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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Os professores estao comecando a ficar furiosos: comparam salários (que absurdo!)

Só posso interpretar como frustração de carreira o movimento desses professores que ficam espalhando em nossas caixas de entrada correntes como a que segue abaixo.
Como é que eles pretendem, com suas aulinhas mal dadas, comparar-se a gênios da bola e a craques da política como esses que eles citam?
Um futebolista é um ser especial, que traz a alegria para os corações ansiosos de milhões de iluminados (inclusive professores que gostam de futebol e que torcem por algum time).
Um político é normalmente um representante de categorias profissionais, que está lá no Congreso para defender aumento de salários para categorias tão sofridas quanto a dos professores. Se eles não existissem, para quem -- ou de quem -- os professores poderiam reclamar? Por isso eles merecem os altos salários e outras prebendas que exibem, desavergonhadamente.
Os professores deveriam mirar-se nesses exemplos de cidadãos bem sucedidos e parar de reclamar.
Paulo Roberto de Almeida

Você estudou? - BEM FEITO!

Ronaldinho Gaúcho : R$ 1.400.000,00 por mês.
"Homenageado e condecorado pela Academia Brasileira de Letras"

Tiririca : R$ 36.000,00 por mês, fora os auxílios e mordomias;
- Mesmo sendo analfabeto, é "Membro da Comissão de Educação e Cultura do Congresso"...

Neymar jogador do Santos R$ 1.100.000,00 pormês e a partir de Setembro: R$1.500.000,00
Deixou de estudar na 8a. série, sem terminar.

Piso Nacional dos professores: R$ 1.187,00...

Moral da História:
Os professores ganham pouco é porque só servem para ensinar coisas inúteis, como ler, escrever e pensar.

Sugestão:
Mudar a grade curricular das escolas, que passaria a ter as seguintes matérias:
- Educação Física:
- Futebol
- Circo
- Música (Sertaneja, Pagode, Axé)
- História:
- Grandes Personagens da Corrupção Brasileira
- Biografia dos Heróis do Big Brother do Bial
- Involução do Pensamento das "Celebridades"
- História da Arte: De Carla Perez a Faustão
- Matemática:
- Multiplicação Fraudulenta do Dinheiro de Campanha
- Multiplicação dos seus ganhos 20 vezes a mais
- Cálculo Percentual de Comissões e Propinas
- Técnicas de "Como Fraudar o Fisco", "Como Abrir Empresas-Fantasma",
- "Como Aliciar Laranjas"
- Português e Literatura: Para quê? O último "prizidente" orgulhava-se de jamais ter lido um livro! E de sua mãe ter nascida analfabeta!
- Biologia, Física e Química: Desnecessárias, por excesso de complexidade.
- Educação Moral e Cívica: Manual do Guerrilheiro Urbano, Como Preparar Bombas Caseiras)

Assim está ecrito: "No final dos tempos, o homem sentirá vergonha de ser honesto."

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Paradoxo final (PRA):
Mesmo constatando tudo isso, professores, orientados por suas máfias sindicais, acabam votando por esses mesmos que prolongam sua agonia, especialistas nas disciplinas elencadas com tanta competência e bom humor...

7 comentários:

Test disse...

Eles poderiam ter usado outro exemplo de político. Tem um, inclusive, que vive demonstrando orgulho por ter chego à presidência sem ter estudado.

Test disse...

Eles poderiam ter usado outro exemplo de político. Tem um, inclusive, que vive demonstrando orgulho por ter chego à presidência sem ter estudado.

Gustavo disse...

Puxa... as matérias elencadas acima para nova grade escolar era brincadeira...? Não entendi. Achei que era a atual grade escolar aprovada pelo MEC. Só faltaram as disciplinas Educação Sexual, Direitos Humanos Politicamente Corretos, Desaprendendo a escrever.

Maria do Espírito Santo disse...

Em Amadeu Lacerda (povoadozinho, distrito de Divinópolis-MG) havia um dono de uma venda que comerciava de tudo e mais alguma coisa.

Um dia chegou lá um cliente que queria comprar uma lâmpada (se conseguisse a de Aladim, ele ficaria exultante). O dono da venda coçou a cabeça e respondeu: olha, lâmpada iluminativa eu não tenho pra vender não, senhor... Mas ontem me chegou uma violinha danada de boa! Quer dar uma conferida?

Conclusão talvez tão estapafúrdia quanto a estória: quem compra tem em mente o que quer comprar. Quem vende quer só vender.

E se o mercado busca lâmpadas que brilhem nos campos de futebol, não há violinha didática que consiga estabelecer a esdrúxula equivalência entre uma coisa e outra.

Ronaldos e Tiriricas não tiram onda de teóricos sapientes: não são nem pretendem ser. Um entende de gols que levantam a galera e o outro sabe provocar o riso popular. Talvez os baixos salários dos professorizinhos se deva principalmente às suas próprias arrogância e petulância no trato com o conhecimento.

Um verdadeiro professor ganha o pão da alegria ao perceber que colaborou com a formação de seus alunos. E isso é que nem diz a propaganda do Master Card: há coisas que não tem preço.

Para todas as outras existe o Master Card? Exatamente!

Leis de mercado são uma coisa, realização profissional é outra completamente diferente.

Sugestão aos professores revoltados: tentem ser novos Ronaldos ou Tiriricas. Se não conseguirem, reconheçam, pelo menos, a própria incompetência.

As leis de mercado não seguem princípios morais, éticos ou estéticos: o jogo entre a compra e a venda é natural, ou, caso queiram, chamem de cruel quem assim decidir.

A lei da oferta e da procura ninguém abole nem segura. E não me venham com conceitos confeitados de moralidade imbecil: tá insatisfeito professor? Pois vire jogador de futebol ou palhaço, caríssimo! E pare de querer decidir sobre o que os outros desejam comprar!

Anônimo disse...

ui!!!


Me desculpa falar, mas que comentário ridículo hein.

Não é porque as leis de mercado preconizam o que vc falou que eles (ou quaisquer outros) devem ter seu direito de manifestação reprimido, mesmo porque essas manifestações são parte legítima do próprio movimento de mercado, e (algumas vezes) acabam por refletir diretamente na dinâmica destas leis que citou.

Paro por aqui.

abraço

Anônimo disse...

ui!!!


Me desculpa falar, mas que comentário ridículo hein.

Não é porque as leis de mercado preconizam o que vc falou que eles (ou quaisquer outros) devem ter seu direito de manifestação reprimido, mesmo porque essas manifestações são parte legítima do próprio movimento de mercado, e (algumas vezes) acabam por refletir diretamente na dinâmica destas leis que citou.

Paro por aqui.

abraço

Anônimo disse...

Que bobeira, hein....


desculpe, mas não resisti em falar.