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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Pesquisa indica que a humanidade ficou mais burra (tambem acho...)

Concordo: constato isso todos os dias, e não só em relação ao governo, às universidades, ao ensino brasileiro de modo geral. Desde sempre constatei isso pela televisão, objeto estranho em meus hábitos de informação, e apenas ocasional para essa exclusiva finalidade. Depois passei a acompanhar os passos dos nossos governos.
Batata: a tese está comprovada...
Paulo Roberto de Almeida


Pesquisa indica que a humanidade ficou mais burra
Portal Terra, 24/05/2013

Os cientistas analisaram 14 estudos sobre a inteligência desenvolvidos entre os anos de 1884 e 2004 e constataram que a população ficou mais burra. A reportagem é do Portal Terra

Um provocativo estudo publicado recentemente na revista Intelligence sugere que, enquanto a tecnologia avança, a inteligência humana está em declínio. A pesquisa aponta que o quociente de inteligência (QI) dos ocidentais caiu 14 pontos desde o final do século 19. As informações são do Huffington Post.

Segundo o professor da Universidade de Amsterdam Jan te Nijenhuis, co-autor do estudo, as mulheres mais inteligentes tende a ter menos filhos do que aquelas com menor inteligência, o que poderia ser um dos fatores para esse declínio.

Nijenhuis e alguns colegas analisaram os resultados de 14 estudos sobre a inteligência desenvolvidos entre os anos de 1884 e 2004, incluindo um feito por Francis Galton, antropólogo inglês primo de Charles Darwin. Cada pesquisa levou em conta o tempo que os participantes levaram para pressionar um botão em resposta a um estímulo. O tempo de reação reflete a velocidade de processamento mental de um indivíduo, e por isso é consideração como uma indicação da inteligência.

No final do século 19, o tempo de reação visual era em média de 194 milésimos de segundo. Já em 2004, esse tempo havia aumentado para 275 milésimos de segundo. Mesmo que a máquina para medir o tempo de reação do final do século 19 era menos sofisticada que a usada nos últimos anos, Nijenhuis afirmou ao Huffington Post que os dados antigos são diretamente comparáveis aos modernos.

Outros estudos recentes têm sugerido um aumento aparente no QI a partir da década de 1940. Porém, o especialista sugere que esses levantamentos refletem a influência de fatores ambientais - como melhor educação, higiene e nutrição -, que podem mascarar o verdadeiro declínio na inteligência herdada geneticamente no mundo ocidental.

4 comentários:

Kelvin Paul disse...

Se eles usaram especificamente a ideia do filme Idiocracy, eu não sei, mas mesmo a pesquisa sendo polêmica e geralmente contestada, tem seu fundo de verdade...

Que o digam as "revoluções conservadoras", sejam em países desenvolvidos ou não, estejam ou não em crise econômica ou política. Neonazistas e religiosos extremistas de todas as esferas e sabores, eles estão se proliferando em uma era de informação. Num século de lógica e razão, uma contradição bizarra cresce cada vez mais...

Maria do Espírito Santo disse...

Estamos vivendo o apogeu da aurea mediocritas. Independentemente de dados estatísticos, já digo que a burrice é a atual imperatrix mundi faz tempo. Leonardo Coscarelli, um grande amigo mineiro, costumava me dizer que a minha reclamação a respeito da burrice geral contemporânea era sinal evidente da minha velhice.

Não me sinto de mudança para a rua das Ruínas, Leo Cosca. Respondia sempre isso a ele. E me parece que a burrice vigente é fruto da facilidade de acesso a tudo - diversão, informação, compras - sem que o indivíduo tenha que dispender quase nenhum esforço.

A maioria dos professores universitários da atualidade mastiga os conteúdos para seus aluninhos, como se os pequerruchos cavalões fossem avezinhas desvalidas esperando para serem alimentadas "bico a bico".

Assim nas universidades como fora delas. Os pais são assumem todas as responsabilidades pelos pobres filhotes. Ele só tem 35 anos, coitadinho! E não há mercado de trabalho pra um sujeito tão cheio de dons como ele...

E por aí vai.

Devo estar velha mesmo, mas tenho o consolo de nunca ter criado o meu filho como um perfeito débil mental. Imbecilizar as crianças é um passo decisivo para criar gerações futuras cada vez mais débeis no quesito inteligência.

Anônimo disse...

http://literatortura.com/2012/11/28/o-ser-humano-ja-foi-mais-inteligente-afirma-pesquisador/?fb_action_ids=496245990397368&fb_action_types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=246965925417366

De acordo com este cientista, a nossa capacidade intelectual diminuiu.Considero que isto tenha acontecido em função do avanço tecnológico e de novas descobertas que nos trouxeram conforto.Como mencionado no texto, as tecnologias vem substituindo o nosso intelecto. Agindo, armazenando e até decidindo por nós.

Anônimo disse...

Desde o início dos anos sessenta que a população escolarizada usa métodos anti-conceptivos. Os ignorantes por sua vez aumentaram em progressão geométrica graças à diminuição da mortalidade infantil. A alteração das leis da natureza gerou um nivelamento por baixo.