terça-feira, 24 de setembro de 2024

A tragédia do Libano sob o Hezbollah - Balance of Power (Bloomberg)

 

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For months, world powers have been increasingly concerned about the prospect of an all-out war between Israel and Hezbollah.

Those fears have become far more justified in recent days: Israel escalated its campaign against the Iran-backed militant group with a massive bombardment of its positions in Lebanon yesterday.

The strikes killed almost 500 people — including around 100 women and children — and wounded 1,650, according to Lebanese officials. Civilians are panicking in the south of the country and the Bekaa region in the north-east, with thousands of cars clogging roads to the capital, Beirut.

Israel says it had no choice but to act more aggressively after months of diplomacy — including by the US, France and Germany — failed to get Hezbollah to stop its missile and drone attacks. Those are being carried out in support of Hamas in the devastating war in Gaza.

Last week, Israel made enabling the return of tens of thousands of displaced civilians to the country’s north an official war objective. Prime Minister Benjamin Netanyahu says that can’t happen unless Hezbollah moves its fighters back around 20 miles (32 kilometers) from the border with Lebanon.

He seems to hope Israel’s aerial campaign will be enough to achieve that without a ground offensive, which his government knows could bog down its troops for months, if not longer, and come at a huge human and economic cost. It could also trigger a fierce retaliation from Hezbollah.

Iran would likely act if it felt the existence of Hezbollah — its most important proxy group — as a military force was in question.

The US, for its part, may have to back Israel even more than it’s done for the war in Gaza.

There is a growing danger that the current clashes will spiral into the regional war the rest of the world is so keen to avoid. 

Levitsky e os problemas da democracia americana: observações criticas de Augusto de Franco na revista Identidade Democrática

 

Cláusulas Democráticas servem para alguma coisa?

 

Milei lança ofensiva diplomática contra Maduro na região 

Governo argentino quer promover a adoção de uma cláusula democrática no Consenso d Brasília, como passo prévio e uma eventual expulsão da Venezuela do grupo

Por  — Buenos Aires 


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursa para a mídia ao lado após comparecer perante o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ)
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursa para a mídia ao lado após comparecer perante o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) Federico Parra/AFP

O governo do presidente argentino, Javier Milei, iniciou uma ofensiva diplomática que tem como objetivo cercar a Venezuela de Nicolás Maduro em foros regionais e, no cenário mais otimista traçado pelos argentinos, expulsar o país do Consenso de Brasília, criado ano passado por iniciativa do Brasil, e da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). O plano da Casa Rosada é conseguir que o Consenso, formado por todos os países da América do Sul, incorpore uma cláusula democrática e, em base a essa cláusula, a Venezuela seja obrigada a sair do grupo. A estratégia do governo Milei foi confirmada ao GLOBO por fontes dos governos brasileiro e argentino.


Crise dos mísseis soviéticos em Cuba, 1962

 Mais uma dara relevante do mês de outubro, da Folhinha do Futuro do José Antônio Macedo Soares:


14 de outubro (segunda-feira) – Desencadeia-se, em 1962, a crise dos Mísseis em Cuba, como se denominou o conflito entre a União Soviética e os Estados Unidos e uma das maiores crises entre ambas as potências durante a Guerra Fria. As origens do conflito residiram na decisão do Partido Comunista soviético de apoiar mais diretamente o governo de Cuba a mando de Fidel Castro, devido ao antecedente criado com a invasão fracassada da Baía dos Porcos, que deu mostras inequívocas de que Estados Unidos não iriam permitir um governo pró-soviético a poucos quilômetros de suas costas.

