Paulo Roberto de Almeida
Os membros fundadores da Aliança do Pacífico (Chile, Peru, Colômbia e México) combinaram na cúpula de Cali (Colômbia), que terão até 30 de junho para chegar a um acordo sobre os detalhes do desmantelamento alfandegário que deve afetar, na primeira fase, cerca de 90% do comércio entre os quatro membros. A cúpula serviu para dar um impulso a este ambicioso processo de integração regional e não apenas na área do comércio. Os líderes concordaram em criar um visto único de turista válido para os quatro países e realizar campanhas de promoção turística conjunta. Eles também concordaram em compartilhar embaixadas e expandir a rede de escritórios comerciais conjuntos.
2. A prova de sua força está nas presenças da cúpula de Cali: além dos presidentes dos países membros – Eduardo Santos (Colômbia), Sebastián Piñera (Chile), Ollanta Humala (Peru) e Enrique Peña Nieto (México) – os presidentes de dois países candidatos para entrar no clube, Laura Chinchilla (Costa Rica) e Otto Perez Molina (Guatemala), e os primeiros-ministros dos dois países observadores, o espanhol Mariano Rajoy e o canadense Stephen Harper -, além de delegações da Austrália, Nova Zelândia, Japão e Uruguai.
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Um comentário:
Como é que se chama mesmo aquele cemitério de Buenos Aires em que está sepultada a Não Chore Por Mim, Argentina? Acabei de me lembrar: Recoletta. Não sei se é o bairro ou o cemitério que tem esse nome. Os caixões ficam todos expostos dentro dos mausoléus, é sinistro. Sinistro no sentido antigo, uma vez que atualmente a meninada atribui um sentido sinistro ao nome sinistro. É cada uma que parece meia dúzia.
O que achei estranhíssimo quando fui lá conhecer o locus horrendus foi o preço dos imóveis com vista para o campo santo. Caríssimos! Tiscunjuro! Que povo mórbido!
Olha, pra mim arriaram um ebó pra Exu numa primeira segunda-feira de agosto, naquele cemitério tétrico só pra fazer o Mercosul não sair do papel.
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