Só em países de monarquia absoluta, de despotismo aberto, de ditaduras estatais consolidadas, o setor público consegue extrair tantos recursos da sociedade, sem devolver nada em troca, e ainda fazer de conta que está promovendo o bem público.
O Brasil vai pagar caro por permitir que marajás do Estado desviem tal volume de recursos da sociedade em seu benefício exclusivo.
Os empresários, que são os que pagam a conta (sem mencionar o fato de que é toda a sociedade, na verdade, que sustenta o exagero), ainda vão se arrepender por sustentar um Estado perdulário e no final anti-econômico.
Paulo Roberto de Almeida
Administração pública segue pagando maiores salários, diz IBGE
O salário médio no setor público em 2011 foi de R$ 2.478,21, contra R$ 1.592,19 em entidades empresariais e R$ 1.691,09 em entidades sem fins lucrativos
24 de maio de 2013 | 10h 17
Vinicius Neder, da Agência Estado
RIO - A administração pública segue pagando os melhores salários do País, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo dados de 2011 do Cadastro Central de Empresas (Cempre), o salário médio no setor público em 2011 foi de R$ 2.478,21, contra R$ 1.592,19 em entidades empresariais e R$ 1.691,09 em entidades sem fins lucrativos. Pelos dados do Cempre, a média salarial de 2011 ficou em R$ 1.792,61.
Pela ótica dos setores da economia, as empresas de eletricidade e gás pagam os melhores salários. Em 2011, esse setor pagou salário médio de R$ 5.567,73. Em segundo lugar vem o sistema financeiro (R$ 4.213,65), seguido dos organismos internacionais, que pagaram, na média, salário R$ 3.725,85 em 2011.
Os piores salários estão em hotéis e restaurantes, em atividades administrativas e na agricultura. Quem paga pior é o setor de alojamento e alimentação, com média de R$ 858,92 em 2011. Empresas que atuam em atividades administrativas e serviços complementares pagaram R$ 1.110,16 em 2011, enquanto a agricultura tinha salário médio de R$ 1.129,84.
Pelos dados do IBGE, o Brasil tem 5,129 milhões de empresas e outras organizações formais ativas. Desse total, 89,9% são empresas - classificadas como "entidades empresariais" -, 9,7% são entidades sem fins lucrativos e apenas 0,4% são da administração pública.
Apesar da pequena fatia no total de firmas, a administração pública respondeu por 18,1% do total do pessoal ocupado, que em 2011 foi de 52,173 milhões de trabalhadores. As entidades empresariais responderam por 75,5% do pessoal ocupado e as entidades sem fins lucrativos, por 6,4%.
Um comentário:
Perto de Dilma I, Luís XVI foi um governante econômico. Nunca antes na história desse país houve uma corte tão perdulária como a do Lula II. Guilhotina neles.
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