 O então líder soviético Nikita Krushchov e seu governo decidiram pela instalação de bases de mísseis em Cuba, de modo a assegurar que a ilha tivesse capacidade para atingir os Estados Unidos e disposta a abrigar artefatos nucleares no seu território. Krushchov propôs a Kennedy o desmantelamento das bases soviéticas de mísseis nucleares em Cuba, em troca da garantia de que os Estados Unidos não realizariam nem apoiariam uma invasão da antilha caribenha e, além do mais, deveria realizar o desmantelamento das bases de mísseis nucleares norte-americanas na Turquia. Ficou acertado que seria instalado um “telefone vermelho” conectando Washington e Moscou. Kennedy aceitou a proposta soviética, negociada sem o conhecimento de Fidel Castro.

Calendário dos Prêmios Nobel de 2024

 O amigo e colega diplomata José Antônio Macedo Soares, na sua tradicional Folhinha mensal do Futuro lista as datas de anúncios dos prêmios Nobel deste ano. Eu sei quem aspira ganhar um, há muito tempo…


7 a 14 de ouubro – Anúncio dos ganhadores do Prêmio Nobel/2024:

​7 de outubro (segunda-feira) – Divulgação do(s) Nobel de Medicina.

​8 de outubro (terça-feira) – Divulgação do(s) Nobel de Física.

​9 de outubro (quarta-feira) – Divulgação do(s) Nobel de Química.

​10 de outubro (quinta-feira) – Divulgação do(s) Nobel de Literatura.

​11 de outubro (sexta-feira) – Divulgação do(s) Nobel da Paz.

​14 de outubro (segunda-feira) – Divulgação do(s) agraciados com o Prêmio do  SVERIGES RIKSBANK em ciências econômicas, em memória de Alfred Nobel.

Os anúncios dos agraciados com os Nobel serão divulgados ao vivo no site nobelprize.org. A cerimônia de entrega dos prêmios é marcada para 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Nobel.

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8 de outubro (terça-feira)  Nesta data, em 1998, é divulgado que o Prêmio Nobel de literatura foi ganho por José de Sousa Saramago – o único escritor em língua portuguesa agraciado com o Nobel.

A cada mês de outubro renovam-se as esperanças brasileiras de o país vir a ser agraciado com o seu primeiro prêmio Nobel. Entre os países lusófonos, o Nobel foi concedido ao português, António Egas Moniz(nascido: António Caetano de AbreuFreire de Resende), neurocirurgião, com o Nobel de Fisiologia (partilhado com o fisiologista suíço, Walter Rudolf Hess) em 1949. Oss timorenses JoséRamos-Horta (político e jurista) e Carlos Filipe Ximenes Belo (bispo católico), foram agraciados, em 1996, com o Nobel da Paz.


segunda-feira, 23 de setembro de 2024

New Security Pact in Alatin America - IDB sponsored

LATIN AMERICA BRIEF
A one-stop weekly digest of politics, economics, technology, and culture in Latin America. Delivered Friday.

Ecuador Goes All-In on New Security Pact

The country has raised its hand to help found a regional alliance backed by the Inter-American Development Bank.

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Catherine Osborn
By , the writer of Foreign Policy’s weekly Latin America Brief.
Foreign Policy Latin America Brief, sept 23, 2024

Ecuador, IDB Launch New Security Pact

Ecuador, which is grappling with homicide rates that last year ranked among the highest in the world, might not seem like a natural place to found a new regional security alliance. But it is precisely because of the country’s plight that it raised its hand to do so when officials from the Inter-American Development Bank (IDB) recently floated the idea.

In March, the bank upped its focus on security-related projects in part due to its own calculations on the economic toll of insecurity, which costs Latin American and Caribbean countries 3.5 percent of their annual GDP. Of the world’s 50 “most homicidal” cities last year, 40 were in the region, according to Instituto Igarapé.

Envoys from at least 14 countries held a meeting about the prospective new IDB-backed alliance in August in the Ecuadorian city of Guayaquil. Representatives of security ministries, justice ministries, police departments, prosecutorial units, and financial crime watchdogs attended. It was unusual to convene so many different actors in the same forum, the IDB’s Nathalie Alvarado told Foreign Policy.

