Informo sobre evento, anuncio a publicação, convido para o lançamento (quando atuarei como debatedor), recomendo a leitura e depois sugiro a reflexão em torno dos temas abordados no livro, pois que relevantes para o Brasil atual, e posso, portanto, confirmar minha excelente impressão deste mais recente livro publicado de
Rodrigo Constantino
Privatize Já
(São Paulo: Editora Leya, 2012)
Lançamento em Brasília:
Livraria Cultura, do Casa Park Shopping
Dia 20 de novembro de 2012, as 19hs.
Aqui o press release da editora:
Obra traça um paralelo das privatizações feitas
no Brasil nos últimos anos e explica que a privatização é sim a melhor opção
para a economia nacional
Se colocarem o governo federal para administrar o deserto do Saara,
em cinco anos faltará areia. - Milton
Friedman
Se aplicarmos essa lógica ao atual governo brasileiro, em cinco anos
o deserto do Saara não só deixaria de ter areia, mas haverá uma folha de
pagamento de cerca de cinco mil cargos de confiança que investigam o sumiço,
uma CPI do Grão, uma Comissão de Ética e alguns governantes dizendo a seguinte
frase “Nós não percebemos que a areia estava diminuindo, mas vamos atrás do
culpado, mesmo que tenhamos que cortar da própria carne”.
Está mais do que provado que o modelo de Estatal no Brasil não
funciona. Hoje as empresas que menos dão lucro no país, oferecem os piores
serviços e contudo são as que mais empregam são as empresas públicas. Mesmo
assim, mais da metade da população treme ao ouvir o palavrão “Privatização”.
Mas se o serviço público não funciona, porque a privatização se tornou esse
dogma, que hoje é quase um adjetivo de política econômica ruim?
A editora LeYa acaba de lançar o livro Privatize Já do economista
Rodrigo Constantino. Nesta obra o autor desmistifica o termo privatização,
expõe argumentos sólidos, derruba polêmicas e apresenta fatos que
definitivamente esclarecem as vantagens da privatização bem feita. De acordo com Constantino essa aversão pública
é pura falta de informação. A solução para diversos problemas enfrentados pelo
contribuinte brasileiro hoje seriam resolvidos com as privatizações de diversos
setores. Então, privatize já.
Tomando por base a lei do livre comércio, quando uma empresa X
investe no setor de mercado onde é líder, outras empresas vão enxergar a
possibilidade de mercado e entrar na concorrência. O consumidor será
privilegiado, já que essa gama de concorrentes fará o melhor para garantir seus
lucros, cada qual oferecendo mais e melhores opções para o consumidor final.
Este é um modelo comum para empresas privadas.
Já no setor governamental quando uma empresa Y oferece um serviço, no
qual ela é detentora absoluta de mercado, essa mesma empresa pode cobrar o
valor que bem entender. O consumidor infelizmente estará preso a essa Estatal,
que geralmente oferece serviços básicos para as necessidades de um cidadão
comum. E se por acaso essa empresa não gerar lucros, o Governo Federal libera
uma verba de auxilio para que mais funcionários sejam contratados e essa
empresa pública ofereça uma solução para o problema, que vai levar anos para
ser descoberta e possivelmente mais recursos sejam necessários. Esse é o modelo
de Estatal brasileira.
O governo brasileiro costuma dividir setores e estatais em feudos
partidários, para garantir a tal “governabilidade”. Nunca na história do Brasil
houve tanto desvio de dinheiro publico nas Estatais, então a “governabilidade”
anda rolando solta e quem paga somos nós.
O demônio da privatização foi criado como arma de politicagem, para
que os partidos pudessem acusar uns aos outros de “neocolonialistas sujos e sem
coração”, que apenas querem “destruir o patrimônio e a soberania nacional”. Mas
o problema real não é a privatização em si ou a soberania nacional, mas o que o
governo faz com o dinheiro arrecadado com essas vendas.
Pegando como exemplo as empresas de telefonia, há alguns anos a
Telerj e a Telesp eram as detentoras das linhas, e quando um cidadão queria uma
linha telefonia devia preencher um pedido, enfrentar uma fila, passar por um
sorteio e mesmo assim só podia adquirir um número. E pagar as taxas que fossem
impostas pelas operadoras.
Depois das privatizações, hoje o consumidor pode ter quantas linhas
quiser, brigar por taxas mais baixas e até optar pelas opções pré-pagas.
Privatizar não é uma panaceia, uma medida mágica que soluciona todos
os problemas. Longe disso. Privatizar é sim, um passo extremamente importante
na direção de mais progresso, mais prosperidade e mais liberdade também. Por
isso, privatize já.
Um comentário:
Apoio a ideia.
Privatizar estatais e, algo que ninguém diz, muitos Ministérios.
Abraços, Paulo.
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