lula o início da sequência de equívocos que empurraram o Brasil para uma das mais longas recessões da história. “Esta já é uma década perdida”, lastimou. Segundo Troyjo, o caminho que leva para longe da crise começa pelo fim do governo Dilma.
A bancada de entrevistadores reuniu Samantha Pearson (correspondente do Financial Times no Brasil), Fernando Schuler (professor do Insper, colunista da Época e articulista do Estadão), João Pedro Garcia Caleiro (editor de economia do site da Exame), Toni Sciarretta (jornalista especializado em finanças) e Márcio Kroehn (editor da Isto É Dinheiro).
Paulo R. de Almeida
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O #RodaViva da última segunda-feira (29), que contou com a presença do economista Marcos Troyjo, já está disponível em nosso canal do YouTube:
https://goo.gl/bVRY32
Roda Viva | Marcos Troyjo | 29/02/2016
O economista Marcos Troyjo é diretor do Briclab da Universidade Columbia – um centro de estudos sobre os países emergentes conhecidos como Brics…
https://m.youtube.com/watch?v=DeBjFtLBIyE
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/videos-veja-entrevista/o-entrevistado-do-roda-viva-desta-segunda-feira-e-o-economista-marcos-troyjo/
O entrevistado do Roda Viva desta segunda-feira foi o cientista político e economista Marcos Troyjo, doutor pela Universidade de São Paulo. Entre várias outras atividades, o colunista da Folha dirige o BRICLab da Universidade Columbia, centro de estudos que idealizou para acompanhar permanentemente a trajetória dos integrantes do BRICS, acrônimo formado com as iniciais de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Além de analisar o desempenho dos cinco países, o convidado do programa transmitido ao vivo pela TV Cultura localizou na política econômica adotada ainda no governo Lula o início da sequência de equívocos que empurraram o Brasil para uma das mais longas recessões da história. “Esta já é uma década perdida”, lastimou. Segundo Troyjo, o caminho que leva para longe da crise começa pelo fim do governo Dilma.
A bancada de entrevistadores reuniu Samantha Pearson (correspondente do Financial Times no Brasil), Fernando Schuler (professor do Insper, colunista da Época e articulista do Estadão), João Pedro Garcia Caleiro (editor de economia do site da Exame), Toni Sciarretta (jornalista especializado em finanças) e Márcio Kroehn (editor da Isto É Dinheiro).
The Transformation of Economics - Richard K. Vedder
De fato, como disse meu amigo Sean Burges, quem me enviou este artigo, existem algumas coisas boas aqui expostas, mas também muito achismo ou impressionismo.
A lei dos retornos decrescentes provavelmente se aplica a todos os campos de conhecimento, ou melhor, de pesquisa acadêmica, terreno no qual nós -- inclusive eu próprio -- começamos a nos repetir, a fazer muito Lavoisier, a repassar e reutilizar pesquisas antigas com novos argumentos que não acrescentam muito ao já elaborado.
Quanto à ideologização, ela é muito mais disseminada nas ciências sociais, ou nas humanidades em geral, do que propriamente na economia, onde a seriedade precisa ser maior. Os puramente ideológicos, em economia, acabam ficando isolados, e são considerados bichos estranhos, embora ocorra muita matematização da "economics", o que acaba se afastando da "political economy", mas é o padrão das faculdades americanas atualmente.
Não creio que tenha havido uma desconexão entre a pesquisa acadêmica e as políticas públicas, em quaisquer setores que se possa pensar. A academia continua produzindo bons trabalhos, mas são os governos que desprezam as boas pesquisas para decisões catastróficas.
Concordo, no entanto, que pesquisas puramente universitárias podem estar cedendo terreno para pesquisas fora das universidades, nos famosos think tanks, mas este é um fenômeno americano, não brasileiro.
Não sei se o governo está penalizando o trabalho nos EUA. No Brasil certamente, pois diferentes políticas são totalmente anti-empregos, não apenas uma legislação laboral fascista, uma justiça do trabalho anacrônica e coisas absurdas como o salários mínimo, em geral e nacionalmente unifirme.
Paulo Roberto de Almeida
Opinion Commentary
The Transformation of Economics
Five big changes I’ve seen over the past half-century. One is economics as ideology in camouflage.
