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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

domingo, 30 de junho de 2013

Perfil dos manifestantes: classe media, liberal de centro e direita

Tenho sérias restrições a essa pesquisa do DataFolha, pois não me parece que as perguntas tenham sido as mais adequadas.
Paulo Roberto de Almeida

Pesquisa sobre o perfil dos manifestantes (DataFolha): 

Grupo ideológico:
Extremo Liberal: 32%
Liberal: 29%
Conservador: 20%
Mediano: 17%; 
[Total dos Liberais e Conservadores: 81%; ninguém é de esquerda???] 

Posição política:
Centro: 31%; 
Centro Direita: 11%
Direita: 10%
Esquerda: 22%
Centro Esquerda: 14%
Total da Esquerda: 36%; 
Não sabe: 12% 
[Total de Centro e Direita: 52%]


Predomínio de classe média e nível médio:
Renda mensal: Até 3 SM - 54%; Até 5 SM; 72%
Educação: Fundamental - 30%; Médio - 45%; Superior - 25%

Principal reivindicação:
Saúde: 40%;
Educação: 20%;
Contra corrupção: 17%;
Contra políticos: 4%.
Tarifa zero: 2%



2 comentários:

Anônimo disse...

Me parece o que termo Liberal no Brasil está ganhando a mesma conotação que nos EUA, ou seja Social Liberal, ou seja, uma espécie do gênero socialista. Em uma interpretação livre, seria uma espécie de socialista "soft". Bem diferente, evidentemente dos Liberais Clássicos Ingleses, que hoje são classificados como Conservadores.

Paulo Roberto de Almeida disse...

No Brasil não existem liberais liberais, ou seja, clássicos, amantes das liberdades individuais acima de tudo, defensores da propriedade privada, da livre iniciativa, da redução do papel do Estado a tarefas verdadeiramente coletivas, e não intrusivas no setor produtivo.
Os liberais gostam de receber o advérbio de sociais, ou seja, estão preocupados em distribuir bondades estatais, o que é sempre feito em detrimento das liberdades.
Paulo Roberto de Almeida