Reproduzindo. Normalmente, a UnB já é sujinha, não tanto pelos prédios, mas por algumas espécies da fauna que por ali circulam. Uma subespécie da tribo universitária até fez uma manifestação nudista, pouco tempo atrás, mas parece que o grotesco superou o que pudesse haver de estético, ou de prazeiroso nesse ajuntamento de primatas desplumados.
Agora são outros primatas que aparecem: militantes da causa petralha sujaram todas as paradas de ônibus, ofendendo, como é seu hábito, o candidato oposicionista e seu partido, e enaltecendo o seu poste-candidato e o seu partido totalitário.
Os liberais do cerrado não gostaram do vandalismo, mas se fossem esperar que as autoridades, da UnB ou do governo decidissem limpar, provavelmente teriam de esperar até meados do próximo ano. Assim, decidiram eles mesmos limpar o que ficou sujo, imediatamente.
Meus parabéns ao Luiz Guilherme Medeiros, pela iniciativa, e meus cumprimentos a todos os demais liberais do cerrado pela participação na corveia. Não posso ajudar, de longe, mas posso pagar um ou dois galões de tinta...
Basta avisar para quem mandar o dinheiro...
Paulo Roberto de Almeida
Luiz Guilherme Medeiros posted in Grupo de Estudos Lobos da Capital
5:59pm Oct 21
Ontem, através das redes sociais, fui informado de que as paradas de ônibus da Universidade de Brasília haviam sido pichadas por apoiadores do Partido dos Trabalhadores, com mensagens de repúdio ao PSDB e venerações à Dilma Rousseff.
A maioria dos universitários e funcionários com quem conversei demonstrou indignação ao acontecimento, principalmente pelo fato de que algumas dessas paradas haviam sido reformadas poucos meses atrás.
Outros, de viés ideológico mais óbvio, disseram que a ação era uma ''intervenção artística'', legítima por causa disso.
Os brasileiros pagadores de impostos, que financiaram a construção e a reforma destes lugares, certamente rejeitam esta ideia.
Um patrimônio público, pertencente a todos, não pode ser apropriado e denegrido por um grupo para que ele atinja seus objetivos eleitoreiros.
Poderia ter descido a esse nível, mas propus aos amigos do Instituto Liberal e da UnB algo diferente: vamos construir o que eles destruíram.
Tiramos dinheiro do nosso bolso. Arrumamos voluntários. Sacrificamos o pouco tempo livre que nos resta entre trabalho e estudo. E tomamos a iniciativa de reformar estes lugares.
O jogo sujo vem sendo uma triste rotina daqueles que não tem escrúpulos para permanecer no poder. Esta não é a primeira, nem a última, atitude inconsequente dos que se consideram donos do Brasil.
A resposta adequada não é partir para a barbárie, mas denuncia-la, proteger os valores democráticos e a cidadania. Se omitir é inaceitável. E isso nós não faremos.
Meus sinceros agradecimentos a todos que participaram deste simbólico gesto.
Luiz Guilherme Medeiros, Diretor de Comunicação do ILCO.
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Ontem, através das redes sociais, fui informado de que as paradas de ônibus da Universidade de Brasília...
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