Geografia é destino, como dizia o General De Gaulle.
Pois é, ele sabia do que falava, já que a França enfrentou o "desprazer" de ser derrotada três vezes pela Alemanha, nem todas de maneira completa pois em duas ocasiões foi salva por esses arrogantes imperialistas americanos.
E se salvou de ser derrotada uma quarta vez quando homens esclarecidos acharam de desnacionalizar o carvão e o aço, privando a pobre Alemanha de suas ferramentas guerreiras.
O Brasil não tem nenhuma a Alemanha por perto, e aliás temos a França, com sua maior fronteira terrestre, aqui no alto. Por lá são muitos os contrabandistas, traficantes, garimpeiros, prostitutas, maconheiros (ops, maconheiros não, isso tem muito na USP) e outros meliantes que cruzam continuamente as froneiras terrestres, fluviais, aéreas, marítimas, as fronteiras do pensamento, etc...
Aqui por perto temos outros elementos, que também cruzam a fronteira, mas parece que são nossos aliados, pelos menos aliados ideológicos de quem está no poder. Não são meus, mas tampouco posso escolher os vizinhos.
Geografia é destino. Pois é. O General De Gaulle tinha razão: é preciso fazer política de sua geografia, dizia ele. Ele deveria ter conhecido nossos "alemães"....
Imprecisões dificultam acordo anti-drogas Bolívia-EUA-Brasil
AFP – 20/11/2011
Imprecisões na redação referentes ao
papel protagônico do Estado boliviano no combate às drogas dificultam a
assinatura dos memorandos de entendimento entre Bolívia, Estados Unidos e
Brasil para controlar os cultivos excedentes de coca, disse neste
domingo o Governo boliviano.
“A redação do acordo tem que melhorar,
para que de maneira alguma se possa entender que isso afeta as políticas
públicas de luta contra as drogas lideradas pelo Estado boliviano, sob
controle do Estado boliviano, um controle total e absoluto”, declarou o
ministro de Governo (Interior) Wilfredo Chávez à rede Erbol.
“Não deve haver palavra alguma, conceito
algum que possa de alguma maneira ser mal entendido, seja em termos
jurídicos, ou inclusive em termos midiáticos. Cuidando disso, estamos
trabalhando neste documento”, acrescentou.
A assinatura do acordo foi adiada duas vezes na semana passada e ainda não tem uma nova data confirmada.
O projeto piloto consiste no controle da
erradicação de cultivos excedentes de coca, que inclui também a
modernização das instituições estatais ligadas ao combate ao
narcotráfico.
A iniciativa permitirá contar com
informação “em tempo real sobre os hectares de coca erradicados”,
explicou o vice-ministro de Defesa Social, Felipe Cáceres.
Segundo as Nações Unidas, a Bolívia conta
com 31.000 hectares de plantações de coca, das quais apenas 12.000 são
reconhecidas como legais para usos tradicionais, como infusão,
mastigação e rituais religiosos andinos.
O acordo será assinado depois que a
Bolívia normalizou suas relações com os Estados Unidos, após três anos
de distanciamento marcado pela expulsão em 2008 da agência antidrogas
DEA e do embaixador americano, acusados de apoiar um suposto complô
contra o governo Evo Morales.
Bolívia e Brasil assinaram no início
deste ano um acordo bilateral para controlar o tráfico de drogas com
aviões não tripulados brasileiros.
Disponível em:
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5479468-EI8140,00-Imprecisoes+dificultam+acordo+antidrogas+BoliviaEUABrasil.html Acesso em: 20-11-11
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