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sexta-feira, 4 de julho de 2014

O Stalin sem Gulag, finalmente, faz uma coisa que ele nunca fez na vida...

... que é trabalhar. Supondo-se que ele vá trabalhar, o que eu não acredito. Ele vai fazer política, como parece inevitável. Nunca fez outra coisa na vida. Nunca contribuiu com um centavo para o PIB nacional, só roubou, o tempo todo, e continua roubando. 
Parece que a mídia progressista faria reportagens totalmente diferentes: diria, por exemplo, que ele está catalogando livros. Eles pensam que somos idiotas. Alguns são, os companheiros...
Paulo Roberto de Almeida 

Dirceu cumpre expediente fora do presídio sob os holofotes da mídia conservadora

Correio do Brasil, 3/7/2014 14:00
Por Redação - de Brasília


Dirceu é cercado por fotógrafos ao deixar o Centro de Progressão Penintenciária do Distrito Federal

Dirceu é cercado por fotógrafos ao deixar o Centro de Progressão Penintenciária do Distrito Federal

Em seu primeiro dia de trabalho no regime semiaberto, ao qual foi condenado no julgamento da Ação Penal (AP) 470, do Supremo Tribunal Federal, o ex-ministro José Dirceu deixou o Centro de Progressão Penintenciária do Distrito Federal nesta quinta-feira, cercado por fotógrafos e repórteres, principalmente dos veículos ligados à mídia conservadora.Dirceu foi alvo de um cerco por parte destes jornais e revistas desde o início do julgamento, conhecido como ‘mensalão’. O ex-ministro deixou o prédio às 7h25m, vestindo paletó cinza escuro, calça jeans e camisa azul.

José Dirceu trabalhou durante todo o dia no escritório do advogado José Gerardo Grossi, das 9 às 18 horas, com direito a duas horas de almoço. Sua principal tarefa é organizar a biblioteca do escritório que, segundo Grossi, está “uma bagunça”, pela qual receberá o salário de R$ 2,1 mil por mês.

– Se ele quiser trabalhar, terá muito trabalho. Se não quiser, será mandado embora como qualquer outro funcionário – avaliou o advogado, em conversa com jornalistas.

Ao chegar, Dirceu dirigiu-se à portaria, fez seu cadastro no prédio e subiu ao 9º andar, acompanhado de dois colegas de trabalho. Grossi, aos jornalistas, disse que está ciente de que a presença de Dirceu atrairá a atenção da imprensa, principalmente nestes primeiros dias. Ele entende, no entanto, que se trata de um fato previsível, afinal, Dirceu é um dos mais importantes líderes políticos do país e tratado com admiração por grande parte do PT, legenda a qual participa desde a sua fundação.

– É natural que isso (o assédio da imprensa) aconteça. O Zé virou a Geni, do Chicio Buarque – disse Grossi, em referência à perseguição e aos rompantes do ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa.

Com o direito ao regime semiaberto, após cumprir oito meses fechado no presídio, Dirceu foi transferido da Papuda para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), onde estão os presos autorizados a trabalhar fora da cadeia. Dirceu reconquistou seu direito depois que Plenário do STF derrubou a decisão de Barbosa, que o mantinha trancado desde 15 de novembro do ano passado, quando teve a prisão decretada.

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