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domingo, 3 de fevereiro de 2013

A crise financeira estudantil do capitalismo americano

Lenin, num de seus trabalhos de copia nao atribuida - neste caso de Hobson e de Rosa Luxemburgo - dizia que o imperialismo era o capitalismo chegado a sua fase madura, etapa superior do capitalismo monopolista, como ele dizia.
Num outro trabalho, ja fruto de sua genialidade politica (mas ele era economicamente estupido), ele dizia que o esquerdismo era a doenca infantil (ou juvenil) do socialismo, mas isso era para consagrar o monopolio da verdade no comite central do PCUS controlado por ele.
Pois bem, parece que chegamos 'a crise juvenil do capitalismo maduro, no proprio coracao do imperio.
A coisa anda feia do lado da bolha financeira estudantil. Nao se alegrem os antiamericanos de carteirinha: o Brasil tambem vai ter uma, dentro de mais algins poucos anos...
Paulo Roberto de Almeida

Estudantes podem provocar outra crise financeira nos EUA?
Desemprego entre jovens aumenta consideravelmente a dívida estudantil entre recém-formados
Revista Exame, 3 de fevereiro, 2013

Os Estados Unidos estão preocupados com o crescimento da crise dos empréstimos estudantis, operação que movimenta cerca de um trilhão de dólares no país.

Uma pesquisa realizada pela consultoria FICO mostra que estudantes que pegaram empréstimo representam hoje um risco muito maior de inadimplência do que aqueles que pegaram empréstimo há alguns anos. Além disso, o aumento do montante da dívida que os recém-formandos carregam agrava ainda mais a situação.

De acordo com a pesquisa, a taxa de inadimplência de empréstimos estudantis originados entre 2010 e 2012 aumentou em 22% em relação aos empréstimos originados entre 2005 e 2007. O valor médio da dívida dos empréstimos também vem crescendo rapidamente. Em 2005, o valor médio da dívida era de U$ 17. 233. Em sete anos esse valor subiu para U$ 27.253, um aumento de 58%.

A crise dos empréstimos estudantis já representa quase o dobro da crise dos empréstimos imobiliários.

Desemprego entre jovens aumenta a inadimplência

A taxa de desemprego nos Estados Unidos permanece alta, especialmente entre os jovens.

Uma pesquisa feita pela consultoria TransUnion aponta que mais da metade dos empréstimos estudantis estão sendo prorrogados, permitindo aos estudantes realizar o pagamento posteriormente. O problema é que, após o prazo de prorrogação (geralmente três anos), jovens recém-formados se deparam com um mercado de trabalho desanimador.

“As taxas de desemprego e subemprego entre recém formados – pessoas com menos de 25 anos – estão em cerca de 50%, maior patamar em mais de uma década”, diz Ezra Becker, vice-presidente da TransUnion.

Contudo, Becke não acredita que a crise dos empréstimos estudantis leve o país a uma catástrofe econômica, como fez a crise imobiliária. Segundo Becker, a dívida estudantil representa um segmento muito menor da economia do que a dívida hipotecária.

Fontes: Exame-Estudantes americanos podem gerar uma nova crise financeira?

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