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Edição 5 ● 20 de abril de 2022 Quero assinar | | | | | Os riscos da transição energética global e as oportunidades para o Brasil | | |
O mundo busca uma matriz de energia mais limpa para reduzir as emissões, mas a guerra entre a Rússia e a Ucrânia traz incertezas ao setor. O Brasil se encontra em uma situação mais confortável pelo amplo uso de renováveis. Mas e no futuro? | | | | Com a emergência das ações globais para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, o mundo passou a vivenciar um lento processo de transição energética. Como a atividade de geração de energia é responsável por cerca de 76% das emissões mundiais de GEE, grandes incentivos a energias renováveis e eletrificação de frota de veículos vêm sendo verificados e intensificados desde a última década, concomitantemente a um maior controle e restrição no uso de combustíveis fósseis e de outras fontes emissoras. No entanto, os efeitos do conflito entre a Rússia e a Ucrânia expuseram que o mundo ainda segue altamente dependente da energia fóssil e que os investimentos realizados em renováveis até o momento não foram implementados em velocidade suficiente para suprir a demanda crescente por energia. Além disso, há o problema de essas fontes serem, na sua maioria, intermitentes, pois a disponibilidade de sol, água, vento e biomassa para a produção de energia depende das forças da natureza, não sendo contínua e segura o tempo todo. | | Leia mais ⤑ |
| | | | | | Emissões da agropecuária brasileira: ameaça ou oportunidade? | | A necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa do setor cria possibilidades de aprimorar os sistemas de produção de carne, o manejo do solo e o uso de resíduos orgânicos | | | | No Brasil, a agropecuária é a segunda maior fonte de emissões de gases de efeito estufa, respondendo por 27% do total — a primeira é a mudança no uso da terra (leia-se desmatamentos), tema já tratado em artigo anterior. As emissões da agropecuária estão relacionadas principalmente ao gás metano (CH4) oriundo do processo digestivo de fermentação entérica dos animais ruminantes e ao óxido nitroso (N₂O) proveniente do incremento de nitrogênio no solo, seja por meio do manejo de dejetos de bovinos no pasto, como adubo, seja pela utilização de fertilizantes sintéticos (solos manejados). | | Ainda que haja controvérsia sobre o real tamanho do rebanho bovino brasileiro — diferentes fontes estimam algo entre 190 milhões e 250 milhões de cabeças —, o país certamente figura na primeira ou segunda posição mundial. O grande rebanho emite quantidade significativa de metano, que responde por cerca de 17% das emissões brasileiras. A redução das emissões brasileiras está, portanto, atrelada ao processo de produção da carne bovina, indo ao encontro da agenda de modernização da pecuária em curso, mas que precisa ser acelerada. Isso significa abandonar o modelo de expansão “horizontal”, baseado na abertura e na rápida degradação de áreas de vegetação nativa, e adotar um modelo de produção apoiado em melhoramento genético dos animais, redução de seu ciclo de vida e manejo intensivo do pasto. | Leia mais ⤑ |
| | | | | | Diversificar a pauta de exportações fortaleceria o agronegócio brasileiro | | Sueme Mori, diretora de relações internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária, aponta caminhos para o setor, em especial para pequenos e médios produtores | | | | Sueme Mori, da CNA | | Faz relativamente pouco tempo que o Brasil se tornou uma potência global na exportação de alimentos. Ainda há muito espaço para crescer, contudo. É saudável, e necessário, continuar comercializando grãos, mas a pauta brasileira pode se tornar menos concentrada em soja e na China, com a diversificação das opções e a ampliação do número de produtores envolvidos no esforço exportador. Essa é análise de Sueme Mori Andrade, diretora de relações internacionais da CNA, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. A instituição desenvolve uma série de ações para fortalecer o poder exportador do setor, como o programa AgroBrazil, uma iniciativa que leva embaixadores e outros diplomatas para conhecer propriedades rurais brasileiras. Em entrevista, Sueme apresenta sua visão do comércio internacional e aponta caminhos para a expansão do setor. | Leia mais ⤑ |
| | | | | | O futuro das pastagens e a revolução da integração lavoura-pecuária-floresta | | Reveja o debate sobre o potencial de uso da terra no Brasil sob a perspectiva das pastagens | | | | A agricultura, a pecuária e a silvicultura ocupam cerca de 30% do território do Brasil. Desse total, as pastagens representam quase 70% e ao menos metade se encontra em condições de degradação. Esse cenário traz uma oportunidade para o Brasil avançar em duas frentes: na expansão agrícola sustentável, por meio da intensificação produtiva, e na restauração florestal. Para entender o potencial de uso da terra no Brasil sob a perspectiva das pastagens, reveja o debate O futuro das pastagens e a revolução da integração lavoura-pecuária-floresta, realizado em junho de 2021 pelo Insper Agro Global e pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). Para ver uma versão condensada de 25 minutos do vídeo, clique aqui. E para assistir a uma versão mais sintética, de 5 minutos, clique aqui. |
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| | | | | | | | Lançamento de Nós do Brasil, livro de Zeina Latif 25 de abril, às 18hEm Nós do Brasil – Nossa Herança e Nossas Escolhas (Editora Record), a economista Zeina Latif faz uma análise histórica e econômica dos entraves ao desenvolvimento do Brasil. O lançamento do livro acontecerá no auditório do Insper, em um debate com a presença da autora, da cientista política Maria Hermínia Tavares e do economista Samuel Pessôa. O evento terá transmissão online. |
| | | | Dialogando com Pais Fundadores 26 de abril, às 19h30O Insper Talks promove o webinar Dialogando com Pais Fundadores, com a apresentação das histórias de três membros de 2ª geração que viveram e vivem a longa caminhada de relacionamento com seus pais. O bate-papo será mediado por Thiago Penido, 3ª geração do Grupo Serveng e sócio da Trail Governança e Sucessão. |
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