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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Stalinistas true believers: estao acabando...

Não tenho nenhuma razão para admirar Niemeyer, nem mesmo suas obras de concreto, embora conceda que algumas possam ser bonitas por fora, mas só algumas. Sempre foram antifuncionais e totalmente antiecológicas, a nova religião dos idiotas depois que o stalinismo fenesceu.
Compareci à primeira exposição sobre o arquiteto stalinista, que inaugurou um de seus últimos monstros de concreto: o Museu Nacional de Brasília, um horror absoluto, que precisaria ser completamente arrasado quando passar a idiotice nacional que o reverencia. Nem vou reproduzir sua foto aqui para não reproduzir coisas feias.
Quem conhece o Museu só pode concordar comigo. Aquilo é um horror, que "mata" completamente a vista da Catedral ao lado, uma das poucas de suas obras que julgo razoáveis (mas só por fora, como soe acontecer com todas as suas obras: bonitas por fora, totalmente disfuncionais por dentro).
Pois bem: nessa exposição do Museu Horroroso Nacional havia alguns cadernos do idiota stalinista, e várias frases dele que tive a pachorra de anotar; todas demonstrando imensa admiração por Stalin, justamente, mas também por Mao e por Fidel. Frases completamente idiotas, que vou retranscrever aqui quando reencontrar nos Moleskines de bolso (aliás, já o fiz em post antigo).
A pequena tribo dos stalinistas empedernidos foi diminuída, mas ainda sobram alguns, inclusive um Stalin sem Gulag que vai pegar umas semanas de cadeia, por ser subchefe de quadrilha. O chefe ainda vai demorar mais um pouco...
Paulo Roberto de Almeida 

O humanista que amava Stálin
Rodrigo Constantino
O Globo, 11/12/2012

Oscar Niemeyer era quase uma unanimidade. A reação à sua morte comprova isso. Mas será que tanta reverência se deve somente às suas qualidades artísticas? Muitos consideram que Niemeyer foi um gênio. Não sou da área, não me cabe julgar. Ainda assim, não creio que tanta idolatria seja fruto apenas de suas curvas.
Tenho dificuldade de entender por que o responsável pelo caríssimo projeto da construção de Brasília, o oásis dos políticos corruptos afastados do escrutínio popular, mereceria um prêmio em vez de um castigo. Por acaso as pirâmides do Faraó eram boas para o povo? Mas divago.
Eis a questão: por que Niemeyer foi praticamente canonizado? Minha tese é que ele representava o ícone perfeito da CHEC (Comunistas Hipócritas da Esquerda Caviar). No Brasil, você pode ser podre de rico, viver no maior conforto de frente para o mar, mamar nas tetas do governo, desde que adote a retórica socialista.
Falar em “justiça social” enquanto enche o bolso de dinheiro público, isso merece aplausos por aqui. Já o empresário que defende o capitalismo, produz bens demandados pelo povo e não depende do governo é visto como o vilão. Os discursos sensacionalistas valem mais do que as ações concretas. Imagem é tudo!
As curvas traçadas pelo “poeta do concreto”, que considerava o dinheiro algo “sórdido”, custavam caro. Quase sempre eram pagas pelos nossos impostos. Foram dezenas de milhões de reais só do governo federal. Muito adequado o velório ter sido no Palácio do Planalto, o maior cliente do arquiteto. Licitação e concorrência? Isso é coisa de liberal chato.
Niemeyer virou um ícone contra o excesso de razão nas construções, mas acabou com extrema escassez de razão em suas ideias políticas. Sempre esteve do lado errado, alimentado por um antiamericanismo patológico. Defendeu os terroristas das Farc, os invasores do MST e o execrável regime comunista, mesmo depois de cem milhões de vidas inocentes sacrificadas no altar dessa ideologia.
Ele admirava os tiranos assassinos Fidel Castro e Stalin, e chegou a justificar seus fuzilamentos. Até o fim de sua longa vida, usou sua fama para disseminar essa utopia perversa, envenenando a cabeça de jovens enquanto desfrutava do conforto capitalista.
No meu Aurélio, há uma palavra boa para definir pessoas assim, que curiosamente vem antes de “craque” e depois de “crânio”. Talvez Niemeyer fosse as três coisas ao mesmo tempo.
Roberto Campos certa vez disse: “No meu dicionário, ‘socialista’ é o cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os outros.” Bingo!
Para quem ainda não está convencido de que toda essa comoção tem ligação com sua pregação política, pergunto: seria a mesma coisa se ele defendesse com tanta paixão Pinochet em vez de Fidel Castro? A tolerância seria a mesma se, em vez de Stalin, fosse Hitler o seu guru?
E não me venham dizer que são coisas diferentes! Tanto Stalin como Hitler eram monstros, da mesma forma que o comunismo e o nacional-socialismo são igualmente nefastos. Que grande humanista foi esse homem que defendeu até seu último suspiro algo tão desumano assim?
Acho compreensível o respeito pela obra de Niemeyer, ainda que gosto seja algo subjetivo e que a simbiose com o governo mereça críticas. Entendo o complexo de vira-lata que faz o povo babar com os poucos brasileiros famosos mundialmente. Mas acho inaceitável misturarem as coisas e o colocarem como um ícone do humanismo. Não faz o menor sentido.
Seu brilhantismo como artista não lhe dá um salvo-conduto para a defesa de atrocidades. É preciso saber separar as coisas, o gênio artístico do homem e suas ideias. E tenho certeza de que não é apenas sua arquitetura que gera essa idolatria toda. Basta ver a reação quando questionamos a pessoa, não o arquiteto.
Sua neta Ana Lúcia deixou clara a confusão: “As ideias que ele tentou passar de humanismo, justiça social, isso é tão importante quanto as obras dele. Acho que a gente tem que preservar e difundir o pensamento dele.” Como assim?
Aproveito para avisar que sou sensível ao sofrimento das vítimas do comunismo, mas sou imune à patrulha ideológica da CHEC. A afetação seletiva da turma “humanista” não me sensibiliza. É até cômico ser rotulado de radical por stalinistas.
Por fim, espero que Niemeyer chame logo seu camarada Fidel Castro para um bate-papo onde ele estiver, e que lá seja tão “paradisíaco” como Cuba é para os cubanos comuns. Talvez isso o faça finalmente mudar de ideologia…

