Sua tese no Curso de Altos Estudos do
Instituto Rio-Branco discorreu sobre “As Nações Unidas e os Direitos Humanos”,
defendida em 1989. Desde então nunca mais abandonou o tema, tendo escrito
incessantemente artigos e livros e proferido conferências sobre o assunto, no
Brasil e no exterior. Foi embaixador em Sófia (Bulgária, 2002-2006), Budapeste
(Hungria, 2006-2008), Sarajevo (Bósnia e Herzegovina, 2011 a 2015), assim como
cónsul-geral em S. Francisco (Estados Unidos, 2006-2002) e Barcelona (Espanha, 2015-2016).
Lindgren-Alves é
autor dos livros Os Direitos Humanos como
Tema Global (S, Paulo, Perspectiva, 1994, 2ª ed, 2ª reimpressão 2011), Os Direitos Humanos na Pós-modernidade
(S. Paulo. Perspectiva, 2005), A
Arquitetura Internacional dos Direitos Humanos (S. Paulo, FTD, 1997); Relações
Internacionais e Temas Sociais: A Década
das Conferências (Brasília, Funag, 2001), Viagens no Multiculturalismo: O Comitê para a Eliminação da
Discriminação Racial, das Nações Unidas, e seu Funcionamento (Brasília,
Funag, 2010) e Os Novos Bálcãs
(Brasília, Funag, 2013). Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
sexta-feira, 9 de março de 2018
Lindgren-Alves: Direitos Humanos - palestra-debate e livro publicado
A Fundação Alexandre de
Gusmão (FUNAG) e o Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) têm
o prazer de convidar para a palestra-debate do embaixador José Augusto
Lindgren-Alves, “É preciso salvar os direitos humanos”, que é também o título
de seu mais recente livro, lançado pela Editora Perspectiva. A palestra será
feita no Auditório Paulo Nogueira Batista, no Anexo II do Itamaraty, no dia 14
de março, às 15h00. A partir das 19h00, o embaixador Lindgren-Alves autografará
o seu livro no restaurante Carpe Diem (104 Sul).
José
Augusto Lindgren-Alves é
diplomata, aposentado em nível de embaixador. Tem mais de 30 anos dedicados aos
direitos humanos, assunto em que começou a trabalhar quando era conselheiro da
Missão do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York, em 1985. Desde então
participou como delegado das reuniões da então Comissão dos Direitos Humanos, até
1996, em Genebra, e como membro, a título pessoal, da antiga Subcomissão sobre
Prevenção da Discriminaçao e Proteção das Minorias, de 1994 a 1996. Eleito e
reeleito quatro vezes pelos Estados-partes da respectiva convenção, foi membro
(perito independente), de 2002 a 2017, do Comitê para a Eliminação das
Discriminação Racial – Cerd, nas Nações Unidas, em Genebra. Ex chefe da Divisão
das Nações Unidas do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, de 1999 a
2005, e primeiro diretor geral do Departamento de Direitos Humanos e Temas
Sociais do mesmo ministerio (1995-1996), preparou e coordenou como delegado a
participação do Brasil nas conferências mundiais da década de 1990: de Viena,
sobre direitos humanos (1993), do Cairo, sobre população (1994), de Copenhague,
sobre desenvolvimento social, de Pequim (Beijing, 1995), sobre a mulher, de
Istambul (1996), sobre assentamentos humanos. Depois, como delegado, participou
também da Conferência de Durban, de 2001, sobre a discriminaçao racial, e da
Conferência de Revisão de Durban, em Genebra, de 2011. Foi Coordenador Nacional
para a Aliança de Civilizações das Nações Unidas, de 2008 a 2010. Exerceu a
função de Secretário Executivo do Instituto de Políticas Públicas de Direitos
Humanos do Mercosul, em Buenos Aires, de janeiro de 2017 a fevereiro de 2018.
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