By Richard K. Vedder
The Wall Street Journal, March 1, 2016 6:30 p.m. ET
Like most economics professors, I have spent my academic lifetime examining the economic and public-policy effects of issues involving the production, distribution and consumption of goods and services—what is known as political economy. There is, however, a “political economy” to the very act of producing and disseminating economic knowledge and examining public policies. And that political economy and my assessment of it has changed over a career spanning more than half a century. Here are five developments I would emphasize:
• Diminishing returns to research. A core economic principle is the Law of Diminishing Returns. If you add more resources, such as labor, to fixed quantities of another resource, such as land, output eventually rises by smaller and smaller amounts. That applies—with a vengeance—to academic research. Teaching loads have fallen dramatically (although the Education Department, which probably can tell you how many Hispanic female anthropologists there are teaching in Arkansas, does not publish regular teaching-load statistics), ostensibly to allow more research. But the 50th paper on a topic seldom adds as much understanding as the first or second. Emory University’s Mark Bauerlein once showed that scholarly papers on Shakespeare averaged about 1,000 a year—three a day. Who reads them? How much does a typical paper add at the margin to the insights that Shakespeare gave us 400 years ago?
• Economics as ideology in camouflage. Economists who achieve fame for genuine intellectual insights, like Paul Krugman, sometimes then morph into ideologues—predominantly although not exclusively on the left. The leftish domination of American academia is partly explained by economics. Federal student-loan programs, state appropriations, special tax preferences and federal research-overhead funds have underwritten academic prosperity, even at so-called private schools. The leftish agenda today is one of big government; academics are rent-seekers who generally don’t bite the hand that feeds them. The problem is even worse in other “social sciences.”
• A disconnect between economic reality and public policy. Three examples come to mind. First, the Keynesian orthodoxy of fiscal stimulus of the 1950s and 1960s, with its Phillips curves and the like, was shown to be spectacularly wrongheaded. The U.S. experience of the 1970s and the Japanese “lost decade” of the 1990s are two demonstrations. Second, centrally planned authoritarian states with no private property or free markets (e.g., the former Soviet Union or North Korea) have been shown to be monumentally inefficient and not permanently sustainable. Third, nations with some free-enterprise capitalism but with growing redistributionist welfare states start stagnating economically—Europe beginning after 1970, the U.S. after 2000. Yet many economists (including at the Federal Reserve) still champion Keynesian policies and welfare-state expansions such as ObamaCare.
• The rise of the nonuniversity research centers. A reaction to the liberal ideological orientation and inefficiencies of colleges has spawned this phenomenon. When I was attending college around 1960, the Brookings Institution, National Bureau of Economic Research and the Hoover Institution were among relatively few major independent think tanks. Today there are many, especially ones funded on the right to provide intellectual diversity, including nationally or regionally oriented centers such as the American Enterprise Institute, Cato Institute, Heritage Foundation, Heartland Institute and the Independent Institute, as well as dozens of state-policy think tanks. Universities have lost market share in social-science research.
• A major cause of America’s economic malaise: the government’s war on work. My own research with Lowell Gallaway has stressed the importance of labor costs in explaining output and employment fluctuations. If the price of something rises, people buy less of it—including labor. Thus governmental interferences such as minimum-wage laws lower the quantity of labor demanded, while high taxes on labor reduces labor supply, as do public payments to people for not working.
One reason living standards in the U.S. have stagnated: There were 12.7 million fewer Americans working in January than there would have been with the 2000 employment-population ratio. Disability insurance claims have roughly tripled in the past generation (despite greater inherent workplace safety because of the declining relative importance of manufacturing and mining); government-subsidized student loans and grants have lured younger Americans away from work; extended unemployment benefits prolonged unemployment; and food stamps now go to nearly 30 million more Americans than 15 years ago. The government has provided much more income that is only available if people do not work. So fewer do. As Charles Murray has noted, this phenomenon has contributed to declining social cohesion and arguably even largely explains Donald Trump’s electoral success.
Modern computer technology and increased econometric sophistication sometimes yield useful information about the way the world works economically. But those gains are at least partially offset by the sharp decline in historical consciousness—today’s scholars sometimes think they know it all, having an arrogance arising from historical ignorance, often wasting time and energy relearning lessons that those with a good sense of economic history already know. It is still satisfying, after half a century, to try to counter that ignorance, and to teach young people the logic of the price system, the importance of private property and other institutions for freedom and prosperity.
