Se o STF exigir comprovação da origem do dinheiro das multas do Mensalão, muitos serão presos
Chave de cadeia – Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes perde tempo dando ouvidos às lamúrias dos petistas, que estão inconformados com declaração do magistrado sobre a origem do dinheiro obtido por meio de doações para pagar as multas impostas aos réus do Mensalão do PT.
O ministro rebateu um questionamento do petista Eduardo Suplicy, o senador “maluco-beleza”, que recebeu como resposta sugestão para que o PT organize uma “vaquinha” na rede mundial de computadores com o objetivo de ressarcir parte dos mais de R$ 100 milhões desviados dos cofres públicos no maior e mais ousado escândalo de corrupção da história nacional.
Gilmar Mendes, na resposta enviada ao senador petista, destacou que sites hospedados no exterior para arrecadar fundos destinados ao pagamento das multas dos mensaleiros representam uma afronta ao Judiciário.
Dia após dia o PT vem mostrando a sua vocação para o banditismo político, por isso o ministro do STF não deve entrar no embate com os bandoleiros petistas. A melhor forma de responder a esses saltimbancos que se instalaram no poder é aplicar com firmeza a legislação vigente no País, começando pela operação sinistra de arrecadação de fundos que aponta para uma vasta lavanderia financeira, por mais que o presidente do partido, Rui Falcão, esperneie.
Basta que o Judiciário exija dos condenados na Ação Penal 470 a comprovação da origem do dinheiro que está sendo utilizado para o pagamento das respectivas multas. O esquema é tão acintoso e desafiador, que em menos de 24 horas o chefe dos mensaleiros, o Ali Babá palaciano José Dirceu, arrecadou quase R$ 100 mil em um site criado para angariar fundos.
Nos Estados Unidos, a Justiça exige a comprovação da origem do dinheiro até mesmo para o pagamento de fiança. Sem cumprir essa formalidade, o acusado continua contemplando o nascer do astro-rei de forma geometricamente distinta.
Faz-se necessário lembrar que o esquema de cobrança de propinas em Santo André, que culminou com o bárbaro assassinato do então prefeito Celso Daniel, arrecadou muito dinheiro, sendo que parte dos recursos criminosos foi depositada em contas bancárias no exterior. O que levou os bancos do Mensalão do PT a forjarem os empréstimos ao partido, solução encontrada para repatriar o dinheiro imundo.
Como os empréstimos tiveram de ser honrados pelo partido depois da descoberta do escândalo, o dinheiro repassado aos correspondentes internacionais dos tais bancos voltou para as contas de origem.
Se o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria-Geral da República decidirem investigar a origem do dinheiro que está sendo utilizado para o pagamento das multas, boa parte do PT pode acabar na cadeia. Sem contar que alguns espertalhões, já conhecidos da polícia, terão de fazer companhia. Não é preciso nenhum esforço descomunal para descobrir o fio da meada. Basta cruzar os dados do “propindoduto” de Santo André, da Operação Satiagraha e do desdobramento do Mensalão do PT. Antes disso é melhor a Polícia Federal comprar mais camburões.
Apostando na zombaria, o Partido dos Trabalhadores decidiu afrontar o Estado democrático de direito depois que adotou o discurso embusteiro de que os condenados no Mensalão são presos políticos. A parcela de bem da população deve reagir com firmeza, pois achincalhar os Poderes constituídos da República é inadmissível. Essa incursão burra e ousada mostra que os petistas estão desesperados, pois têm muito a esconder.
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Escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras esfria ação dos terroristas cibernéticos do PT
No estaleiro – A tropa de choque petista que atua na rede mundial de computadores recolheu as garras nesta sexta-feira (14). Não por causa da aproximação do final de semana, mas pelo fato de o governo do PT estar envolvido em um enorme e rumoroso escândalo.
Desde que o Siemensgate veio à tona e passou a ser investigado pela Polícia Federal com base em um documento grosseira e criminosamente adulterado, entre à corporação pelo ministro José Eduardo Martins Cardozo (Justiça), a quadrilha cibernética da legenda passou a espalhar notícias sem comprovação acerca do caso, além de fazer comparações esdrúxulas e típicas de quem foi tomado pelo desespero.
Maior fornecedora de plataformas flutuantes para a exploração de petróleo, a empresa holandesa SBM Offshore está sob investigação de autoridades da Holanda, Inglaterra e Estados Unidos por causa de pagamento de suborno a várias empresas petrolíferas ao redor do planeta, inclusive a Petrobras. Um ex-funcionário da SBM declarou que a empresa pagou US$ 250 milhões em propinas, sendo a maior parte desse valor à estatal brasileira.
De acordo com a testemunha, intermediários e funcionários da Petrobras teria recebido US$ 139 milhões em propina para favorecer a SBM Offshore na obtenção de contratos. O pagamento de suborno ocorreu, segundo a testemunha, entre 2005 e 2011, ou seja, sob a égide do Partido dos Trabalhadores, que chegou ao poder central a reboque do discurso da moralidade e da ética.
A presidente Dilma Rousseff e a diretoria da Petrobras sabiam do escândalo, mas nada fizeram para impedir que o esquema continuasse avançando. Essa denúncia, se comprovada pelas investigações em curso, confirmará o apetite do PT pela delinquência política, algo que ficou evidente ao longo da última década.
Diante de escândalo de tamanha proporção, é certo que o Palácio do Planalto atuará nos bastidores para que a notícia desapareça do noticiário nacional, até porque o governo federal é o maior anunciante do País. Caberá aos veículos que não frequentam a seara da grande imprensa acompanhar e noticiar os desdobramentos do escândalo milionário de corrupção, que em países minimamente sérios já teria provocado algumas demissões.
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