quarta-feira, 17 de julho de 2013

Fraudes em programas governamentais: mais uma, entre muitas,interminaveis...

Quando é que os brasileiros vão aprender, de uma vez por todas?
Sempre e quando, onde for, em qualquer tempo e lugar, sob quaisquer circunstancias, programas, pessoas e formas, ONDE HOUVER DINHEIRO PUBLICO ENVOLVIDO (ou seja, o nosso dinheiro) SEMPRE HAVERÁ UM "ISPERTO" PRONTO PARA FRAUDAR, ROUBAR, DESVIAR...
Parece que os cidadãos não aprendem, e por isso ainda estão pedindo, ao lado da redução de impostos, mais e melhores serviços de saúde, educação, transportes, etc.
Além de ser contraditória, em si, a demanda tem efeitos absolutamente previsíveis: um terço, ou mais, dos recursos será objeto de gastos burocráticos, desvios, fraudes, superfaturamento, enfim desperdício e roubalheira, por vezes tudo isso junto e decuplicado.
Entendido?
Acho que não. O Brasil vai continuar assim por muitos e muitos anos à frente, graças (no sentido negativo, claro) a essa cultura estatizante patrocinada com ardor pelos companheiros e outros ingênuos e idiotas.
Por que não poupamos o trabalho (aparentemente inútil) da Polícia, da Justiça, etc?
Por que somos tão estúpidos?
Não queria concluir assim...
Paulo Roberto de Almeida

PF faz operação contra fraudes no Minha Casa, Minha Vida

Investigação aponta para esquema de desvio de dinheiro que deveria ser usado na construção de casas em cidades com menos de 50 000 habitantes

MAIS-VALIA - Os comunistas criaram empresas para lucrar com o programa de construção de casas populares. O método já havia sido usado antes no Segundo Tempo
Esquema criava empresas para lucrar com o programa (Agência RBS e Juliana Santos/DRD A Press)
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira a Operação 1905, que investiga fraudes relacionadas à execução do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. A abertura do inquérito que resultou na operação foi noticiado por VEJA em maio, e o esquema seria liderado por militantes do PCdoB. Em nota, a PF informa que já foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Brasília e Fortaleza, todos expedidos pela Justiça Federal. A ação está sendo realizada com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU).
As investigações apontam para "um suposto esquema" envolvendo instituições financeiras, correspondentes bancários, empresas de fachada e seus respectivos responsáveis. Esse esquema estaria desviando recursos destinados à construção de casas populares em municípios com menos de 50 000 habitantes.
Na nota, a Polícia Federal informa ainda que há indícios de que ex-servidores do Ministério das Cidades, valendo-se do conhecimento adquirido e da suposta influência junto ao órgão, estariam prestando serviços inexistentes e, em alguns casos, recebendo uma espécie de "pedágio", a partir da cobrança de empresas contratadas para a construção de unidades habitacionais. O caso envolveria, inclusive, residências que nunca foram construídas.
As investigações indicam também que as empresas investigadas atuavam na concessão e fiscalização das obras, na indicação das construtoras, medição das obras, liberação dos recursos e construção das casas. Ou seja, o grupo investigado atuaria em todas as fases do Minha Casa Minha Vida, reunindo funções incompatíveis entre si.
A PF alerta que são investigados crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (SFN), estelionato, tráfico de influência e lavagem de dinheiro, cujas penas podem atingir 32 anos de prisão. A nota divulgada pela PF cita que a operação foi realizada após determinação do Ministro da Justiça, a partir da veiculação de denúncias na imprensa.
(Com Estadão Conteúdo)

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