Paulo Roberto de Almeida
Chapter
First Online: 14 May 2020
Part of the Palgrave Studies in the History of Economic Thought book series (PHET)
Abstract
The creation of the Bank of Lisbon in December 1821, in the context of the Portuguese liberal revolution of 1820, provides a pretext for examining the main monetary and financial problems of the time, taking into account the particular period of political change and the possibility that it provided for a wider discussion of this subject at various civil society institutions. Public debt management and the control of paper money in circulation are central themes for understanding the origins of, and the motivation for, the modern organization of banking. These themes invaded the public debate and promoted the confrontation and convergence of different views on monetary and financial issues in which the credibility and trust in the State were at stake. The Portuguese case also enables us to better understand the rhetorical use of political economy in the course of political action, particularly in matters of a monetary and financial nature.
Keywords
Bank of Lisbon Public debt Paper money Banking history Financial history Monetary theories and policy Classical political economyNotes
Acknowledgements
This is a preliminary outcome of a research project on the history of the Bank of Lisbon and the liberal revolution of 1820, conducted with the financial support of Banco de Portugal. I am grateful to comments made by Antoin Murphy, Nuno Palma, Jaime Reis, Ulas Sener and the editors of this book. The usual disclaimer applies.
References
- Arnon, A. (2010). Ricardo Versus Bosanquet. In Monetary Theory and Policy from Hume and Smith to Wicksell: Money, Credit, and the Economy (pp. 127–151). Cambridge and New York: Cambridge University Press.Google Scholar
- Atack, J., & Neal, L. (Eds.). (2009). The Origins and Development of Financial Markets and Institutions: From the Seventeenth Century to the Present. Cambridge and New York: Cambridge University Press.Google Scholar
- Azevedo, F. Gomes Veloso de. (1822a). Método de evitar a introdução do falso papel-moeda, e extinguir o que atualmente circula. Lisbon: Tipografia Rollandiana.Google Scholar
- Azevedo, F. Gomes Veloso de. (1822b). Indicação de projeto sobre a amortização da dívida pública, oferecido à iluminada consideração do Soberano Congresso. Lisbon: Tipografia Rollandiana.Google Scholar
- Borges, J. Ferreira. (1827). Do Banco de Lisboa. Lisbon: Tipografia de António Rodrigues Galhardo.Google Scholar
- Breve Ensaio para servir à História do Banco de Lisboa. (1828). Lisbon: Impressão Régia.Google Scholar
- Capie, F. (2004). Money and Economic Development in Eighteenth-Century England. In L. Prados de la Escosura (Ed.), Exceptionalism and Industrialization: Britain and Its European Rivals, 1688–1815 (pp. 216–232). Cambridge and New York: Cambridge University Press.Google Scholar
- Cardoso, J. L. (1989). O Pensamento Económico em Portugal nos Finais do Século XVIII (1780–1808). Lisbon: Editorial Estampa.Google Scholar
- Cardoso, J. L. (1990). Economic Thought in Late Eighteenth-Century Portugal: Physiocratic and Smithian Influences. History of Political Economy, 22(3), 429–441.CrossRefGoogle Scholar
