quarta-feira, 19 de junho de 2013

Concurso do Itamaraty: at last!

Itamaraty abre edital com 30 vagas
Larissa Domingues e Lorena Pacheco
Correio Braziliense, 19/06/2013

O Itamaraty deu a largada para a seleção de novos diplomatas. O Instituto Rio Branco (IRBr) publicou ontem o edital com a oferta de 30 vagas — das quais duas para pessoas com deficiência — ao posto, que exige formação de nível superior em qualquer área. O salário é de R$ 13.623,19. O profissional é responsável por representar, negociar, informar e proteger os interesses do Brasil em países estrangeiros.
Os interessados podem se inscrever de 25 de junho a 9 de julho, pelo site www.cespe.unb.br, do Centro de Seleção de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), a banca organizadora. A taxa de é de R$ 160. Serão quatro etapas de avaliação. Marcada para 18 de agosto, a primeira delas será a prova objetiva. Apesar de os candidatos serem lotados apenas em Brasília, as provas acontecerão em todas as capitais brasileiras. Em seguida, vêm duas fases discursivas e, por fim, a dos exames escritos de espanhol e francês.
Dicas
Os aprovados nesse processo seletivo assumem como terceiros-secretários enquanto fazem o curso de formação, que tem duração de três semestres. O professor João Daniel de Almeida, coordenador do curso Clio, sugere aos candidatos que, nos dois meses que faltam para a prova, se voltem para a revisão dos conteúdos, sobretudo aqueles com maior peso, que correspondem por 70% da nota: português, inglês, história do Brasil e política internacional.
Almeida ressalta que mesmo quem ainda vai começar a estudar tem chances. “O atraso na publicação do edital (que acontece, geralmente, entre dezembro e janeiro) criou uma ansiedade muito grande e fez com que muita gente que vinha se preparando desistisse. Esse é então um bom momento para quem está estudando a menos tempo concorrer, porque equilibra o nível de conhecimento”, explicou.

O professor destaca ainda que, apesar de ser reconhecidamente uma carreira para pessoas mais velhas, o perfil dos aprovados está mudando. Segundo ele, é cada vez mais comum o ingresso de pessoas entre 28 e 30 anos no curso de formação do Rio Branco.

4 comentários:

  1. E se eu passar por todas as fases do concurso sem ter me formado bacharel ou licenciado? Como anda acontecendo de certos estudantes (raríssimos) entrarem em federais antes do fim do ensino médio e a justiça lhes dar direito de frequentar tais instituições...

    ResponderExcluir
  2. Isso é com a Justiça, que no Brasil costuma ser cega, caolha, míope, tarda, falha, enviesada, mas também demagógica. Pode até ser que eles concedam ingresso a alguém sem curso de 3ro ciclo, mas duvido: a lei, nesse caso, está com o Itamaraty: exige curso superior, ponto.
    Registre-se que eu sou contra: acho que se dependesse de mim, eu não exigiria absolutamente nada, nem diploma de primeiro grau, alfabetização, nada. Apenas concurso, ganhe quem ganhar.
    Paulo Roberto de Almeida

    ResponderExcluir
  3. É um contrassenso. Afinal, o exame do concurso público seleciona ou não? É uma aberração se pedir um diploma num país de instituições universitárias falidas. Em um país onde muitas das grandes cabeças tem horror em pensar cursar uma universidade mas, possuem centenas de livros em suas casas e estudando-os tem muito mais capacidade que a maioria da massa universitária. Essa exigência de diploma é só mais uma "barreira darwinista" caolha.

    ResponderExcluir
  4. Concordo inteiramente: as universidades mais deformam do que formam.
    Eu faria concurso, aberto a todos, ponto.
    Quem passa assume, sem precisar mostrar diploma algum. Para que, se depois vai cursar o Rio Branco?
    Ou o Rio Branco não forma?
    Paulo Roberto de Almeida

    ResponderExcluir

Comentários são sempre bem-vindos, desde que se refiram ao objeto mesmo da postagem, de preferência identificados. Propagandas ou mensagens agressivas serão sumariamente eliminadas. Outras questões podem ser encaminhadas através de meu site (www.pralmeida.org). Formule seus comentários em linguagem concisa, objetiva, em um Português aceitável para os padrões da língua coloquial.
A confirmação manual dos comentários é necessária, tendo em vista o grande número de junks e spams recebidos.