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sábado, 5 de novembro de 2011

Progressos da Cuba socialista (com ajuda bilionaria do Brasil...)


Economia cubana recebe assessoria brasileira
InfoRel, 03/11/2011 - 10h57

Havana - O governo brasileiro vai ajudar Cuba a melhorar sua economia para que o país caribenho possa incrementar suas exportações. O anúncio foi feito durante a Feira Internacional de Havana, onde participam 1.500 empresários de 57 países. O Brasil está representado por 28 empresas.
Trata-se de mais importante rodada de negócios de Cuba. De acordo com o embaixador brasileiro na ilha, José Eduardo Martins, o Brasil compartilha do otimismo cubano quanto às perspectivas econômicas impulsionadas pelas reformas promovidas pelo presidente Rául Castro.
O diplomata explicou que os empresários brasileiros não vão a Cuba apenas para vender, mas também para ajudar o país em seu esforço por atualizar o modelo econômico cubano.
Para o Brasil, é importante que Cuba aumente sua capacidade exportadora ao mesmo tempo em que diminua as importações.
Brasil e Cuba desenvolvem atualmente vários projetos nos setores de saúde, educação, informática e no setor agropecuário.
Parceria
Durante o governo Lula, o BNDES aprovou um financiamento de US$ 150 milhões para as exportações de bens e serviços brasileiros para Cuba. Os recursos devem ser utilizados até o final de 2011.
Com o financiamento, empresas brasileiras participam da construção do Porto de Mariel, distante cerca de 50 km de Havana.
Outros US$ 150 milhões já haviam sido aprovados para Cuba em 2010 e foram utilizados nas obras de infraestrutura como a construção do trecho rodoviário até o porto de Mariel. Também foram usados na compra de máquinas agrícolas, tratores e equipamentos para a indústria farmacêutica.
Estima-se que o Brasil tenha empenhado mais de US$ 800 milhões apenas na obra de Mariel. A obra inclui a construção de 700 metros de píer para que possam operar navios com até 15 metros de calado. Quando pronto, Mariel terá capacidade para movimentar 1 milhão de contêineres por ano.
Do total, US$ 433 milhões são financiados pelo BNDES. Pouco mais de US$ 200 milhões já foram liberados para o governo cubano. O dinheiro do banco conta com juros subsidiados e carências longas.
O Brasil ainda paga pela construção de 18 km de rodovias, 63 km de uma superestrutura para ferrovias e outros 13 km de vias ferroviárias.
Antes de deixar o poder, Lula anunciou que Cuba receberá do Brasil US$ 1,2 bilhão até 2012.

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