- Cardoso, J. L. (1997). Novos Elementos para a História Bancária de Portugal. Projetos de Banco, 1801–1803. Lisbon: Banco de Portugal.Google Scholar
- Cardoso, J. L. (2010). A New Contribution to the History of Banco do Brasil (1808–1829): Chronicle of a Foretold Failure. Revista Brasileira de História, 30(59), 165–189.CrossRefGoogle Scholar
- Costa, F. Dores. (2016). A ‘nova dívida’ – 1796–1803. A difusão de uma nova política financeira. Análise Social, 51(3), 598–627.Google Scholar
- Costa, V. J. Ferreira Cardoso da. (1822). Os bons desejos de um português, ou a sua receita para se animar a circulação paralisada, acudindo-se aos males do papel-moeda e à miséria pública …. Lisbon: Tipografia de António Rodrigues Galhardo.Google Scholar
- Coutinho, D. R. de Sousa. ([1797] 1993). Projeto de Banco Nacional Brigantino. In A. Diniz Silva (Ed.), Textos Políticos, Económicos e Financeiros (1783–1811) (Vol. 2, pp. 110–119). Lisbon: Banco de Portugal.Google Scholar
- Deleplace, G. (2013). The Role of the Standard in Ricardo’s Theory of Money. In Y. Sato & S. Takenaga (Eds.), Ricardo on Money and Finance: A Bicentenary Reappraisal (pp. 115–123). London and New York: Routledge.Google Scholar
- Diatkine, S. (2013). Interest Rates, Banking Theory and Monetary Policy in Ricardo’s Economics. In Y. Sato & S. Takenaga (Eds.), Ricardo on Money and Finance: A Bicentenary Reappraisal (pp. 124–146). London and New York: Routledge.Google Scholar
- Fortune, T. (1801). História Breve e Autêntica do Banco de Inglaterra (H. J. da Costa Pereira, Trans.). Lisbon: Tipografia do Arco do Cego.Google Scholar
- Gallard, D. M. (1821). Memória sobra a utilidade e fáceis meios para estabelecer em Lisboa um Banco Nacional com caixa de desconto anexa do papel-moeda circulante (manuscript). Arquivo Histórico Parlamentar, Cortes Constituintes 1821–22, Comissão de Fazenda, Cx. 117, mç 80, doc. 25.Google Scholar
- Jordão, J. Lineu. (1821). Meio fácil natural, e proveitoso de sobreviver às fatais consequências do papel-moeda tornado e descrédito pelo estado infeliz das Finanças (manuscript). Arquivo Histórico Parlamentar, Cortes Constituintes 1821–22, Comissão de Fazenda, Cx. 117, mç 80, doc. 20.Google Scholar
- Madureira, N. L. (1994). Crédito e mercados financeiros em Lisboa. Ler História, 26, 21–43.Google Scholar
- Moniz, J. de Sousa. (1820). Plano para se extinguir a dívida nacional tanto antiga como moderna, oferecido ao Supremo Governo do Reino. Lisbon: Tipografia de Bulhões.Google Scholar
- Monteiro, N. G. (1992). O endividamento aristocrático (1750–1832): alguns aspetos. Análise Social, 27(2/3), 263–283.Google Scholar
- Neves, J. Acúrsio das. ([1814–17] 1984). Variedades sobre objectos relativos às artes, comércio e manufacturas, consideradas segundo os princípios da economia política. In A. Almodovar & A. Castro (Eds.), Obras Completas de José Acúrsio das Neves (Vol. 3). Porto: Edições Afrontamento.Google Scholar
- Nunes, J. A. (2018). Contributo para um estudo histórico-jurídico do Banco de Lisboa. Revista de Direito Das Sociedades, 9(1), 79–133.Google Scholar
- O’Brien, P., & Palma, N. (2019). Danger to the Old Lady of Threadneedle Street? The Bank Restriction Act and the Regime Shift to Paper Money, 1797–1821. European Review of Economic History. https://doi.org/10.1093/ereh/hez008.
