Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
O governo é ridiculo...
O governo é ridículo, em primeiro lugar, pela improvisação absoluta nas políticas públicas, TODAS as políticas públicas, especialmente as setoriais.
Como ele tem uma tribo enorme de cupinchas, de adoradores do capital alheio, de lobistas e de promíscuos e corruptos de todos os tipos, ele se sente, ou se vê, obrigado a atender a essa horda de bárbaros que invadem o Estado, corroem suas instituições e roubam, literalmente, nossos recursos, por vias legais -- influência sobre as políticas -- e, cada vez mais, por vias ilegais e diretamente criminosas.
A defesa que o governo faz de notórios corruptos é patética, se não fosse criminosa.
O apoio que ele empresta a políticas RIDÍCULAS é inacreditável. Já nem menciono, por irrelevante, a tal de "lei da palmada", uma lei que não vai pegar, e que se pegar vai apenas gerar mais gastos ridículos para o contribuinte para causas absolutamente ridículas.
Mas tem também uma série de outras políticas ridículas e altamente custosas para os cidadãos brasileiros, e para o próprio país, derivadas dessa sanha de proteger seus apaniguados, as diversas máfias sindicais que assaltam o Estado, sejam elas de "trabalhadores", sejam elas patronais (as mais custosas, reconheço, já que o governo se vendeu alegremente a capitalistas corporativos, a banqueiros e toda sorte de donos do dinheiro e do poder).
O governo é ridículo por pretender se defender de qualquer coisa externa -- preços do petróleo, "concorrência predatória" de gregos e goianos, ou seja, de chineses e outros concorrentes perfeitamente legais -- mediante medidas protecionistas e outras medidas defensivas, todas não apenas ridículas, mas propriamente criminosas, por obrigar a todos nós, consumidores, a transferir renda para o lobby dos mafiosos organizados, a pagar mais caro por produtos que poderíamos perfeitamente pagar mais barato, que seriam fornecidos pela concorrência não predatória de produtores mais eficientes.
Não preciso dizer que estamos importante álcool (subsidiado) dos EUA, gasolina e diversos outros produtos que poderíamos proteger, se o Brasil fosse um país normal, e só não é, porque o governo escalpela cidadãos e empresas com seus impostos extorsivos, escorchantes, pornográficos.
O governo é ridículo porque, justamente, não ataca os problemas que deve atacar, as razões de base, as causas do problema, e acaba atuando sobre seus efeitos, por expedientes de eficácia duvidosa (e de alto custo para nós, volto a dizer), acaba aprovando paliativos ridículos do tipo exceção para isso e aquilo, para desabonados de forma geral, seus pobres de carteirinha, os idosos (que têm renda mais alta que outros), negros e outros assimilados a minorias ridículas (algumas das quais são maioria).
O governo não é só ridículo, mas é nefasto para o país, em formas que me eximo de mencionar aqui, por serem, como já mencionei, criminosas, não só do ponto de vista da legalidade formal -- basta ver os casos que são levados a julgamento último do STF -- mas sobretudo do ponto de vista da moralidade cidadã.
Enfim, o governo é ridículo, e isso basta ver como falam seus representantes, dispensando-me de agregar qualquer outra coisa.
Basta olhar...
Paulo Roberto de Almeida
3 comentários:
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Sim. O governo é ridículo.
ResponderExcluirSeu discurso inflamado contra o governo lembra muito o Carlos Larcerda, que desejou o golpe de 64, mas depois foi cassado (e caçado)como tantos outros...
ResponderExcluirO senhor tem algo a dizer sobre o livro A Privataria Tucana?
A expressão "privataria tucana" é ridícula, e denota apenas ou ignorância, ou má-fé, ou desonestidade pouco intelectual, aliás slogan barato de fraudadores da realidade política e econômica.
ResponderExcluirDiscurso inflamado é daqueles que gostam de acusar sem provas.
Eu apenas constato a ridicularia.
Voce poderia se poupar do ridículo de defender um governo ridículo.
Felizmente para você, a lei da palmada vai salvá-lo de tomar umas palmadas virtuais.
Sempre assino embaixo do que afirmo, ao contrário de muitos companheiros raivosos, que não podem suportar que se chame um governo ridículo de ridículo.
Paulo Roberto de Almeida