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quarta-feira, 22 de maio de 2013

A Constituicao antieconomica do Brasil - Paulo Roberto de Almeida

Um trabalho antigo, que agora reapareceu no meu radar, por ter sido colocado à disposição pelos serviços da Secretaria de Edições Técnicas do Senado Federal, que edita a Revista de Informação Legislativa, onde ele foi publicado originalmente.
Neste link: http://www2.senado.gov.br/bdsf/handle/id/176537


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Um comentário:

Maria do Espírito Santo disse...

Olá, Paulo.
O comentário (meio longo) que farei abaixo está fora do tópico. Caso queira, descarte.

Depois de me aposentar no TRE-Jaboticaba e vir morar em Floripa, decidi prestar concurso para professor de História/História Antiga e Medieval, na UFSC.

Minha formação correspondia aos pre-requisitos exigidos para o certame, é claro. Mas o surpreendente - no sentido negativo do termo - foi o tema de um dos dois tópicos sorteados para a prova escrita. Era ele: "Vida doméstica, relações de gênero e sexualidade no mundo antigo".

É claro que quando vi esse tópico na lista dos 17 listados, eu achei ridículo. Mas quando ele foi sorteado, eu não me contive e abri a minha prova escrita com o seguinte comentário: já imaginaram Sócrates, ou um alto funcionário do Egito Antigo ou mesmo um centurião romano discutindo a relação com sua querida companheira helênica, egípcia ou romana?

É inacreditável: aplicam-se conceitos do séc. XIX (sexualidade é um conceito freudiano, como todo mundo civilizado sabe) ou do ideológico e literário século XX (relações de gênero) numa prova para professores de História Antiga e Medieval.

E, aliás, apesar de se tratar de professor de História Antiga e Medieval, todos os 17 tópicos versaram sobre História Antiga (ou, como você pode comprovar, sobre um arremedo medonho e pós-moderno de História Antiga).

Esta é a universidade federal brasileira, na modalidade "Ciências Humanas" que se vê hoje.

O resultado da prova escrita sai amanhã. Seja ele qual for, eu me considero uma lamentável perdedora.

O Brasil é um país de miercoles.