Mr. Vedder teaches economics at Ohio University and is an adjunct scholar at the American Enterprise Institute. This op-ed is adapted from an article in the Winter 2016 issue of the Cato Journal [http://object.cato.org/sites/cato.org/files/serials/files/cato-journal/2016/2/cato-journal-v36n1-1.pdf]
A lei dos retornos decrescentes provavelmente se aplica a todos os campos de conhecimento, ou melhor, de pesquisa acadêmica, terreno no qual nós -- inclusive eu próprio -- começamos a nos repetir, a fazer muito Lavoisier, a repassar e reutilizar pesquisas antigas com novos argumentos que não acrescentam muito ao já elaborado.
Quanto à ideologização, ela é muito mais disseminada nas ciências sociais, ou nas humanidades em geral, do que propriamente na economia, onde a seriedade precisa ser maior. Os puramente ideológicos, em economia, acabam ficando isolados, e são considerados bichos estranhos, embora ocorra muita matematização da "economics", o que acaba se afastando da "political economy", mas é o padrão das faculdades americanas atualmente.
Não creio que tenha havido uma desconexão entre a pesquisa acadêmica e as políticas públicas, em quaisquer setores que se possa pensar. A academia continua produzindo bons trabalhos, mas são os governos que desprezam as boas pesquisas para decisões catastróficas.
Concordo, no entanto, que pesquisas puramente universitárias podem estar cedendo terreno para pesquisas fora das universidades, nos famosos think tanks, mas este é um fenômeno americano, não brasileiro.
Não sei se o governo está penalizando o trabalho nos EUA. No Brasil certamente, pois diferentes políticas são totalmente anti-empregos, não apenas uma legislação laboral fascista, uma justiça do trabalho anacrônica e coisas absurdas como o salários mínimo, em geral e nacionalmente unifirme.
Paulo Roberto de Almeida
Opinion Commentary
The Transformation of Economics
Five big changes I’ve seen over the past half-century. One is economics as ideology in camouflage.
By Richard K. Vedder
The Wall Street Journal, March 1, 2016 6:30 p.m. ET
Like most economics professors, I have spent my academic lifetime examining the economic and public-policy effects of issues involving the production, distribution and consumption of goods and services—what is known as political economy. There is, however, a “political economy” to the very act of producing and disseminating economic knowledge and examining public policies. And that political economy and my assessment of it has changed over a career spanning more than half a century. Here are five developments I would emphasize:
• Diminishing returns to research. A core economic principle is the Law of Diminishing Returns. If you add more resources, such as labor, to fixed quantities of another resource, such as land, output eventually rises by smaller and smaller amounts. That applies—with a vengeance—to academic research. Teaching loads have fallen dramatically (although the Education Department, which probably can tell you how many Hispanic female anthropologists there are teaching in Arkansas, does not publish regular teaching-load statistics), ostensibly to allow more research. But the 50th paper on a topic seldom adds as much understanding as the first or second. Emory University’s Mark Bauerlein once showed that scholarly papers on Shakespeare averaged about 1,000 a year—three a day. Who reads them? How much does a typical paper add at the margin to the insights that Shakespeare gave us 400 years ago?
• Economics as ideology in camouflage. Economists who achieve fame for genuine intellectual insights, like Paul Krugman, sometimes then morph into ideologues—predominantly although not exclusively on the left. The leftish domination of American academia is partly explained by economics. Federal student-loan programs, state appropriations, special tax preferences and federal research-overhead funds have underwritten academic prosperity, even at so-called private schools. The leftish agenda today is one of big government; academics are rent-seekers who generally don’t bite the hand that feeds them. The problem is even worse in other “social sciences.”
• A disconnect between economic reality and public policy. Three examples come to mind. First, the Keynesian orthodoxy of fiscal stimulus of the 1950s and 1960s, with its Phillips curves and the like, was shown to be spectacularly wrongheaded. The U.S. experience of the 1970s and the Japanese “lost decade” of the 1990s are two demonstrations. Second, centrally planned authoritarian states with no private property or free markets (e.g., the former Soviet Union or North Korea) have been shown to be monumentally inefficient and not permanently sustainable. Third, nations with some free-enterprise capitalism but with growing redistributionist welfare states start stagnating economically—Europe beginning after 1970, the U.S. after 2000. Yet many economists (including at the Federal Reserve) still champion Keynesian policies and welfare-state expansions such as ObamaCare.