sábado, 28 de janeiro de 2012

A frase (idiota) do século: o stalinista incuravel...

Quem mais poderia ser, senão o maior idiota vivo, adorador de ditadores, de ditaduras, de doutrinas carcomidas, de ideias anacrônicas e que, a despeito de se dizer um inimigo do capitalismo, e um adepto inequívoco do socialismo, é um dos maiores capitalistas da arquitetura disfuncional que pratica, arrecadando milhões de outros idiotas que lhe concedem obras e projetos sem concorrência?
Sim, ele mesmo: 


Enquanto houver miséria e opressão, ser comunista é a solução.
Oscar Niemeyer


[Retomei essa frase de uma apresentação de um dos meus seguidores, a quem não tenho nenhum problema em confirmar que ele segue pelo caminho errado, ao se revelar um admirador de um dos maiores idiotas universais que ainda pululam aqui e ali, espalhando obras discutíveis e frases mais discutíveis ainda, na verdade horrendas, quando expressa sua admiração pelos maiores criminosos da humanidade.]
Paulo Roberto de Almeida 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A frase da semana, talvez do ultimo meio século... -- Oscar Niemeyer

Eu acho esse arquiteto um completo idiota: um stalinista que provavelmente só faz isso, ou seja, elogiar o comunismo de Stalin, de Mao e de Fidel, por idiotice mesmo, não por acreditar que eles sejam geniais. Se ele acredita nisso, então é um idiota maior ainda do que já o considero.
Eu também o considero um arquiteto medíocre: ele tem alguns traços, alguns, apenas, que podem até ser bonitos, mas são poucos, e geralmente dentro daquela porcaria que ele desenha, não se consegue viver, ou trabalhar (mas para isso ele não se importa), em paz; ao contrário; suas concepções são completamente disfuncionais, antiecoloógicas, desperdiçadoras de energia, perigosas, enfim, um desperdício de aço, cimento e vidro, para coisas inúteis (e caras). Todas as universidades que ele desenhou são horríveis: luz artificial, quentes, horríveis, por dentro e por fora.

Enfim, depois de falar bastante mal desse idiota completo, tenho de concordar com ele:

"Na verdade quem projetou Brasília foi Lúcio Costa. Eu fiz uns prédios e avisei que aquela merda não ia dar certo."

Oscar Niemeyer

Bem, por uma vez ele acertou. A frase nem é da semana: vale pelos últimos 51 anos desde a inauguração de Brasília (mas ela torrou dinheiro por quatro anos antes disso).
Mas esse idiota não se arrependeu, ainda. do que fez.
Desejo que ele reencarne como um escravo egípcio, daqueles que construíam pirâmides...

Paulo Roberto de Almeida