Como aqueles meninos que não gostam do jogo e saem estrepitosamente de campo, o nosso Ricardinho ficou surpreso e, descontente, resolve protestar, como se ele fosse o dono da bola.
Como não era, não pode interromper o jogo, ainda bem, pois isso frustraria a galera, que somos todos nós.
Mas, ele promete continuar atrapalhando o desenvolvimento normal do jogo, e ainda que não possa determinar o resultado -- uma vez que, servo fiel de seus patrões, se auto-excluiu da decisão, preventivamente, esperando talvez que outros emburradinhos o seguissem --, parece que pretende usar de todos os artifícios possíveis para atrapalhar os demais jogadores.
Que feio Ricardinho: assim fica parecendo que você está aí para isso mesmo que sabíamos desde o início, ou seja, para servir bem a seus patrões e fazer o que o seu mestre mandou.
Não vale dar canelada, inclusive porque você já determinou que não joga como os outros, mas apenas segundo suas regras, com a cara de pau que lhe é característica.
Diga uma coisa Ricardinho: você conversa com o seu travesseiro todas as noites, dialoga com o espelho?
O que, exatamente, eles lhe respondem?
Ora, Ricardinho, não se faça de rogado: conte para nós quais são suas instruções, ou suas intenções...
Um simples espectador engajado
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