- Pedreira, J. M. (1996). Tratos e contratos: atividades, interesses e orientações dos investimentos dos negociantes da praça de Lisboa. Análise Social, 31(2/3), 355–379.Google Scholar
- Peres, D. (1971). História do Banco de Portugal (1821–1846). Lisbon: Banco de Portugal.Google Scholar
- Pinheiro, M. (1991). Os Portugueses e as Finanças no Dealbar do Liberalismo. Lisbon: Edições João Sá da Costa.Google Scholar
- Pinto, A. J. de Gouveia. (1820). Memória em que se mostra a origem e progresso do papel-moeda em o nosso reino, e apontam os meios de verificar a sua amortização. Lisbon: Impressão Régia.Google Scholar
- Pohl, M. (Ed.). (1994). Handbook on the History of European Banks. Aldershot: Edward Elgar.Google Scholar
- Regulamento do Banco de Lisboa precedido das leis, ofícios do Presidente da Assembleia Geral e Resolução das Cortes relativas ao mesmo Banco. (1822). Lisbon: Tipografia Maigrense.Google Scholar
- Reis, D. L. C. Moura. (1836). Repertório Comercial ou Novo Tratado das moedas efetivas, e conta, pesos e medidas, preço e curso de câmbios das 36 praças da Europa mais comerciantes …. Porto: Tipografia Comercial Portuense.Google Scholar
- Reis, J. (1996). O Banco de Portugal. Das origens a 1914. Lisbon: Banco de Portugal.Google Scholar
- Ricardo, D. (1816). Proposals for an Economical and Secure Currency. Reprinted in P. Sraffa (Ed., with the collaboration of M. H. Dobb), The Works and Correspondence of David Ricardo, Vol. 4: Pamphlets and Papers 1815–1823 (pp. 43–141). Cambridge: Cambridge University Press for the Royal Economic Society, 1951.Google Scholar
- Rocha, M. M. (1996). Atividade creditícia em Lisboa (1770–1830). Análise Social, 31(2/3), 579–598.Google Scholar
- Rocha, M. M. (1998). Crédito privado em Lisboa numa perspetiva comparada. Análise Social, 33(1), 91–115.Google Scholar
- Roover, R. de. (1974). New Interpretations of the History of Banking. Business, Banking and Economic Thought in Late Medieval and Early Modern Europe (pp. 200–238). Chicago and London: University of Chicago Press.Google Scholar
- Rosselli, A. (1999). The Origin of the Political Economy of Money. Review of Political Economy, 11(4), 443–454.CrossRefGoogle Scholar
- Silveira, L. Espinha. (1987). Aspetos da evolução das finanças públicas portuguesas nas primeiras décadas do século XIX (1800–1827). Análise Social, 23(3), 505–529.Google Scholar
- Tedde de Lorca, P. (1999). Los primeros ciento cincuenta años del Banco de España (1782–1931). In P. M. Aceña & M. T. Martínez (Eds.), El Sistema Financiero en España. Una síntesis histórica (pp. 53–82). Granada: Universidad de Granada.Google Scholar
- Temin, P., & Voth, H.-J. (2013). Prometheus Shackled: Goldsmith Banks and England’s Financial Revolution After 1700. Oxford and New York: Oxford University Press.Google Scholar
- Valério, N. (Ed.). (2007). História do Sistema Bancário Português (Vol. 1). Lisbon: Banco de Portugal.Google Scholar
- Vandelli, D. ([1796–97] 1994). Alvitrismo económico e financeiro. In J. V. Serrão (Ed.), Aritmética Política, Economia e Finanças (1770–1804) (pp. 273–421). Lisbon: Banco de Portugal.Google Scholar
- Cite this chapter as:
- Cardoso J.L. (2020) Money, Banking and Politics in Early Nineteenth-Century Portugal. In: Marcuzzo M., Deleplace G., Paesani P. (eds) New Perspectives on Political Economy and Its History. Palgrave Studies in the History of Economic Thought. Palgrave Macmillan, Cham
- First Online14 May 2020
- DOIhttps://doi.org/10.1007/978-3-030-42925-6_6
- Publisher NamePalgrave Macmillan, Cham
- Print ISBN978-3-030-42924-9
- Online ISBN978-3-030-42925-6
- eBook PackagesEconomics and Finance
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são sempre bem-vindos, desde que se refiram ao objeto mesmo da postagem, de preferência identificados. Propagandas ou mensagens agressivas serão sumariamente eliminadas. Outras questões podem ser encaminhadas através de meu site (www.pralmeida.org). Formule seus comentários em linguagem concisa, objetiva, em um Português aceitável para os padrões da língua coloquial.
A confirmação manual dos comentários é necessária, tendo em vista o grande número de junks e spams recebidos.