• The rise of the nonuniversity research centers. A reaction to the liberal ideological orientation and inefficiencies of colleges has spawned this phenomenon. When I was attending college around 1960, the Brookings Institution, National Bureau of Economic Research and the Hoover Institution were among relatively few major independent think tanks. Today there are many, especially ones funded on the right to provide intellectual diversity, including nationally or regionally oriented centers such as the American Enterprise Institute, Cato Institute, Heritage Foundation, Heartland Institute and the Independent Institute, as well as dozens of state-policy think tanks. Universities have lost market share in social-science research.
• A major cause of America’s economic malaise: the government’s war on work. My own research with Lowell Gallaway has stressed the importance of labor costs in explaining output and employment fluctuations. If the price of something rises, people buy less of it—including labor. Thus governmental interferences such as minimum-wage laws lower the quantity of labor demanded, while high taxes on labor reduces labor supply, as do public payments to people for not working.
One reason living standards in the U.S. have stagnated: There were 12.7 million fewer Americans working in January than there would have been with the 2000 employment-population ratio. Disability insurance claims have roughly tripled in the past generation (despite greater inherent workplace safety because of the declining relative importance of manufacturing and mining); government-subsidized student loans and grants have lured younger Americans away from work; extended unemployment benefits prolonged unemployment; and food stamps now go to nearly 30 million more Americans than 15 years ago. The government has provided much more income that is only available if people do not work. So fewer do. As Charles Murray has noted, this phenomenon has contributed to declining social cohesion and arguably even largely explains Donald Trump’s electoral success.
Modern computer technology and increased econometric sophistication sometimes yield useful information about the way the world works economically. But those gains are at least partially offset by the sharp decline in historical consciousness—today’s scholars sometimes think they know it all, having an arrogance arising from historical ignorance, often wasting time and energy relearning lessons that those with a good sense of economic history already know. It is still satisfying, after half a century, to try to counter that ignorance, and to teach young people the logic of the price system, the importance of private property and other institutions for freedom and prosperity.
Mr. Vedder teaches economics at Ohio University and is an adjunct scholar at the American Enterprise Institute. This op-ed is adapted from an article in the Winter 2016 issue of the Cato Journal [http://object.cato.org/sites/cato.org/files/serials/files/cato-journal/2016/2/cato-journal-v36n1-1.pdf]
Seminario sobre Varnhagen no IRBr, dia 1ro de Abril de 2016
Atenção para a mudança de data, avançando um dia, para o seminário programado em torno dos 200 anos de nascimento (ocorrido em 17 de fevereiro) do historiador-diplomata Francisco Adolfo de Varnhagen, cuja estrutura reflete o conteúdo de um livro também programado para pouco depois:
Varnhagen
(1816-2016): diplomacia e pensamento estratégico
Seminário em homenagem ao
historiador-diplomata Francisco Adolfo de Varnhagen
Data: 1o. de abril de
2016, das 15 às 19hs.
Local: Instituto Rio Branco,
Brasília, DF.
Organizadores:
FUNAG, IRBr, IHGB, IRel-UnB, ABL
Projeto de
programa:
15:00: Abertura: Diretor IRBr, Embaixador
Gonçalo Mourão
Professor Jarbas Silva Marques,
presidente do IHG-DF
Presidente da FUNAG, Embaixador Sérgio
Eduardo Moreira Lima
15:10: Integridade e integração
nacional: duas ideias-força de Varnhagen
Professor
Arno Wehling, Presidente do IHGB
15:50: Varnhagen entre os primeiros
historiadores do Brasil e sua contribuição para a formação da nacionalidade
Embaixador
Luiz Felipe de Seixas Corrêa
16:30: Intervalo para café
16:40: Varnhagen e o espaço brasileiro
Embaixador
Synesio Sampaio Goes Filho
17:10: A transferência da capital
Embaixador
Carlos Henrique Cardim
17:40: O pensamento estratégico de Varnhagen
Ministro
Paulo Roberto de Almeida
18:10: Varnhagen e a América do Sul
Ministro
Luis Cláudio Villafañe Gomes Santos
18:40: Debates, conclusão
19:00: Encerramento
Versão: 2/03/2016
Emb. Sérgio Moreira Lima/Paulo Roberto de
Almeida
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