Aos poucos fui abandonando as "especializações" temáticas dos demais blogs – resenhas de livros, viagens, textos de terceiros, etc. – para concentrar o essencial nesta ferramenta que eu designo como sendo um "quilombo de resistência intelectual"", o que ele foi, efetivamente, contra tudo aquilo que eu considerava, e considero ainda, como sendo nefasto do ponto de vista da economia brasileira, da sua educação (no sentido mais lato possível) e, especialmente, de sua política externa e de sua diplomacia, terreno de meu desempenho profissional, de minhas pesquisas e estudos acadêmicos e, por conseguinte, de alguma produção acadêmica e participação em debates públicos.
Este blog foi, justamente, muito importante naqueles momentos (em alguns casos foram muitos anos) nos quais o meu exercício profissional esteve restrito, podado ou claramente obstado por decisão superior, pelo fato de eu claramente discordar das posições oficiais, ou por ousar expressar minha opinião em relação a elas. Eu o fiz em clara consciência, com base num estudo acurada de cada questão, e ressalvando sempre tratar-se de uma postura pessoal, não opositora a posições formais da diplomacia brasileira quando no exercício de tarefas de representação ou de negociação.
Não me arrependo do que fiz, mas tive de pagar um alto preço por isso, pois tal tipo de postura é quase um crime de "lesa-majestade" no Itamaraty, havendo um custo implícito e explícito (como agora), por tal liberdade de expressão.
Aqui está o reflexo puramente estatístico dos acessos a este blog, registrados nesta data, 11 de junho de 2019.
A luta continua, como diriam os companheiros...
Paulo Roberto de Almeida
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