After two days of deliberation, 12 countries from across Latin America expressed interest in joining a new security alliance, with the IDB serving as its technical secretariat. The group aims to have an official launch in Barbados in early December. They know that “we have a problem, and we need to address it as a region,” Alvarado said.

In a region rife with militarized approaches to security policy, the Guayaquil event staked out a new path. Speakers instead talked about the importance of data sharing, tracking crime groups’ financial assets, and giving poor young people alternative employment opportunities.

Some of the actors in attendance already coordinate via the Financial Action Task Force of Latin America, an anti-money-laundering group. Alvarado said that the IDB supports moving “from reactive and repressive policies, which is the norm, to policies that are much more proactive and preventive.”

The IDB’s philosophy may already be affecting security strategy in host nation Ecuador. The country started the year by declaring a war on drug gangs and issuing several “state of emergency” declarations, moves that sparked concerns that innocent citizens could be jailed or caught in the crossfire.

Now, the IDB and Ecuador are in the process of finalizing a $150 million loan for a violence prevention program that will include social service centers in at-risk areas as well as anti-money laundering, data analysis, and investigative training for law enforcement. States of emergency are still ongoing in some Ecuadorian provinces.

A previous attempt at a regional security alliance came as part of the now-defunct Union of South American Nations (UNASUR). The bloc—which at its peak in the early 2010s counted 12 member states—created a South American Defense Council to develop a security strategy that in particular was independent from the priorities of the United States, political scientist and former Brazilian diplomat Felipe Krause said.

Much U.S. security cooperation in the region at the time fell under the banner of the war on drugs. When UNASUR approached security policy, “at first it was ‘defense’ … in the sense of national defense,” Krause said, “but quickly it became clear that one of the region’s main problems, which I’d say that today is the main problem, is this issue of public security which is very different from national security in the traditional sense.”

Despite that acknowledgement, action was hampered by disagreements among countries, lack of political interest, and insufficient funding, Krause said. Eventually, UNASUR and its security alliance foundered. Security coordination in Latin America in the years since has generally been limited to bilateral or minilateral initiatives. That’s one reason the new IDB project is so unique.


Dia da infâmia vira Dia do Patriota na cidade de Porto Alegre - Paulo Roberto de Almeida

 Ex-ante, ex-post: era tão idiota, que resolveram cancelar.

Mas eu não cancelo o que escrevi abaixo.

A Câmara Municipal de Porto Alegre acaba de aprovar durante a sessão plenária desta segunda-feira (28/08), a revogação da lei que instituiu o Dia do Patriota na… Fonte: Câmara Municipal de Porto Alegre https://search.app/WqbD8nkhe9nsv75s5


Dia da infâmia vira Dia do Patriota na cidade de Porto Alegre

Vereadores de Porto Alegre oficializam o dia 8 de Janeiro - que foi um dia da infâmia - em Dia do Patriota, na indiferença do prefeito, que é candidato à reeleição. Outras câmaras dominadas pela extrema-direita no Brasil afora vão querer replicar.

“Patriotas” que destruiram as sedes dos três poderes em Brasília e que queriam provocar uma comoção nacional em prol de um golpe de Estado autocrático no Brasil.

Só não deu certo pela pusilanimidade e covardia do suposto beneficiário - que preferiu se escafeder previamente do país - e pela passividade das FFAA, já beneficiadas por inúmeros ganhos corporativos, e que escolheram ficar no doce conforto de seus generosos soldos e pensões a ter de administrar uma nova ditadura, que só serviu para diminuir o seu prestígio junto à sociedade (além de deixar um rastro de inflação, dívida excessiva e algumas centenas de mortos pelo aparato repressivo do regima militar.

Os “patriotas” são os saudosistas da ditadura militar de 1964-1985, e outros espíritos deliberadamente fascistas.

Paulo Roberto Almeida 

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...